Agricultura
Sucos de laranja, celulose, carne bovina in natura e café verde elevam exportações paulistas
Rewprodução
De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, as exportações paulistas totalizaram US$ 5,6 bilhões em agosto, dos quais US$ 2,46 bilhões ou 43,8% corresponderam aos embarques do agronegócio. Os produtos que se destacaram com aumento nas exportações do setor foram: sucos de laranja (+94,6% ou US$ 181,4 milhões), celulose (+58,6% ou US$ 43,1 milhões), carne bovina in natura (+19,9% ou US$ 32,7 milhões) e café verde (+61,5% ou US$ 25,6 milhões).
Em oposição a esses números, o setor registrou um recuo de 11,4% nas exportações desse período, o que pode ser explicado pela retração nos envios de quatro principais produtos ao exterior: açúcar de cana bruto (-23,7% ou US$ 230,1 milhões), álcool etílico (-85% ou US$ 106,7 milhões), soja em grãos (-37,7% ou US$ 72,7 milhões) e açúcar refinado (-26,7% ou US$ 54,1 milhões). Esses três produtos do complexo sucroalcooleiro representam 48,6% do recuo no valor exportado total.
Quanto às importações, o estado de São Paulo adquiriu US$ 6,9 bilhões em mercadorias no mês de agosto, cerca de US$ 430 milhões a mais que no mesmo período de 2023. O agronegócio teve uma participação pequena no valor total importado (6,5%). Nesse mês, as aquisições do setor somaram US$ 453 milhões, registrando um aumento de 6,02% frente as importações de agosto do ano anterior.
Diversos produtos do agronegócio registraram aumento no valor importado, destaque para: trigo (+48% ou US$ 11,4 milhões), sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos (+62,6% ou US$ 4,6 milhões), leite em pó (+29,6% ou US$ 4,3 milhões), enzimas e seus concentrados (+50,1% ou US$ 4,0 milhões), maçãs frescas (+84,6% ou US$ 3,65 milhões) e alho (+276,3% ou US$ 3,62 milhões).
Veja o relatório clicando na imagem abaixo. Outras informações relevantes sobre o setor podem ser acessadas através do Painel de Dados da Faesp.
Mario Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Venda da safra da soja em Mato Grosso chega a 99%
Divulgação
A comercialização da soja para a safra 2023/24 em Mato Grosso alcançou 99,23% da produção, mês passado, representando um avanço de 0,69 ponto percentual em relação a outubro e 1,19 ponto percentual acima da média dos últimos anos. A demanda pela oleaginosa no mês permaneceu aquecida, especialmente no mercado interno. Contudo, alguns produtores optaram por aguardar melhores preços para comercializar o restante da produção. Em relação ao valor médio da oleaginosa, o preço em novembro fechou em R$ 139,32/saca, incremento mensal de 0,29%, impulsionado pela baixa oferta no Estado.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou que, para a safra 24/25, a comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 41,09% da produção estimada, avanço de 2,74 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Com as condições das lavouras no Estado dentro do esperado até o momento, os produtores retomaram as negociações de grandes volumes.
Além disso, a alta nas cotações da soja, impulsionada pela valorização do dólar, contribuiu para o avanço das vendas. Assim, o preço médio negociado no estado fechou em R$ 111,68/saca, uma alta de 0,62% em relação ao mês de outubro.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Venda da safra de milho chega a 89% e preço médio aumenta
foto: arquivo/assessoria
As vendas da safra 2023/24 de milho em Mato Grosso avançaram 3,96 pontos percentuais em novembro. Com isso, as negociações atingiram 89,75% da produção, com o preço médio de R$ 58,28/saca, incremento de 15,02% ante outubro.
O avanço na comercialização é pautado pelo aumento do preço do cereal no estado. Sendo assim, os negócios para a safra disponível estão 7,08 p.p. à frente aos da temporada passada. Já para a temporada 24/25, as vendas totalizaram 23,84% da produção estimada, aumento de 3.11 pontos percentuais em relação a outubro, 8,14 pontos percentuais à frente do mesmo período da safra passada, mas 14,37 pontos percentuais atrás das médias das últimas cinco safras.
O incremento mensal nos negócios em Mato Grosso foi impulsionado pela valorização no preço do milho e pela necessidade dos produtores em travar seus custos com insumos para a próxima temporada. Dessa maneira, o preço comercializado para a safra 2024/25 ficou em R$ 44,32/saca, aumento de 3,98% no comparativo com outubro.
A informação é do IMEA (Instituto Mato-grossense Economia Agropecuária) no boletim semanal do milho.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Bahia cresce na produção de laranja e fortalece a citricultura nacional
Reprodução
A Bahia reforça sua importância na citricultura brasileira ao registrar um crescimento de 6,95% na produção de laranja, conforme a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM 2023), do IBGE. O estado, que ocupa o quarto lugar no ranking nacional, produziu 610.084 toneladas em 2023, com destaque para Rio Real, maior produtor baiano, responsável por 251.430 toneladas.
Apesar dos avanços, o estado ainda está distante de São Paulo, líder absoluto com mais de 13 milhões de toneladas, seguido por Minas Gerais e Paraná. A produção nacional de laranja, estimada em 15,3 milhões de toneladas para 2024, mantém o Brasil como maior produtor global, respondendo por 34% da oferta mundial, segundo o USDA.
A citricultura é vital para o agronegócio brasileiro, abrangendo laranja, tangerina, limão e lima ácida. O setor é impulsionado por exportações robustas, com 396,4 mil toneladas exportadas entre janeiro e maio de 2024, gerando US$ 310,3 milhões. Paraguai, Uruguai e Argentina lideram como principais destinos.
Na Bahia, o fortalecimento do setor é impulsionado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que capacitou mais de 260 municípios em gestão e técnicas agrícolas. Atualmente, 164 produtores da região Norte, especialmente próximo a Rio Real, recebem assistência técnica e gerencial.
Leia Também: Governo libera mais R$ 5 bilhões em recursos para atender produtores rurais
A laranja é a cultura que mais oferece retorno na região, permitindo investimentos sem necessidade de crédito bancário, além de atender à demanda interna, 70% da produção baiana é destinada a São Paulo, mostrando o potencial competitivo do estado no mercado nacional.
Embora o estado enfrente desafios para expandir sua participação, a crescente produtividade indica que a Bahia caminha para se consolidar como um polo estratégico na citricultura brasileira.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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