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Agricultura

Associativismo fortalece produtores de unidades comunitárias

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FOTO: Silvia Soluszynski

O programa Agricultura Urbana, que tem como foco fomentar a produção de hortaliças e legumes em Unidades Produtivas comunitárias espalhadas por vários bairros de Cascavel, está fortalecido com a formação em associativismo. O lançamento aconteceu no início da noite de ontem (27) no auditório da prefeitura.

A criação da associação transforma o programa, dando mais força para os produtores, possibilitando o acesso a recursos, fomento, novas parcerias e renúncia fiscal para empresas que fizerem doação. A criação da associação tem apoio da Fundação Alphaville.

O Prefeito Leonaldo Paranhos diz que o associativismo consolida o programa, que hoje reúne 176 famílias, mas tem capacidade de avançar ainda mais.

“A associação, unindo todas essas pessoas, famílias, vai dar musculatura, vai dar a eles mais capacidade de envolvimento, de produção, de tecnologia, de conhecimento. Estamos caminhando para uma cooperativa, para que nossos produtos possam ultrapassar as fronteiras de Cascavel”, afirmou o prefeito.

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O Agricultura Urbana, além de produzir alimentos e contribuir para a segurança alimentar, eliminou problemas com terrenos baldios, espaços muitas vezes tomados por sujeira e matagal. Transformadas em Unidades Produtivas, a produção tem auxiliado centenas de famílias em Cascavel.

“Toda ação que fortalece o produtor, o agricultor, o ser humano, a gente tem que motivar e participar. E essa associação que está sendo fundada vai fortalecer muito mais as pessoas. Nós temos um potencial muito grande, e o que precisamos é treinamento, capacitar, e esse evento aqui hoje está dizendo tudo isso, então é muito bom, todos vão ganhar”, enfatizou o vice-prefeito Renato Silva, que também participou do evento.

José Luiz Ferreira, coordenador de Programas do Território Cidadão, explica que o associativismo tem como função unir mais os produtores para possibilitar que eles se organizem para a captação de recursos e treinamentos nas 35 Unidades Produtivas.

“Nós recebemos a doação da Fundação Alphaville para a formação dos produtores, ou seja, nós começaremos hoje o primeiro módulo da formação. Será explicado para eles qual a importância no início da associação, porque criar uma associação e vamos evoluindo nos módulos, depois entraremos mais na parte técnica, como se cria uma associação, o que é uma diretoria, chegando até o ponto da associação estar montada, registrada no cartório de títulos e documentos com o seu estatuto aprovado”, observa.

O especialista em sustentabilidade da Alphaville, Ricardo Benitez, explica que a fundação é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que atua em 23 estados.

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“A história aqui em Cascavel começou em 2018. A gente identificou que tinha muitos produtores de agricultura urbana e a gente logo encontrou o Território Cidadão, que na figura do professor Ferreira, coordenando esse programa, começamos a dar início a essa construção desse plano de trabalho”, diz.

Redação Sou Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Soja retoma fôlego em Chicago: menos tensão comercial, mais reação do mercado

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Foto: Canal Rural Mato Grosso

A semana foi marcada por uma recuperação expressiva nos preços da soja no mercado internacional. Depois de semanas de instabilidade causadas pela guerra comercial deflagrada pelo governo dos Estados Unidos, o saldo se mostrou positivo.

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Segundo a consultoria Safras & Mercado, um movimento de compras ganhou força e garantiu uma reversão técnica em Chicago, com ganhos acumulados de cerca de 5% até a manhã desta sexta-feira, após os contratos atingirem os menores patamares em quatro meses.

A reviravolta foi impulsionada por uma decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de suspender por 90 dias a vigência de tarifas, com exceção da China. A medida reduziu a aversão ao risco entre os investidores e trouxe alívio, especialmente nas commodities agrícolas, após a União Europeia também ter recuado nas retaliações comerciais.

No entanto, Trump intensificou as medidas contra a China, elevando tarifas para 145%. Em contrapartida, Pequim anunciou tarifas de 125% sobre produtos norte-americanos. O embate acirrado levanta preocupações quanto à possível migração da demanda chinesa para a América do Sul, especialmente no segundo semestre.

USDA

Além do fator geopolítico, o relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também influenciou o mercado. Segundo o órgão, a safra norte-americana de soja em 2024/25 deve alcançar 4,366 bilhões de bushels (118,82 milhões de toneladas), com produtividade estimada em 50,7 bushels por acre – números que se mantêm iguais aos divulgados em fevereiro.

Os estoques finais foram projetados em 375 milhões de bushels (10,2 milhões de toneladas), levemente abaixo da expectativa do mercado, que era de 381 milhões. O USDA também elevou a estimativa de esmagamento de 2,410 para 2,420 bilhões de bushels. Já as exportações permanecem previstas em 1,825 bilhão de bushels.

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Safra de soja

A safra mundial de soja em 2024/25 foi revisada para 420,58 milhões de toneladas, um leve recuo frente aos 420,76 milhões de março. Para o ciclo 2023/24, a estimativa segue em 396,4 milhões de toneladas. Os estoques globais finais foram projetados em 122,47 milhões de toneladas – acima da expectativa do mercado, mas ainda dentro do intervalo previsto.

No cenário sul-americano, o USDA revisou para cima a estimativa de produção brasileira para 2023/24, passando de 153 milhões para 154,5 milhões de toneladas. Para 2024/25, o número foi mantido em 169 milhões. No caso da Argentina, as previsões seguem estáveis: 48,21 milhões de toneladas para 2023/24 e 49 milhões para 2024/25.

Importações da China

Por fim, as importações chinesas também não sofreram alterações. A previsão para 2023/24 continua em 112 milhões de toneladas, enquanto para 2024/25 o número permanece em 109 milhões.

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Agricultura

Agronegócio da Amazônia ganha força com feira de produtos regionais

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Empório de Agronegócio no Mercado de Origem da Amazônia. Foto: Foto Wellington Mamud / Sebrae/AM

O Sebrae-AM realiza, no Mercado de Origem da Amazônia, o Empório de Agronegócio, entre os dias 15 e 17 de abril, das 8h às 19h, e pretende destacar a produção regional e impulsionar Manaus como candidata ao título de “Cidade Criativa da Gastronomia” título que será concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O Empório de Agronegócio deve atrair cerca de 1 mil visitantes e capacitar 150 pessoas, movimentando produtores rurais, agroindústrias, piscicultores e consumidores interessados em produtos da terra como frutas nativas, hortaliças, laticínios e, principalmente, pescados serão os grandes destaques da edição, que antecede a Semana Santa, período estratégico para o consumo de peixe.

Pescado amazônico será protagonista do evento

Nesta edição, o pescado regional ganha evidência com mais estandes dedicados ao tambaqui, matrinxã, filé de pirarucu e aruanã.

A decisão segue a lógica da sazonalidade, favorecendo o consumo consciente e a valorização do que é produzido de forma sustentável.

“O Empório tem como principal objetivo conectar empreendedores ao mercado consumidor. Mais do que um espaço de vendas, o evento oferece uma oportunidade única para que pequenos produtores apresentem e lancem seus produtos. É o momento perfeito para empreendedores divulgarem suas marcas, alcançarem novos públicos e realizarem vendas diretamente aos consumidores”, falou o gestor de projetos do Sebrae Leocy Cutrim dos Santos.

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A feira contará ainda com aulas-show de gastronomia amazônica, abertas ao público e sem necessidade de inscrição. Nelas, chefs convidados vão ensinar receitas usando ingredientes da floresta, promovendo o uso criativo e sustentável dos produtos da região.

“Queremos incentivar os pequenos negócios a enxergarem a gastronomia como oportunidade de transformação. Com conhecimento e apoio, eles podem gerar emprego, renda e reconhecimento para a região”, acrescentou Leocy.

  • Participe do Porteira Aberta Empreender: envie perguntas, sugestões e conte sua história de empreendedorismo pelo WhatsApp

Selo de Cidade Criativa da Gastronomia da Unesco

A edição da feira contará com a presença de 30 expositores apoiados pelo Sebrae Amazonas. Foto: Wellington Mamud / Sebrae/AM

Em fevereiro, Manaus foi escolhida pelo Comitê de Seleção do Governo Federal como representante brasileira na categoria Gastronomia. A decisão, que contou com a participação dos Ministérios do Turismo, da Cultura e das Relações Exteriores, envolveu mais de 20 cidades de todo o país.

Desde 2004, a Rede de Cidades Criativas promove a cooperação global entre cidades que fazem da criatividade um pilar para o desenvolvimento sustentável.

Ao pleitear o título, Manaus reafirma sua relevância cultural e econômica, evidenciada por sua culinária única e expressões criativas. A iniciativa tem apoio técnico do Sebrae Amazonas, destacando o compromisso local com a economia criativa, que impulsiona geração de empregos e transformação social.

A candidatura da cidade é embasada em critérios rigorosos da Unesco, como alinhamento aos ‘Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030’, viabilidade financeira e engajamento das autoridades locais.

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“Essa oportunidade eleva Manaus a um novo patamar, destacando o impacto transformador de sua gastronomia no cenário global”, ressalta a diretora-superintendente do Sebrae Ananda Carvalho Normando Pessôa.

“Seguimos firmes na disputa, e iniciativas como o Empório Agronegócio, promovido pelo Sebrae Amazonas, reforçam ainda mais a candidatura da nossa cidade, valorizando produtos regionais e fomentando conexões entre cultura, inovação e sustentabilidade.

A conquista do selo da Unesco tem o potencial de posicionar Manaus como uma referência mundial em gastronomia criativa, consolidando seu protagonismo no mercado internacional”, finaliza Pessôa.

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Agricultura

Final do prêmio que reconhece geleias acontece em Brasília

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Foto: Divulgação CNA

Neste sábado (12), acontece a grande final do Prêmio CNA Brasil Artesanal – Geleia, com a participação do júri popular em Brasília. A degustação ocorre ao longo do dia na cafeteria Jardim Bom Demais, localizada no Jardim Botânico, próxima ao estacionamento principal do parque.

Os visitantes podem degustar e avaliar as 10 geleias finalistas, produzidas por pequenos e médios agricultores de seis estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Pará, Minas Gerais e Maranhão. Os produtos concorrem nas categorias simples e mista, e a prova acontece às cegas, sem identificação das marcas.

Após o voto do público, o concurso segue com a análise das histórias dos produtores, que também conta pontos para o resultado final. Os vencedores recebem prêmios em dinheiro, certificados e selos de qualidade.

Reconhecimento de geleias

O prêmio é promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL/SAA-SP) e o Sebrae. A iniciativa integra o Programa Nacional de Alimentos Artesanais e Tradicionais, que valoriza e profissionaliza a produção artesanal brasileira.

Desde 2019, o Prêmio CNA Brasil Artesanal contempla produtores de diversos segmentos, como queijos, salames, chocolates, azeites, cafés especiais, mel e cerveja. Neste ano, também seguem abertas as inscrições para a edição voltada ao queijo artesanal.

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