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Agricultores de Goiás adotam kits de irrigação e devem colher mais de 25 toneladas de frutas por hectare

O Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã, no Nordeste de Goiás, ganhou novo impulso por meio da atuação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Agricultores familiares da região estão sendo beneficiados pela empresa com sistemas de irrigação localizada por gotejamento e microaspersão para produção de frutas como manga e maracujá. A iniciativa está ajudando a transformar a realidade econômica de uma das regiões menos desenvolvidas do estado. O investimento é da ordem de R$ 11 milhões. “Os agricultores são os protagonistas desse processo de desenvolvimento regional e expansão da agricultura irrigada. A Codevasf e as instituições parceiras têm atuado para prover o suporte necessário para que os produtores do Vão do Paranã desenvolvam suas atividades de modo sustentável e sejam agentes de desenvolvimento no estado de Goiás. A estrutura de irrigação oferecida aos agricultores permite que produzam mais e melhor, com uso racional e eficiente da água. O resultado é a geração de emprego e renda e a ampliação da produção de alimentos para o país”, afirma Marcelo Moreira, diretor-presidente da Codevasf. As ações foram iniciadas com um projeto-piloto que beneficiou 10 famílias de agricultores familiares em Flores de Goiás. Os recursos foram empregados em sistemas de irrigação localizada por microaspersão para a cultura da manga e em sistema de gotejamento e espaldeira (para cultivo de espécies trepadeiras) para a cultura do maracujá. Cada beneficiário é atendido com R$ 40 mil, referentes ao sistema de irrigação, e mais R$ 25 mil, do sistema de espaldeira, totalizando R$ 65 mil. A expectativa é que sejam atendidos cerca de 300 produtores até o próximo ano. Além de Flores de Goiás, as ações também atenderão os municípios de Formosa e São João d'Aliança. “Graças à nossa experiência de 50 anos com a implantação de projetos irrigados exitosos no vale do São Francisco, cremos que podemos ajudar a fomentar gradualmente a fruticultura irrigada em outras regiões onde atuamos e que também têm grande vocação agrícola. Estamos confiantes que vamos vencer os desafios e viabilizar a fruticultura irrigada em Goiás, transformando uma das regiões mais carentes do estado em um grande produtor de frutas”, ressalta o diretor da Área de Gestão de Empreendimentos de Irrigação da Codevasf, Luís Napoleão Casado. Além dos investimentos em sistemas de irrigação localizada e espaldeiras, a Codevasf descentralizou recursos na ordem de R$ 2 milhões para a Embrapa Cerrados realizar o monitoramento socioeconômico e ambiental da ação; desenvolver estratégias para o manejo da irrigação; promover ações de comunicação, capacitação e transferência de tecnologia e criar um aplicativo para auxiliar os agricultores no manejo da irrigação. Colhendo os primeiros frutos Parte dos produtores já está fazendo a primeira colheita de maracujá. O plantio ocorreu em outubro do ano passado. A expectativa de produtividade está entre 25 e 30 toneladas por hectare, o que pode gerar faturamento de R$ 150 mil a R$ 200 mil por hectare. Vanderley Gomes Jorge é um dos produtores beneficiados com os investimentos da Companhia em Flores de Goiás. Antes de participar do projeto-piloto, ele e a esposa plantavam hortaliças e vendiam a produção por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do governo federal. Como outros agricultores, ele resolveu apostar na produção de frutas. “Eu e minha esposa plantamos 1.333 pés de maracujá e 425 pés de manga. Agora, estamos ansiosos com a primeira colheita de maracujá”, explica. O agricultor planeja para o futuro aumentar o plantio de maracujá, pois, segundo ele, “a renda é rápida e bem melhor do que hortaliça”. A agricultora Luciana Sousa dos Santos também participa do projeto-piloto com o plantio de manga e maracujá. “O maracujá tem uma produção mais rápida. A manga é mais demorada. São uns três anos para começar a produzir. O maracujá vem na frente para cobrir as despesas com insumos e mão de obra”, explica. Ela também está animada com a colheita. “Já estou começando a colher os frutos. Já fizemos até cursos para aproveitar o excedente dos frutos que não vão para o mercado para produzir geléia, doces em pasta e doce em corte”, comemora. Para a execução do projeto, a Codevasf possui parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa/GO), a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com as prefeituras dos municípios de Flores de Goiás, Formosa e São João d'Aliança. Fonte: Assessoria de Comunicação e Promoção Foto: Cássio Moreira Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Proliferação da requeima se acentua no outono e demanda uso de fungicidas na cultura do tomate

De suma relevância para a indústria alimentícia e o consumo in natura, o Brasil se posiciona como um dos principais produtores mundiais de tomate. Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País produziu 3.809.986 toneladas em uma área colhida de 54.502 hectares em 2022. No entanto, há um desafio que deve estar sempre no radar do produtor pelo alto índice de destruição: a requeima, doença fúngica que se desenvolve no outono devido ao clima úmido e temperaturas entre 18°C e 24°C e deve ser controlada com o uso assertivo de fungicidas. Causada pelo Phytophthora infestans, a doença costuma se alastrar rapidamente em áreas onde as plantações são densas, sendo que um único foco pode comprometer toda a produção, causando perdas significativas em qualidade e quantidade. O impacto da requeima no cultivo do fruto pode gerar um recuo produtivo de 20% a 70%, dependendo das condições de clima e manejo, como destacam dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Os primeiros sintomas perceptíveis são representados por pequenas manchas escuras nas folhas das plantas infectadas, podendo se espalhar para as folhas adjacentes. Consequentemente, elas ficam amareladas, murcham até morrer e podem exalar um odor forte. “Os frutos também são afetados ao apresentarem, especificamente, manchas irregulares e escuras, de coloração marrom-pardo, de aspecto oleoso e consistência firme, que aumentam de tamanho e se estendem por toda a superfície, causando podridão dura, mas sem queda. Por se tratar de uma doença bastante agressiva, em casos pontuais pode destruir culturas inteiras em poucos dias”, explica gerente de Assuntos Regulatórios do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Fábio Kagi. Para evitar esse cenário, é importante que os produtores se mantenham alertas à prevenção e ao controle da doença para preservar o potencial produtivo, a qualidade e a rentabilidade do cultivo, tão expressivo no Brasil e no mundo. Isso exige a adoção de algumas práticas, como: aplicação bem posicionada de fungicidas, manejo integrado de pragas e doenças, rotação de culturas, plantio em áreas bem drenadas e em épocas adequadas, espaçamento entre plantas, uso de variedades resistentes, nutrição adequada das plantas e eliminação de restos culturais. “A adoção de fungicidas no controle de doenças em diversos cultivos, como no tomate, tem auxiliado o produtor a manter seu potencial produtivo. Como mostra a pesquisa de campo encomendada pelo Sindiveg à Kynetec Brasil no início de 2024, a área tratada com defensivos (PAT) vem apresentando crescimento, com um volume total de 811.598 toneladas utilizadas na última safra (2023/24), considerando o número de aplicações necessárias. Desse montante, 24% se referem ao uso de fungicidas – solução essencial para o controle da requeima”, destaca o gerente. Fonte: Attuale Comunicação Foto: Divulgação Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Planejamento no cultivo de abóbora cabotiá impulsiona negócios de agricultores familiares

A abóbora é uma das hortaliças mais consumidas do mundo, se destacando, inclusive, no mercado brasileiro, devido a características como versatilidade, altos níveis de produtividade, uniformidade e boa conservação pós-colheita. E dentre as variedades do mercado, a híbrida tetsukabuto, conhecida popularmente como cabotiá, lidera a preferência de produtores e consumidores, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, movimentando, também, as economias locais. E para obter resultados ainda melhores, um estudo desenvolvido pelos engenheiros agrônomos Estenio Moreira Alves e Jéssica Lorraine Sales Silva indica que o produtor deve realizar um bom planejamento na propriedade, considerando o rápido ciclo da cultivar – de 90 a 110 dias. Após a colheita, esse tipo de abóbora suporta até 90 dias de armazenamento desde que esteja em boas condições e armazenada em abrigo coberto, seco e arejado. Essas condições funcionam como estratégia para vendas em maior escala e, consequentemente, para tornar os preços desse produto mais atraentes. Propulsora da economia local Segundo a mesma pesquisa, o mercado local representa uma parcela importante para o negócio dos agricultores familiares. Por isso, a redução no frete que esse tipo de abóbora proporciona devido às suas características permite maior competitividade à produção local, contemplando, sobretudo, o interior brasileiro. Assim, é fundamental que o produtor conheça o mercado local para determinar o tamanho da área a ser cultivada. Para aqueles que não pretendem realizar transportes de longa distância, o recomendado é cultivar áreas inferiores a 1 hectare. Takayama: destaque no segmento Neste cenário, a Takayama F1, abóbora tetsukabuto da linha Topseed Premium da Agristar, é uma das opções mais escolhidas no campo e nas feiras e supermercados. Isso porque, além de beneficiar as questões econômicas, a cultivar oferece boa adaptabilidade às condições climáticas e de solo, possibilidade de expansão de área de plantio, facilidade de produção e versatilidade de cultivo, além de um bom pós-colheita, mantendo a qualidade dos frutos, mesmo percorrendo grandes distâncias durante o transporte. “Os principais pontos observados pelos produtores são qualidade da polpa, peso e a rusticidade do material, facilitando o cultivo. Na região Sudeste, por exemplo, os agricultores destacam a coloração interna, espessura da polpa e os bons resultados de adaptação e produtividade. Outras vantagens observadas por eles é a resistência da Takayama a doenças foliares e em transportes de longa distância, e a maior durabilidade nas prateleiras e bancas”, diz Jonatas Fonseca, Representante Técnico de Vendas da Topseed Premium para as regiões do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Sul da Bahia. Em Santa Catarina, mesmo com diferentes variações no clima comparado ao Sudeste, os bons resultados permanecem. “É interessante apontar que, mesmo em regiões bem distintas, a Takayama mantém sua qualidade e diferenciais, desde o cultivo até chegar ao consumidor final. Reflexo disso são os feedbacks que recebo dos produtores, ressaltando as características da cultivar e a excelente aceitação de mercado”, compartilha Maicon Zannoni, Assistente Técnico de Vendas da linha Topseed Premium nas regiões planalto norte, meio-oeste e oeste do estado. E um exemplo regional de quem conhece bem a Takayama é o do produtor João Tobias, da cidade de Ponte Alta (SC), que cultiva a variedade há cerca de 40 anos – ou seja, desde o lançamento da cultivar no mercado. “Planto a Takayama há muitos anos e ela sempre se destacou de diversas formas comparado com opções concorrentes, por isso não abro mão dela. Um dos maiores diferenciais, a meu ver, é a semente que sempre germina muito bem e pode ficar mais tempo na terra, o que é excelente para nós produtores”, afirma. Fonte: Attuale Comunicação Foto: Reprodução Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Emater-MG dá início ao Circuito Frutificaminas de 2024

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) dará início, na próxima quarta-feira (20), ao Circuito Frutificaminas de 2024. A primeira etapa será em Itamarandiba, no Vale do Jequitinhonha. O circuito promove palestras técnicas com especialistas na área de fruticultura, em diferentes polos de produção do estado. O objetivo é a atualização e capacitação de agricultores, estudantes e profissionais do setor. Criado em 2010, o Frutificaminas é considerado o maior evento da fruticultura mineira. “Desde que foi criado, cerca de 13,7 mil pessoas, provenientes de 550 municípios, já estiveram em ao menos uma etapa do Frutificaminas. Ao longo desses 14 anos de existência, o circuito contribuiu para o desenvolvimento da atividade no estado”, afirma o coordenador de Fruticultura da Emater-MG, Deny Sanábio. O tema de 2024 é “A fruticultura como opção de diversificação e de desenvolvimento regional”. A previsão é de que o circuito deste ano conte com 18 etapas, em diferentes regiões do estado. “A escolha das palestras e dos temas em cada etapa é decidida pelo município que sedia o evento”, explica Sanábio. No evento em Itamarandiba, o assunto abordado será a citricultura. A palestra irá tratar sobre manejo, qualidade e produtividade. Segundo o coordenador da Emater-MG, esses são os três requisitos que o produtor de citros precisa ter para obter lucro com a cultura. “Além disso, foi identificado que os produtores da região não têm costume de fazer a análise de solo. Então, vamos enfatizar sobre como o agricultor deve coletar a amostra do solo para envio ao laboratório de análise,” diz. A cultura do marmelo também terá destaque este ano nas etapas do Circuito Frutificaminas. A Emater-MG tem uma parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla) para acompanhar o desenvolvimento de variedades da fruta no estado. A partir de 2021, foram instaladas unidades demonstrativas em dez diferentes municípios para a avaliação da cultura. Segundo Deny Sanábio, serão promovidos encontros nestes locais para divulgar os resultados. Os produtores poderão verificar como é o desenvolvimento da cultura até o momento em que ela entra em produção. O coordenador conta que Minas Gerais já foi um grande produtor da fruta e também de marmelada. Na década de 1970, o estado contava com 1,5 mil hectares plantados com a fruta. Atualmente são cerca de 60 hectares. Os problemas fitossanitários nas lavouras e a chegada ao mercado de doces industrializados explicam a queda. Porém, a procura pelo marmelo e pelos doces produzidos por pequenas agroindústrias é grande atualmente. A participação dos produtores rurais no Circuito Frutificaminas é gratuita e as inscrições são feitas no local do evento. Além de Itamarandiba, já estão confirmadas as etapas de Lassance (3/5) e São Gonçalo do Sapucaí (8/5). Em breve, serão anunciadas as datas dos eventos em Matozinhos, Vespasiano, Uberlândia, Resende Costa, Lagoa Dourada, Campo Belo, Machado, Delfim Moreira e São João do Paraíso. Fonte: Assessoria de Comunicação - Emater-MG Foto: Reprodução Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Desvalorização persiste na Uva Negra sem sementes devido à baixa qualidade

Na região do Vale do São Francisco (PE/BA), os preços da uva negra sem semente têm apresentado uma tendência de queda. Durante a semana de 11 a 15 de março, a fruta embalada foi comercializada a uma média de R$ 10,35 por quilo, indicando uma baixa de 11,5% em relação à semana anterior. De acordo com análises dos especialistas do Hortifrúti/Cepea, embora o menor volume de chuvas nos últimos dias tenha trazido algum alívio aos produtores, a situação da uva BRS Vitória ainda é delicada, pois a fruta apresenta uma qualidade aquém do esperado. Relatos dos colaboradores do Cepea destacam que as doenças fúngicas ainda persistem nos parreirais das variedades BRS, causadas pela prolongada umidade no ar e no solo, resultando em rachaduras nas bagas e na abortagem das floradas para as safras futuras. Por outro lado, a uva branca sem semente embalada, principalmente representada pela variedade ARRA 15, foi comercializada a uma média de R$ 15,83 por quilo na semana passada, registrando uma leve redução de 1% em comparação com a semana anterior. Devido à sua maior resistência às intempéries, a uva branca apresentou uma menor oscilação de valor na região do Vale do São Francisco. Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Reproduzida Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Deral adverte sobre perda de produtividade do milho no Paraná

O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgou seu relatório semanal, oferecendo uma análise detalhada das condições de tempo e cultivo para as principais culturas do estado. Situação do Milho Segundo o levantamento, o plantio da segunda safra de milho alcançou 99% no estado. As áreas já semeadas estão em diferentes estágios de desenvolvimento, com 3% em germinação, 63% em desenvolvimento vegetativo, 27% em floração e 7% já em frutificação. O Deral classifica 86% das lavouras como em boas condições, 12% como médias e 2% como ruins. Colheita da Safra de Verão A colheita da safra de verão 2023/24 atingiu 91% no Paraná, com o restante das áreas divididas entre 2% ainda em frutificação e 98% em maturação. Quanto à primeira safra, 50% das lavouras foram avaliadas como em boas condições, 37% como médias e 13% como ruins. Análise por Regiões O relatório detalha as condições em diferentes regiões do estado. Na região Norte, a colheita da primeira safra está próxima do fim, enquanto as lavouras de segunda safra, mesmo enfrentando estresse hídrico, foram beneficiadas por chuvas irregulares. Na região Sudoeste, onde a colheita está quase concluída, as culturas apresentam um desenvolvimento promissor, gerando expectativas positivas para a segunda safra. Entretanto, na região Noroeste, as condições climáticas desfavoráveis, como seca e temperaturas elevadas, estão afetando o milho de inverno, resultando em perdas significativas de produtividade. Nas regiões Oeste e Centro-Oeste, onde o plantio está encerrado, as condições são desafiadoras, com potencial produtivo comprometido devido à seca e ao aumento do ataque de pulgões, representando uma dificuldade adicional para os agricultores. Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Para suprir demanda nacional, importações de cacau no Brasil crescem 300% e atingem US$ 110 milhões em 2023

As importações de cacau no Brasil alcançaram a marca de US$ 110 milhões em 2023, registrando um aumento expressivo de 300% em comparação a 2022, quando o valor foi de US$ 28 milhões. Já em relação ao volume importado do produto, o total foi de 43,3 mil toneladas no ano passado, aumento significativo frente a 2022, que fechou com 11,4 mil toneladas. Os números fazem parte de um levantamento conduzido pela Vixtra, fintech de financiamento para importação, a partir de dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) e pela Organização Internacional do Cacau (ICCO, na sigla em inglês). É importante destacar que o Brasil ocupa o sexto lugar na produção de cacau mundial, de acordo com a ICCO. Esse protagonismo no cultivo do fruto tem sido, inclusive, tema de uma recente produção na TV aberta com o remake da telenovela Renascer. Apesar disso, alguns fatores pontuais contribuem para a necessidade das importações de cacau, como explica Leonardo Baltieri, co-CEO da Vixtra: “Há um contraste enorme nas importações de 2023 e 2022, ano que teve o menor volume nas importações de cacau na última década. Em 2023, a disseminação de pragas, como a vassoura-de-bruxa, exerceu um grande impacto nas plantações de cacau em diversas regiões do país, reduzindo a produtividade e a qualidade do produto. Como resultado, veio a necessidade de aumentar as importações para suprir a demanda interna e manter a indústria chocolateira nacional funcionando”. O estudo revela que quase 100% do cacau que chega ao Brasil é proveniente da Costa do Marfim (com 80,84% das exportações) e de Gana (com 19,12%), conforme dados da SECEX. “É um fato amplamente reconhecido que esses dois países africanos são os maiores produtores mundiais de cacau. Sua cultura agrícola fortemente estabelecida aliada às condições climáticas ideais para o cultivo resulta em uma oferta consistente e competitiva de cacau para o mercado internacional, incluindo o brasileiro”, diz Baltieri. Aumento nos preços e expectativas para a Páscoa de 2024 Analisando o preço do cacau importado nos últimos anos, é possível perceber um crescimento constante no preço por tonelada a partir de novembro de 2022. Além disso, ao comparar os meses de janeiro de 2023 e 2024, neste ano, houve um aumento de 75% no valor desta commodity agrícola, segundo a ICCO. “A alta nos preços do cacau importado nos últimos anos está relacionada a um fenômeno comum no mercado: a lei da oferta e procura. Isso porque as últimas mudanças e eventos climáticos na África Ocidental, região dos principais países produtores, impactaram negativamente as safras globais, reduzindo a produção e elevando os preços. Paralelamente, questões relacionadas à sustentabilidade, como a pressão por práticas agrícolas mais responsáveis e certificações de comércio justo, podem ter contribuído para custos adicionais, influenciando os preços finais”, afirma o co-CEO. “Apesar desses desafios, as importações de cacau garantem um suprimento estável para a indústria chocolateira no Brasil, permitindo atender à crescente demanda dos consumidores, especialmente durante a Páscoa, com a comercialização dos tradicionais ovos de chocolate. Este ano, espera-se que as empresas do setor ajustem suas estratégias de precificação e promoção para a festividade, visando garantir a acessibilidade dos produtos em consonância com margens de lucro saudáveis.” conclui Baltieri. Fonte: Vixtra Foto: Reprodução Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

PIB do agronegócio cai 2,99% em 2023

O Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio fechou 2023 com queda de 2,99% em relação a 2022, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Com este resultado, o setor reduziu sua participação no PIB total do país no período, de 25,2% em 2022 para 23,8% no ano passado. O comportamento do PIB do Agronegócio em 2023 foi puxado pela queda de preços em todos os segmentos da cadeia produtiva. O resultado do PIB divulgado pela CNA e pelo Cepea apresenta os dados de toda a cadeia produtiva, ou seja, “antes, dentro e depois da porteira” (insumos, produção agropecuária, agroindústria e agrosserviços). A metodologia adotada tem como base a ótica do produto, a preços de mercado. É uma avaliação diferente em relação ao PIB divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é focado no resultado dentro da porteira (produção agropecuária). Segundo CNA e Cepea, o segmento de insumos foi o mais impactado, com queda de 23,57% em 2023 na comparação com o ano anterior, afetado pela queda de preços de fertilizantes, insumos, rações e a menor produção de máquinas agrícolas. O setor primário teve retração de 1%, enquanto agroindústria e agrosserviços tiveram quedas de 2,05% e 1,31%, respectivamente. Neste contexto, observou-se redução nos preços de vários produtos agropecuários e agroindustriais, afirmam CNA e Cepea. No entanto, o resultado não foi mais desfavorável em razão das safras agrícolas recordes e da maior produção nos segmentos primário e agroindustrial na pecuária, que puxaram a demanda por agrosserviços. Agricultura e pecuária – Na avaliação separada por atividade, o PIB agrícola teve queda de 3,26% em 2023 em relação a 2022. Apenas o setor primário (da porteira para dentro) teve resultado positivo, com expansão de 5,11%, beneficiado pela produção recorde e queda dos custos com insumos. O segmento de insumos, novamente, foi o mais afetado, com queda de 27,92%, puxado pela baixa nos preços de fertilizantes e insumos e menor produção de máquinas agrícolas. Também houve recuo na indústria (3,43%) e serviços (3,24%). Na pecuária, o PIB caiu 2,3% no ano passado. A produção primária foi a mais afetada, com queda de 10,61%. Mesmo com a redução dos custos e o aumento da produção, a atividade sofreu com a queda dos preços, principalmente de bovinos, aves de corte e leite. Fonte: Assessoria de Comunicação CNA Foto: Ilustrativa Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Citricultura: Fungicida conquista adesão por controlar doenças relevantes

Solução indicada ao manejo de doenças em mais de uma dezena de cultivos, o fungicida Vitene®, da Sipcam Nichino Brasil, tem ampliado a adesão por parte de produtores de citros. Conforme a companhia, três anos após chegar ao mercado, o fungicida demonstra eficácia no manejo de três doenças de importância econômica da cultura: podridão floral dos citros (Colletotrichum sp), pinta-preta (Phyllosticta citricarpa) e verrugose (Elsinoe australis). De acordo com a companhia, isoladamente ou em conjunto, tais patógenos contam com potencial para reduzir em níveis significativos a produtividade e o valor comercial de frutos. A Sipcam Nichino avalia que Vitene® cresce no manejo do produtor, sobretudo, pela ação preventiva que o caracteriza. Segundo a companhia, “trata-se de uma solução estratégica, com absorção e translocação rápidas em botões florais e frutos”. Para a empresa, esses atributos entregam diferenciais de controle, inclusive, nos períodos chuvosos. Também conhecida por ‘estrelinha’, a podridão floral dos citros constitui a principal doença da fase de florescimento dos citros. Conforme a Sipcam Nichino, o patógeno atinge quase todas as variedades comerciais. Segundo acrescenta o fabricante, a frequência de chuvas e longos períodos de ‘molhamento’ na florada favorecem epidemias da ‘estrelinha’. “Esse fungo leva perdas da ordem de 85% aos pomares”, afirma a Sipcam Nichino. Para a área técnica da companhia, outra doença, a pinta-preta, igualmente merece atenção. “Manchas necróticas nos frutos ocasionam depreciação da qualidade e a queda dos mesmos já perto da colheita”, explica a Sipcam Nichino. De acordo com a empresa, o controle dessa doença deve ser iniciado após se constatar pétalas de flores caídas, e se prolongar até o final do período chuvoso. Por fim, entende a companhia, a verrugose dos citros também requer cuidados específicos. “Traz manchas corticosas nos frutos, com perdas em qualidade, além de propicia abrigo ao ácaro da leprose. Neste caso, a recomendação é aplicar Vitene® quando dois terços das pétalas estiverem ‘no chão’”, ressalta a Sipcam Nichino. A companhia descreve Vitene® como um fungicida multicultura, sistêmico, do grupo das estrobilurinas e dos triazois. A empresa destaca ainda o benefício da seletividade da solução, decorrente da formulação, que contém os ativos azoxistrobina e difenoconazol. Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos. Fonte: Sipcam Nichino Brasil Foto: Divulgação Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Vendas de etanol hidratado seguem em ritmo acelerado na primeira quinzena de março

Nesse mesmo período, no ano anterior, a quantidade processada foi de 605,29 mil toneladas. No acumulado da safra 2023/2024, a moagem atingiu 649,39 milhões de toneladas, ante 543,89 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 2022/2023 – um avanço de 19,40%. Nos primeiros 15 dias de março, 24 unidades deram início à safra 2024/2025. Ao término da quinzena, estão em operação 40 unidades produtoras na região Centro-Sul, sendo 28 unidades com processamento de cana, nove empresas que fabricam etanol a partir do milho e três usinas flex. No mesmo período, na safra 22/23, operaram 23 unidades produtoras. Em levantamento realizado pela UNICA, espera-se que 39 unidades produtoras reiniciem as atividades durante a segunda quinzena de março. O ritmo de retorno das usinas pode sofrer alterações a depender das condições climáticas de cada região canavieira. A qualidade da matéria-prima colhida acumulada desde o início da safra até a primeira metade de março, mensurada em kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar processada, apresentou redução de 1,17% na comparação com o mesmo período do último ciclo agrícola, atingindo 139,44 kg de ATR por tonelada nesta safra. Produção de açúcar e etanol A produção de açúcar na primeira metade de março foi de 64,30 mil toneladas. No acumulado desde 1º de abril de 2023, a fabricação do adoçante totaliza 42,24 milhões de toneladas, contra 33,58 milhões de toneladas do ciclo anterior (+25,80%). Na primeira quinzena de março, 366,62 milhões de litros (+38,57%) de etanol foram fabricados pelas unidades do Centro-Sul. Do volume total produzido, o etanol hidratado alcançou 336,08 milhões de litros (+104%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 30,55 milhões de litros (-69,39%). No acumulado desde o início do atual ciclo agrícola até 16 de março, a fabricação do biocombustível totaliza 33,07 bilhões de litros (+15,90%), sendo 20,06 bilhões de etanol hidratado (+22,32%) e 13,00 bilhões de anidro (+7,22%). Da produção total de etanol registrada na primeira metade de março, 71% foram provenientes do milho, cuja produção atingiu 259,04 milhões de litros neste ano, contra 238,59 milhões de litros no mesmo período do ciclo 22/23 – aumento de 8,57%. No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 5,96 bilhões de litros – expressivo avanço de 40,89% na comparação com igual período do ano passado. Vendas de etanol Na primeira quinzena de março, as vendas de etanol totalizaram 1,46 bilhão de litros, o que representa aumento de 51,38% em relação ao mesmo período da safra 22/23. O volume comercializado de etanol anidro no período foi de 466,51 milhões de litros – retração de 9,40% – enquanto o etanol hidratado registrou venda de 998,48 milhões de litros – crescimento de 84,46%. No mercado doméstico, as vendas de etanol hidratado totalizaram 933,84 milhões de litros – variação positiva de 84,29% em relação ao ano passado. A comercialização de etanol anidro, por sua vez, foi de 462,78 milhões de litros – aumento de 12,90%. No agregado, o volume comercializado no mercado interno foi de 1,39 bilhão de litros. No acumulado da safra 23/24, a comercialização de etanol soma 31,24 bilhões de litros, representando um aumento de 12,64%. O hidratado compreende uma venda no volume de 19,09 bilhões de litros (+20,96%), enquanto o anidro de 12,15 bilhões (+1,64%). Mercado CBios Dados da B3, até o dia 22 de março, indicam a emissão de 9,65 milhões de créditos em 2024. Em posse da parte obrigada do programa RenovaBio há 42,50 milhões de créditos de descarbonização – esse montante já é superior à meta estabelecida para o ano de 2023, de 37,47 milhões de CBios, e cujo prazo de cumprimento se encerra em 31 de março. Fonte: UNICA Foto: Reprodução Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Amora preta é opção de diversificação para produtores do Sul de Minas

Bocaina de Minas é um município do Sul de Minas, na divisa com o estado do Rio de Janeiro, e faz parte do Parque Nacional de Itatiaia. A pecuária, especialmente a produção de queijos artesanais, é a principal atividade agropecuária local, mas a amora preta, uma frutinha escura e bem saborosa tem espaço garantido em muitos sítios do lugar. De acordo com a Emater-MG, em 2023, a produção média de amora preta em Bocaina de Minas foi de 96 toneladas, numa área total de 7 hectares. A amora-preta é uma planta arbustiva de porte ereto ou rasteiro, produz frutos com cerca de 4 a 7 gramas, de coloração negra e sabor ácido. A fruta in natura é altamente nutritiva, com muita água e elevada quantidade de minerais e vitaminas C, B e A. Os frutos podem ser consumidos in natura ou em forma de geléias, sucos, doces em pasta e fermentados. Podem ser congelados e utilizados como polpa para fabricação de sorvetes, iogurtes e tortas. Clima frio O extensionista da Emater-MG, Rodrigo Cavalcanti Ferreira, explica que a região é famosa por suas belezas naturais e por isso atrai muita gente de fora, que tem sítio no local. “O pessoal vem e gosta de plantar frutas vermelhas para fazer sucos e geleias. Então o cultivo da amora preta não surgiu com uma proposta comercial, mas tem um bom potencial por ser uma região de clima frio e com vocação turística”, diz o técnico. A cultura é uma ótima alternativa para pequenos produtores, que buscam diversificar sua produção, devido à facilidade de manejo e por não demandar grandes áreas. A atividade também pode ter seu valor agregado, com o beneficiamento da produção (doces, geleias e outros derivados). O produtor Danilo Costa de Almeida, atual secretário de Agricultura do município, começou o cultivo de amora preta, em dezembro de 2020, com a assistência técnica da Emater-MG. Atualmente, ele tem 300 pés de amora, numa área de dois mil metros quadrados. “A região tem o clima favorável para o cultivo. É uma planta robusta, de fácil manejo e que logo produz. Com um ano, você já tem colheita”, explica o agricultor. Necessidade de congelar Segundo Danilo, o mais complicado é se tratar de uma fruta muito perecível. “Você colhe de manhã e até meio dia tem de estar tudo congelado, senão perde. Então é preciso ter um freezer e fazer o transporte sem descongelar. Mas como a amora fica congelada, eu posso vender nas épocas de menor oferta e melhor preço”, explica Danilo. A amora tem o período de colheita de novembro a fevereiro. Na região, a amora preta é comercializada por alguns agricultores através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e vendida em municípios próximos, especialmente em cidades do Rio de Janeiro que recebem muitos turistas como Visconde de Mauá. Além de estragar com facilidade, outra dificuldade da amora, segundo o extensionista da Emater-MG, é a necessidade de uma poda anual da planta. “Muita gente não faz a poda direito por causa dos espinhos da planta. Mas no geral, ela é bem resistente, inclusive a geada, que é bem comum na região”, argumenta Rodrigo. A produção brasileira das principais espécies frutíferas de clima temperado é insuficiente para atender a demanda interna, gerando uma crescente necessidade de importação de frutas que, a princípio, podem ser produzidas no Brasil. A amoreira-preta (Rubus spp) é uma das espécies que tem apresentado sensível crescimento de área cultivada nos últimos anos no Rio Grande do Sul (principal produtor brasileiro) e tem elevado potencial para regiões com microclima adequado, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Sul de Minas Gerais. Fonte: Emater-MG Foto: Reprodução Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Concluído plantio de milho em Mato Grosso

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária informou que a a semeadura da safra de milho no Estado avançou 0,55 ponto percentual na semana passada e concluído. No comparativo com o ano passado e a média dos últimos cinco anos, os trabalhos a campo na temporada ficaram mais adiantados. “Por todo o período de semeadura no Estado, a safra 2023/24 ficou à frente da evolução da temporada 2022/23, e ainda fechou com mais de 90% das áreas dentro da janela considerada “ideal” (28 fevereiro) em Mato Grosso. Para as próximas semanas as atenções se voltam cada vez mais para as condições climáticas, já que são fatores decisivos para o desenvolvimento da cultura no estado, principalmente, para a definição da produtividade”, aponta o instituto, no boletim semanal. “Assim, de acordo com as previsões do NOAA, é esperado que na semana (25/03 a 31/03) a maior parte de Mato Grosso receba chuvas acima dos 75 milímetros, podendo chegar a até 135 mm em algumas regiões, o que pode ser visto como um cenário positivo”, conclui. A previsão é de 6,94 milhões de hectares de milho em Mato Grosso e, no início do plantio, a projeção era de 7% menor. Só Notícias foto: Só Notícias/arquivo Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com