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Sesp reforça ações de segurança e combate ao crime organizado em MT com 11 operações

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Sesp/MT

 

 

A Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso realiza, nesta primeira semana de agosto, 11 operações integradas de repressão ao crime organizado. São ações ostensivas de reforço ao policiamento local que ocorrem de forma simultânea na Grande Cuiabá e municípios do interior.

Nessas operações, deflagradas pela Secretaria Adjunta de Integração Operacional (Saiop), há o emprego de equipes de unidades especializadas da Polícia Militar, como Rotam, Bope, Cavalaria, Companhia de Moto-patrulhamento, além das Forças Táticas das regiões sedes e do apoio do Centro de Operações Aéreas em Segurança Pública (Ciopaer).

“Temos um policiamento forte permanente em todas as regiões de Mato Grosso, e quando o reforço se faz necessário, enviamos mais policiais. Então, além do trabalho que as forças de segurança já estão empenhadas em fazer diariamente, com as operações integradas, os policiais das unidades especializadas chegam para fazer esse enfrentamento maior à criminalidade”, destaca o secretário de Segurança, César Roveri.

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No município de Sorriso (a 420 km de Cuiabá), a Operação Vitae, lançada em janeiro de 2023, segue ininterrupta. Esta semana, as forças policiais locais recebem, mais uma vez, reforço de equipes de Cuiabá para fazer o enfrentamento à criminalidade.

A Operação Vitae já está na 16ª etapa com suporte de efetivo de outras regiões. Na 15ª, em julho, apreendeu seis armas de fogo e 95 munições e prendeu três foragidos da justiça (pessoas com mandados de prisão em aberto).

Em Alto Araguaia (a 415 km de Cuiabá), a Sesp lançou mais uma edição da operação Mancha Criminal, com foco nos homicídios e tráfico de drogas. Na primeira etapa, realizada durante todo o mês de julho, foram aprendidos 190 kg de maconha, 27 kg de cocaína, apreendidas 11 armas de fogo, 6 prisões de foragidos e recuperados seis veículos roubados.

Em Nova Mutum (a 264 km da Capital), a Sesp mantém a Operação Estrela Guia, que já está com na 8ª etapa. O objetivo da operação é a redução dos índices criminais, em especial os homicídios.

Na região de Poconé (a 104 km de Cuiabá), tiveram início as operações Lustrum e Olhos na Fronteira, que têm como finalidade a repressão aos crimes de homicídio e tráfico de drogas praticados por integrantes de facções. A operação Lustrum concentra o reforço na área urbana, enquanto a Olhos na Fronteira foca no policiamento das áreas de acesso à fronteira com a Bolívia.

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Em Cuiabá e Várzea Grande, além da Operação Metrópole, que ocorre aos finais de semana, a Sesp realiza a Operação Sonora. Em parceria com órgãos estaduais e municipais, a Sonora está fiscalizando o cumprimento da lei que trata dos abusos na emissão de ruídos em ambientes doméstico, locais de festas, uso de som automotivos, entre outras situações.

Na região de Itanhangá (a 502 km de Cuiabá), a Sesp realiza a Operação Zona Rural Segura, com emprego de efetivo da região e de outros municípios. Lançada no dia 1º de agosto, essa ação é realizada tempo indeterminado, ou seja, enquanto o reforço se fizer necessário.

Em três municípios, Juína, Chapada dos Guimarães e Pontes e Lacerda, as operações têm no planejamento o reforço ao policiamento local associando a repressão ao crime organizado com a segurança e tranquilidade durante festas regionais.

Em Pontes e Lacerda (a 448 km de Cuiabá) e Chapada dos Guimarães (a 67 km), a Sesp manteve equipes das unidades especializadas fortalecendo a segurança na Expoeste e no Festival de Inverno.

O mesmo ocorre em Juína (a 735 km da Capital), onde a presença de mais equipes das forças policiais tem como foco a Expojuína, evento agropecuário que segue até o próximo final de semana.

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De acordo com o cronograma da Coordenadoria de Planejamento e Monitoramento (Coplam), da Sesp, com exceção dos municípios onde as ações foram lançadas em função de eventos festivos, todas as demais operações integradas vão até o final deste mês de agosto.

“O Governo do Estado tem assegurado investimento que nos dão essa liberdade e capacidade operacional de planejamento e execução de quantas operações a Sesp entender como importantes para a região. Estamos cumprindo a determinação do governador Mauro Mendes de tolerância zero ao crime organizado”, enfatiza o secretário de Segurança Pública, César Roveri.

Alecy Alves | Sesp-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Polícia Civil cumpre buscas em duas cidades em investigação sobre homicídio de advogado na capital

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PJC

 

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá deflagrou, nesta quinta-feira (28.11), a Operação Office Crime para cumprir cinco mandados de busca e apreensão como parte da investigação sobre o homicídio do advogado Renato Gomes Nery, ocorrido em julho deste ano.

Os mandados são cumpridos em endereços residenciais e escritório de advocacia dos investigados nas cidades de Cuiabá e Primavera do Leste. Os alvos são advogados e empresários.

Os fatos apurados nas investigações da delegacia especializada apontam a disputa de terra como a motivação para o homicídio de Renato Nery.

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As medidas cautelares foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), após representação dos delegados da DHPP responsáveis pela investigação.

As buscas são um meio de obtenção de provas para apurar a participação dos investigados no crime de homicídio qualificado e organização criminosa contra o advogado.

O nome da operação faz referência a um escritório do crime criado para a execução do crime.

Os delegados à frente do inquérito policial, que está sob sigilo, não se manifestarão à imprensa neste momento, para não atrapalhar o andamento das investigações.

Crime e diligências

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Renato Nery tinha 72 anos quando foi morto em 5 de julho deste ano. Ele chegava a seu escritório, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, uma das principais vias da capital, quando foi atingido por disparos.

Ele foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas não resistiu e foi a óbito horas após o procedimento médico.

Desde a ocorrência do homicídio, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do profissional.

No dia 30 de julho, a delegacia especializada cumpriu três mandados de busca e apreensão nas cidades de Guarantã do Norte, Cuiabá e Várzea Grande, com o objetivo de coletar informações que corroboram as investigações.

Em setembro, a DHPP requisitou uma perícia complementar para auxiliar na identificação do executor do crime.

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Raquel Teixeira | Polícia Civil-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mercado Livre estabelece que 97% das entregas dos vendedores sejam realizadas no prazo

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O Mercado Livre intensificou as exigências para seus vendedores, estabelecendo que 97% das entregas sejam realizadas dentro do prazo, o que demanda dos sellers maior controle nos envios de mercadorias.

Aqueles que atingirem essa meta serão premiados com maior destaque em seus anúncios no marketplace. Por outro lado, os que ficarem abaixo desse percentual poderão, gradativamente, perder alcance.

Para o CEO da Magis5, Claudio Dias, o não cumprimento dos prazos estipulados pelo Mercado Livre pode, no fim das contas, resultar em uma redução considerável nas vendas. “Para um vendedor que realiza 300 vendas por dia, isso significa que apenas nove envios podem atrasar. Embora pareça uma margem pequena, quando somada a problemas de estoque e atrasos na embalagem, a situação pode se complicar”, ressalta.

As alterações já estão movimentando o mercado. A Magis5 destaca que o foco na gestão automatizada de pedidos e vendas por parte dos sellers tem se tornado cada vez mais relevante. A plataforma, que opera há seis anos, é especializada nesse tipo de solução.

Essa decisão do Mercado Livre visa priorizar a experiência do consumidor, colocando os vendedores diante de um grande desafio. “Com o Magis5, os sellers podem automatizar desde a criação de pedidos até a emissão de notas fiscais, garantindo a entrega no prazo e evitando perdas de vendas”, pontua Dias.

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Com a integração a diversos marketplaces, a gestão centralizada de múltiplos CNPJs e o controle de preços, a Magis5 oferece serviços que possibilitam aos vendedores concentrar-se em suas estratégias de crescimento.

Com informações de Mercado&Tech.
Imagem: Shutterstock

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Operação Fair Play cumpre 19 mandados contra grupo que lavou dinheiro do tráfico e comprou apartamento

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PJC

 

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Mato Grosso, deflagrou nesta quarta-feira (27.11) a Operação Fair Play para cumprir 19 mandados judiciais, entre prisões, buscas e apreensões, contra um grupo criminoso que lavou dinheiro do tráfico, em Cuiabá, usando para tal objetivo a aquisição de imóvel no litoral sul do País.

A investigação contou com a cooperação da Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Itapema, que identificou a localização do imóvel adquirido pelos criminosos.

Os mandados, decretados pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá, são cumpridos na Capital mato-grossense e também na cidade de Itapema.

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A decisão judicial inclui ainda o sequestro de quatro veículos e de um apartamento localizado no litoral catarinense, bloqueios de contas bancárias e a suspensão de atividade econômica de duas empresas abertas em nomes dos investigados.

Lavagem de dinheiro

A operação desta quarta-feira é um desdobramento da Operação Apito Final, deflagrada pela GCCO em abril deste ano, contra o tesoureiro de uma facção criminosa, também o principal investigado na Fair Play.

Além de Paulo Witer Faria Paelo, 38 anos, outros alvos da Apito Final também são investigados pela GCCO na operação atual, entre eles um advogado que continuou a atuar como ‘laranja’ do líder criminoso.

Também entre os alvos da Fair Play está um ex-assessor da Câmara de Vereadores de Cuiabá, investigado anteriormente em outra operação contra o crime organizado em Mato Grosso. E.J.X.P., de 40 anos, tem extensa ficha criminal. Ele respondeu a inquérito pela GCCO por delitos relacionados a instituições bancárias e em outros estados do País.

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E.J.X.P. foi identificado como a pessoa que adquiriu como ‘laranja’ o apartamento na cidade de Itapema, em outubro de 2023, para o investigado Paulo Witer, que usufruiu do imóvel em diversas viagens ao litoral catarinense acompanhado de comparsas. A investigação apurou que o apartamento, em um condomínio de classe média, foi comprado com recursos provenientes do tráfico de drogas e para lavar dinheiro da organização criminosa.

Para pagar o imóvel, os investigados usaram uma tática conhecida como ‘smurfing’, que consiste em fracionar pagamentos bancários em valores menores a fim de despistar a fiscalização do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

O advogado, J.C.D.S., 35 anos, foi a pessoa designada pelo tesoureiro da organização criminosa para olhar o imóvel, verificar a documentação e autorizar a compra do apartamento.

Renorcrim

A Operação Fair Play faz parte das ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim). A rede reúne delegados titulares das unidades especializadas e promotores públicos dos 26 estados e Distrito Federal e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para traçar estratégias de inteligência de combate de forma duradoura à criminalidade.

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O cumprimento dos mandados nesta quarta-feira conta com apoio operacional das unidades da Diretoria de Atividades Especiais, da Polícia Civil de Mato Grosso, e da Polícia Civil de Santa Catarina, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais e Delegacia de Itapema.

Raquel Teixeira | Polícia Civil-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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