Agricultura
Empresário da fruticultura diz que Lúdio vai revolucionar produção de frutas e gerar renda em Cuiabá

Projeto conta com apoio da Embrapa e do Ministério da Agricultura e Pecuária e vai atender pequenos produtores – Assessoria
O candidato a prefeito Lúdio Cabral vai transformar Cuiabá em um polo nacional de cultivo de frutas, ao fortalecer a agricultura familiar e trazer a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para o município. O projeto de Lúdio coloca a capital e a Baixada Cuiabana no mesmo caminho que a do Vale do São Francisco, onde políticas e investimentos públicos criaram o maior centro exportador de frutas do país, gerando 240 mil empregos diretos.
É o que avalia o empresário Guilherme Coelho, de Petrolina (PE), que destaca o potencial do candidato para revolucionar a economia local. “Aqui nossa riqueza é a fruta. Temos manga, uva, goiaba, coco… Aqui tudo dá. Eu ouvi a proposta de Lúdio e ele está no caminho certo, transformar essa região em um grande polo de fruticultura.”
No Vale do São Francisco, formado principalmente por municípios do Nordeste, o setor fatura cerca de R$ 2 bilhões por ano, segundo a Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri), impulsionando também indústrias de máquinas, logística e turismo. “Fruticultura gera emprego, renda e prosperidade. Tenho certeza que Lúdio, fazendo esse projeto, vai gerar emprego e movimentar toda a cidade, as indústrias, o comércio e os serviços. As pessoas vão ter mais emprego, que é o que nós precisamos”, explicou Guilherme, que também é engenheiro agrônomo.
No Vale do Rio Cuiabá, a proposta será alavancada por parcerias com governo federal, conforme garante o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. “Eu, como ministro da agricultura, apoio o projeto de Lúdio. Ele tem acesso direto ao presidente Lula e tenho certeza que trará muitos recursos para fazer dessa proposta uma realidade. A vida das pessoas só vai melhorar com emprego e renda”, afirmou.
O primeiro passo para criar o polo de produção de frutas foi dado por Lúdio em abril deste ano, no mandato de deputado estadual. Atendendo a pedido de Lúdio, a Embrapa iniciou os estudos para abrir uma unidade em Cuiabá, específica para a desenvolver a fruticultura e horticultura. “Há muitas frutas que podemos produzir com qualidade, gerando riqueza para toda a cidade. A Embrapa é fundamental porque pode nos ajudar a produzir com conhecimento científico”, observou o candidato.
Além disso, na Prefeitura de Cuiabá, Lúdio vai destinar orçamento específico para a agricultura familiar e para a agroecologia, organizar cooperativas de agricultores e criar um centro municipal de abastecimento, garantindo assim a comercialização da produção. O trabalho vai somar à parceria com universidades para levar tecnologia ao campo, ampliando, por exemplo, a produção de manga.
Embora Cuiabá seja comumente associada às mangueiras, hoje é o Vale do São Francisco que concentra a maior parte da produção da fruta, respondendo por 93% das exportações nacionais, que ultrapassaram os US$ 312 milhões em 2023. “Aqui estamos à disposição para ir até Cuiabá para trocar experiência e mostrar como fizemos do Vale um grande sucesso no Brasil e no mundo”, concluiu Guilherme.
Lúdio é candidato pela coligação “Coragem e Força pra Mudar”, que reúne a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), o PSD e a Federação PSOL-REDE. A chapa tem como candidata a vice-prefeita a jornalista e empresária Rafaela Fávaro.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Conflito em terra indígena no RS deixa 4 feridos e 11 detidos

Um confronto entre grupos indígenas na Terra Indígena Ventarra, no município de Erebango, no norte do Rio Grande do Sul, deixou quatro pessoas feridas entre segunda-feira (10) e a madrugada desta terça-feira (11). Três homens que plantavam na área com autorização de um dos grupos indígenas foram baleados durante o dia. Horas depois, uma mulher de 31 anos também foi atingida por disparos. Todos estão internados, mas não correm risco de morte.
Segundo a Brigada Militar, o conflito envolve dois grupos rivais dentro da própria comunidade indígena, que disputam o controle da área. A Polícia Federal apreendeu seis espingardas e mais de 800 cartuchos no local e instaurou inquérito para investigar os responsáveis pelos ataques. Onze indígenas foram detidos e encaminhados ao presídio de Passo Fundo (RS).
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A Terra Indígena Ventarra, localizada a cerca de 350 km de Porto Alegre, já foi palco de episódios de violência. Há quatro anos, uma operação da Polícia Federal mobilizou mais de 140 agentes para conter disputas internas que resultaram em depredações, agressões e um indígena baleado. Na ocasião, o cacique chegou a ser expulso da aldeia.
Em agosto deste ano, integrantes de um dos grupos já haviam ocupado uma área utilizada para cultivo por agricultores da região. À época, moradores registraram vídeos com disparos de arma de fogo e relataram tensão crescente em torno da posse da terra.
Produtores e moradores da área rural afirmam estar apreensivos com o risco de novos confrontos.
“Esperamos que a Justiça seja ágil. O clima é de nervosismo e insegurança”, disse o presidente do Sindicato Rural de Getúlio Vargas, à época da ocupação registrada em agosto.
A Brigada Militar permanece na região para evitar novos episódios de violência. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Ministério da Justiça ainda não se manifestaram sobre os desdobramentos.
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Agricultura
Boi gordo tem preços firmes e indica tendência de alta em algumas praças

O mercado do boi gordo iniciou a semana com preços estáveis na maior parte do país. Em São Paulo, a arroba segue negociada em torno de R$ 321,94, de acordo com a analista da Datagro Pecuária, Beatriz Bianque, em análise ao Rural Notícias desta terça-feira (11).
Segundo ela, o cenário atual é de preços firmes, com algumas praças começando a sinalizar um viés de alta no curto prazo. Esse movimento está associado principalmente à redução da oferta de animais terminados a pasto em regiões que dependem da alimentação natural — um efeito típico do período de entressafra e transição das águas.
“Nas regiões onde a pecuária é mais atrelada ao pasto, as escalas de abate estão mais curtas, o que dá suporte aos preços”, explicou a analista.
Por outro lado, nos estados onde os confinamentos ainda estão ativos, a disponibilidade de animais para abate segue maior. A relação de troca entre boi gordo e milho continua favorável ao produtor, o que mantém ritmo de terminação e garante abastecimento às indústrias nessas áreas.
Mercado interno e exportações
No consumo doméstico, novembro começou com algum fôlego, mas sem repetir o ritmo de alta observado no mesmo período do ano passado. Ainda assim, o cenário é considerado positivo o suficiente para não pressionar quedas de preço.
No mercado externo, os embarques de carne bovina seguem aquecidos. Dados parciais da primeira semana do mês mostram desempenho muito favorável, segundo informações do governo federal.
Ao mesmo tempo, o setor monitora as negociações sanitárias com a China, que avalia eventuais salvaguardas, o que pode representar algum risco ao fluxo comercial. Beatriz destaca, porém, que os Estados Unidos surgem como uma oportunidade adicional para a indústria brasileira de proteína bovina, podendo compensar eventual desaceleração no país asiático.
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Agricultura
Canal Rural celebra 29 anos e reforça seu papel como voz do produtor rural

O Canal Rural completa 29 anos nesta terça-feira (11). Desde 1996, a emissora tem como missão conectar o campo à cidade, valorizar a atividade rural e dar voz a quem impulsiona o agronegócio brasileiro. São quase três décadas acompanhando as mudanças do agronegócio brasileiro, das primeiras safras recordes à consolidação da inovação tecnológica e das práticas sustentáveis no campo.
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Criado com o propósito de levar informação de qualidade e fortalecer a imagem do produtor rural, o Canal Rural evoluiu junto com o público e com o próprio setor.
“O Canal Rural sempre teve um propósito, defender o produtor rural. As pessoas dizem que o Canal Rural não tem que ter lado, mas tem que ter lado sim. O nosso lado é o do produtor”, destacou o comentarista Miguel Daoud, que integra a equipe desde 2005.
Ao longo dos anos, a emissora acompanhou de perto a expansão do agronegócio nacional e a modernização das fazendas. “Lá no começo, os produtores anotavam o clima em cadernos.” lembrou Daoud.
Além de celebrar quase três décadas no ar, o aniversário reforça o papel do canal como ponte entre o campo e os centros urbanos, levando informação confiável, inovação e credibilidade para milhões de brasileiros.
Neste 11 de novembro, o Canal Rural celebra o passado, vive o presente e segue olhando para o futuro com o mesmo compromisso de sempre, ser a voz do produtor rural e o principal veículo de informação do agronegócio brasileiro.
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