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Agricultura

Simpósio brasileiro vai debater os gargalos relacionados à sanidade de sementes

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A necessidade crescente de sementes de alta qualidade sanitária vai nortear as discussões do 16º Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes, que vai ocorrer, dia 11 de setembro, durante o XXII Congresso Brasileiro de Sementes, de 10 a 13 de setembro de 2024, em Foz do Iguaçu (PR). O objetivo do simpósio é discutir as lacunas e problemas relacionados à sanidade de sementes, trazendo especialistas de diversos setores para buscar soluções práticas e eficazes.

O simpósio contará com uma ampla programação, incluindo sessões de palestras, uma mesa redonda e o lançamento do livro “Patologia de Sementes: a Ciência Básica”, escrito por mais de 50 autores especialistas em áreas relevantes para a sanidade de sementes.

A coordenadora do Comitê de Patologia de Sementes, Ellen Noly Barrocas, explica que no Congresso anterior foram identificados os principais gargalos visando a melhoria da sanidade de sementes brasileira, incluindo a falta de treinamento, a carência de laboratórios especializados e a diminuição profissionais com especialização na área. “Este simpósio visa não apenas discutir esses problemas, mas também propor soluções e iniciar em um futuro bem próximo programas de treinamento para atender a essas demandas”, afirma Ellen.

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A mesa redonda será o ponto central das discussões, abordando os problemas mais urgentes na sanidade de sementes, com foco nas soluções práticas. “Contaremos com a participação de diversos especialistas e representantes de diversas áreas, que vão trazer a perspectiva dos desafios enfrentados neste setor e soluções que o setor vem desenvolvendo”, explica Ellen, que estará na coordenação da mesa redonda.

A especialista em qualidade de sementes, Maria de Fátima Zorato, da MF Zorato Treinamentos (PR), é uma das convidadas para a mesa redonda e vai falar sobre o impacto da utilização de sementes de qualidade fitossanitária e as necessidades dos produtores.

Também participará da mesa redonda a pesquisadora e professora Norimar Denardin, da Universidade de Passo Fundo e do Centro de Biotecnologia na Agricultura (Cebtecagro), que fará uma análise crítica das práticas laboratoriais de avaliação de qualidade de sementes e a adequação da legislação atual.

Também foi convidada Evelyn Koch, vice-coordenadora do comitê, especialista em Controle de Qualidade e Sistemas de Gestão da Qualidade em Laboratórios, da consultoria Conqualy, que irá ressaltar a importância da qualidade dos laboratórios, padronização de métodos e a necessidade de treinamento em sanidade de sementes.

A Coordenadora do Laboratório Agronômica – Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria, Tatiana Mituti, vai trazer para o debate uma visão prática sobre a gestão dos principais problemas na sanidade de sementes, tanto no mercado nacional quanto internacional.

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Complementando a mesa redonda, o representante do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), coordenador de Controle de Pragas, Glauco Antonio Teixeira, que vai abordar a legislação pertinente à sanidade de sementes e discutir legislações atuais relacionadas ao tema.

Para falar sobre o ensino da patologia de sementes nas universidades e os desafios na formação acadêmica foi convidado o professor José da Cruz Machado, professor voluntário da Universidade Federal de Lavras

E para fechar o assunto, teremos a participação de Fernanda Falcão, da Sementes Falcão, que trará a visão dos produtores sobre a necessidade de garantia de sanidade para as sementes que vão ao campo.

Palestras

Além da mesa redonda, o simpósio terá palestras sobre temas essenciais, incluindo o cenário atual da análise sanitária de sementes, que será proferida pela professora Carolina Siqueira, da Universidade Federal de Lavras (MG).

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O representante da Tagro -Tecnologia Agropecuária, Carlos Utiamada, vai apresentar em sua palestra os resultados do ensaio de rede de tratamento de sementes e a gerente de Estratégias de Regulamentação de Sementes- Bayer LATAM, Maria Arminda, vai falar sobre as estratégias da indústria frente a regulamentação e Sanidade.

Para fechar o ciclo de palestras, o gerente da Kynetec, Cristiano Limberger, vai abordar a evolução do mercado de tratamento de sementes no controle de doenças.

Desafios e caminhos para o futuro

A coordenadora do Comitê de Patologia de Sementes, Ellen Noly Barrocas, observa que a detecção precoce e o manejo adequado de patógenos em sementes são fundamentais para a sustentabilidade da produção agrícola e para a segurança alimentar global.

Ela destaca a importância de métodos de diagnóstico eficientes para detectar microrganismos patogênicos em sementes que podem comprometer os cultivos agrícolas. “Técnicas avançadas, como as moleculares, são essenciais para identificar patógenos com precisão e rapidez, prevenindo a disseminação de doenças e garantindo a qualidade das sementes”, afirma a especialista.

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CBSementes

O XXII Congresso Brasileiro de Sementes (CBSementes), promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates), traz este ano o tema “Semente: A matéria-prima da sustentabilidade”.

O evento é voltado a pesquisadores, agrônomos, produtores rurais, acadêmicos, representantes de empresas do setor agrícola, formuladores de políticas públicas e interessados na temática da sustentabilidade e inovação no setor de sementes.

O CBSementes conta com o apoio de diversos parceiros e patrocinadores. As inscrições podem ser feitas no site oficial do congresso.

Fonte: Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Aos 22 anos, jovem assume comando de aviário da família no interior do Paraná

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A rotina de Larissa Pagani de Morais, de 22 anos, é marcada pela dedicação e responsabilidade. Filha e neta de avicultores, ela comanda sozinha um dos cinco aviários da família, localizados em Japira, no interior do Paraná. O trabalho que começou como aprendizado na infância hoje se tornou um negócio que ela administra com autonomia e resultados expressivos.

Larissa representa a terceira geração de uma família que há mais de 30 anos atua na criação de frangos. Desde pequena, acompanhava o pai e o avô nos galpões, aprendendo na prática os cuidados com as aves. “Acho que esse contato desde cedo despertou em mim a vontade de continuar no campo e seguir a vida rural”, diz.

Assumindo a gestão da granja

O momento de assumir a gestão veio quando a família construiu dois novos aviários. “Meu pai disse que não conseguiria ajudar nesse galpão e perguntou se eu queria cuidar. Eu aceitei. Foi uma oportunidade e eu agarrei com tudo”, lembra.

Hoje, Larissa é responsável por 27 mil aves, cuidando de todas as etapas do manejo, desde o controle de temperatura e alimentação até a compra de peças e insumos. “Brinco que sou a dona grangeira. Meu pai e meu tio são os donos no papel, mas eu sou quem cuida do dia a dia, quem faz o negócio acontecer”, afirma.

Conciliando estudos e trabalho

Além do trabalho no campo, Larissa cursa agronomia, conciliando os estudos com a rotina intensa da granja. “Quando tenho aula, meu pai me ajuda a acompanhar o aviário. No tempo livre, aproveito para estudar e fazer as provas. É uma correria, mas vale a pena”, informa.

O esforço tem gerado bons resultados. Segundo ela, a produtividade melhora a cada ciclo, reflexo do aprendizado e da dedicação diária. “Esse aviário me ensinou disciplina e responsabilidade. Hoje, ver que o frango que eu cuido aqui no interior do Paraná chega a outros países é muito gratificante”, completa.

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Futuro no campo

Para Larissa, o futuro está no campo, e o orgulho de continuar a história da família é o que a motiva. “Pretendo continuar na avicultura. É o que eu amo fazer”, afirma.

João Nelson Arruda, diretor da Facta, explica que falhas na ambiência e baixa velocidade do ar estão entre as principais causas de mortalidade no fim do ciclo. Ele destaca ainda a importância da imunonutrição para fortalecer a resistência das aves e garantir melhor desempenho produtivo.

No mercado internacional, a África do Sul foi pela primeira vez principal destino mensal dos embarques brasileiros do produto. Um estudo mostra que a empresa alcançou a marca de 60,40% de penetração nas residências do país.

O Brasil está livre de gripe aviária em plantel comercial desde o fim de junho. O analista Fernando Iglesias destaca a retomada gradual das vendas externas e o controle dos custos de produção.

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Com informações de: interligados.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.

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Agricultura

Veja cinco dicas para uma avicultura mais sustentável e lucrativa

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Foto: Pixabay

A sustentabilidade no campo se torna cada vez mais relevante nas práticas diárias dos produtores. O supervisor de agropecuária da unidade da Lapa (PR), Eurides Pereira, compartilhou cinco medidas que podem tornar a produção de frango de corte mais sustentável e lucrativa.

Segundo Eurides, várias dessas práticas já estão sendo adotadas, mas ainda há espaço para ampliar o uso e reforçar o compromisso ambiental do setor. Ele destaca que o tipo de biomassa usada para aquecer as aves impacta diretamente os custos e a sustentabilidade da produção.

Medidas práticas para sustentabilidade

“Quem utiliza eucalipto, este é o período ideal para o plantio, de setembro a novembro. Ter sua própria biomassa ajuda a reduzir despesas e garante o atendimento às exigências ambientais”, orienta o especialista.

Outra recomendação importante é a utilização de painéis fotovoltaicos. Muitos produtores já adotam essa tecnologia, mas aqueles que ainda não a implementaram devem buscar orientação. “A energia solar traz economia e ainda contribui com o meio ambiente. Vale procurar um extensionista para entender como aplicar na propriedade”, explica.

Coleta seletiva e uso da água

Eurides também ressalta a importância da coleta seletiva e do descarte correto de embalagens, seguindo o programa PAROS, da Seara. “Deixem as embalagens em local adequado até o recolhimento, conforme o cronograma da unidade”, lembra.

A captação e o uso adequado da água são medidas simples e eficientes. “Utilizar cisternas para aproveitar a água das chuvas ajuda na limpeza e manutenção das instalações, além de reduzir o consumo de água potável”, complementa o técnico.

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Por fim, é essencial manter o licenciamento ambiental atualizado, especialmente em relação ao número de aves declarado. “É essencial acompanhar os prazos e volumes previstos no documento para evitar irregularidades e garantir a continuidade da produção”, ressalta Eurides.

Essas orientações fazem parte das ações de capacitação promovidas pelo programa Interligados, que conecta produtores de frango em todo o país e divulga boas práticas do campo.

Com informações de: interligados.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.

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Agricultura

Diálogos Boi na Linha: evento debate pecuária sustentável e desmatamento

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Vacas e novilhas com bezerros ao pé em área de pastagem na fazenda Nova Piratinga. Foto: Reprodução/Giro do Boi

Produtores, frigoríficos, investidores e representantes do Ministério Público se reuniram em Brasília para o evento Diálogos Boi na Linha, iniciativa do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) em parceria com o Ministério Público Federal.

O encontro discutiu o fortalecimento de compromissos socioambientais na cadeia da carne bovina, com foco na redução do desmatamento e no incentivo à regularização de áreas degradadas.

Segundo a diretora executiva do Imaflora, Marina Piatto, a iniciativa também inclui programas de requalificação de produtores, permitindo que aqueles que tenham áreas degradadas possam regularizar suas propriedades e voltar ao mercado com segurança.

Beef on Track

Durante o evento, foi apresentado o selo Beef on Track, que certifica frigoríficos que monitoram seus fornecedores e promovem práticas sustentáveis. A certificação, reconhecida internacionalmente, abre portas para mercados como China, União Europeia e Oriente Médio.

Além disso, durante o evento, foi anunciada uma intenção de compra de 50 mil toneladas de carne certificada Beef on Track pela Tianjin Meat Association, com entrega prevista até o meio do próximo ano, fortalecendo a presença da carne brasileira no mercado chinês. O lançamento do selo e essa negociação de grande escala refletem a importância da cooperação entre produtores, frigoríficos e autoridades na promoção de uma pecuária sustentável.

Ações de monitoramento

De acordo com Marina Piatto, o selo e as ações de monitoramento representam um avanço para toda a cadeia: “A requalificação traz o produtor de volta ao jogo, garantindo acesso a crédito, assistência técnica e melhores oportunidades de mercado.”

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