Algodão
ALGODÃO/CEPEA: Mercado inicia setembro com oscilação de preços

Divulgação
As cotações internas de algodão em pluma iniciaram setembro com maior volatilidade. Segundo pesquisadores do Cepea, a dificuldade em acordar preço e/ou qualidade dos lotes disponíveis no spot continua limitando a liquidez.
Além disso, vendedores permanecem dando prioridade à entrega de contratos a termo destinados aos mercados interno e externo. Comerciantes, por sua vez, buscam novos lotes para atender a suas programações, mas também operam realizando negócios “casados”.
Quanto às negociações de fios, agentes consultados pelo Cepea apontam melhora no ritmo de comercialização, refletindo em uma demanda pontual para atender à necessidade imediata e/ou à reposição de estoque. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Fonte: Diárias de Mercado
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Algodão
Safra de algodão 2025/26 deve recuar 7%, aponta StoneX

Foto: CNA
A produção de algodão do Brasil na safra 2025/26 deve totalizar 3,72 milhões de toneladas, uma queda de 7% em relação ao ciclo anterior, que registrou 4 milhões de toneladas. O levantamento é do relatório da StoneX, empresa global de serviços financeiros, que aponta que a redução reflete principalmente a diminuição de cerca de 75 mil hectares na área plantada, que ficará em 1,44 milhão de hectares.
Mato Grosso mantém liderança na produção nacional
O Mato Grosso segue como maior produtor do país, com expectativa de 2,6 milhões de toneladas de pluma, mesmo com a redução da área plantada. A Bahia permanece como a segunda maior região produtora, com estimativa de 777 mil toneladas. Juntos, os dois estados deverão responder por mais de 90% da oferta nacional de algodão.
Chuvas favorecem janela de plantio da segunda safra
O relatório destaca que o avanço das chuvas no Mato Grosso deve garantir condições favoráveis para o plantio de soja e, consequentemente, para o algodão de segunda safra. Segundo Raphael Bulascoschi, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, o clima e as margens de lucro continuam sendo determinantes para a definição da próxima safra.
“Embora a previsão de chuvas no Centro-Oeste seja positiva, a redução de área indica a necessidade de maior racionalização por parte do produtor. O algodão segue competitivo internacionalmente, mas margens mais apertadas exigem gestão eficiente de custos e comercialização”, afirma Bulascoschi.
Exportações e consumo doméstico revisados
A StoneX também revisou sua projeção para as exportações brasileiras, estimando 2,95 milhões de toneladas para o ano atual. O analista observa que, apesar do ritmo mais lento nos últimos meses, a expectativa é de aumento da atividade no quarto trimestre. O consumo interno na safra 2024/25 foi ajustado para 700 mil toneladas, com fiações aproveitando os preços mais baixos para intensificar compras de algodão no mercado local.
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*Data: 15 de outubro (quarta-feira)
*Horário: das 14h às 18h
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Algodão
Indea alerta produtores sobre período de vazio sanitário do algodão em Lucas do Rio Verde

Foto: Divulgação/SecomMT
O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) em Lucas do Rio Verde reforçou nesta semana a importância do cumprimento do vazio sanitário do algodão na região. Segundo o engenheiro agrônomo Leandro Oltramari, o período será entre 15 de outubro e 14 de dezembro, intervalo no qual é proibida a presença de plantas vivas de algodão no campo.
De acordo com Oltramari, os produtores têm cerca de 30 dias para eliminar os restos culturais e eventuais rebrotas da safra anterior, prática essencial para reduzir riscos sanitários. “Durante o vazio não pode haver planta de algodão, justamente para diminuir a população da principal praga da cultura, o bicudo-do-algodoeiro, além de outras pragas e doenças que comprometem a produção. O descumprimento pode gerar multas e sanções”, destacou.
O engenheiro agrônomo lembra que, assim como ocorre com a soja, há um calendário definido para o plantio do algodão, estabelecido pela normativa estadual nº 002/2024. Na região 2, que abrange Lucas do Rio Verde, o plantio será permitido a partir de 15 de dezembro. No entanto, a maior parte das lavouras costuma ser implantada ainda na primeira quinzena, considerada a janela mais favorável.
Oltramari também ressaltou que as datas de plantio influenciam diretamente a produtividade e a qualidade da fibra. “Nos últimos anos, observamos que áreas semeadas muito precocemente, no final de dezembro, tiveram desempenho inferior. Já o algodão plantado até meados de janeiro manteve bons resultados. Cada safra traz seus desafios, e por isso a sintonia entre produtores e defesa sanitária é fundamental para garantir melhores desempenhos”, reforçou.
Com as lavouras de soja avançando, o alerta é para que os agricultores façam sua parte no manejo fitossanitário, assegurando condições mais seguras e sustentáveis para o próximo ciclo do algodão em Lucas do Rio Verde.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Algodão
Mercado brasileiro de algodão registra baixa movimentação e compradores agem com cautela

Foto: Wenderson Araujo
O mercado físico de algodão no Brasil se manteve pouco movimentado ao longo da semana, com compradores realizando aquisições apenas para atender demandas imediatas. Os preços internos seguiram a tendência de queda dos mercados internacionais, porém de forma menos intensa.
Em Rondonópolis (MT), a pluma foi negociada na quinta-feira (4) a R$ 3,72 por libra-peso, equivalente a R$ 123,06 por arroba, ante R$ 3,75 por libra-peso (R$ 123,93 por arroba) da semana anterior. No mercado CIF São Paulo, as referências ficaram em torno de R$ 3,88 por libra-peso, representando leve recuo de 0,26% frente aos R$ 3,89 por libra-peso registrados na quinta-feira anterior (28).
Produção de algodão em Mato Grosso deve crescer 11,38% em 2024/25
O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) projeta crescimento de 11,38% na produção de pluma de algodão em Mato Grosso para a safra 2024/25. A oferta total de pluma foi estimada em 3,50 milhões de toneladas, 1,12% acima da projeção de agosto, com produção de 2,90 milhões de toneladas.
O relatório também aponta que as exportações devem somar 2,06 milhões de toneladas, enquanto o consumo interestadual deve atingir 617,54 mil toneladas. O consumo interno do estado apresenta destaque, com 41,42 mil toneladas, aumento de 23,20% em relação à projeção anterior. Os estoques finais estão estimados em 780,66 mil toneladas, sendo que 635,63 mil toneladas já foram comercializadas, com embarque previsto apenas para o próximo ciclo.
A safra 2023/24 fechou com demanda de 2,44 milhões de toneladas, avanço de 0,38% frente à estimativa anterior, puxada pelo consumo interno de 27,9 mil toneladas, 2,67% acima da projeção. As exportações do ciclo encerrado em julho/25 totalizaram 1,83 milhão de toneladas, estabelecendo recorde estadual. O consumo interestadual manteve-se estável em 583,8 mil toneladas, enquanto os estoques finais foram ajustados para 595,51 mil toneladas, 1,53% abaixo do relatório anterior, com 569,47 mil toneladas já comercializadas para embarque na safra 2024/25 (agosto/25 a julho/26).
Exportações brasileiras apresentam queda em agosto
De acordo com dados da Secex/Ministério da Economia, as exportações brasileiras de algodão totalizaram 77,463 mil toneladas em agosto (21 dias úteis), com média diária de 3.688 toneladas. A receita com vendas ao exterior atingiu US$ 123,547 milhões, média de US$ 5,883 milhões por dia.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve recuo de 30,7% no volume diário exportado (5,080 mil toneladas diárias em agosto de 2024) e queda de 37,1% na receita diária (US$ 8,925 milhões diários em agosto de 2024).
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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