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Agricultura

Com fim do vazio sanitário, plantio de soja começa em 5,8 milhões de hectares

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Foto: Gilson Abreu/AEN

 

O vazio sanitário da soja, período em que é proibida a existência de qualquer planta da oleaginosa emergida no campo, terminou em 31 de agosto para a região 2 do Paraná – Norte, Noroeste, Oeste e Centro-Oeste. No entanto, o tempo seco inviabilizou o plantio mais intenso, com semeaduras bastante isoladas e ainda não mensuráveis em percentual.

Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 6 a 12 de setembro. O documento preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, também aborda outros assuntos, entre eles a alta no preço do trigo ao produtor que, no entanto, teve perdas elevadas em função de geadas e da estiagem.

Diferente do ano passado, quando o vazio sanitário iniciou em 10 de setembro para todo o Estado, em 2024 ele foi escalonado. Parte dos produtores já pode plantar desde o início do mês. A região 1 – Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral – tem permissão para plantas emergidas a partir de 19 de setembro, enquanto no Sudoeste o período começa em 20 de setembro.

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Segundo levantamento do Deral, há relatos somente de plantios isolados, em razão da falta de chuva. Em anos anteriores, pelo menos 1% da área já teria plantas de soja emergindo. Para a safra 2024/25 a estimativa é de 5,8 milhões de hectares plantados para colheita de 22,3 milhões de toneladas.

O Simepar aponta para possibilidade de chuvas em volume superior a 10 milímetros no próximo final de semana em boa parte do Estado. Caso se confirme, os produtores de soja da área já liberada devem aproveitar e acelerar o plantio.

TRIGO – Em um mês a saca de trigo passou de R$ 75,57 para R$ 78,70. O aumento de 4% no preço é incomum, pois o produto está sendo colhido, passando de 1% para 18% da área nesse mesmo período e já começa a abastecer o mercado. No ano passado, os preços de setembro, comparativamente a agosto, tiveram queda de 19%.

“O movimento, infelizmente, aconteceu de maneira tardia e não beneficia os produtores de forma integral, pois decorre das perdas de 17% sofridas tanto em função das secas quanto em função das geadas”, ponderou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral.

Projeta-se perda ainda maior, em razão da estiagem que persiste e dos danos pela geada que passam a ficar mais evidentes com a colheita.

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OLERÍCOLAS – O documento também discorre sobre a olericultura, presente em todos os 399 municípios paranaenses com uma gama de 50 espécies cultivadas. No ano passado a movimentação financeira da atividade gerou R$ 7,2 bilhões e participou com 3,6% do montante de R$ 198 bilhões de toda a agropecuária paranaense.

Foram produzidas 2,97 milhões de toneladas em 117,6 mil hectares. A batata, o tomate e a mandioca para consumo humano estão entre as principais olerícolas. O Núcleo Regional de Curitiba é o maior produtor do Estado, e nele o destaque é para São José dos Pinhais.

SUÍNOS – O Paraná, assim como o Brasil, teve o melhor primeiro semestre em produção de carne suína de sua história, com 565 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do IBGE. Em relação ao mesmo período em 2023 o incremento é de 0,1%, o que corresponde a 764 toneladas a mais.

Esse aumento foi observado exclusivamente em frigoríficos com inspeção municipal e estadual. No caso dos empreendimentos com inspeção federal, a redução foi de 0,05%, ou 237 toneladas. “Considerando que os frigoríficos com chancela dos serviços de inspeção municipal e estadual comercializam exclusivamente no mercado interno, esses dados sugerem maior produção de carne suína para atender à crescente demanda interna”, disse a veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, do Deral.

BOVINOS – Em bovinos, o abate em estabelecimentos inspecionados no primeiro semestre foi de aproximadamente 19,3 milhões de cabeças no Brasil. O Paraná se coloca na nona posição, com 704 mil cabeças, ou 3,65% do total. Os abatedouros paranaenses produziram 182 mil toneladas de carne bovina, com peso médio de 17,33 arrobas por animal.

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OVOS – O IBGE apontou também que a produção nacional de ovos de galinha alcançou mais de 2,2 bilhões de dúzias no primeiro semestre. É uma elevação de 8% sobre igual período de 2023, quando foram produzidas perto de 2,1 bilhões de dúzias.

O Paraná mantém a segunda colocação, com 225,5 milhões de dúzias, tendo crescido 5,4% em relação às 213,9 milhões de dúzias do primeiro semestre de 2023. O Estado de São Paulo lidera a produção, com 595,5 milhões de dúzias.

Redação Sou Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Venda da safra da soja em Mato Grosso chega a 99%

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Divulgação

A comercialização da soja para a safra 2023/24 em Mato Grosso alcançou 99,23% da produção, mês passado, representando um avanço de 0,69 ponto percentual em relação a outubro e 1,19 ponto percentual acima da média dos últimos anos. A demanda pela oleaginosa no mês permaneceu aquecida, especialmente no mercado interno. Contudo, alguns produtores optaram por aguardar melhores preços para comercializar o restante da produção. Em relação ao valor médio da oleaginosa, o preço em novembro fechou em R$ 139,32/saca, incremento mensal de 0,29%, impulsionado pela baixa oferta no Estado.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou que, para a safra 24/25, a comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 41,09% da produção estimada, avanço de 2,74 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Com as condições das lavouras no Estado dentro do esperado até o momento, os produtores retomaram as negociações de grandes volumes.

Além disso, a alta nas cotações da soja, impulsionada pela valorização do dólar, contribuiu para o avanço das vendas. Assim, o preço médio negociado no estado fechou em R$ 111,68/saca, uma alta de 0,62% em relação ao mês de outubro.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Venda da safra de milho chega a 89% e preço médio aumenta

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foto: arquivo/assessoria

 

As vendas da safra 2023/24 de milho em Mato Grosso avançaram 3,96 pontos percentuais em novembro. Com isso, as negociações atingiram 89,75% da produção, com o preço médio de R$ 58,28/saca, incremento de 15,02% ante outubro.

O avanço na comercialização é pautado pelo aumento do preço do cereal no estado. Sendo assim, os negócios para a safra disponível estão 7,08 p.p. à frente aos da temporada passada. Já para a temporada 24/25, as vendas totalizaram 23,84% da produção estimada, aumento de 3.11 pontos percentuais em relação a outubro, 8,14 pontos percentuais à frente do mesmo período da safra passada, mas 14,37 pontos percentuais atrás das médias das últimas cinco safras.

O incremento mensal nos negócios em Mato Grosso foi impulsionado pela valorização no preço do milho e pela necessidade dos produtores em travar seus custos com insumos para a próxima temporada. Dessa maneira, o preço comercializado para a safra 2024/25 ficou em R$ 44,32/saca, aumento de 3,98% no comparativo com outubro.

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A informação é do IMEA (Instituto Mato-grossense Economia Agropecuária) no boletim semanal do milho.

Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Bahia cresce na produção de laranja e fortalece a citricultura nacional

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Reprodução

 

A Bahia reforça sua importância na citricultura brasileira ao registrar um crescimento de 6,95% na produção de laranja, conforme a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM 2023), do IBGE. O estado, que ocupa o quarto lugar no ranking nacional, produziu 610.084 toneladas em 2023, com destaque para Rio Real, maior produtor baiano, responsável por 251.430 toneladas.

Apesar dos avanços, o estado ainda está distante de São Paulo, líder absoluto com mais de 13 milhões de toneladas, seguido por Minas Gerais e Paraná. A produção nacional de laranja, estimada em 15,3 milhões de toneladas para 2024, mantém o Brasil como maior produtor global, respondendo por 34% da oferta mundial, segundo o USDA.

A citricultura é vital para o agronegócio brasileiro, abrangendo laranja, tangerina, limão e lima ácida. O setor é impulsionado por exportações robustas, com 396,4 mil toneladas exportadas entre janeiro e maio de 2024, gerando US$ 310,3 milhões. Paraguai, Uruguai e Argentina lideram como principais destinos.

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Na Bahia, o fortalecimento do setor é impulsionado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que capacitou mais de 260 municípios em gestão e técnicas agrícolas. Atualmente, 164 produtores da região Norte, especialmente próximo a Rio Real, recebem assistência técnica e gerencial.

Leia Também: Governo libera mais R$ 5 bilhões em recursos para atender produtores rurais
A laranja é a cultura que mais oferece retorno na região, permitindo investimentos sem necessidade de crédito bancário, além de atender à demanda interna, 70% da produção baiana é destinada a São Paulo, mostrando o potencial competitivo do estado no mercado nacional.

Embora o estado enfrente desafios para expandir sua participação, a crescente produtividade indica que a Bahia caminha para se consolidar como um polo estratégico na citricultura brasileira.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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