Agricultura
COE da soja registra queda no Mato Grosso

Foto: Pixabay
Segundo divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em abril de 2024, o Custo Operacional Efetivo (COE) para a safra 24/25 exibiu uma queda de 1,23% em comparação a março de 2024. De acordo com o Acapa-MT, o COE em Mato Grosso foi estimado em R$ 5.558,59 por hectare, com a redução mensal puxada principalmente pelo recuo de 2,79% nas despesas com defensivos e de 2,15% nos macronutrientes.
Apesar do COE ser 1,33% menor que na safra passada, a preocupação para o ciclo 24/25 ainda é grande devido aos preços baixos e à incerteza do rendimento para a temporada. Analisando os pontos de equilíbrio em reais por saca e saca por hectare, nota-se que até o momento, a margem do produtor modal está apertada. Para que o sojicultor cubra os custos, é necessário que negocie a sua soja a pelo menos R$ 95,89 por saca ou alcance produtividade mínima de 55,71 sacas por hectare na safra.
Por fim, vale ressaltar que, até o momento, a safra no estado é desafiadora e o produtor deverá se atentar às oportunidades do mercado para poder minimizar os riscos na temporada 24/25.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Lei de Bioinsumos”

Divulgação
A chamada “Lei de Bioinsumos”, de número 15.070, publicada no Diário Oficial da União, em 24 de dezembro de 2024, regulamenta o uso, o comércio e a produção dos bioinsumos, com abrangência aos sistemas de cultivo convencional, orgânico e de base agroecológica. Este é um passo crucial para os bioinsumos na agricultura brasileira.
“A nova lei fortalece o setor, estabelecendo um marco regulatório e prevê maior segurança para o consumidor final. Apesar de já serem amplamente utilizados e terem um mercado expressivo no Brasil, os insumos biológicos não possuíam uma legislação específica como categoria de produto”, aponta a coordenadora de Assuntos Regulatórios da Rovensa Next Brasil, Maraysa Rodrigues Marques.
Segundo a coordenadora, a nova regulamentação define os bioinsumos como produtos agrícolas desenvolvidos a partir de ativo de origem vegetal, animal ou microbiana e inclui ainda aqueles oriundos de processo biotecnológico, ou estruturalmente similar, que se destinem à agricultura no controle biológico, à nutrição de plantas e à saúde do solo. Também reconhece a produção de bioinsumos pelo produtor para uso próprio, mas sem autorização de comércio.
Na avaliação da coordenadora Rovensa Next Brasil, Maraysa Rodrigues Marques (foto), a nova lei fortalece o setor, estabelecendo um marco regulatório e prevê maior segurança para o consumidor final. Foto: DIvulgação
Ela lembra que os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação ao fornecimento de alternativas sustentáveis, com produtos renováveis e seguros, e, neste contexto, o Brasil tem se tornado um dos protagonistas na aplicação de bioinsumos, registrando um crescimento de 15% na safra 2023/24, segundo pesquisa da Blink/CropLife Brasil.
“A expectativa é que o setor continue apresentando bons resultados, com o crescimento do uso de produtos inovadores e com a implementação de novas tecnologias no sistema produtivo, já que o mercado consumidor tem demandado soluções sustentáveis e renováveis”, avalia.
Agricultura verde
Segundo Maraysa, os bioinsumos, por serem uma tecnologia renovável, são um estímulo à agricultura verde, favorecendo a saúde do solo e redução da erosão e promovendo o aumento dos teores de matéria-orgânica ao longo do tempo, além de fornecerem nutrientes para plantas e o controle biológico de pragas.
Desta forma, seu uso gera economia, aumenta a eficiência da adubação e da irrigação e favorece a regeneração da biodiversidade no meio ambiente, principalmente no solo, impactando positivamente na produção sustentável de alimentos.
Para a coordenadora, o momento é de investir fortemente no desenvolvimento de biossoluções. “Queremos contribuir para a implementação de uma nova abordagem agrícola, onde os produtores podem obter maiores rendimentos com menos recursos, dentro de um modelo capaz de preservar o meio ambiente e atender às necessidades e desafios sociodemográficos e nutricionais emergentes”, conclui.
Fonte: Assessoria de comunicaçõ Rovensa Next Brasil
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Plantio da segunda safra de milho é concluído no Paraná, com previsão de 15,9 milhões de toneladas

Foto: Gilson Abreu
O plantio da segunda safra de milho no Paraná foi concluído, com uma área estimada em 2,6 milhões de hectares, conforme dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A previsão de produção permanece em 15,9 milhões de toneladas, conforme estimativa divulgada no fim de março. Uma nova projeção deve ser apresentada no final deste mês.
Segundo o boletim Condições de Tempo e Cultivo, publicado nesta terça-feira (8) pelo Deral, 46% das lavouras estão em fase de desenvolvimento vegetativo, enquanto 40% encontram-se em floração. As plantações realizadas mais cedo já atingiram 13% de frutificação, e os 1% restantes ainda estão em germinação.
O documento também aponta que 65% das lavouras apresentam boas condições, especialmente aquelas em floração, beneficiadas pelas chuvas das últimas semanas. No entanto, para as áreas que avançam para a frutificação, as precipitações continuam abaixo do ideal. Outros 23% estão em condições medianas, e 12% foram classificadas como ruins.
As colheitas da primeira safra 2024/25 estão praticamente concluídas. A soja já teve 97% da área colhida, enquanto o milho atinge 96%. Já a colheita do feijão da segunda safra está em fase inicial, com 3% dos 332 mil hectares colhidos até o momento. A escassez de chuvas em fases críticas do desenvolvimento da cultura deve provocar perdas, somando-se à preocupação dos produtores com a queda dos preços, sobretudo do feijão-preto.
A colheita do arroz irrigado também está em andamento, com previsão de se estender pelos próximos meses na região Noroeste. A colheita da mandioca de dois ciclos segue adiantada, com resultados considerados satisfatórios pelos produtores. Na mesma região, os agricultores também colhem frutas como banana, goiaba e maracujá.
Quanto ao café, os cafeicultores já se preparam para o início da colheita, previsto para o próximo mês. Na última semana, foi liberada a retirada, armazenamento, transporte e comercialização do pinhão maduro, embora a expectativa seja de produtividade inferior à da safra anterior.
Por fim, os produtores de trigo devem iniciar o plantio ainda em abril, mas a expectativa é de forte redução na área plantada. O recuo é atribuído aos altos custos do seguro rural e à diminuição da cobertura para eventos climáticos adversos, o que deve levar parte das áreas destinadas ao cereal a serem convertidas em forrageiras.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Feira da Agricultura Familiar movimenta a Praça do Residencial Dardanelos nesta quarta-feira em Aripuanã

Imagem Ilustrativa
A Praça do Residencial Dardanelos, no bairro Jardim Paraná, será palco, nesta quarta-feira (09), de mais uma edição da Feira de Produtores Rurais de Aripuanã, uma iniciativa da Associação Cristo Rei de Aripuanã em parceria com produtores locais, como parte do Programa de Desenvolvimento de Produtores Rurais.
O evento, aberto ao público, acontecerá das 17h às 21h e promete movimentar a quarta com uma programação que une incentivo à produção local, lazer e integração comunitária.
Na feira, os visitantes poderão adquirir produtos frescos e de qualidade, como frutas, verduras, legumes, bolos e outros itens da agricultura familiar. Além da comercialização de alimentos, o evento contará com brinquedos gratuitos para as crianças, oferecendo uma opção de lazer para toda a família.
A proposta da feira vai além da simples venda de produtos. O objetivo é estreitar a relação entre os agricultores e os consumidores finais, valorizando o trabalho no campo e fomentando a economia local. A Associação destaca que a ação integra um conjunto de atividades que buscam fortalecer a produção agrícola da região, promovendo a diversificação da produção, aumento da produtividade e maior acesso ao mercado consumidor.
De acordo com os organizadores, a expectativa é que o evento reúna dezenas de moradores e contribua para o reconhecimento da importância dos pequenos produtores na cadeia alimentar de Aripuanã.
Serviço:
Feira de Produtores Rurais de Aripuanã
Data: 09 de abril de 2025
Horário: 17h às 21h
Local: Praça do Residencial Dardanelos – Bairro Jardim Paraná
A população está convidada a prestigiar e apoiar quem cultiva e abastece nossas mesas com produtos locais e sustentáveis.
Fonte: TOPNEWS
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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