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Produção e Exportação de Café da Colômbia Registram Aumento Significativo em Junho

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A produção de café na Colômbia, reconhecida como o maior fornecedor mundial de arábica lavado, alcançou 1,17 milhão de sacas de 60 kg em junho, representando um aumento de 23% em comparação com o mesmo período do ano anterior, informou a Federação Nacional dos Cafeicultores. Em junho de 2023, a produção havia sido de 956 mil sacas. Além disso, houve um crescimento de 4,6% na produção em relação a maio deste ano.

Expansão nas Exportações

As exportações de café colombiano também apresentaram um desempenho notável em junho, com um aumento de 36%, totalizando 1,02 milhão de sacas de 60 kg, comparado ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do primeiro semestre de 2024, a produção de café atingiu 5,82 milhões de sacas, um aumento de 16%, enquanto as exportações somaram 5,74 milhões de sacas, registrando um crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Nos últimos 12 meses, a produção de café na Colômbia cresceu 14%, chegando a 12,1 milhões de sacas, e as exportações aumentaram 7,6%, totalizando 11,3 milhões de sacas. Esses números destacam a capacidade do país, o terceiro maior produtor mundial de café após Brasil e Vietnã, de produzir aproximadamente 14 milhões de sacas por ano.

Sustentabilidade e Qualidade

Conhecida por seus cafés suaves e de alta qualidade, a Colômbia possui 840 mil hectares dedicados ao cultivo de café, sustentando cerca de 540 mil famílias que dependem dessa atividade econômica. Em 2023, a safra de café colombiana encerrou um ciclo de três anos consecutivos de queda, com um aumento de 2%, totalizando 11,3 milhões de sacas de 60 kg.

Esses resultados positivos reforçam a posição da Colômbia como um importante player no mercado global de café, destacando tanto a resiliência dos produtores quanto a qualidade superior do café colombiano.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Produção Recorde e Estoques Limitados Marcam o Cenário do Café para 2025/26

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Reprodução/Portal do Agronegócio

 

Apesar da previsão de produção recorde para o ciclo agrícola 2025/26, o mercado global de café deve continuar relativamente justo. O consumo elevado combinado com estoques finais limitados mantém o setor em alerta, exigindo atenção especial dos agentes envolvidos para lidar com as oscilações e incertezas do período.

Expectativa de alívio para 2026/27 com recuperação da produção brasileira

César de Castro Alves, gerente da Consultoria Agro do Itaú BBA, aponta que, embora o cenário para 2025/26 seja de maior restrição, o mercado já projeta um possível alívio em 2026/27, graças à expectativa de forte recuperação da produção de café arábica no Brasil. Ele ressalta que as margens para os produtores permanecem positivas, mas muitos ainda estão vulneráveis às quedas de preços por não utilizarem instrumentos de hedge.

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Custos e sensibilidade do consumidor

A redução dos custos da matéria-prima pode beneficiar as margens das torrefadoras, porém, o consumidor final permanece sensível aos preços, enquanto os custos industriais continuam elevados, o que mantém desafios para toda a cadeia produtiva.

Ausência de carrego nas curvas de preços e crédito restrito exigem cautela
Outro ponto crucial destacado é a ausência de carrego nas curvas de preços, além do crédito restrito no setor. Essas condições demandam uma gestão ainda mais cautelosa de risco e capital, especialmente para as tradings que atuam no mercado. Planejamento estratégico e financeiro são essenciais para enfrentar a maior volatilidade e limitações de recursos previstas para o período.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Cafés adulterados revelam falhas na cadeia produtiva; robótica surge como solução para garantir pureza do grão

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Divulgação

 

Descoberta de cafés adulterados gera alerta no mercado brasileiro

Recentes casos de cafés vendidos com impurezas — como cascas, palhas e fungos perigosos — reacenderam o debate sobre rastreabilidade e segurança alimentar na principal bebida do país. A Anvisa chegou a retirar marcas adulteradas das prateleiras, reforçando a necessidade de controle mais rigoroso na cadeia produtiva.

Robótica e visão computacional: uma solução promissora

Diego Lawrens Bock, engenheiro mecatrônico e gerente da Bock Robotics, destaca que muitas das impurezas poderiam ser eliminadas já na lavoura ou nos centros de beneficiamento com o uso de tecnologias avançadas. Segundo ele, “a aplicação sistemática de visão computacional e inteligência robótica nas etapas de seleção, triagem e inspeção dos grãos é fundamental para garantir qualidade”.

Experiência da indústria automotiva a serviço do agronegócio

Com vasta experiência em automação para montadoras como Volkswagen, Ford e GM, Bock vê potencial para transferir esse know-how para cadeias agrícolas, especialmente no café especial. Robôs equipados com sensores ópticos e sistemas de visão identificam rapidamente defeitos imperceptíveis ao olho humano, como grãos mofados ou contaminados.

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Tecnologia para garantir pureza e elevar padrões

Na prática, robôs com câmeras industriais e algoritmos inteligentes realizam análises em tempo real durante o processamento do café, classificando e separando os grãos com precisão cirúrgica. Essa tecnologia aumenta a segurança do consumidor, melhora a consistência dos lotes e fortalece a imagem dos produtores no mercado internacional.

Benefícios para cooperativas e torrefações

Além de elevar a qualidade, a automação traz ganhos em eficiência e sustentabilidade. Menores perdas, redução de retrabalho e rastreabilidade completa da cadeia são vantagens importantes. Sistemas automatizados podem realizar inspeções finais com base em sensores laser e inteligência artificial, tornando o combate à fraude muito mais eficaz.

Urgência em adotar padrões tecnológicos

Diante do recente escândalo e da perda de confiança do consumidor, Diego Bock reforça a necessidade de o setor cafeeiro implementar um controle de qualidade preventivo, automatizado e baseado em tecnologia. “Robótica não é exclusividade da indústria automotiva de luxo; é uma ferramenta essencial para a saúde pública e a economia agrícola”, conclui.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Polinização por abelhas eleva produtividade do café em área experimental da Empaer

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Cultivo de café com polinização no Centro de Pesquisa da Empaer em Tangará da Serra – Foto por: Assessoria Seaf

A produção de café na agricultura familiar de Mato Grosso pode ganhar um novo impulso com a aplicação de técnicas de polinização por abelhas. A iniciativa foi apresentada durante o Dia de Campo – Cadeias de Valor da Agricultura Familiar, realizado no Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologias (CRPTT) da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer), em Tangará da Serra quarta-feira (11.6).

O projeto, desenvolvido pela Empaer em parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), aposta no uso estratégico de abelhas nativas e exóticas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos grãos nos cafezais. A proposta integra ciência, sustentabilidade e valorização da agricultura familiar.

Segundo João Bosco, pesquisador da Empaer e coordenador do experimento, a tecnologia tem demonstrado resultados animadores: “Nós estamos com esse projeto em parceria com a Unemat, para que a gente possa trazer para os produtores um aumento de produtividade com qualidade. É uma cultura de boa renda para o produtor de pequena escala. O preço está interessante, os chineses aprenderam agora a tomar café e são consumidores em potencial, com isso o preço aumentou. Nós conhecemos produtores que conciliaram a polinização e chegaram a produzir 130 sacas de café em apenas um hectare.”

A professora Daniele Starktonon, bióloga e docente do curso de Agronomia e do Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola da Unemat, destaca que a pesquisa une conservação ambiental e incremento na produção agrícola.

“A questão da polinização é muito interessante, tanto pelo lado da produção quanto da conservação das abelhas, especialmente em Mato Grosso, onde temos uma elevada diversidade de espécies nativas. Com essa parceria da Empaer, estamos investigando a importância da apicultura migratória, em que os produtores podem deslocar os enxames em suas propriedades durante a florada. Pensamos que isso possa ser uma solução para o aumento da produtividade do café para os pequenos produtores”, explicou.

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Entre os participantes do projeto está a mestranda Daniela Padilha, de 31 anos, que veio do Pará para estudar na Unemat. “Achei muito interessante essa pesquisa sobre polinização no café, tendo em vista que o Estado está se destacando na produção, inclusive em propriedades menores. E a polinização por abelhas tem uma importância significativa na qualidade da produção nos cafezais, além de ser sustentável”, afirmou.

A iniciativa do Dia de Campo é do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) e Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) Fundação, em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seapa), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Vânia Neves | Seaf/Empaer

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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