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Agronegócio

Paraná registra avanço nas exportações de mel

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Foto: Canva

 

De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) e dados do Agrostat Brasil, o primeiro semestre de 2024 viu as empresas brasileiras exportarem 17.683 toneladas de mel in natura, um aumento de 5,4% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram exportadas 14.903 toneladas. Entretanto, o faturamento caiu 8,5%, totalizando US$ 45,030 milhões, comparado aos US$ 49,203 milhões do ano anterior. O preço médio nacional do mel também sofreu uma queda significativa, ficando em US$ 2.546,5 por tonelada (US$ 2,55/kg), 22,9% menor do que o valor médio de 2023, que era de US$ 3.301,57 por tonelada (US$ 3,30/kg).

O Paraná, no acumulado do primeiro semestre de 2024, ficou em quarto lugar no ranking de exportação de mel natural, com uma receita de US$ 4,172 milhões, exportando 1.690 toneladas a um preço médio de US$ 2,46/kg. No mesmo período do ano anterior, o estado havia exportado 986 toneladas, gerando uma receita de US$ 2,982 milhões a um preço médio de US$ 3,02/kg.

O estado do Piauí lidera o ranking nacional de exportação de mel, com um faturamento de US$ 14,494 milhões e 5.920 toneladas exportadas, a um preço médio de US$ 2,45/kg. Em 2023, o Piauí exportou 6.197 toneladas, faturou US$ 20,62 milhões e tinha um preço médio de US$ 3,27/kg. Minas Gerais ocupa a segunda posição com US$ 7,795 milhões em receita, 2.918 toneladas exportadas e preço médio de US$ 2,67/kg, enquanto Santa Catarina está em terceiro lugar com US$ 6,318 milhões em receita e 2.522 toneladas exportadas a um preço médio de US$ 2,51/kg.

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Os Estados Unidos foram o principal destino do mel brasileiro nos primeiros seis meses de 2024, representando 80,2% do volume exportado, com 14.181 toneladas e uma receita de US$ 35,734 milhões, a um preço médio de US$ 2,5/kg. Em 2023, os EUA importaram 11.506 toneladas, gastaram US$ 37,600 milhões e pagaram um preço médio de US$ 3,27/kg. Outros principais importadores do mel brasileiro incluem o Canadá, com receita de US$ 4,763 milhões e 1.817 toneladas exportadas; o Reino Unido, com US$ 1,449 milhão e 592 toneladas; Austrália, com US$ 330.212 e 141 toneladas; e a Dinamarca, com US$ 97.075 e 40 toneladas exportadas.

Esses números mostram uma tendência de aumento no volume exportado, apesar da pressão nos preços, refletindo a dinâmica global do mercado de mel e a importância crescente do Brasil como fornecedor para os mercados internacionais.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Cultivo de flores em rodovia traz de volta polinizadores e é bom para o agro

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Imagem: Getty Images

O Programa de Flores Silvestres da Carolina do Norte, criado há 40 anos, surgiu da iniciativa de equipes rodoviárias embelezarem as estradas do estado com espécies nativas. Atualmente, a iniciativa é uma parceria entre o Departamento de Transportes da Carolina do Norte (NCDOT) e o Garden Club estadual, promovendo benefícios ambientais e agrícolas ao criar habitats para polinizadores.

Cada uma das 14 divisões rodoviárias do estado possui equipes ambientais responsáveis pela instalação e manutenção dos canteiros. Ao longo do ano, imagens das flores são submetidas em competições regionais e estaduais, avaliadas por juízes do Garden Club com base na cor, variedade, densidade e organização dos canteiros.

Flores e polinizadores essenciais

Além de tornar as estradas mais atraentes, os canteiros de flores silvestres proporcionam habitats para polinizadores como abelhas, borboletas e mariposas, essenciais para a indústria agrícola estadual, avaliada em US$ 111 bilhões. Cientistas estimam que um terço dos alimentos consumidos depende desses animais, tornando sua preservação crucial para a produção agrícola.

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Financiamento e expansão do programa

O programa é financiado por recursos provenientes de placas de veículos personalizadas e doações privadas, incluindo do Garden Club estadual. As equipes rodoviárias garantem floradas contínuas ao longo do ano, adaptando-se às condições climáticas e do solo para maximizar os benefícios ambientais.

O impacto do modelo do Texas

Inspirado na abordagem do Texas, a Carolina do Norte diferencia-se pelo cultivo manual e pela atenção ao design dos canteiros. Em vez de simplesmente espalhar sementes, os funcionários do NCDOT planejam, plantam e mantêm cada área de forma cuidadosa, garantindo beleza sazonal e apoio aos polinizadores.

Premiação e reconhecimento

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Os prêmios do William D. Johnson Daylily de flores silvestres do NCDOT são concedidos anualmente, reconhecendo o trabalho das equipes rodoviárias na criação dos canteiros mais impressionantes. O programa, altamente competitivo dentro do NCDOT, inspira funcionários a aprimorar suas técnicas, superando desafios ambientais para garantir exibições florais de destaque.

(Com Forbes Agro)

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Cotações Agropecuárias: Preços do soja seguem enfraquecidos no Brasil

Publicado

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Imagem: Freepik

Os preços da soja seguem enfraquecidos no spot brasileiro, conforme apontam levantamentos do Cepea.

Segundo o Centro de Pesquisas, a produtividade da oleaginosa da atual safra está satisfatória, o que mantém elevada a oferta doméstica – e projeções indicam crescimento de área na próxima temporada.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a trégua comercial entre os Estados Unidos e a China pode limitar o aumento dos embarques brasileiros de soja – o governo norte-americano reduziu as tarifas de importações da China, de 145% para 30%; o país asiático, por sua vez, baixou as tarifas sobre os produtos norte-americanos de 125% para 10%.

Relatório divulgado no último dia 12 pelo USDA mostra que a produção mundial de soja deve bater um novo recorde na safra 2025/26, para 426,82 milhões de toneladas.

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No Brasil, as 175 milhões de toneladas estimadas também correspondem a uma nova marca histórica.

Estimativas indicando produção de milho elevada no Brasil e no mundo mantêm pressionados os valores internos do cereal, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) operando no menor patamar nominal desde janeiro, de acordo com levantamentos do Cepea.

No Brasil, as boas condições climáticas na maior parte das regiões produtoras de segunda safra sustentam a expectativa de boa produtividade, enquanto nos Estados Unidos a semeadura em bom ritmo e o clima favorável também melhoram as perspectivas sobre a produção, conforme explicam pesquisadores do Cepea.

Nesse contexto, segundo o Centro de Pesquisas, parte dos consumidores brasileiros prefere se afastar do mercado e aguardar novas desvalorizações para recompor os estoques. Já vendedores tentam negociar lotes remanescentes da temporada 2023/24 e da atual safra verão 2024/25.

PARANAVAÍ

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Milho – R$ 53

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Boi – R$ 300

Suíno – \\\

Confira a cotação completa AQUI.

(Com Cepea)

Fernanda Toigo

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Abate de gado em Mato Grosso aumenta 6,2%

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Mato Grosso atingiu o segundo maior volume de animais abatidos em abril. O total de bovinos enviados para abate nos frigoríficos foi o segundo maior volume já registrado para o mês na série histórica, com acréscimo de 6,29% em relação a março. O abate de fêmeas representou 56,81% do total, somando 330,36 mil cabeças, aumento de 10,07% em relação ao mês anterior.

No entanto, no comparativo anual, a participação das fêmeas segue em queda pelo terceiro mês consecutivo, reflexo da decisão dos produtores de reter matrizes nas propriedades visando ao período de monta.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informa ainda que, a “curto prazo, a expectativa é que os volumes de abate se mantenham firmes devido ao ajuste de lotação nas fazendas. Contudo, com a chegada da seca e a consequente piora na qualidade das pastagens, a tendência é que o volume total, especialmente a participação de fêmeas, apresente recuo nos próximos meses”.

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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