Transporte
Forças de segurança de MT apreenderam mais de 12 mil armas de fogo ilegais de 2019 a 2024

Ações de combate ao crime realizadas pelas forças de segurança de Mato Grosso resultaram na apreensão de 12.121 armas de fogo ilegais entre 2019 e junho de 2024, segundo dados do Observatório da Segurança Pública. Este número inclui espingardas, rifles, carabinas, fuzis, metralhadoras, submetralhadoras, pistolas, revólveres e garruchas.
Entre os tipos de armas mais apreendidos nas operações policiais estão revólveres e pistolas. No período de 2019 a 2024, foram retirados de circulação 5.153 revólveres e 2.316 pistolas.
Conforme o Observatório da Segurança Pública, no primeiro semestre deste ano foram apreendidas 1.194 armas de fogo, enquanto no mesmo período do ano passado foram 1.073, representando um aumento de 11%. Para espingardas, rifles e carabinas, houve um aumento de 53% no número de apreensões, totalizando 488 neste semestre, em comparação com 318 no mesmo período do ano anterior.
Também houve um aumento de 130% na apreensão de armas sem modelo definido, com 23 apreensões neste ano, em comparação com 10 no primeiro semestre de 2023. Além disso, as apreensões de metralhadoras e submetralhadora passaram de nenhuma no mesmo período do ano passado para duas neste semestre.
O secretário-adjunto de Integração Operacional, coronel PM César Fernando Tinoco, destaca que a retirada de armas de fogo das mãos de criminosos reduz o potencial para homicídios, assaltos e outros crimes violentos. Segundo o gestor, esse aumento nas apreensões é resultado dos investimentos feitos pelo Governo do Estado em segurança pública.
“Os investimentos nesta área nunca foram tão altos e, com isso, diversas estratégias estão sendo implementadas, incluindo a comunicação digital segura, aquisição de armamentos, melhoria da infraestrutura de segurança pública e a implementação de tecnologias avançadas, como o programa Vigia Mais MT”.
Conforme o secretário, as ações policiais realizadas de forma integrada são primordiais para o combate à criminalidade. Um exemplo é a Operação Canguçu, em 2023, que apreendeu 26 armas, dentre elas dois fuzis .50 e 11 AK-47, 67 bananas de dinamite, carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.
“A Operação Canguçu é um destaque quando se fala em integração para combate ao crime organizado. A organização criminosa atuou em Confresa, mas encontrou uma resposta à altura através da integração das forças de segurança de Mato Grosso e de outros estados. Conseguimos apreender armas de diversos calibres de forma rápida e eficiente. A retirada desse armamento da região trouxe uma resposta rápida para a sociedade, demonstrando que as forças de segurança estão equipadas e preparadas para enfrentar o crime, restabelecer a ordem e levar os criminosos à justiça”.
O gestor acrescentou que a palavra-chave para o governador Mauro Mendes e secretário de Segurança Pública, coronel César Roveri, no planejamento estratégico é a integração. “Nosso objetivo é proporcionar à sociedade uma segurança de qualidade e eficiência, contribuindo para um estado forte e seguro, onde as pessoas possam viver bem e exercer suas atividades socioeconômicas com segurança e tranquilidade”, acrescentou o gestor.
Investigações
Em junho deste ano, a Polícia Civil apreendeu um fuzil calibre .50, uma arma capaz de derrubar aeronaves e cujo uso é proibido no Brasil, além de um fuzil calibre 556, de uso restrito, em Vila Bela da Santíssima Trindade. A operação fazia parte das ações da Operação Protetor das Fronteiras e Divisas e, após vigilância no local, foram localizados entorpecentes e armas. A apreensão das armas, acessórios e drogas representou um prejuízo ao crime organizado estimado em R$ 1,625 milhão.

Armas apreendidas em Vila Bela da Santissima Trindade.
Em março, 12 suspeitos foram presos em flagrante pela Polícia Civil de Mato Grosso com 13 armas, oito carregadores de uso restrito e 150 munições durante as buscas da Operação Follow the Money, que investiga a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas em Sinop.

Arsenal localizado pela PJC em Sinop.
O delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, da Diretoria de Atividades Especiais da Polícia Civil, destacou que a instituição tem intensificado as investigações qualificadas utilizando modernas ferramentas de apuração e inteligência para reprimir ações de facções criminosas que praticam crimes violentos com uso de armas de fogo e tem como base de sustento o tráfico de drogas e o domínio de territórios.
“A Polícia Civil possui um planejamento estratégico operacional focado no combate às facções criminosas, identificando toda a movimentação desses grupos e visando a retirada de produtos do crime. Combatendo rigorosamente o tráfico de drogas, realizamos grandes apreensões de armas de fogo e atuamos na descapitalização, enfraquecendo economicamente essas facções”, afirma o delegado.
“Descapitalizando uma facção criminosa, tiramos seu poder econômico, e a impedimos que se fortaleça, compre drogas e armamentos. Com isso, conseguimos, através de um trabalho de repressão qualificada, reduzir crimes violentos como roubos, latrocínios e homicídios”, acrescentou o delegado.
Conforme Bruzulato, as armas de fogo apreendidas pela polícia são encaminhadas para perícia e podem também ajudar na resolução de outros crimes. “Quando uma arma de fogo é apreendida, ela passa por um exame pericial, realizado pela Politec, para verificar suas características e se foi utilizada em algum crime, como um homicídio. Se for constatado o uso em outro crime, a arma servirá como prova em processos judiciais, como em um júri. Caso contrário, o Poder Judiciário, por meio do juiz, encaminha a arma para o Exército para ser destruída”.
Em determinados casos, a arma pode ser reutilizada pelas forças policiais, desde que seja comprovada sua utilidade para o Estado. “Por exemplo, usamos pistolas de nove milímetros. Nessas situações, o delegado de polícia pode fazer a solicitação, mas a autorização depende do juiz. No entanto, a regra geral é a apreensão, o exame pericial e o encaminhamento para destruição pelo Exército”, esclarece o delegado.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Bombeiros orientam motoristas sobre como agir em incêndios veiculares

Com o aumento significativo no número de incêndios em veículos nos últimos meses, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) tem intensificado as orientações à população sobre como agir diante desse tipo de ocorrência. O principal objetivo é garantir a segurança de motoristas e passageiros.
De janeiro até a primeira quinzena de abril de 2025, a corporação atendeu a 137 ocorrências de incêndios em veículos de passeio e de carga, tanto em vias urbanas quanto nas rodovias do Estado. Isso significa que, em média, os bombeiros atendem pelo menos uma ocorrência de incêndio em veículo por dia.
As principais causas estão relacionadas à falta de manutenção preventiva, falhas nos sistemas elétricos e superaquecimento do motor. No caso de veículos de carga, o material transportado pode atuar como fator agravante, contribuindo para o início ou a propagação das chamas.
O major BM Rivaldo Miranda de Andrade, da Diretoria Operacional (DOP) do CBMMT, reforça que a primeira atitude ao perceber o início de um incêndio é sair imediatamente do veículo e se afastar para uma distância segura. Em seguida, deve-se acionar o Corpo de Bombeiros Militar pelo telefone 193.
“Temos registrado um número expressivo de incêndios em veículos, tanto na área urbana quanto nas rodovias. Em 2024, foram aproximadamente 560 casos. E, apenas nos primeiros meses de 2025, já ultrapassamos a marca de 100 ocorrências. Recomendamos que, ao se deparar com uma situação dessas, seja no próprio veículo ou em algum nas proximidades, a população acione imediatamente os bombeiros”, afirmou o major.
Ele também alerta que o uso de extintores deve ser restrito ao início de um incêndio, ou seja, enquanto o fogo ainda está controlável. Tentar combater um incêndio sem a experiência adequada pode ser extremamente perigoso, pois há o risco de o fogo se espalhar rapidamente, o que pode colocar em risco a segurança das pessoas no local.
“Desde 2015, o Código de Trânsito Brasileiro deixou de exigir o extintor de incêndio como item obrigatório em veículos. No entanto, seguimos recomendando seu uso. O extintor é um recurso importante para prevenção e resposta inicial, desde que utilizado corretamente, apenas em casos de princípio de incêndio, quando ainda é possível controlar as chamas com segurança”, explicou.
Se o incêndio já estiver em estágio avançado, especialmente em veículos de passeio, a orientação é não abrir o capô durante o incêndio, pois a entrada de oxigênio pode intensificar as chamas. Além disso, em veículos elétricos ou híbridos, nunca se deve utilizar água para combater o fogo, pois isso pode causar curtos-circuitos e agravar os riscos.
Em casos de incêndio em veículos de carga, quando as chamas estão concentradas no material transportado, recomenda-se que o condutor só tente desacoplar o cavalo mecânico do semirreboque caso esteja a uma distância segura, tenha treinamento adequado e consiga avaliar que a manobra não colocará sua vida em risco.
Se essas condições não forem atendidas, a orientação é estacionar o veículo a uma distância segura de outros automóveis, afastar-se imediatamente do local e acionar o Corpo de Bombeiros Militar o mais rápido possível.
Por fim, o major ressalta que a prevenção continua sendo a melhor forma de garantir a segurança de todos. “O Corpo de Bombeiros Militar reforça a importância da manutenção preventiva dos veículos e de manter a calma para agir corretamente em situações de emergência para evitar tragédias”, concluiu o major Rivaldo.
Transporte
Duas operações Lei Seca terminam com 11 presos por embriaguez ao volante em Cuiabá

Em duas operações Lei Seca realizadas na madrugada deste domingo (20.4) em Cuiabá, 11 condutores foram presos em flagrante por embriaguez ao volante. As ações ocorreram nas avenidas Beira Rio, no bairro Grande Terceiro, e na Tenente Coronel Duarte, no bairro Dom Aquino.
Além dos presos por embriaguez, uma pessoa foi detida por entregar veículo a pessoa não habilitada, e outro por trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas vias, combinado aos crimes de desobediência e lesão corporal.
Nas duas operações, foram emitidos 84 autos de infrações por diversos delitos e irregularidades. Desses, 24 foram por condução de veículo sem registro ou não licenciado, 21 por direção sob efeito de álcool, 12 por recusa do teste de alcoolemia, nove por condução sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e 18 por outras infrações.
As operações da 30ª edição ocorreram simultaneamente entre as 3h e 5h da manhã. De acordo com o relatório de fiscalização, 126 veículos, entre carros e motocicletas, foram vistoriados, e 130 testes de alcoolemia aplicados. As ações também levaram à remoção de 45 veículos, sendo 31 carros e 14 motos.
A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI). Nas ações foram empregadas equipes da Polícia Militar, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Politec, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.
Fabiana Mendes | Sesp-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Você sabe quando e como acionar os Bombeiros Militares? Veja o que fazer em caso de emergência

Em situações de emergência, cada segundo conta e uma reação rápida pode salvar vidas. Por isso, é fundamental que a população saiba como solicitar ajuda da forma correta. Para garantir um atendimento ágil e eficiente, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) orienta sobre os procedimentos adequados para acionar a corporação e colaborar com o trabalho das equipes de socorro.
Somente neste ano, os centros integrados de operações de segurança pública receberam, em média, 213 ligações por dia solicitando o atendimento do Corpo de Bombeiros Militar em todo o Estado. A ligação para o número de emergência 193 é gratuita e funciona 24 horas por dia, no entanto, é importante que o cidadão saiba quando usar esse serviço e quais informações devem ser repassadas no momento do chamado.
Em quais situações devo chamar os Bombeiros?
As equipes do CBMMT atuam diariamente em diversas ocorrências que envolvem riscos à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio. É fundamental que a população saiba em quais situações o acionamento da corporação é necessário. Veja a seguir as situações em que os bombeiros militares devem ser acionados:
- Acidentes de trânsito com vítima (s);
- Afogamentos;
- Árvores que ofereçam risco de queda;
- Resgate de animais em situação de risco;
- Choque elétrico;
- Desabamento e desmoronamento;
- Hemorragias;
- Incêndios;
- Ferimentos por arma branca ou arma de fogo;
- Inundações;
- Paradas cardíacas e respiratórias;
- Pessoas em situação de risco iminente;
- Resgate de pessoas em locais profundos ou elevados;
- Quedas;
- Queimaduras;
- Tentativas de suicídio;
- Trabalho de parto;
- Acidentes com produtos perigosos.
É importante ressaltar que os trotes atrapalham na ação dos bombeiros militares, sobrecarregam o sistema e colocam vidas em risco. Além disso, acionar sem necessidade os serviços de emergência pode configurar crime de falsa comunicação, conforme previsto no Código Penal.
O que informar durante a ligação?
Os maiores desafios enfrentados nos atendimentos de emergência envolvem o fator tempo, as condições de cada ocorrência e a imprevisibilidade de cada cenário. Muitas vezes, a equipe se depara com situações mais graves ou diferentes do que foi relatado, o que exige ainda mais preparo técnico e emocional.
Por isso, ao acionar o Corpo de Bombeiros através do número de emergência 193, é fundamental manter a calma e fornecer as informações a seguir de forma clara e direta:
- Endereço completo da ocorrência, incluindo ponto de referência;
- Tipo de emergência;
- Se houver, o número de vítimas;
- Condições do local (há risco de explosão, incêndio ativo, fiação exposta?);
- Nome e, se possível, telefone para contato.
Esses dados são essenciais para que a equipe a possa dimensionar corretamente a resposta e enviar a viatura mais próxima, equipada com os recursos adequados. As viaturas são preparadas para diferentes tipos de ocorrência, e os bombeiros militares seguem protocolos técnicos de atuação. O tempo de resposta pode variar conforme o trânsito, distância e complexidade da situação.
Em momentos de pânico, a comunicação pode se tornar difícil, o que pode atrasar o socorro. Por isso, é importante respirar fundo, manter a calma e seguir as orientações do atendente.
Waleska Tibaldi | CBM-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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