Suinicultura
Preços de produtos suinícolas reagem no início de junho após queda em maio

Reprodução
Após recuarem consideravelmente no final de maio, os preços dos produtos suinícolas começam a reagir neste início de junho. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa recuperação é impulsionada pelo aumento sazonal na demanda por carne suína que tradicionalmente ocorre no início do mês, período em que muitos consumidores recebem seus salários, elevando assim seu poder de compra.
A melhora na demanda por carne suína reflete uma tendência comum no início do mês, quando há um aquecimento no mercado devido ao incremento no poder aquisitivo dos consumidores. Esse fator contribui para um aumento nas vendas e, consequentemente, nos preços da carne suína.
No entanto, no caso do suíno vivo, o comportamento dos preços varia entre as diferentes regiões acompanhadas pelo Cepea. Enquanto algumas praças registram estabilidade ou leve aumento, outras ainda enfrentam desafios para ver uma recuperação significativa nos preços.
Expectativa para o curto prazo
Apesar das variações regionais, suinocultores consultados pelo Cepea relatam uma melhora nas vendas nos últimos dias. Essa melhora pode criar um ambiente favorável para reajustes positivos nos preços do suíno vivo no curto prazo, oferecendo um alívio para os produtores que enfrentaram quedas acentuadas em maio.
Influências no Mercado
O aumento na demanda no início do mês é um fator positivo que pode ajudar a compensar as pressões de mercado enfrentadas pelos suinocultores, como os custos de produção e as flutuações de preços. Além disso, a expectativa de uma recuperação nos preços pode incentivar uma maior confiança no setor, ajudando a sustentar o mercado suinícola em um momento de incerteza econômica.
A reação positiva nos preços dos produtos suinícolas no início de junho é um sinal encorajador para o setor, especialmente após a queda registrada no final de maio. O aumento sazonal na demanda e a expectativa de reajustes positivos nos preços do suíno vivo trazem uma perspectiva mais otimista para os próximos dias, beneficiando tanto os consumidores quanto os produtores.
Fonte: CenárioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Suinicultura
Porco Moura: sinônimo de maciez e suculência

Foto: Projeto Porco Moura/UFPR
O Paraná consolidou-se como o segundo maior produtor de suínos do Brasil em 2024, com uma produção de 12,4 milhões de porcos, representando 21,5% da suinocultura nacional. Além da relevância industrial, o Estado tem se destacado na criação da raça Moura, nativa e conhecida por sua carne de qualidade, que se assemelha aos melhores cortes bovinos.
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) desempenha um papel essencial com o Projeto Porco Moura, criado em 1985, descontinuado no início dos anos 2000, e retomado em 2014, garantindo o resgate da raça e sua importância histórica. Atualmente, o Paraná concentra 74% da produção brasileira de porcos Moura, que somam cerca de 2.600 exemplares distribuídos em 21 municípios.
A raça Moura possui uma trajetória rica, com origem ligada às missões jesuíticas espanholas na América. Historicamente, sua banha foi utilizada como combustível no período anterior à industrialização. Porém, mudanças no mercado, como o foco na produção de carne e a chegada da peste suína africana, reduziram drasticamente sua presença.
O tempo de engorda do Moura, que pode ultrapassar 300 dias, e os altos custos de produção são desafios que diferenciam essa raça dos porcos industriais. Contudo, sua carne, com marmoreio acentuado e sabor único, tem conquistado espaço em restaurantes, mercados e charcutarias gourmet.
A busca pelo selo de Indicação Geográfica (IG) pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI, desde 2018) é uma estratégia dos produtores para valorizar a raça Moura. Além disso, iniciativas legislativas e normas de biosseguridade têm sido implementadas pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) para fortalecer a produção em sistemas de campo aberto.
Em 2024, o Moura foi declarado Patrimônio Histórico, Cultural e Genético do Paraná, reforçando seu papel na identidade e economia do Estado. O futuro aponta para a criação de novos mercados e a valorização de raças não industriais, à exemplo da produção de alto valor agregado na Espanha.
(Com AEN/PR)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Suinicultura
Preços do suíno vivo e da carne mostram recuperação em fevereiro

Foto: Lucas Cardoso
Após registrarem queda em janeiro, os preços do suíno vivo e da carne apresentaram forte recuperação em fevereiro, atingindo um recorde nominal para o período, conforme a série histórica do Cepea iniciada em 2002. Esse aumento foi impulsionado pela baixa disponibilidade de animais para o mercado interno, especialmente aqueles com peso ideal para abate.
As exportações brasileiras de carne suína, incluindo produtos in natura e processados, recuaram levemente em janeiro, mas voltaram a crescer em fevereiro. O volume exportado e a receita alcançada registraram recordes para um mês de fevereiro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), cuja série histórica teve início em 1997. O crescimento das exportações foi impulsionado pelos maiores embarques para mercados como Filipinas, México e Hong Kong.
No mercado interno, o poder de compra do suinocultor paulista em relação aos principais insumos, como milho e farelo de soja, melhorou em fevereiro. Esse movimento foi favorecido pela valorização do suíno vivo, pela queda nos preços do farelo de soja e pelos aumentos menos expressivos nos valores do milho.
Já no comparativo com outras proteínas, a carne suína perdeu competitividade frente às principais concorrentes, bovina e de frango. No atacado da Grande São Paulo, tanto a carne suína quanto a de frango tiveram elevação de preços em fevereiro, mas a alta da suinocultura foi mais expressiva. Em contrapartida, a carcaça bovina apresentou desvalorização no período.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preço do suíno vivo sobe em Mato Grosso com melhora na reposição

Divulgação
O preço do suíno vivo pago ao produtor mato-grossense registrou valorização na primeira quinzena de fevereiro de 2025, atingindo média de R$ 7,70 por quilo, um aumento de 3,63% em relação ao mesmo período de janeiro.
A carcaça suína também apresentou alta, com avanço de 1,24% no mesmo comparativo, chegando a R$ 12,21 por quilo. Esse movimento foi impulsionado, principalmente, pela melhora na reposição entre atacado e varejo, favorecida pela entrada da massa salarial, que aqueceu o consumo.
O mercado segue atento à demanda interna e às oscilações no custo de produção, fatores que podem influenciar os preços nos próximos meses.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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