Algodão
Desfolha do algodão exige atenção do produtor

Especialista da Sell Agro orienta sobre essa parte do manejo da cultura frente ao avanço do desenvolvimento da safra 2023/24 – Reprodução
A safra 2023/2024 de algodão no Brasil está sendo histórica, com uma colheita recorde de aproximadamente 3,7 milhões de toneladas de pluma, segundo a consultoria StoneX. Em algumas regiões, a colheita já começou, e esse volume elevou o país ao posto de maior produtor e exportador do mundo pela primeira vez, superando os Estados Unidos.
A colheita é uma operação de grande importância no processo de produção de pluma. Para termos sucesso nesta operação, precisamos realizar uma boa desfolha da cultura. Para isso, o cotonicultor conta com o uso de produtos químicos aliados a boas práticas agronômicas como ferramentas, conforme explica o engenheiro agrônomo e coordenador comercial da Sell Agro, Jorge Silveira.
Porém, a aceleração da desfolha é uma operação que precisa de bastante atenção, segundo o especialista da empresa, normalmente o produtor realiza-a em um período do ano quando as condições climáticas não são favoráveis a ela. “A baixa umidade, interfere diretamente na absorção foliar, além de outros fatores, como oscilação de temperatura e rajadas de vento logo no início da manhã e ausência dele no final da tarde. Para ser mais assertivos, é preciso utilizar de conhecimentos básicos de tecnologia de aplicação, respeitar as condições ambientais, calibrar corretamente os equipamentos e a utilização de produtos e doses recomendadas”, destaca Silveira.
Quando desfolhar?
O momento ideal para desfolhar o algodão depende de diversos fatores, tais como a cultivar utilizada, as condições climáticas e o manejo escolhido. “De maneira geral, deve ser realizada quando a cultura atingir cerca de 70% a 80% dos capulhos abertos. Outro critério adotado é a presença de quatro a seis maçãs com maturidade fisiológica acima do último capulho aberto, termo técnico utilizado no campo como (caralti)”, explica o profissional.
Outro ponto importante é que a desfolha é determinante para o sucesso de uma boa colheita. Mas o uso de dessecantes merece cuidado. “Os dessecantes promovem a secagem parcial ou total das folhas e até mesmo da planta por um todo, isso faz com que as folhas fiquem aderidas à planta, inviabilizando a colheita pelo fato de gerar um alto índice de impureza, popularmente chamado no campo de pimentinha na pluma colhida, reduzindo qualidade e valor do produto final”, alerta o especialista da Sell Agro.
Boa opção disponível
O cotonicultor tem como opção na hora de aplicar os desfolhantes, o uso do Ophion, que é um adjuvante de alta performance com tecnologia para ajudar neste momento. Este, além de melhorar as características físicas e química da calda de pulverização, também acelera a absorção do desfolhante, reduzindo interferências externas e deriva, melhorando a cobertura foliar, diminuindo a evaporação da gota. “Isso a mantém disponível para absorção por um período maior, além de aumentar a penetração e mobilidade desta gota na planta, permitindo que o desfolhante tenha uma melhor ação e consequentemente, garantindo melhor resultado”, detalha o engenheiro agrônomo.
O adjuvante da Sell Agro, que é especialista no desenvolvimento de tecnologias para aplicação, foi pensando em operações onde o foco principal é o manejo de plantas daninhas, ele tem em sua composição surfactantes direcionados a penetração foliar. “A desfolha do algodão não era o foco inicial, mas com o tempo fomos testando no campo e percebemos que o resultado era superior e se destacava de todos os concorrentes do mercado”, finaliza Silveira.
Sell Agro – Fundada em 2007, a Sell Agro atua na produção de adjuvantes agrícolas, com sede em Rondonópolis-MT, e estrutura moderna com amplo laboratório de pesquisa e equipe altamente qualificada, composta por engenheiros químicos e agrônomos. As soluções da empresa têm foco na geração de economia e, ainda, em potencializar os resultados das lavouras. Mais informações acesse: https://sellagro.com.br/.
Kassiana Bonissoni
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Algodão
Algodão: chuvas tardias contribuem para alta de 2,73% na produtividade

Reprodução
As chuvas prolongadas em boa parte do estado até abril elevaram as expectativas de produtividade no algodão em Mato Grosso, que apontam um rendimento de 297,04 arrobas por hectare para o ciclo 2024/25. Se a média se concretizar, representará um incremento de 1,83% ante o ciclo 2023/24. Na variação mensal o aumento projetado é de 2,73%.
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o cenário climático observado contribuiu, especialmente, para o bom desempenho da segunda safra de algodão, que no estado representa 81,78% da área total destinada para a cultura.
“Cabe destacar ainda que, em maio, houve registros de chuvas pontuais em algumas regiões produtoras, o que contribuiu para o potencial produtivo do algodão semeado mais tardiamente no estado”, salienta.
Ainda conforme o Instituto, apesar de positivo o prolongamento das chuvas para a segunda safra, “a elevada umidade do solo pode comprometer a produtividade das áreas de primeira safra, considerando que se encontram em fase fenológica mais avançada”.
“A atenção neste momento se volta para o mês de junho, uma vez que se as chuvas persistirem, os impactos tendem a ser negativos para as lavouras do algodão, inclusive as de segunda safra”.
Em levantamento divulgado nesta segunda-feira (2), o Imea manteve a área estimada em 1,51 milhão de hectares, extensão que representa uma alta de 2,97% em relação ao ciclo 2023/24.
Diante da manutenção da área e da perspectiva de aumento da produtividade, a produção de algodão em caroço está estimada em 6,71 milhões de toneladas, aumento de 2,73% ante o projetado em maio. Em relação à pluma de algodão, espera-se uma produção de 2,76 milhões de toneladas.
canalrural
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Algodão
Mercado de algodão segue lento e impactado por tensões comerciais e baixa liquidez na entressafra

Assessoria
O mercado físico de algodão em pluma continua operando em ritmo lento no Brasil, refletindo um cenário de incertezas no comércio internacional, especialmente devido às tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Essa conjuntura tem gerado volatilidade nos preços futuros da commodity e contribuído para a retração nas negociações internas durante a entressafra.
Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a comercialização no país segue limitada, tanto pela disparidade de preços quanto pelas variações na qualidade dos lotes disponíveis. As médias de preços permanecem com oscilações em um intervalo estreito, o que revela uma instabilidade no ambiente de negócios.
Do lado da demanda, os compradores mantêm uma postura cautelosa, atuando apenas para reposição pontual de estoques. Já os vendedores continuam firmes em suas ofertas, priorizando o cumprimento dos contratos a termo já firmados, o que restringe ainda mais o volume de algodão disponível no mercado spot.
Nas exportações, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados pelo Cepea, mostram que o Brasil embarcou 239,06 mil toneladas de algodão em pluma em março. O volume representa queda de 13% em relação a fevereiro deste ano e é 5,4% menor se comparado ao mesmo período de 2024, evidenciando a desaceleração nas vendas externas, mesmo diante de uma safra robusta.
O cenário atual aponta para um mercado ainda fragilizado pela conjuntura internacional e pela cautela dos agentes no mercado interno, com perspectivas de retomada do ritmo apenas com maior estabilidade nos preços e nas relações comerciais globais.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Algodão
Embrapa consulta cadeia produtiva sobre demandas de pesquisa para algodão, amendoim, gergelim, mamona e sisal

Foto: Mayke Toscano/ Secom-MT (19/05/2014)
De 8 a 18 de abril, a Embrapa Algodão está realizando uma pesquisa de opinião com os diferentes elos das cadeias produtivas das culturas do algodão, amendoim, gergelim, mamona e sisal. O objetivo é mapear e definir quais serão as prioridades de pesquisa da Unidade para os próximos anos.
“Periodicamente a Embrapa avalia o direcionamento de suas ações por meio do Plano Diretor, e a partir deste plano, cada unidade descentralizada reavalia sua agenda estratégica com base no movimento das cadeias produtivas, infraestrutura para pesquisa e consultas públicas a diferentes elos da agricultura nacional”, explicou Daniel Ferreira, chefe-geral interino da Embrapa Algodão .
Para identificar desafios e oportunidades em relação as cadeias produtivas pesquisadas pela unidade, serão ouvidos produtores, consultores, técnicos de extensão rural e representantes de empresas parceiras, universidades e indústrias.
Essas informações ajudarão a orientar novas pesquisas, bem como, ações de divulgação e transferência de tecnologia, que possam contribuir para melhorar a produção de algodão, amendoim, gergelim, mamona e sisal em todo o país.
- Fonte: Assessoria
- Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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