Agricultura
Colheita da safrinha de milho 2024 vem avançando muito em todo o Brasil
Divulgação
A colheita da safrinha de milho 2024 vem avançando muito em todo o Brasil. No Centro-Sul do Brasil já atingiu 49% da área cultivada. Destaque para Mato Grosso, no Centro-Oeste que já colheu 62,4% da área semeada, conforme dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgados em seu boletim semanal.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o progresso foi de 29,34 pontos percentuais, quando o estado havia colhido 33,06% da área plantada. Em relação à média dos últimos cinco anos para o mesmo período, que é de 43,86%, o avanço é de 18,54 pontos percentuais.
As regiões mais adiantadas na colheita são o médio-norte, com 77,25% da área já colhida, seguido pelo oeste com 72,17%, norte com 62,23%, noroeste com 60,76%, centro-sul com 58,81%, nordeste com 54,5%, e sudeste com 38,12%.
O boletim também destacou o progresso na colheita de algodão da safra 2023/24 em Mato Grosso, que alcançou 1,19% da área semeada na última semana. Em comparação com o mesmo período da safra anterior, há um pequeno atraso de 0,58 ponto percentual, quando 1,77% da área havia sido colhida. Em relação à média dos últimos cinco anos, que é de 2,89%, o atraso é de 1,7 ponto percentual.
Especialistas do setor destacam que os trabalhos avançam com boas produtividades confirmadas em estados como Mato Grosso e Goiás. No entanto, em outros estados produtores do Centro-Sul, o avanço das máquinas revela expectativas de produtividades mais baixas devido ao calor e à escassez de chuvas durante o desenvolvimento das lavouras.
As regiões mais adiantadas na colheita de algodão são o nordeste, com 6,15% da área colhida, seguido pelo centro-sul com 1,76%, sudeste com 1,73%, noroeste com 0,86%, oeste com 0,67%, e médio-norte com 0,21%.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Reflorestar aposta em tecnologia para liderar o setor no Brasil
Assesoria
Fundada em 2004 em Turmalina, no Vale do Jequitinhonha (MG), a Reflorestar Soluções Florestais se consolidou como uma das principais empresas do mercado florestal no Brasil. Reconhecida como a única prestadora de serviços no país a oferecer uma cadeia florestal totalmente mecanizada – do plantio à colheita e carregamento de madeira –, a empresa investiu mais de R$ 40 milhões, desde 2021, em modernização e tecnologia para expandir sua atuação.
A silvicultura, que se refere ao plantio e manejo sustentável de florestas, foi a última solução a entrar no portfólio da empresa. Com isso, a Reflorestar passou a oferecer uma solução completa para os clientes, reforçando sua liderança no setor. “Já tínhamos uma atuação consolidada na colheita mecanizada e no carregamento de madeira. Ao incluir a silvicultura, nos tornamos uma empresa que cobre todas as etapas do processo florestal, agregando ainda mais valor aos nossos serviços”, afirma o sócio-diretor Humberto Godinho.
Tecnologia
Nos últimos meses, a Reflorestar intensificou seus esforços para acompanhar o que há de mais avançado em tecnologia no setor florestal. Equipes da empresa visitaram países como China, Alemanha, Canadá, Áustria e Itália para negociar e adquirir equipamentos que prometem transformar a operação florestal no Brasil. O objetivo é claro: combinar produtividade, eficiência e menor impacto ambiental.
“Temos mantido um diálogo constante com os principais fabricantes de maquinários do mundo. Nosso foco é trazer para o Brasil soluções que garantam performance, segurança e confiabilidade operacional, somado a um manejo florestal mais sustentável”, explica Godinho.
Sustentabilidade
Além dos avanços tecnológicos, a Reflorestar vem apostando em práticas que conciliam crescimento econômico e responsabilidade ambiental. A substituição de máquinas antigas por equipamentos mais eficientes em termos de consumo de combustível, por exemplo, gerou resultados expressivos.
De acordo com a empresa, a modernização permitiu uma economia de 330 mil litros de diesel ao longo do último ano, reduzindo a emissão de mais de 850 toneladas de CO2. “Essas ações mostram que é possível equilibrar produtividade, conforto e cuidado com o meio ambiente. Isso faz parte do nosso compromisso com o futuro”, reforça o sócio-diretor.
Inovação
Ao longo de duas décadas, a Reflorestar saiu de uma operação pequena, focada no plantio manual e colheita de eucaliptos, para se tornar uma referência no setor florestal. Hoje, a empresa opera em estados como Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, empregando mais de 230 pessoas e levando inovação para todos os processos da cadeia florestal.
“Crescemos ao lado dos nossos clientes, buscando transformar desafios em oportunidades. Esse espírito inovador nos acompanha desde o início e continuará a nos guiar nos próximos anos”, conclui Humberto Godinho.
Com esse histórico de expansão e investimentos, a Reflorestar segue comprometida com a modernização do setor florestal, unindo tecnologia, sustentabilidade e excelência operacional para moldar o futuro das atividades florestais no Brasil.
Sobre a Reflorestar
Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.
Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br
Janaina Massote
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Algodão – Mercado de defensivos sobe 9%, para R$ 7,4 bilhões
Assessoria
Principal consultoria de dados dos setores de agroquímicos e sementes, a Kynetec Brasil divulgou seu mais recente estudo FarmTrak Algodão. O levantamento aponta que os defensivos agrícolas empregados na pluma movimentaram R$ 7,4 bilhões na safra 2023-24 (+9%), contra R$ 6,8 bilhões da temporada anterior (2022-23). Conforme o analista de inteligência de mercado da Kynetec, Felipe Lopes Abelha, o crescimento vem associado, principalmente, ao aumento da área plantada e ao acréscimo de aplicações específicas.
De acordo com Lopes Abelha, a cultura do algodão é a sexta em importância para a indústria de defensivos e, na última safra, totalizou uma área de cultivo recorde, de 2 milhões de hectares, 18% maior ante 2022-23 (1,64 milhão de hectares). “Destacamos da pesquisa o acréscimo de duas aplicações pelo produtor, em média, que por sua vez resultaram numa alta de nove tratamentos frente ao ciclo 2022-23”, ele assinala. “Isso apesar da redução de 11% no preço médio da arroba da pluma no período, para US$ 23 a arroba”, acrescent
Segundo o executivo, a categoria dos inseticidas se manteve na dianteira dos agroquímicos mais empregados no algodão, com negócios que totalizaram R$ 3,7 bilhões, 21% acima da safra 2022-23. “A principal praga da cultura, o bicudo, demandou aumento de 13 para 15 tratamentos. A mosca-branca também exigiu atenção, fazendo subir a adoção dos defensivos. As lagartas puxaram, em média, 1,5 entrada a mais para aplicações em lavouras. Somadas, as três pragas equivaleram a R$ 700 milhões em negócios.
Mercado de herbicidas cai
O FarmTrak Algodão apurou crescimento de 10% na adesão aos fungicidas, para R$ 150 milhões, comparativamente a 2022-23. Houve, segundo a pesquisa, avanço do número de tratamentos, de 11,8 para 13,3, em média, em face de preocupações do produtor relacionadas às doenças ramulária, a principal da cultura e ao controle da mancha-alvo, esta, sobretudo, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
“A safra 2023-24 mostrou-se desafiadora do planejamento à colheita. No princípio, caminhava para um período com menores índices pluviométricos nas grandes regiões produtoras, como Bahia e Mato Grosso. Contudo, entre janeiro e fevereiro de 2024 as chuvas ocorreram de maneira recorrente e potencializaram a incidência dessas doenças”, complementa Felipe Abelha
Ainda conforme o executivo da Kynetec, diferentemente das demais categorias, os herbicidas tiveram recuo de 22% na temporada 2023-24, para R$ 1,148 bilhão, uma queda de R$ 300 milhões em relação ao ciclo 2022-23. “Essa diferença se deve, sobretudo, ao recuo dos preços dos herbicidas observados ao longo da safra”, finaliza Felipe Lopes Abelha.
Sobre a Kynetec
A Kynetec é líder global em análises e insights de dados agrícolas, especializada em saúde animal, nutrição animal, proteção de cultivos, máquinas agrícolas, sementes-biotecnologia e fertilizantes. Possui equipes localizadas em 30 países e fornece dados provenientes de 80 países. No Brasil, a Kynetec Brasil adquiriu o controle das consultorias Spark Inteligência Estratégica e MQ Solutions. https://www.linkedin.com/showcase/kynetec-brasil/
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Uso de pivôs centrais para irrigação cresce no Brasil. Confira o levantamento da Embrapa
Divulgação
O extremo oeste da Bahia conquistou o posto de maior polo de irrigação por pivôs centrais no Brasil, ultrapassando o Noroeste de Minas Gerais, que liderava o ranking até recentemente. A revelação é de levantamento realizado pela Embrapa, com dados até outubro de 2024, que mostrou uma expansão de quase 300 mil hectares irrigados no País em relação à última análise, feita em 2022, pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o levantamento atual, 2,2 milhões de hectares são irrigados por pivôs centrais no Brasil. Em 2022, a área correspondia a 1,92 milhão de hectares.
“Os dados de hoje revelam um crescimento em áreas irrigadas acima de 14% em apenas dois anos, comprovando a dinâmica do setor,” declara o pesquisador Daniel Guimarães, da área de Agrometeorologia da Embrapa Milho e Sorgo (MG), um dos autores do estudo (leia aqui), que contou com a participação da pesquisadora da área de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, Elena Charlotte Landau.
Acréscimo de 140 mil ha e 3,8 mil pivôs
Os resultados obtidos com o levantamento mostraram uma área de 2.200.960 hectares irrigada por 33.846 pivôs centrais, com um acréscimo de 140.842 hectares e 3.807 novos equipamentos de irrigação. “Os municípios com as maiores áreas irrigadas por pivôs centrais no País são São Desidério, na Bahia, com 91.687 hectares; Paracatu, em Minas, com 88.889 hectares; Unaí, também em Minas Gerais, com 81.246 hectares; Cristalina, em Goiás, com 69.579 hectares; e Barreiras, na Bahia, com 60.919 hectares”, enumera o pesquisador.
De acordo com Guimarães, esse crescimento está relacionado às condições topográficas, às facilidades de implantação dos empreendimentos, ao uso das águas do Aquífero Urucuia e ao armazenamento da água de irrigação em tanques de geomembrana. “As tendências de crescimento das principais áreas irrigadas mostram que em breve o município de Barreiras (BA), também deverá superar Cristalina, (GO)”, adianta o pesquisador. Segundo ele, Minas Gerais continua sendo o estado com maior área irrigada por pivôs centrais no País (637 mil hectares), e a Bahia superou Goiás, ocupando atualmente o segundo lugar, com uma área irrigada de 404 mil hectares.
Entre os biomas brasileiros (figura abaixo), mais de 70% dos equipamentos de irrigação estão localizados no Cerrado, e apenas o Pantanal não registrou o uso de irrigação por pivôs centrais no atual levantamento. Mais de 70% dos equipamentos de irrigação do País usam águas oriundas das bacias hidrográficas do Rio Paraná (37,7%) e do Rio São Francisco (33,1%). “O dimensionamento das áreas irrigadas e o status de uso desses equipamentos (inativos ou cultivados) são fundamentais para a gestão eficiente dos recursos hídricos no País, além de permitirem a expansão dessa atividade de forma sustentável e reduzirem os conflitos pelo uso da água”, analisa o pesquisador.
Maioria da produção agrícola brasileira depende das chuvas
Apesar de o Brasil ser um dos grandes produtores globais de alimentos, bioenergia e fibras, a maior parte de sua produção agrícola é baseada em sistemas de sequeiro, ou seja, dependente das chuvas. “A área brasileira irrigada, de acordo com as atuais estatísticas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), corresponde a apenas 2,6% da área irrigada global, apesar de termos cerca de 12% da água superficial e as maiores reservas de água subterrânea (aquíferos) do planeta”, analisa Guimarães.
“A área total irrigada do Brasil, de cerca de 9,2 milhões de hectares – incluídos todos os sistemas de irrigação como o uso de gotejamento, inundação e aspersão convencional, por exemplo – é menor que as áreas irrigadas do Irã e Paquistão, três vezes menores que a dos Estados Unidos e oito vezes menor que as áreas irrigadas da China e Índia”, compara o pesquisador.
As principais vantagens do uso da irrigação, segundo ele, estão relacionadas ao aumento da produtividade por área (entre duas e três vezes em relação aos cultivos não irrigados), qualidade e estabilidade da produção, produção na entressafra, além da redução na pressão para expandir a fronteira agrícola.
A desvantagem, conforme o cientista, está no grande consumo de água dos mananciais. A maioria dos aquíferos está em processo de depleção, em que a recarga é menor que o volume retirado, como o Aquífero Ogalalla, nos Estados Unidos, principal fonte de água do estado de Nebraska, que tem a maior área irrigada daquele país.
“O rebaixamento do nível de água dos aquíferos traz grandes desafios para a produção de alimentos no futuro associados à menor oferta de água em longo prazo, maiores custos de bombeamento, redução nas vazões das águas superficiais e tendência de salinização das águas subterrâneas”, alertam Guimarães e Landau.
Ainda segundo eles, os eventos climáticos extremos, como estiagens prolongadas, ondas de calor e excesso de chuvas, têm impactado de forma negativa a produção agrícola de sequeiro no Brasil, além de provocar abalos no mercado interno e na pauta das exportações. “Essas volatilidades inerentes à produção de sequeiro têm refletido na tendência de crescimento da agricultura irrigada no Brasil”, completa o pesquisador.
Além das vantagens comparativas do Brasil em termos de quantidade e qualidade das águas superficiais e subterrâneas, a Agência Nacional de Águas faz o monitoramento dos recursos hídricos e das principais fontes de consumo. A agricultura irrigada é a principal usuária desses recursos, especialmente no caso da irrigação de arroz e cana-de-açúcar por pivôs centrais.
De acordo com ambos os pesquisadores da Embrapa, o sistema de irrigação por pivôs centrais apresenta a maior tendência de crescimento e vem sendo monitorado desde 1985, por meio de parcerias da Agência Nacional de Águas com a Embrapa e outras instituições.
Guilherme Viana (MTb 06.566/MG)
Embrapa Milho e Sorgo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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