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Senai e Senar vão qualificar mil jovens aprendizes em MT

Quem está atento ao mercado de trabalho sabe que Mato Grosso é um dos estados com menor taxa de desemprego e que a agroindústria é uma das maiores geradoras de emprego no estado. Dentro deste setor, uma das profissões em ascensão é o profissional que lida com manutenção de máquinas pesadas.
O Mapa do Trabalho 2022-2025, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que a demanda do estado por profissionais com qualificação superior a 200 horas é de 10.818 postos. Já para profissionais com qualificação inferior a 200 horas, a projeção de vagas está em 10.333.
Totalizando, são mais de 20 mil vagas de emprego de uma profissão que tem como salário médio inicial R$ 4 mil reais, podendo chegar até R$ 12 mil ao longo da carreira. Além disso, a profissão exige uma escolaridade em nível de qualificação profissional, o que significa dizer que alguns meses de capacitação, o profissional já está apto para atuar na profissão.
Mirando em jovens
Uma das problemáticas enfrentadas atualmente pelo país são os jovens que não trabalham e nem estudam, que ficaram conhecidos como jovens “nem-nem”. De acordo com o IBGE, em 2023 dos 48,5 milhões de jovens de 15 a 29 anos, 9,6 milhões estão nesta condição, o que corresponde a 19,8% deste público.
Mirando nos jovens e atendendo a essa demanda crescente de empregos, o Serviços Nacional de Aprendizagem Industrial de Mato Grosso (Senai MT), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), lançam nesta quarta-feira (14.08) uma parceria que irá capacitar 1.000 jovens aprendizes no curso de manutenção de máquinas pesadas até 2026.
“Preparar profissionais para a agroindústria é colaborar diretamente com o desenvolvimento da nossa região e do nosso estado, uma vez que Mato Grosso se destaca neste segmento. As formações desenvolvidas para atender essa demanda fortalece a profissionalização dos talentos em todo estado, além de contribuir com as empresas que precisam desses trabalhadores para atender o setor produtivo”, afirma o diretor regional do Senai MT, Carlos Braguini.
O programa chamado CapacitAção será destinado a jovens de 18 a 21 anos, que já concluíram ou estão no 3º ano do Ensino Médio, que irão atuar como jovens aprendizes nas empresas parceiras. O programa de aprendizagem técnica combina aulas teóricas e práticas e cada turma será formada ao longo de dois anos.
De acordo com a Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000), as empresas devem destinar de 5% a 15% de suas vagas para jovens aprendizes. O percentual pode variar de acordo com o número total de funcionários da empresa.
A parceria irá propiciar não só vagas gratuitas de capacitação profissional, como também irá auxiliar as empresas que precisam preencher estas vagas de jovens aprendizes, mas que possuem dificuldade em ocupá-las.
“A capacitação dos jovens é investir no futuro de Mato Grosso. Isso não só impulsiona a inovação e a produtividade, mas também promove a inclusão social e o fortalecimento de todos os setores envolvidos. Através da formação adequada é possível mantê-los em sintonia com as exigências do mercado de trabalho, oferecendo oportunidade para especialização e qualificação em diferentes áreas”, explica o superintendente do Senar-MT, José Luiz Fidélis.
Serviço:
O quê: Lançamento do programa CapacitAção
Quando: Quarta-feira (14.08), às 18h
Local: Centro de Eventos Fatec Senai Cuiabá – Av. XV de Novembro, nº 303 – Porto
Destaque
Praia é interditada após ataques de peixes

Foto: Praia da Figueira/Reprodução
Bonito, reconhecido como um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, enfrenta um momento de atenção devido a ataques de tambaquis na Praia da Figueira. O local foi interditado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) após relatos de mordidas em banhistas, incluindo o caso de uma professora aposentada que perdeu parte de seu dedo ao ser atacada por um tambaqui.
A lagoa artificial, principal área de banho do balneário, permanece interditada, e o Imasul exige a instalação de barreiras físicas e ações educativas para evitar o contato dos visitantes com a água. Enquanto isso, atividades terrestres no complexo foram liberadas, oferecendo opções como trilhas e áreas de lazer.
A prefeitura de Bonito, em nota oficial, destacou a implementação de um Sistema de Gestão de Segurança (SGS) em seus atrativos turísticos, como forma de aprimorar a experiência dos visitantes e reduzir os riscos. Além disso, o município tem acompanhado de perto os relatos de ataques e reforça que está comprometido em garantir a segurança dos turistas.
Os tambaquis, espécie exótica introduzida artificialmente na lagoa, são conhecidos pela força de sua mordida e têm alarmado especialistas e autoridades ambientais. Medidas adicionais, como barreiras para contenção dos peixes e orientações mais rigorosas aos turistas, foram tomadas pela Praia da Figueira para aumentar a proteção no local.
As paisagens deslumbrantes e águas cristalinas continuam a atrair visitantes de todo o mundo, mas o município se empenha para que os turistas desfrutem da beleza de Bonito com segurança e responsabilidade.
Com Diário Digital
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Vazamento de herbicidas hormonais reduz produção de olivas no Rio Grande do Sul

Foto: Ibraoliva/Divulgação
Entidades representativas dos produtores, governo estadual e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) debateram, nesta quinta-feira, 3 de abril, o uso de herbicidas hormonais e a deriva em sua aplicação durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A reunião foi proposta pelo deputado Elton Weber (PSB) e realizada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da casa.
O presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Renato Fernandes, participou da reunião e destacou que o azeite gaúcho recebeu 500 premiações nos últimos cinco anos, mas que há quedas de produtividade e produtores que pensam em desistir. “Pessoas que pretendem entrar no setor estão preocupadas se tem área de soja próxima à sua propriedade. Isso nos traz uma grande preocupação com o nosso futuro, o que que pode acontecer para uma cultura que é uma cultura de médio e longo prazo, se teremos possibilidade de dar continuidade. Será que a fruticultura poderá ser implementada dentro de um bioma que é o bioma Pampa? Aliás, o Rio Grande do Sul tem um bioma que é só seu e também o bioma menos protegido”, relatou.
Fernandes destacou que o Brasil, hoje, não tem uma produção de azeite que atenda toda a população brasileira, sendo mais de 100 milhões de litros consumidos e que os olivicultores esperavam produzir algo próximo de um milhão. Na safra de 2023, foram produzidos cerca de 600 mil litros. Em 2024, houve redução para 192 mil litros e esse ano, provavelmente, não chegará a 300 mil litros. Ele garante que isto também tem a ver com a deriva. “Um nome tão bonito que eu prefiro traduzir de uma maneira mais fácil para que a opinião pública entenda de vez a gravidade desse problema e, no meu entendimento, não é nada mais e nada menos do que vazamento de veneno para as nossas frutas”, declarou. O dirigente concluiu dizendo que é preciso sair do discurso, das normativas.
Na sequência o presidente do Ibraoliva concedeu seu tempo de fala ao professor de Fruticultura da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), Vagner Brasil. Ele salientou que há estudos não só sobre as ações decorrentes da deriva de 2,4-D, tema da audiência pública, mas também do Dicamba e Tripoyr. “Em mudas de oliveira, nós tivemos diminuição de assimilação de CO2 e fotossíntese líquida dentro da aplicação de 2,4-D. Ou seja, a planta diminui em fotossíntese e, se ela diminui em fotossíntese, principalmente para a oliveira, ela está atrapalhando toda uma produção para o próximo ano, onde temos frutos e ramos se desenvolvendo para a próxima safra. Se teve essa deriva, nós já estamos comprometendo, além da safra atual, também a safra do ano anterior”, detalhou.
Brasil também citou outro estudo em laboratórios onde foi aplicada diferentes doses de herbicida no pólen da oliveia. “Isso diminuiu na cultivar arbequina tamanho de tubo polínico, 44% para arbequina e para a koroneiki, 38%. Disse ainda que, em relação à viabilidade de pólen, dependendo da dosagem, 100% do pólen se tornou inviável para o processo de polinização”, esclareceu.
Texto: Ieda Risco/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Gato por lebre? Não, galo por papagaio!

Divulgação
Um caso inusitado chamou atenção nas redes sociais: um vendedor tentou enganar compradores ao pintar um galo de verde e anunciá-lo como papagaio em uma plataforma de comércio online.
A ave foi colocada à venda por 6.500 rúpias (cerca de R$ 150), mas a fraude foi rapidamente descoberta.
Especialistas destacam que a venda de animais silvestres sem autorização pode configurar crime, alertando consumidores sobre a importância de verificar a procedência dos produtos antes da compra.
No Paquistão e em outros países, práticas fraudulentas como essa podem resultar em sanções legais, reforçando a necessidade de maior fiscalização em ambientes digitais.
No Brasil já aconteceu algo parecido, o que chamamos de comprar ‘gato por lebre’: há alguns anos uma família carioca foi atraída por um anúncio na internet que oferecia dois filhotes de cães da raça yorkshire por R$ 700.
Os animais ainda teriam pedigree comprovado. A família levou um dos animais e ao chegar na casa, o cãozinho começou a passar mal e foi levado a um veterinário. O filhotinho, na verdade, era um vira-lata e tinha sido pintado para parecer um cachorro de raça.
Nesse caso, a família foi prejudicada por um anúncio falso. O Código de Defesa do Consumidor estabelece pena de três meses a um ano de detenção, além de multa, para quem praticar propaganda enganosa.
Caso o consumidor perceba discrepâncias entre as características, preço ou origem do produto ou serviço ofertado e o anunciado, é fundamental informar os órgãos competentes, como o Procon local, para que as providências cabíveis sejam tomadas.
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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