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Agronegócio

Arrozeiros e governo federal alinham estratégias para abastecer mercado nacional

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Reunião do setor produtivo com ministros estabeleceu monitoramento de preços e orientação de abastecimento para garantir o produto ao consumidor – Foto: Divulgação

 

Em reunião realizada no início da noite desta quarta-feira, 3 de julho, em Brasília (DF), representantes do setor arrozeiro e do governo federal alinharam mecanismos para o abastecimento de arroz no mercado nacional. Após a possibilidade de importação do grão, as partes chegaram a um consenso de forma a valorizar o produto nacional e garantir também que o consumidor brasileiro tenha acesso ao cereal.

Conforme o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, foi alinhado com os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, um monitoramento dos preços nas praças brasileiras. “Também vamos orientar os produtores no sentido de abastecer a indústria e, consequentemente, trazer tranquilidade com relação aos consumidores, fazendo esse acompanhamento de preços do mercado e também garantir o abastecimento, trazendo uma normalidade ao funcionamento do mercado”, destaca.

Para Velho, esta abertura de diálogo do setor produtivo arrozeiro com o governo federal deu a oportunidade de esclarecer pontos sobre o mercado de arroz. “Também colocamos os grandes riscos que seria para o setor se continuássemos insistindo com a ideia de uma grande importação de arroz ou a continuidade dos leilões. Isto poderia trazer uma insegurança ao setor e inclusive uma ameaça ao tamanho da área plantada de arroz para a próxima safra”, observa.

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A safra gaúcha de arroz, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), foi de 7,16 milhões de toneladas. Levantamento da Conab mostra que em todo o país a produção foi de 10,39 milhões de toneladas, com um consumo médio pelo brasileiro nos últimos anos de 10,44 milhões de toneladas. De acordo com a Federarroz, esta produção com o volume já importado pelas empresas privadas garante a segurança alimentar do consumidor no mercado nacional.

Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Competitividade da carne suína sinaliza reação frente à de frango

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Depois de consecutivas perdas nos últimos meses, a competitividade da carne suína frente à de frango vem reagindo em outubro, indicam levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

Segundo o Centro de Pesquisas, esse cenário está diretamente ligado ao caso da gripe aviária registrado em maio em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, que pressionou os valores de comercialização da carne de frango entre junho e o começo de setembro, desfavorecendo a competitividade da proteína suína.

Desde meados do mês passado, porém, os preços da carne de frango passaram a se recuperar, influenciados, conforme explicam pesquisadores, pela retomada das exportações brasileiras da proteína à União Europeia – os envios ao bloco estavam suspensos desde maio.

Agora em outubro, levantamentos do Cepea mostram que o movimento de alta nas cotações do frango segue firme, enquanto os valores do suíno estão em queda, resultando em ganho de competitividade da carne suína frente à de frango pela primeira vez desde o caso da gripe aviária.

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Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Produção de amora cresce 264% no Paraná em uma década, aponta Deral

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Foto: Alessandra Detoni/IDR-PARANÁ

 

A produção de amora tem ganhado força no Paraná e apresentado crescimento expressivo nos últimos dez anos, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados analisados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Entre 2014 e 2024, a área cultivada no estado passou de 71 para 117 hectares, enquanto a produção saltou de 251 para 914 toneladas, o que representa aumento de 264%. O Valor Bruto de Produção (VBP) da amora paranaense já soma R$ 10,4 milhões.

A Região Metropolitana de Curitiba concentra 34,9% da produção estadual, com 38 hectares e 319 toneladas. O município de Prudentópolis se destaca como maior produtor individual do Paraná, responsável por 28,9% da produção total, ou 108 toneladas, seguido de Paulo Frontin, com 100 toneladas. Outras 60 cidades paranaenses também cultivam a fruta, o que mostra a diversificação e a expansão da cultura no estado.

De acordo com o agrônomo Paulo Andrade, do Deral, as condições climáticas atuais favorecem a safra. “As floradas abundantes nesta estação devem resultar em uma boa colheita, estimulada pelo frio intenso do inverno, que atende às exigências da cultura”, explica. Ele ressalta, porém, que o setor mantém atenção redobrada para as geadas tardias, que ainda podem comprometer parte da produção.

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O Boletim Conjuntural divulgado na última semana pelo Deral também destaca o desempenho positivo das exportações de proteínas animais, especialmente da carne suína, que atingiu recorde histórico em setembro, e da carne bovina, impulsionada pela demanda chinesa. Já os segmentos de etanol e arroz apresentaram retração.

O Censo Agropecuário 2017 do IBGE apontava que o país possuía cerca de 1,3 mil hectares destinados à cultura da amora, com produção próxima de 2,8 mil toneladas, concentrada principalmente em Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. O avanço registrado nos últimos anos confirma o protagonismo paranaense nesse cultivo, que vem se consolidando como uma alternativa rentável e sustentável dentro da fruticultura nacional.

Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Déficit na balança de lácteos cresce 20% em setembro, aponta Secex

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O setor de lácteos brasileiro registrou aumento tanto nas exportações quanto nas importações em setembro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). No entanto, o crescimento mais intenso das compras externas ampliou o déficit da balança comercial do setor, que fechou o mês em 187,35 milhões de litros em equivalente-leite, alta de 20,06% em relação a agosto.

As exportações somaram 4,96 milhões de litros, avanço de 11,32% frente a agosto e de 17,78% em comparação com setembro de 2024. O desempenho positivo reflete o interesse crescente de alguns países importadores pelos produtos brasileiros, mesmo diante da competitividade acirrada no mercado internacional.

Por outro lado, as importações totalizaram 192,31 milhões de litros, um salto de 19,81% em relação ao mês anterior e de 5,63% sobre o mesmo período do ano passado. Segundo o Cepea, o aumento das compras externas segue impulsionado pelos menores preços de lácteos importados e pela demanda firme da indústria nacional, que busca equilibrar os estoques em meio à oferta interna limitada.

Com isso, o saldo negativo na balança comercial reforça o desafio do setor leiteiro brasileiro em equilibrar custos de produção, competitividade e dependência de produtos vindos do exterior — fatores que devem continuar influenciando o mercado nos próximos meses.

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Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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