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SOJA

Queda de preços da soja em Mato Grosso reflete desvalorização no CME-Group

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Queda de preços da soja em Mato Grosso reflete desvalorização no CME-Group – Reprodução

 

Mato Grosso, o maior produtor de soja do Brasil, enfrenta um período de incerteza econômica após uma queda significativa nos preços da soja. A desvalorização no mercado internacional, especialmente no CME-Group (Chicago Mercantile Exchange), resultou em uma redução de 2,12% no valor da soja no estado, com a média semanal dos preços atingindo R$ 118,76 por saca, conforme o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA).

Essa desvalorização ocorre em um contexto de mercado complicado, com a cotação da soja na bolsa de Chicago para o contrato corrente apresentando um recuo acentuado de 6,69% na comparação semanal. Esse movimento está diretamente ligado às condições favoráveis das lavouras nos Estados Unidos e ao baixo volume de vendas da soja norte-americana, o que impactou negativamente os preços no mercado global.

Apesar da desvalorização, o impacto poderia ter sido mais severo se não fosse a valorização do dólar, que aumentou 0,93%, chegando a R$ 5,68/US$. Além disso, o aumento do prêmio portuário também ajudou a mitigar as perdas, especialmente para os contratos correntes, que fecharam com uma média semanal de ₵ US$ 102,00/bu.

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Os agricultores mato-grossenses estão atentos a essas oscilações, especialmente porque este é um período crucial para a negociação de insumos e para o planejamento de custos da próxima temporada. A queda nos preços da soja, combinada com o cenário internacional incerto, pode influenciar as decisões de plantio e investimento no estado.

Com uma área estimada para a safra 2024/25 de 12,66 milhões de hectares e uma produção prevista de 44,04 milhões de toneladas, Mato Grosso continua a desempenhar um papel fundamental na produção agrícola brasileira.

VGN

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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SOJA

Soja disponível em Mato Grosso cai 0,40%

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foto: Só Notícias/arquivo

A saca da soja disponível teve queda de 0,40%, semana passada, em relação a anterior, e fechou, na última sexta-feira, cotada a R$ 119,10. A informação foi divulgada, há pouco, pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) no boletim semanal da soja.

Com a noticia de acordo entre Estados Unidos e China, e a retomada da aquisição de soja pelo país asiático, o preço corrente da soja em Chicago (EUA) registrou alta de 4,49% frente a semana passada.

O prêmio exportação do porto de Santos exibiu uma redução de 17,69% no comparativo semanal, encerrando o período cotado na média de ¢US$ 148,00/bu.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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SOJA

Sojicultura – Bioestimulação da soja resultou em quase 10 sacas a mais por hectare, aponta estudo da Sipcam Nichino

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Divulgação

 

São Paulo (SP) – Trabalhos recentes liderados pela equipe técnica da Sipcam Nichino mostraram que a adoção de bioestimulantes na cultura da soja, apoiado nas soluções Abyss® e Blackjak®, ambas do portfólio da companhia, resulta na colheita de quase dez sacas a mais de oleaginosa por hectare. Conforme a empresa, os estudos foram realizados em lavouras do estado de Goiás, expoente na produção nacional de grãos e revelaram desenvolvimento vegetativo superior da cultura, além do aumento da capacidade fotossintética.

Segundo a companhia, a combinação de Abyss® e Blackjak® na soja forneceu grãos de melhor qualidade e mais sadios, comparativamente a áreas que não foram ‘bioestimuladas’.

Para o engenheiro agrônomo Gabriel Vilella, da área de desenvolvimento de produtos da Sipcam Nichino, a bioestimulação da soja tende fortemente a se consolidar no manejo do produtor.

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“O potencial produtivo de cultivos com relevância econômica, caso da soja, tem sido cada vez mais comprometido por condições ambientais que ocasionam estresse ou deficiência nutricional de plantas”, ele explica. “A adoção dos bioestimulantes é certamente a melhor estratégia ante condições ambientais não-favoráveis, como os veranicos”, ele acrescenta.

“O déficit hídrico, por exemplo, segundo especialistas, acarreta perdas potenciais de 70% a 75% na produtividade da soja”, continua Vilella. Segundo ele, na oleaginosa, os bioestimulantes fomentam o desenvolvimento radicular e vegetativo, além de melhorar a capacidade de troca de cátions (CTC) e disponibilizar fósforo, retido no solo, para a cultura.

Conforme o agrônomo, “a adoção dos bioestimulantes entrega ao produtor de soja plantas mais-bem estabelecidas e eleva ganhos a uma relação custo-benefício consideravelmente favorável”.

De acordo com Gabriel Vilella, o bioestimulante Abyss® constitui um fertilizante mineral misto 100% composto por extratos de algas marinhas, puros, na formulação. “A composição interfere positivamente nos processos bioquímicos em todos os estágios fenológicos. A soja tem os processos fisiológicos ativados, com impacto positivo no crescimento e no desenvolvimento de grãos”, observa ele.

Já a solução Blackjak® é descrita como 100% natural, composta por ácidos húmicos e fúlvicos, fertilizantes minerais e micronutrientes. “Trata-se de um insumo aplicado a baixas doses, rapidamente absorvido pelas plantas”, conclui Gabriel Vilela.

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Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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SOJA

Comercialização da soja avança em Mato Grosso e preços têm variações distintas entre safras

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Safra em MT terá recorde histórico; soja com produtividade média – Foto CenárioMT

O mês de abril de 2025 registrou avanço significativo na comercialização da soja em Mato Grosso. De acordo com dados atualizados, 70,55% da produção estimada da safra 2024/25 já foi comercializada, o que representa um incremento de 11,57 pontos percentuais em relação ao mês de março. O preço médio da soja nesta safra também apresentou alta, fechando abril em R$ 112,05 por saca, o que corresponde a um acréscimo de 2,66% no comparativo mensal.

Para a safra 2025/26, ainda em fase inicial de negociações, a comercialização atingiu 10,71% da produção estimada, avanço de 2,61 pontos percentuais frente ao mês anterior. No entanto, os preços desta safra futura apresentaram leve retração, com o valor médio da saca sendo cotado a R$ 109,95 em abril, queda de 0,28% em relação a março.

Os números indicam confiança dos produtores nas condições de mercado da safra atual, ao mesmo tempo em que apontam cautela em relação aos contratos da próxima temporada, diante das incertezas nos preços futuros.

Fonte: CenarioMT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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