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Agricultura

Morango alcança pico de produção

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Foto: Fernando Dias/Ascom Seapi

 

 

Na região de Caxias do Sul, a colheita de morango alcança seu pico de produção. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar, os frutos apresentam cor e sabor intensos em virtude da melhoria nas condições climáticas das semanas anteriores, com predomínio de sol e temperaturas agradáveis.

Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura se encontra em plena safra e os produtores relatam que a produção está muito boa e superior, se comparada com o ano anterior. O clima, na última quinzena, favoreceu a cultura, induzindo a floração e a produção. Já em Santa Rosa, esta época do ano costuma ser o pico da produção de morango na região. O desenvolvimento das plantas está muito bom em relação à frutificação e à produção, proporcionando aumento na oferta.

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Olerícolas

Na região de Bagé, em Alegrete, os produtores de tomate a céu aberto avançaram em relação aos trabalhos de preparo do solo para o transplante das mudas. A produção em estufa vem melhorando gradativamente em razão da maior incidência de radiação solar, que proporciona adequada sanidade às plantas e bom índice de pegamento de frutos.

Na região de Ijuí, as olerícolas apresentam excelente desenvolvimento da parte aérea. Nos cultivos para subsistência, há sobra de produto nas hortas domiciliares, principalmente pela emissão do pendão nos pés de alface em final de ciclo e pela grande produção de repolho. Nos cultivos comerciais, também foi observado sobra de produtos, mas que estão sendo descartados, não impactando a oferta ou o faturamento dos produtores. A cultura da mandioca está em início da brotação das ramas, e há baixo índice de falhas. Segue intensa a implantação de pepino, abóbora e moranga.

Trigo

As lavouras de trigo encontram-se em condição satisfatória no Rio Grande do Sul e desempenho superior nas regiões ao Norte do Estado, onde as condições climáticas são mais propícias. Ao Sul, a situação é menos favorável, uma vez que a recorrência de chuvas na Campanha e no Extremo Sul tem gerado dificuldades no manejo cultural, resultando em adiamentos ou até suspensão de operações, incluindo adubações e pulverizações. Em 20/09, no Planalto Médio, a incidência de ventos fortes provocou o acamamento em algumas lavouras, mas houve uma recuperação quase total dos danos observados.

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O ciclo produtivo está em evolução e 4% das lavouras alcançaram o processo de maturação; 42% estão em fase de enchimento de grãos; 38% em floração; e restam 16% em desenvolvimento vegetativo. A área cultivada, conforme dados da Emater/RS-Ascar, é de 1.312.488 hectares, e a produtividade prevista está em 3.100 kg/ha.

Milho

A área semeada de milho avançou 6% no período, beneficiada por condições climáticas, alcançando 49% da área projetada para a safra. As lavouras encontram-se nas fases de germinação e desenvolvimento vegetativo. Para a Safra 2024/2025 no Estado, a Emater/RS-Ascar projeta o cultivo de 748.511 hectares, e a produtividade está estimada em 7.116 kg/ha.

Meliponicultura

Na região de Porto Alegre, as abelhas mandaçaias e manduris retomaram a postura após a diapausa do inverno, beneficiadas pela floração abundante das plantas. As enxameações já são observadas, sendo momento recomendado para instalar ninhos provisórios em razão da multiplicação dos enxames. Na de Ijuí, os meliponicultores relatam aumento na captura de novos enxames, coincidente com o incremento na florada de espécies nativas. Na região de Santa Rosa, em função do aumento das floradas e da elevação das temperaturas, estão sendo realizadas capturas das abelhas na região, incluindo a divisão das colmeias de melíponas (mandaçaia, manduri e guaraipo).

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Redação Sou Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

​Mirtilo pode ser nova estrela da fruticultura mato-grossense com rendimento de até R$ 1,5 milhão por hectare

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Foto: Assessoria

 

O mirtilo, ou blueberry, fruta típica de regiões frias e conhecida pelo alto valor agregado, pode se tornar uma promissora aposta da fruticultura em Mato Grosso. Graças ao avanço de variedades adaptadas ao clima tropical, a cultura começa a ganhar espaço em áreas quentes como o Cerrado e já demonstra potencial para gerar rendimentos de até R$ 1,5 milhão por hectare.

A estimativa é da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir-MT), que vê no mirtilo uma alternativa viável e rentável, especialmente para a agricultura familiar. O presidente da entidade, Hugo Garcia, esteve recentemente em São Paulo e conheceu uma plantação da fruta em uma região quente, semelhante à realidade de Mato Grosso.

“Já existe mirtilo plantado na África, na Bahia e em lugares totalmente quentes. Por que não em Mato Grosso? Muita gente duvida que essa frutinha possa render mais de R$ 1 milhão por hectare, mas é possível. Vi uma área com 6.500 plantas que produzem, em média, um quilo por planta. Com o quilo vendido a R$ 90, são quase R$ 600 mil em menos de meio hectare”, afirma.

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Além do valor de mercado elevado — que pode variar de R$ 80 a R$ 200 por quilo, a depender da variedade, época e forma de comercialização (in natura, congelado ou processado) — o mirtilo também abre novas frentes de comercialização para pequenos e médios produtores, com possibilidades que vão desde geleias e sucos até cosméticos e chope artesanal.

Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), 52% do mirtilo vendido no maior entreposto de hortifrúti do país, a Ceagesp, já é de origem nacional. O restante ainda é importado, principalmente de países como Chile, Peru e Argentina. Isso evidencia uma oportunidade de mercado interno ainda em crescimento.

Hoje, o Brasil tem entre 250 e 500 hectares de mirtilo cultivados, concentrados principalmente em estados do Sul e Sudeste, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. No entanto, novos polos começam a surgir em Goiás, Distrito Federal, Bahia e Pernambuco.

A expectativa da Aprofir é fomentar a cultura em Mato Grosso com apoio técnico e incentivo à inovação. “O mirtilo é sinônimo de tecnologia, qualidade e diferenciação. É uma cultura que pode transformar a renda de pequenos produtores”, completa Hugo Garcia.

Com informações da assessoria

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Leiagora

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Nova etapa do programa do Mapa beneficia assentamentos rurais em três cidades de Mato Grosso

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TANGARA-DA-SERRA – FOTO AÉREA

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realiza nesta sexta-feira (18), no município de Tangará da Serra, mais uma etapa do Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais e Sustentabilidade da Agricultura Familiar, promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

A entrega de máquinas e equipamentos será realizada às 9h, no Assentamento Antônio Conselheiro, Agrovila II, e contemplará assentamentos dos municípios de Tangará da Serra, Nova Olímpia e Nortelândia, além de uma cooperativa da região.

Fortalecimento da agricultura familiar

O objetivo do programa é mecanizar a produção agrícola em assentamentos rurais, promovendo o aumento da produtividade, a melhoria na qualidade dos alimentos produzidos e a competitividade dos pequenos produtores. A ação tem foco direto na sustentabilidade e inclusão produtiva da agricultura familiar em Mato Grosso.

De acordo com o Ministério da Agricultura,

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o programa atua em quatro frentes principais:

Fortalecimento das cadeias produtivas;

Capacitação técnica e prática;

Assistência técnica continuada;

Gestão e monitoramento das ações em campo.

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Assentamentos contemplados e histórico do programa

Além da ação desta sexta-feira, já foram realizadas entregas em diversos municípios mato-grossenses, incluindo: Pedra Preta, São José do Povo, Rondonópolis, Juscimeira, Campo Verde, Poconé, Várzea Grande, Acorizal, Sorriso, Sinop, Cláudia e Itaúba. A iniciativa tem potencial de transformar a vida de milhares de famílias que dependem da terra para seu sustento.

Durante a agenda, também está prevista uma reunião do ministro com o prefeito de Tangará da Serra, às 7h30, com foco na articulação de novas ações estruturais para o município e sua zona rural.

Agenda oficial

Evento: Entrega de máquinas e equipamentos agrícolas

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Data: Sexta-feira, 18 de julho de 2025

Horário: 9h (horário local)

Local: Assentamento Antônio Conselheiro, Agrovila II, Tangará da Serra (MT)

Impacto no desenvolvimento regional

Para o ministro Carlos Fávaro, ações como essa representam um avanço na redução da desigualdade no campo e na promoção da autonomia das comunidades. “O fortalecimento da agricultura familiar é uma das bases para o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso. Com assistência técnica e infraestrutura, conseguimos transformar a realidade de quem vive no campo”, afirmou Fávaro em edições anteriores do programa.

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O CenárioMT acompanha todas as ações voltadas ao desenvolvimento rural no estado e reforça o compromisso com a divulgação de informações que contribuem para a valorização do trabalho no campo e da agricultura familiar.

Com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária e da UFMT.

Fonte: Por Redação CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Brasil amplia produção de óleo e farelo de soja

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Foto: United Soybean Board

 

A produção de óleo e farelo de soja no Brasil registrou crescimento, impulsionada pelo maior volume de esmagamento da oleaginosa. Os dados constam no Boletim da Safra de Grãos divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o levantamento, a produção de óleo de soja foi revisada para cima em 186 mil toneladas, totalizando agora 11,37 milhões de toneladas. A elevação está associada, principalmente, ao aumento da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel mineral, que ampliou a demanda pelo produto.

O crescimento também se refletiu no consumo interno. Segundo a Conab, a demanda nacional por óleo de soja subiu de 9,69 milhões para 9,88 milhões de toneladas.

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Já a produção de farelo de soja teve incremento de 717 mil toneladas, alcançando 43,78 milhões de toneladas. Como consequência, os estoques de farelo aumentaram de 1,43 milhão para 2,28 milhões de toneladas.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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