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Imposto de Renda 2024: saiba o que fazer se você perdeu o prazo para enviar a declaração

Imagem Ilustrativa
O prazo para enviar a declaração do Imposto de Renda 2024 terminou na última sexta-feira (31) e, quem é obrigado a declarar e não enviou o documento em tempo, agora está em dívida com o Leão.
A declaração em atraso poderá ser entregue já a partir das 8h desta segunda (3).
Segundo informações do Fisco, no caso de apresentação da declaração após o prazo previsto ou da não apresentação do documento, o contribuinte que é obrigado a declarar fica sujeito ao pagamento de multa por atraso, calculada da seguinte forma:
*Multa de 1% ao mês ou fração de atraso, calculado sobre o valor do imposto devido na declaração, ainda que integralmente pago, até um teto de 20%;
*Multa mínima de R$ 165,74 (apenas para quem estava “obrigado a declarar”, mesmo sem imposto a pagar)
De acordo com a Receita Federal, a recomendação é que o contribuinte regularize sua situação o quanto antes.
Como regularizar a situação?
O formato de entrega da declaração fora do prazo não muda em relação aos documentos enviados dentro do período estabelecido pela Receita.
Assim, o contribuinte poderá enviar o documento tanto por meio do Programa Gerador da Declaração (PGD), que pode ser baixado no computador, como pelo aplicativo Meu Imposto de Renda ou pelo e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte).
A grande diferença é que, ao transmitir a DIRPF em atraso, você receberá um aviso de “Notificação de lançamento da multa”, o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) para pagamento, bem como informações e prazo para proceder com a quitação e ficar regular perante a Receita Federal.
Como pagar a multa?
A multa pela entrega da declaração em atraso é inegociável e seu pagamento deve ser feito por meio da emissão do Darf.
Caso a multa esteja atrasada, a guia poderá ser feita por meio de consulta das dívidas e pendências fiscais, exposto na aba “Situação fiscal”, disponível no e-CAC.
A Receita concede até 30 dias para pagamento da multa e/ou do Imposto de Renda devido. Caso o pagamento não seja feito nesse prazo, haverá a aplicação de juro de mora, ajustado pela taxa básica de juros, a Selic.
O valor da multa poderá ser descontado da restituição — nos casos em que o contribuinte tiver imposto a restituir —, acrescido de juros.
O que acontece se eu não pagar a multa?
As multas não pagas — assim como o imposto devido que não é pago dentro do período de 30 dias da entrega em atraso — podem ser consideradas como dívidas e pendências fiscais.
Essa situação pode ser consultada na aba “Situação Fiscal” — documento que atesta a regularidade do contribuinte perante a Receita e que está disponível no e-CAC.
Após a inclusão da pendência no sistema, o valor da dívida pode ser inscrito em Dívida Ativa, por meio do Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal [Cadin], que é um banco de dados onde são registrados os nomes dos contribuintes responsáveis por débitos perante órgãos e entidades federais.
Caso o contribuinte tenha seu nome incluso no Cadin, seu CPF pode ter uma variedade de implicações (veja mais abaixo). A falta de pagamento de um imposto devido, em casos extremos, pode ser caracterizada como sonegação fiscal, ou seja, crime contra a ordem tributária.
O que acontece se eu não declarar?
Além da multa por atraso e de uma penalização e atualização monetária sobre o imposto a pagar nos casos em que for apurado algum valor, o contribuinte também pode ficar com o nome sujo e ter o CPF registrado como irregular no Cadin.
Santos diz que, caso isso ocorra, o CPF pode ter várias implicações, tais como:
*O impedimento de emissão ou renovação de passaporte e carteira de trabalho, por exemplo;
*A impossibilidade de realizar matrícula em instituições de ensino, bem como vedação da participação de concursos públicos;
*Score de crédito impactado negativamente, dificultando ou mesmo impedindo a contratação de produtos e serviços financeiros;
*Protesto em cartório e negativação do nome do contribuinte, além de pagamento de custas ao cartório para regularização;
*A não emissão de Certidão Negativa de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND), requerida por exemplo para financiamento imobiliário;
*Ação judicial de cobrança, por meio de execução fiscal;
*Bloqueio de valores disponíveis em conta corrente e até bloqueio de outros bens, por conta de eventual execução da dívida;
*Pagamento de custas judiciais e honorários decorrentes de eventual ação judicial iniciada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
Por g1
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Foragido por morte de policial civil aposentado é preso pela Polícia Civil em balsa no Rio Teles Pires

PJC
Um homem apontado como um dos envolvidos de latrocínio, que vitimou o policial civil aposentado Derli José Alves, ocorrido no ano de 2023, foi preso pela Polícia Civil, na tarde de sexta-feira (11.4), em ação realizada pelos policiais das Delegacias de Paranaíta e Apiacás.
Considerado foragido da Justiça, L.F.F.A. estava com dois mandados de prisão em aberto, um deles expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá, por participação na morte do policial aposentado. As investigações do crime, na época dos fatos, foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital.
A prisão do foragido ocorreu em uma balsa de garimpo, que fica localizada no rio Teles Pires. A localização do procurado foi possível após informações que relatavam que ele estava se escondendo em uma aldeia indígena na região.
Com base nas informações, os policiais de Paranaíta e Apiacás realizaram monitoramento da região, conseguindo identificar o procurado e realizar a sua prisão. Ele foi conduzido à Delegacia de Paranaíta, onde foram cumpridos os dois mandados de prisão em aberto em seus desfavor, sendo posteriormente colocado à disposição da Justiça.
Crime
O policial aposentado Derli José desapareceu na noite do dia 21 de fevereiro de 2023, da propriedade onde morava, no Parque Itaguaí, localizado na MT-251, na Capital. O genro da vítima e autor do crime, H.L.S., de 25 anos, foi preso em flagrante depois de se apresentar na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá dois dias após o desaparecimento do policial.
Ele confessou a autoria do crime na companhia de um comparsa e indicou o local onde havia deixado o corpo da vítima. As equipes da DHPP realizaram buscas na região do Distrito do Sucuri e o localizaram próximo ao rodoanel em Cuiabá. As armas utilizadas no crime, um revólver e uma pistola que pertenciam ao policial, foram apreendidas.
Os elementos reunidos no inquérito comprovaram que houve o crime de latrocínio, uma vez que, após a execução da vítima e ocultação do corpo, a caminhonete do policial aposentado foi deixada em um local de fácil localização e foi ‘esfriada’, a fim de ser vendida posteriormente.
Assessoria | Polícia Civil-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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StoneX projeta cenário complexo para commodities em meio a tensões comerciais e desafios climáticos

Montagem/Portal do Agronegócio
Soja: tarifas impulsionam demanda por produto brasileiro
A nova rodada de tarifas impostas pela China sobre produtos norte-americanos, decorrente da intensificação da guerra comercial, tende a enfraquecer a competitividade da soja dos EUA. Essa conjuntura favorece a demanda pela soja brasileira, cuja exportação pode ultrapassar as 100 milhões de toneladas em anos de safra positiva — cenário esperado para o ciclo 2024/25.
Ainda que a China amplie suas compras do Brasil, haverá uma redistribuição dos fluxos globais, com outros importadores se voltando para os Estados Unidos. Isso não significa, necessariamente, uma sobreoferta norte-americana, uma vez que a demanda global permanece estável. Diferente do período entre 2018 e 2019, quando a peste suína africana reduziu fortemente as importações chinesas, o atual cenário não aponta para uma retração no consumo.
Mesmo assim, a menor demanda chinesa tende a pressionar os preços em Chicago, ao passo que os prêmios pagos no Brasil se fortalecem — movimento já observado mesmo com o aumento da disponibilidade no país, em decorrência do fim da colheita.
Milho: mercado doméstico norte-americano limita impacto da guerra comercial
Ao contrário de culturas mais dependentes da exportação, como soja e algodão, o milho dos Estados Unidos é majoritariamente consumido internamente, o que o torna menos suscetível a flutuações causadas por conflitos comerciais.
A demanda global segue firme, e isso pode levar a um aumento de área cultivada no hemisfério Norte para a safra 2025/26. Apesar de não haver risco iminente de escassez, os estoques de passagem não são amplos, e qualquer revés na safrinha brasileira ou na safra norte-americana de verão pode apertar a relação estoque/uso — o que geraria alta nos preços.
Entretanto, a política tarifária dos EUA pode lançar dúvidas sobre a competitividade do milho norte-americano, reduzindo o impacto direto desses fundamentos nas cotações em Chicago.
Pecuária: exportações seguem fortes apesar de tensões geopolíticas
Mais de 30% da produção brasileira de carne bovina foi destinada ao mercado externo nos últimos meses. Em 2024, as exportações somaram 2,55 milhões de toneladas — 27% acima do recorde anterior, registrado em 2023.
Mesmo com investigações chinesas sobre importações e com a guerra comercial envolvendo os EUA e seus principais parceiros, o desempenho segue positivo em 2025. Fevereiro registrou embarques históricos, e as vendas para os EUA mais que dobraram em relação ao ano anterior.
Países como Argélia e Emirados Árabes Unidos também ampliaram suas compras. Tanto China quanto EUA enfrentam déficits na produção interna de carne bovina. O Brasil, que foi o principal fornecedor da China e o terceiro dos EUA em 2024, deve manter o protagonismo nas exportações nos próximos meses.
Café: estoques reduzidos e clima adverso pressionam preços
Desde 2020, a indústria de café — tanto no Brasil quanto internacionalmente — tem operado com estoques enxutos, adotando o modelo Just-In-Time. Em 2024, o Brasil exportou mais de 50 milhões de sacas, o que reduziu ainda mais os estoques em um momento em que a indústria precisa recompor seus volumes, elevando os preços.
Além disso, a cadeia global de suprimentos sofreu com gargalos logísticos, e qualquer interrupção no sistema pode agravar o desabastecimento, levando empresas a buscar café no mercado interno.
A produção brasileira também foi afetada. Após chuvas regulares no primeiro semestre de 2024, o segundo semestre trouxe geadas leves, ondas de calor e estiagens, comprometendo a florada do arábica. Em novembro, a StoneX estimou uma queda de mais de 10% na produção de arábica, para 40 milhões de sacas. Em abril de 2025, a projeção foi revisada para 38,7 milhões de sacas, enquanto o robusta foi ajustado para 25,8 milhões, resultando em uma estimativa total de 64,5 milhões de sacas — retração de 2,1% em relação à temporada anterior.
O aumento dos preços ameaça o ritmo das importações, especialmente nos EUA, onde o valor médio por libra atingiu recorde histórico. Na União Europeia, a inflação do café voltou a subir. Embora o balanço global aponte um leve excedente, ele deve ser decisivo nas próximas movimentações, principalmente após os novos relatórios do USDA.
Fertilizantes: mercado enfrenta incertezas e oferta limitada
Tradicionalmente, o segundo trimestre oferece boas oportunidades para compradores de fertilizantes no Brasil. A demanda nos EUA e na China tende a recuar após o pico da adubação, enquanto Brasil e Índia se preparam para o período de compras mais intenso.
No entanto, a atual conjuntura dificulta o estabelecimento de uma tendência de baixa nos preços. A demanda pelo cloreto de potássio permanece firme, impulsionada por relações de troca favoráveis, e a oferta de fosfatados segue restrita.
Outros fatores de atenção incluem a alta do enxofre, essencial para os fosfatados, que atingiu em março patamares vistos apenas em 2022, ano marcado pela guerra na Ucrânia. Também há incertezas em torno da demanda indiana, cujas licitações influenciam rapidamente os preços dos nitrogenados.
Além disso, práticas protecionistas dos EUA e eventuais retaliações da China podem impactar os fluxos globais de grãos e fertilizantes, gerando volatilidade nos preços.
Petróleo: volatilidade marca início de 2025 e incertezas persistem
O mercado de petróleo iniciou o ano com forte volatilidade. Após alcançar máximas de USD 81/barril em janeiro, impulsionado por sanções norte-americanas contra a Rússia, os preços oscilaram nos meses seguintes. A instabilidade decorreu de preocupações com a demanda global e do aumento dos riscos de oferta no Oriente Médio e Leste Europeu.
No início de abril, a confirmação de que a OPEP+ reduziria os cortes voluntários a partir de maio, somada ao anúncio da nova política tarifária dos EUA, fez os preços despencarem para menos de USD 65/barril — o menor patamar em três anos.
As expectativas para 2025 indicam um mercado menos pressionado, com projeções de superávit. A oferta deve crescer com o avanço da produção norte-americana, maior participação de produtores secundários e retomada de parte da produção da OPEP+.
Por outro lado, a guerra comercial entre China e EUA e as novas tarifas podem frear o crescimento econômico e a demanda por petróleo. Fatores como estímulos chineses, negociações comerciais e tensões geopolíticas também serão determinantes para o equilíbrio do mercado.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Aprosoja resgata história do pixé e importância do milho em Cuiabá

Reprodução/Folha Max
A Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) celebra, nesta terça-feira (08.04), os 306 anos de Cuiabá, capital matogrossense. Para homenagear a cidade, a entidade destaca a importância das tradições locais e recorda uma das primeiras sobremesas típicas da região, o Pixé, conhecido também como paçoca cuiabana. A iniciativa da Aprosoja MT reforça a valorização da identidade local e a conexão entre a agricultura e a gastronomia tradicional com essa iguaria que é feita com milho.
A santo-antoniense de coração, Maria Aparecida de Jesus Rodrigues, conta que há mais de 30 anos veio morar em Cuiabá e aprendeu com sua sogra a arte de produzir o pixé, também conhecido como “paçoca cuiabana”, preparada com milho torrado, açúcar e canela, sendo apreciado por gerações.
“O biché é feito do milho de pipoca com açúcar e canela. Primeiro você seleciona, lava, torra ele no fogo baixo para depois você moer e aí agregar os outros ingredientes que são açúcar, canela e uma pitadinha de sal. Esses são os produtos que vão junto com o milho torrado e moído”, contou Maria.
Além do processo produtivo, Maria Aparecida também conta que por muitos anos ela utilizou o pixé como fonte de renda para sua família. E, na história cuiabana, ele surgiu da necessidade dos viajantes de levarem alimentos naturais e perecíveis em longas viagens.
“Os viajantes percorriam longas distâncias. Não tinha uma refeição no horário certo. Então eles levavam o pixé como uma tola. O pixé era um dos alimentos que eles carregavam para comer com uma bananinha ou com outras frutas. Porque é um produto forte, natural e não é perecível. O pixé dura meses com o mesmo sabor, textura e qualidade quando bem guardado”, relembra.
Para o vice-presidente Leste e produtor rural, Lauri Jantsch, o milho é de extrema importância tanto para os seres humanos, quanto para os animais. Isso porque, pode ser encontrado em diversos alimentos e consumido diariamente.
“O milho pode ser encontrado em diversos tipos de alimentos para ser usado no dia dia e também como fator secundário, como na alimentação de bovinos, suínos e aves. Também é uma excelente opção para nós trazer uma energia renovável. Além de ser encontrado em alternativas renováveis nos setores industrial,
alimentício e cosméticos”, disse Lauri.
O cantor e apresentador, Pescuma Morais, destaca que a culinária cuiabana carrega fortes influências das culturas africana e indígena, o que a torna rica em sabores e tradições, como é o caso do pixé — uma guloseima antiga e deliciosa. “O pixé, essa iguaria cuiabana, estava esquecida. A letra da música nada mais é do que uma receita. Foi ela que ajudou a resgatar esse doce feito com milho, um ingrediente típico da nossa terra. Mato Grosso é um dos maiores produtores de milho do país”, ressaltou Pescuma.
Morando há 41 anos em Cuiabá, o artista expressa seu carinho pela cidade: “Considero Cuiabá uma mãe calorosa, que acolhe, abraça e cuida de seus filhos. Devemos valorizar nossa mãe Cuiabá, pois ela é um presente para todos nós que vivemos nesta terra abençoada. Parabéns, Cuiabá!”.
Já a vice-presidente sul e produtora Laura Nardes pontuou que a produção de milho em Mato Grosso é de extrema importância, uma vez que o Estado é o maior produtor de milho do Brasil. Além de destacar, também, que o milho é um produto complexo, pois pode ser consumido in natura e transformado em inúmeros produtos derivados, fomentando assim o comércio e a produção industrial.
“O milho tem uma importância fundamental na economia mato-grossense, uma vez que o Estado tornou-se o maior produtor de milho no Brasil. Isso significa que esse produto oferece inúmeras vantagens de produção, tanto na lavoura como nas indústrias, alavancando o mercado interno brasileiro e a exportação em
grande escala”, pontuou Laura.
Folha Max
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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