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Brasil projeta recorde na safra de algodão para 2023/24

Segundo análise recente do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), baseada em dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil está no caminho para alcançar um novo recorde na produção de algodão em pluma na safra 2023/24. Estima-se que o país colherá cerca de 3,6 milhões de toneladas do produto, representando um aumento de 13,4% em relação à temporada anterior. Apesar da projeção de queda na produtividade, que está estimada em 2,5% para 1.860 kg/ha, os pesquisadores do Cepea apontam que esse recorde será impulsionado pelo crescimento significativo na área cultivada, que aumentou em 16,3% e agora abrange aproximadamente 1,94 milhão de hectares. No mercado doméstico, as cotações da pluma do algodão continuam a oscilar. Esse cenário é resultado de uma dinâmica complexa entre os vendedores, que mantêm posições firmes, e os compradores, que oferecem valores mais baixos. Essa disputa tem limitado os fechamentos de negócios no mercado spot. De acordo com os pesquisadores do Cepea, os agentes do setor estão buscando novas estratégias para garantir seus interesses, incluindo a realização de contratos a termo. Esses contratos abrangem não só o embarque nos próximos meses, mas também a pluma das futuras temporadas (2023/24 e 2024/25). AGROLINK - Aline Merladete Foto: Pixabay Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Assinatura de projeto do PAA é tema de evento em Ivinhema

Nesta sexta-feira (19), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) participará da assinatura de projeto do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) no município de Ivinhema, em Mato Grosso do Sul. O projeto é da Associação dos Hortifruticultores de Ivinhema e Novo Horizonte do Sul e foi inscrito na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). O valor orçamentário do projeto é de R$ 599.918,46, recurso proveniente do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), e contempla a aquisição de 96.271Kg de produtos hortifrutigranjeiros. A unidade recebedora das doações será o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Itapoã, em Ivinhema. Segurança alimentar – Entre as principais finalidades do PAA estão o incentivo à agricultura familiar e a promoção da inclusão econômica e social, com fomento à produção sustentável, ao processamento de alimentos, à industrialização e à geração de renda; incentivo ao consumo e a valorização dos alimentos produzidos pela agricultura familiar, contribuição ao acesso à alimentação, em quantidade, qualidade e regularidade necessárias, para as pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, sob a perspectiva do direito humano à alimentação adequada e saudável. Fonte: Conab Foto: Divulgação Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Cana: Conab aponta safra do Brasil em 2023/24 de 713,2 milhões de toneladas

A produção brasileira de cana-de-açúcar na safra 2023/2024 registra 713,2 milhões de toneladas e estabelece novo recorde na série histórica acompanhada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume representa um aumento de 16,8%, quando comparado ao ciclo passado, como aponta o 4º Levantamento sobre a cultura divulgado, nesta quinta-feira (18), pela Companhia. De acordo com o boletim, a área colhida também registrou um leve crescimento de 0,5%, estimada em 8,33 milhões de hectares, enquanto o rendimento médio teve um incremento de 16,2%, saindo de 73.655 quilos por hectare para 85.580 kg/ha. As condições climáticas e os investimentos do setor proporcionaram esse resultado, com destaque para a recuperação da produtividade no centro-sul do país. No Sudeste, região que concentra a maior produção de cana-de-açúcar, houve aumento no volume colhido em 21%, quando comparada à safra anterior, totalizando 469 milhões de toneladas. A área colhida reduziu 0,6%, enquanto a produtividade média aumentou, justificado pelas melhores condições climáticas e dos investimentos para a renovação das lavouras, com uma estimativa de 91.987 kg/ha. Já na segunda maior região produtora de cana, o Centro-Oeste, foi verificado aumento tanto na área como na produtividade deste ciclo. As condições climáticas apresentadas proporcionaram o adequado desenvolvimento das lavouras, com um rendimento médio de 81.537 kg/ha, em uma área de aproximadamente 1,78 milhão de hectares. O clima também beneficiou as lavouras do Sul, que apresentaram uma produtividade de 73.860 kg/ha, alta de 13,4% à obtida na temporada anterior. Após sucessivas reduções da área colhida, a atual safra também apresentou aumento de área, o que resultou em uma produção de 38,73 milhões de toneladas de cana. Na região Nordeste, a estimativa de produção de cana-de-açúcar é de 56,48 milhões de toneladas, discreta redução de 0,7% quando comparada à safra passada. O aumento da área, continuando o movimento observado na safra passada de investimentos na recuperação de áreas anteriormente cultivadas, contribuiu para a produção semelhante à última safra, apesar da redução de produtividade. Já no Norte, o incremento de área e as produtividades semelhantes à última safra resultaram em aumento de 3,1% na produção. Subprodutos A produção recorde de cana também reflete no aumento de fabricação dos subprodutos. Com o mercado favorável ao açúcar, a maior parte da cana foi direcionada para a produção do adoçante, estimada em 45,68 milhões de toneladas, representando um aumento de 24,1% em relação à safra passada e um novo recorde na série histórica. Apesar da priorização na produção de açúcar, o aumento da produção de cana dá suporte para um incremento na produção do combustível em relação à temporada 2022/2023. O produto com origem no esmagamento da cana-de-açúcar registra um aumento de 11,9%, totalizando 29,69 bilhões de litros. Já o etanol de milho tem um aumento relevante de 33,1% em comparação à última safra, novo recorde de produção, resultando em um volume de 5,92 bilhões de litros do combustível. Neste cenário, a produção total do combustível chega a 35,61 bilhões de litros, aumento de 15% em relação à safra anterior. Desse total, 14,29 bilhões de litros são de etanol anidro e 21,32 bilhões de litros de etanol hidratado. Mercado Com a produção recorde para o açúcar, as vendas do adoçante para o mercado internacional também atingiram os maiores níveis já registrados. No ano comercial da safra 2023/2024 foram embarcadas pouco mais de 35 milhões de toneladas do produto, uma alta de 26,8% no volume comercializado na comparação com o mesmo período do ciclo anterior, gerando um faturamento de U$ 18,27 milhões, segundo dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Além da boa produção no país, importantes produtores como India e Paquistão tiveram menores embarques, o que beneficia os produtores brasileiros. Já o mercado para o etanol se apresentou mais desafiador. As exportações registraram redução de 2,92%, atingindo 2,57 bilhões de litros. A queda foi influencienciada tanto pelo comportamento do câmbio quanto do preço do petróleo, que nos últimos meses de 2023 passou a apresentar trajetória descendente afetando os preços da gasolina e consequentemente do seu principal concorrente, o etanol. Henrique Almeida Foto: Faeg/divulgação Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Cigarrinha derruba a qualidade do milho na Argentina

O Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina divulgou um relatório sobre as condições climáticas e seus impactos na agricultura do país. O relatório destaca as chuvas acima da média em áreas do norte do país, porém o relatório também indica um cenário crítico em relação ao registro de Spiroplasma. Na última semana, observou-se um volume de chuvas acima da média histórica na região Pampeana e no Nordeste Argentino (NEA), especialmente marcante na cidade de Posadas, onde o acumulado atingiu impressionantes 206 mm. Essas precipitações estão bem acima do esperado para o período, superando os 80 mm em áreas como o sul de Santa Fé, o centro-norte de Buenos Aires e o sudeste de Córdoba. Por outro lado, as temperaturas apresentaram um padrão distinto. Enquanto o extremo sul da Patagônia registrou temperaturas mais altas para a época, a maior parte do país experimentou temperaturas normais ou abaixo do normal. A região de Cuyo destacou-se por anomalias negativas significativas, com reduções de mais de -10 °C. No que diz respeito à produção de milho, as lavouras do norte estão classificadas com condições ruins, com danos causados principalmente pela presença de Spiroplasma. A incidência das doenças está associada à alta densidade populacional de insetos infectivos, que também causam danos diretos pela sucção de seiva dos adultos e de ninfas. O patógeno tem mostrado incidência variada também em áreas do norte de Santa Fé, Santiago del Estero, Chaco e Córdoba, representando uma ameaça significativa à integridade das lavouras de milho nessas localidades. Confira as condições da lavouras, de acordo com o INTA: Milho: O cereal está entre o enchimento de grãos e a maturidade nas províncias de Buenos Aires, La Pampa, Córdoba, Santa Fe e Entre Ríos. Enquanto isso, nas outras províncias relatadas, observa-se milhos tardios entre a floração e o enchimento de grão, e milhos precoces entre enchimento de grão e maturidade. As atividades de colheita do cereal alcançaram, em nível nacional, 19% da superfície semeada. Soja: Tanto a cultura de primeira quanto a de segunda estão entre o enchimento de grão e o início da maturidade. A colheita começou de forma incipiente, representando em nível nacional 10% da área semeada. Girassol: A cultura está em maturidade em toda a área com presença do cultivo. Está prestes a finalizar as atividades de colheita. A nível nacional, alcançou 97% da superfície semeada. AGROLINK - Gabriel Rodrigues Foto: Divulgação Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Indústria quer reduzir emissões de gases na cadeia de proteína animal

Dispostos a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, produtores suínos têm instalado usinas de biogás e biometano e a indústria é a principal impulsionadora. De acordo com a engenheira ambiental Pauline Bellaver, que representou a Federação das Indústrias (FIESC) no sexto Fórum Sul de Biogás e Biometano, em Chapecó, a descarbonização traz benefícios para toda a cadeia envolvida e, principalmente, para sociedade. A engenheira, que é especialista em sustentabilidade da Seara Alimentos - do Grupo JBS -, contou que, atualmente, 60% dos produtores integrados do grupo já possuem energia solar e 3% têm biodigestores. “O objetivo é acelerar esse processo, que é um dos principais desafios do escopo 3, pois os dejetos suínos contribuem de forma significativa para a emissão de gases de efeito estufa. No entanto, os produtores se deparam com dificuldades como o acesso ao crédito necessário para a adaptação de suas propriedades”, relatou. O Hub de Descarbonização FIESC vem atuando para desburocratizar este processo, incluindo no grupo de trabalho bancos como o BRDE. Organizado pela FIESC, o hub atua na formação de pessoas, em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para o uso em escala e novos modelos sociais. O foco é descarbonizar arranjos produtivos e a iniciativa será apresentada pelo SENAI nesta quarta-feira, dia 17, durante o Fórum Sul de Biogás e Biometano. No caso da cadeia de proteína animal, o desafio é ter em dez anos 100% dos dejetos suínos sendo aproveitados para a geração de biogás em Santa Catarina. A JBS, que integra o hub da FIESC, desenvolveu modelos individualizados, para quando há escala, e também usinas centralizadas, para os casos em que os produtores possuem propriedades próximas. “Este modelo, estudo piloto de usina centralizada está sendo conduzido em Santa Catarina com o objetivo de gerar combustível e ser alternativa às tradicionais fontes de energia. Além disso, os investimentos no mercado de bionergia estão aquecidos, o que impulsiona projetos nesta área”, pontuou Pauline. Apoio ao setor produtivo Entre as soluções que o SENAI já oferece está o inventário de gases de efeito estufa (GEE) que vai mensurar as emissões da indústria catarinense. O levantamento é conduzido por pesquisadores do Instituto SENAI de Tecnologia Ambiental. Na JBS, por exemplo, o inventário já é realizado desde 2012 para o escopo 3 - categoria que inclui as emissões ligadas às operações da companhia, como matéria-prima adquirida, viagens de negócios e deslocamento dos colaboradores, descartes de resíduos, transporte e distribuição. Outra iniciativa é a elaboração do Atlas de Energias Sustentáveis de Santa Catarina. O trabalho visa mapear o potencial de geração energia de baixo carbono no estado, como por exemplo o hidrogênio, a partir de fontes como biomassa, resíduos, carvão, entre outras. A partir do Atlas, será possível prospectar novos investimentos no setor, bem como posicionar o estado no cenário nacional. Este trabalho será desenvolvido em parceria com o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis do Rio Grande do Norte, em linha com o conceito de powershoring da neoindustrialização - que se refere à instalação de indústrias em locais com alto potencial de energias renováveis, como eólica, solar e biomassa. A rede de institutos do SENAI também vem atuando para que as empresas acelerem sua adaptação a transportes e fontes de energia menos poluentes. Há oportunidades para descarbonizar a indústria no consumo de energia, gerenciamento de frota, transporte e distribuição, transporte de colaboradores, tratamento de resíduos, geração de calor, sistemas de refrigeração, viagens a serviço ou então compensar suas emissões residuais, por meio da aquisição de créditos de carbono, por exemplo. Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional Foto: Assessoria Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Mercado de Feijão: Produtores e empacotadores enfrentam limite nos preços, indica Ibrafe

De acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), uma observação detalhada dos preços praticados no ano anterior em relação ao volume disponível em cada mês revela que o feijão-carioca danificado tem exercido uma pressão negativa sobre a média de preços neste ano. Esse cenário pode servir como argumento para conter a tendência natural de queda nos preços, especialmente nos lotes de melhor qualidade. Atualmente, estamos no período crítico do ano em termos de disponibilidade, e tanto produtores quanto empacotadores já estão operando nos limites máximos dos preços. Apesar dos compromissos financeiros deste período, é razoável considerar que os valores em torno de R$ 250 por saca para feijão de qualidade inferior e cerca de R$ 300 para os melhores lotes fazem sentido como preços mínimos. Isso, é claro, levando em conta que a qualidade permaneça mediana no Paraná e que não haja perdas de qualidade devido às condições climáticas adversas. A análise detalhada pode ser conferida no gráfico abaixo, onde a coluna azul clara representa o volume de estoque em cada mês do ano passado, juntamente com a linha de preço praticado na mesma cor. Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Custos de Produção de Frangos e Suínos Apresentam Queda em Março

No mês de março, os custos de produção de suínos e frangos de corte registraram queda nos principais estados produtores e exportadores, conforme apontado pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (embrapa.br/suínos-e-aves/cias). Custos de Produção em Queda Em Santa Catarina, o custo de produção por quilo de suíno vivo, em sistema tipo ciclo completo, atingiu R$ 5,61, representando uma diminuição de 1,42% em relação a fevereiro. No acumulado do ano, a queda é de -9,52%, refletida no índice ICPSuíno, que caiu para 321,12 pontos. A redução nos custos foi influenciada principalmente pela diminuição do custo com alimentação, que atingiu R$ 4,09, correspondendo a 73,33% do custo total. No Paraná, os custos de produção por quilo de frango de corte em aviário climatizado com pressão positiva foram de R$ 4,27 em março, uma queda de 2,39% em comparação com fevereiro. No acumulado do ano, a redução é de -3,14%, resultando no índice ICPFrango de 330,66 pontos. Assim como na suinocultura, a diminuição nos custos foi impulsionada pela redução no custo com alimentação das aves, que atingiu R$ 2,84 e correspondeu a 66,39% do custo total. Importância dos Estados de Referência Santa Catarina e Paraná são usados como referência na análise da CIAS devido a serem os principais produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. Os custos de produção são indicadores cruciais para o setor produtivo, embora suinocultores e avicultores independentes devam monitorar seus próprios custos. Ferramentas de Apoio O aplicativo Custo Fácil da Embrapa agora permite a geração de relatórios dinâmicos das granjas e estatísticas da base de dados, além de separar despesas dos custos com mão de obra familiar. Disponível gratuitamente para dispositivos Android na Play Store do Google. Produtores integrados de suínos e frangos de corte podem utilizar a planilha eletrônica disponibilizada pela Embrapa para auxiliar na gestão da granja. A planilha pode ser baixada gratuitamente no site da CIAS. Portal Agro Foto: Montagem Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Custos de produção de milho em MT apresentam recuo, indicando necessidade de maior produção por hectare

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), o custeio do milho em Mato Grosso registrou uma queda de 2% no último mês, chegando a R$ 3.368,89 por hectare. Essa redução foi impulsionada pela diminuição nos gastos com insumos agrícolas, como fertilizantes, corretivos, operações mecanizadas, defensivos e sementes, conforme revelado pelo boletim semanal do milho. Apesar da queda nos custos de custeio, o Custo Operacional Efetivo (COE) apresentou um recuo de 1,74%, ficando estimado em R$ 4.736,82 por hectare. No entanto, para que os produtores consigam cobrir essas despesas na safra 2024/25, considerando o preço médio do milho em março (R$ 34,98 por saca), será necessário aumentar a produção para 135,40 sacas por hectare. Isso representa um aumento de 9,61% em relação à projeção do ciclo anterior. É importante ressaltar que o IMEA ainda não possui a estimativa de rendimento para a safra 2024/25, mas dados dos últimos três anos indicam uma média de 103,86 sacas por hectare. Essa análise destaca a necessidade dos produtores em aumentar a eficiência e produtividade para garantir a sustentabilidade econômica das lavouras de milho em Mato Grosso. Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Levantamento indica 135 sacas/hectare de milho em MT para pagar custeio, diz IMEA

De acordo com os dados do projeto Acapa-MT (Acompanhamento dos Custos das Produções Agropecuárias de Mato Grosso), o custeio do milho, mês passado, apresentou retração de 2% ante a divulgação de fevereiro, ficando projetado em R$ 3.368,89/hectare. Essa diminuição foi pautada pela retração nos custos com fertilizantes e corretivos em 3,44%, operações mecanizadas em 1,57%, defensivos em 1,32% e sementes, 0,87%, informa o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), no boletim semanal do milho. Com o reajuste no custeio, o COE apresentou recuo de 1,74% quando comparado com a última divulgação e ficou estimado em R$ 4.736,82/hectare. Apesar disso, para que o produtor consiga cobrir suas despesas do COE na temporada 2024/25, considerando o preço médio do milho comercializado em março para a mesma safra (R$ 34,98/saca), é necessário que produza 135,40 sacas/hectare, 9,61% a mais que a projeção do ciclo 2023/24. Vale destacar que o Imea ainda não tem a estimativa de rendimento para a safra 24/25, mas, de acordo com o Instituto, a média dos últimos últimos três anos é de 103,86 sacas/hectare. Só Notícias foto: arquivo/assessoria Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Demanda por adubos no Brasil aumenta 8,3% em janeiro, aponta anda

Segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), as entregas de fertilizantes no Brasil alcançaram 3,70 milhões de toneladas em janeiro, marcando um aumento de 8,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, a produção nacional apresentou um declínio, revelando um cenário de demanda crescente e oferta retraída. Mato Grosso se destacou como líder nas entregas, concentrando 28,6% do total, com um volume de 1 milhão de toneladas. Em seguida, estão Paraná (480 mil), Goiás (403 mil), Minas Gerais (344 mil) e São Paulo (309 mil), conforme apontado pela Anda. No entanto, a produção nacional de fertilizantes intermediários registrou uma queda de 9,5% em janeiro, totalizando 512 mil toneladas, em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram fabricadas 566 mil toneladas. O Brasil, conhecido como o maior importador global de adubos, aumentou suas importações em janeiro, adquirindo do exterior 2,93 milhões de toneladas de fertilizantes intermediários, o que representa um aumento de 14,6% em relação ao mesmo mês de 2023, conforme informado pela Anda. No porto de Paranaguá, principal ponto de entrada desses produtos, foram registradas 766 mil toneladas no primeiro mês do ano, um aumento de 16% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse terminal representou cerca de 26% do total importado, de acordo com dados do governo citados pela Anda. Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Projetos de Conservação e Gestão Territorial Indígena serão lançados durante o Acampamento Terra Livre 2024 em Brasília

Em 24 de abril, às 17h30, durante o Acampamento Terra Livre 2024 em Brasília (DF), serão lançados dois projetos apoiados pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) no Brasil, na tenda da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). Os projetos "Nossa Terra, Nossa Mãe" e "Aliança dos Povos Indígenas pelas Florestas da Amazônia Oriental" marcam a continuação de uma colaboração significativa entre associações indígenas e organizações indigenistas parceiras, com o objetivo de fortalecer a conservação da sociobiodiversidade e promover o bem-viver dos povos originários do Sul do Amazonas, Roraima, Maranhão, Pará e Tocantins. 20 anos de ATL O lançamento oficial desses projetos será realizado durante as comemorações de duas décadas do Acampamento Terra Livre (ATL), mobilização organizada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). O ATL, o maior acampamento indígena do país, após 20 anos de realizações se consolida como um espaço de convergência política, cultural e social, onde lideranças indígenas se reúnem para fortalecer suas lutas e demandas por direitos territoriais e socioambientais. Com o tema: "Nosso marco é ancestral. Sempre estivemos aqui ", o evento será realizado de 22 a 26 de abril na Fundação Nacional de Artes (Funarte), em Brasília (DF). Projetos A iniciativa "Nossa Terra, Nossa Mãe" busca fortalecer e empoderar os povos indígenas como protagonistas na conservação ambiental, contribuindo para a implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI). Ele será liderado pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) em parceria com o Conselho Indígena de Roraima (CIR), Operação Amazônia Nativa (OPAN) e Instituto Terra Brasilis (ITB). O projeto também visa consolidar a gestão territorial indígena integrada no Sul do Amazonas e em Roraima, juntando conhecimentos originários e práticas sustentáveis para preservar a biodiversidade única da Amazônia. Associações indígenas, incluindo a Associação do Povo Indígena Jiahui (APIJ), a Associação do Povo Indígena Tenharin Morõgitá (APITEM), a Associação Indígena do Povo Tenharin do Igarapé Preto (Apitipre), a Federação das Organizações e Comunidades Indígenas do Médio Purus (FOCIMP), a Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamadi (OPIAJ), a Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamadi de Boca do Acre (OPIAJBAM), a Organização dos Povos Indígenas do Alto Madeira (OPIAM), a Organização do Povo Indígena Parintintin do Amazonas (OPIPAM) e a Associação do Povo Indígena do Lago Capanã Mura e Munduruku (APILCAMM) participam das ações que beneficiarão seus territórios, que juntos chegam a uma área total de 27 milhões de hectares no Sul do Amazonas e Roraima. Em Roraima, o Conselho Indígena de Roraima fará ações de elaboração de quatro novos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) e implementação de nove PGTAs em 33 terras indígenas, somando 19 milhões de hectares e população de 58 mil indivíduos de 10 povos originários. No Sul do Amazonas, participarão nove organizações indígenas, que abrangem 44 terras indígenas com 8 milhões de hectares e população de 12 mil indivíduos de 14 povos indígenas. Na região, serão elaborados seis PGTAs e 13 a serem implementados. Por sua vez, o projeto "Aliança dos Povos Indígenas pelas Florestas da Amazônia Oriental: Conservar, Proteger e Restaurar" tem como meta contribuir para a proteção, conservação e restauração das florestas na região da Amazônia Oriental, abrangendo 14 terras indígenas nos estados do Maranhão, Pará e Tocantins, totalizando cerca de 2,5 milhões de hectares e uma população de aproximadamente 35 mil pessoas. O projeto fortalece iniciativas de gestão territorial comunitária, apoia redes locais e alianças para a defesa dos direitos indígenas e conservação da biodiversidade de seus territórios, além de investir em capacitações direcionadas aos povos indígenas em diversas áreas. O que inclui elaboração e implementação de planos de gestão territorial e ambiental, comunicação comunitária estratégica com a formação de jovens comunicadores indígenas, fomento a iniciativas comunitárias e familiares, promoção à conservação e restauração ambiental, agricultura tradicional e segurança alimentar. O projeto também possui um relevante componente de fortalecimento político e institucional do movimento indígena regional, incluindo de modo estratégico ações focadas em relações de gênero. O projeto "Aliança dos Povos Indígenas pelas Florestas da Amazônia Oriental: Conservar, Proteger e Restaurar" é uma realização do Centro de Trabalho Indigenista (CTI), Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e as organizações indígenas Coordenação das Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima), Articulação das Mulheres Indígenas do Maranhão (Amima) e Associação Wyty Catë das Comunidades Timbira do Maranhão e Tocantins, com apoio da USAID. Cooperação Internacional Ambos os projetos recebem apoio em um momento em que a cooperação entre Brasil e Estados Unidos completa seu bicentenário. Esta relevante parceria histórica ressalta a importância da cooperação internacional para enfrentar desafios globais, como a conservação na Amazônia e o respeito aos direitos indígenas. Também reafirma o compromisso mútuo de ambas nações com a conservação da biodiversidade, reconhecendo os povos originários como guardiões das florestas e promovendo sua participação ativa nesses esforços. Sobre a USAID A USAID é uma das principais agências de desenvolvimento internacional do mundo e um ator catalisador que impulsiona os resultados de desenvolvimento. A USAID trabalha para ajudar a melhorar vidas, construir comunidades e promover a democracia e o desenvolvimento sustentável nos países onde atua. No Brasil, atua em parceria com o governo brasileiro em temas prioritários nas áreas de meio ambiente e saúde. Serviço: Lançamento dos projetos "Nossa Terra, Nossa Mãe" e "Aliança dos Povos Indígenas pelas Florestas da Amazônia Oriental: Conservar, Proteger e Restaurar", ambos apoiados pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Data: 24 de abril, às 17h30 Local: Tenda da COIAB, no ATL 2024/ Funarte / Brasília-DF Isabela Toledo Foto: Webert da Cruz Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

Cai diferencial de base do preço do boi de Mato Grosso em relação ao de SP

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou que o diferencial de base do preço do boi entre Mato Grosso-São Paulo alcançou a média de -10,90% na parcial de abril, que representa 2,77 pontos percentuais a menos que a média do mesmo período de março, o que representa menor distanciamento entre as praças pela terceira semana consecutiva. Esse movimento foi reflexo, principalmente, da maior pressão baixista na arroba paulista em relação a Mato Grosso. Assim, o preço do boi gordo em São Paulo foi de R$ 231,10/@ (Cepea-SP), queda de 2,30% ante a março, enquanto a arroba em Mato Grosso teve alta de 0,83% no mesmo período e foi cotada a R$ 205,92/@ (Imea), ambas as cotações a prazo e livres de Funrural. O diferencial entre as praças também tem apresentado queda em relação ao ano passado, visto que a média do indicador na parcial de abril era de -15,58%. O IMEA conclui que essa redução pode ser um sinal de transição do ciclo pecuário, uma vez que em fase de alta o diferencial entre Mato Grosso-São Paulo tende a ser ainda menor. Só Notícias foto: arquivo/assessoria Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com