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Sêmen de gado de corte é a solução para o pecuarista de leite

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Sêmen de gado de corte é a solução para o pecuarista de leite

 

A utilização de sêmen de touros de corte em vacas leiteiras, uma prática incomum na pecuária de corte, tem ganhado destaque entre os pecuaristas de leite no Brasil e nos Estados Unidos. Assista no vídeo abaixo os detalhes disso.

Esta tendência se baseia em dados impressionantes: no ano passado, das nove milhões e quatrocentas mil doses de sêmen comercializadas nos EUA, 84% – ou sete milhões e novecentas mil doses – foram usadas em rebanhos leiteiros.

No Brasil, onde os produtores de leite enfrentam dificuldades com os machos nascidos, essa prática pode revolucionar a renda na atividade leiteira.

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Cruzamentos promissores: Charolês e Angus

O debate explorou como a crescente procura por sêmen de touros produtores de carne por pecuaristas de leite está mudando o cenário. Exemplos incluem cruzamentos de charolês com vacas Jersey e de angus com matrizes holandesas.

Segundo o zootecnista e gerente de produto taurino da Semex Brasil, Antonio Carlos Sciamarelli Junior, essa prática começou pequena, mas agora representa uma grande parcela da produção de carne de qualidade nos Estados Unidos.

“Quase 66% da carne prime produzida nos Estados Unidos origina-se de vacas de leite.”

Antonio Carlos Sciamarelli Junior

 

Produção de carne e leite combinada no Brasil
Sêmen de gado de corte é a solução para o pecuarista de leite
Sêmen de gado de corte é a solução para o pecuarista de leite

No Brasil, essa prática começa a ser adotada principalmente em Estados como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A produção integrada de carne e leite pode representar uma grande oportunidade para pecuaristas de leite que, até então, sofriam com a falta de valor do macho leiteiro.

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A proposta inclui um planejamento cuidadoso, combinando sêmen de leite para reposição de matrizes e sêmen de corte para o restante do rebanho, garantindo tanto produção de leite quanto de carne de alta qualidade.

Qualidade de carne e aumento de renda

Sciamarelli destacou que o uso de sêmen de corte em vacas leiteiras pode resultar em carne de excelente qualidade, aproveitando as características naturais do gado leiteiro, como maciez e marmoreio.

Nos Estados Unidos, essa prática resultou em 90% da carne geração choice ou prime, patamares de alta qualidade que agregam valor na cadeia produtiva. Além disso, ele explicou que as dietas especializadas e o manejo adequado são cruciais para garantir o sucesso desse sistema.

Adaptação e desafios no Brasil

Embora as condições entre Brasil e Estados Unidos sejam diferentes, Sciamarelli acredita que a adaptação dessa prática no Brasil será benéfica.

“Estamos estudando como implementar esse programa de maneira eficaz no Brasil, levando em conta as particularidades do nosso clima e manejo.”

Antonio Carlos Sciamarelli Junior

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Ele também mencionou que frigoríficos especializados estão sendo equipados para lidar com essa nova demanda de carne no Brasil.

Inovação na gestão de rebanho

Os pecuaristas de leite que adotarem esta prática podem esperar uma melhoria significativa em sua renda. Além de produzir leite, eles poderão comercializar bezerros de corte, que têm maior valor de mercado.

“As cooperativas no Paraná já estão aderindo a esta prática, e os resultados iniciais são promissores.”

Antonio Carlos Sciamarelli Junior

Ele ainda reforçou a importância de seguir um protocolo adequado, desde a escolha genética até a nutrição, para maximizar os benefícios dessa prática inovadora.

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Um futuro promissor com o uso do sêmen de gado de corte

A utilização de sêmen de gado de corte em rebanhos leiteiros pode ser a solução que os pecuaristas de leite buscam para aumentar sua renda e eficiência.

Com exemplos bem-sucedidos nos Estados Unidos e um crescente interesse no Brasil, essa prática representa uma mudança significativa na pecuária moderna.

Sciamarelli reitera:

“Com a genética certa e um manejo bem planejado, podemos transformar a dificuldade dos produtores de leite em uma oportunidade lucrativa.”

Fábio Moitinho

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Polícia Civil prende casal em flagrante por roubo em Várzea Grande

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PJC

Uma investigação realizada pela Polícia Civil culminou na prisão de um casal suspeito de roubo a uma farmácia localizada no centro de Várzea Grande. O crime aconteceu por volta das 20h30 desta quinta-feira (1.5).

Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG), tão logo tomaram conhecimento do fato, iniciaram as diligências investigativas com o intuito de localizar e prender os envolvidos.

A informação era de que um homem anunciou o assalto e subtraiu todo o valor do caixa, utilizando um simulacro de arma de fogo. Após o roubo, o assaltante teria fugido em um veículo Fiat Uno, de cor prata. Após a ação policial, o veículo foi identificado e o casal, preso em flagrante.

O homem, de 27 anos, confessou ser o autor do roubo. A mulher, de 35 anos, proprietária do veículo utilizado na fuga e namorada do suspeito confessou ter emprestado o carro, mas negou participação no crime.

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Os dois foram encaminhados à Gerência de Custódia e Escolta Metropolitana, onde ficam à disposição da Justiça.

O delegado responsável pelo caso, Márcio Portela, representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva do casal, tendo em vista a gravidade dos fatos, bem como o fato de o suspeito já possuir antecedentes criminais por crime da mesma natureza, além de usar tornozeleira eletrônica, razão pela qual já responde por outro fato criminoso.

Assessoria | Polícia Civil-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pesquisador desenvolve dispositivo que detecta incêndios em secadores de grãos

Publicado

em

Foto: Divulgação Unioeste

 

Garantindo a segurança de pessoas e maquinários agrícolas, o agora Doutor pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Luís Eduardo Zarpellon, desenvolveu um dispositivo de detecção de incêndios em secadores de grãos com uso de técnicas de Redes Neurais Artificiais (Inteligência Artificial) em sua pesquisa de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEQ), campus Toledo.

pesquisador secadores
Foto: Divulgação Unioeste

Zarpellon é Bombeiro Militar e percebeu um alto índice de incêndios em secadores de grãos na região, devido ao número de ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros. Sendo assim, buscou entender os motivos de tantos incêndios nestes equipamentos. “O trabalho preventivo é necessário para não haver incêndios, mesmo assim durante o processo de secagem existe uma probabilidade muito grande destes incidentes ocorrerem. A maioria dos secadores trabalha com transferência direta de calor das fornalhas até a coluna de secagem de grãos, então a possibilidade de incêndios é muito alta. Daí surgiu a necessidade de pesquisar e criar um novo dispositivo que detecte incêndios ainda em fase incipiente”, explica o pesquisador.

Os incêndios em secadores de grãos podem fazer com que tanto o equipamento quanto os insumos sejam perdidos. Segundo Zarpellon, até o momento que o operador perceba o incêndio, este já pode estar em uma fase avançada, sendo muito difícil de apagar. Com isso, verificou-se a necessidade de um dispositivo que detecte os incêndios logo no início.

Para iniciar a pesquisa foram realizados ensaios em protótipo. Foi construído um secador em escala reduzida e um sistema inovador de Rede Neural Artificial. “Foi desenvolvido primeiro no protótipo. Foram instalados uma série de sensores de temperatura e umidade de grãos, de secagem e de condições atmosféricas, sensor de concentração de gases, nível de grãos e velocidade de descarga, interligados através de uma Rede Neural. A inteligência processa todos esses dados, e dizem se os padrões de secagem estão dentro da normalidade ou se há alguma variação para indicar um princípio de incêndio”, comenta Zarpellon.

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secadores
Foto: Divulgação Unioeste

Ainda no protótipo, o dispositivo se mostrou eficaz. A Rede Neural, programada através de um algoritmo em linguagem Phyton, já começou a apontar a detecção precoce de incêndios induzidos. Em um segundo momento, Zarpellon conta que em 2023, já em escala industrial, o dispositivo foi instalado em um secador real para fazer o monitoramento por alguns meses. “Tivemos a oportunidade de ter dois incêndios reais durante a fase de testes, e o equipamento respondeu satisfatoriamente nessas condições. Houve, portanto, a validação do dispositivo, comprovando que ele realmente funciona”.

Quem orientou Zarpellon na pesquisa, foi o professor Camilo Freddy Mendoza Morejon, docente do PPGEQ. Segundo ele a inovação consiste em uma combinação de dispositivos eletrônicos, sensores inteligentes e algoritmos de Inteligência Artificial que são capazes de monitorar em tempo real as diversas condições dos elementos que compõem os sistemas de secagem de grãos (fornalhas, dutos e leitos de secagem), visando identificar distorções operacionais que remetam a riscos de incêndio/explosões. “Na prática, o sistema detecta variações atípicas das variáveis de temperatura, umidade e até mesmo a presença de gases, sinais que podem indicar o início de uma combustão espontânea. Quando o sistema identifica as distorções operacionais indicadores aciona automaticamente um sinal para ajustar as variáveis operacionais, evitando com isso o começo dos incêndios e explosões nos sistemas de beneficiamento e armazenamento de grãos”.

A expectativa é de que, com o tempo e por meio da parceria Universidade-Empresa (nos moldes da Lei de Inovação do Brasil), a tecnologia seja aprimorada e se torne acessível a um número ainda maior de agroindústrias, potencializando a segurança em todo o processo de armazenamento de grãos e garantindo uma maior confiança na produção agrícola nacional.

Assim se demonstra o grande potencial das universidades para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para os diversos desafios dos sistemas produtivos.

Ensino e Pesquisa

Segundo Luís Eduardo Zarpellon, a Unioeste cumpriu seu papel em garantir o ensino e a pesquisa durante a pesquisa de doutorado. Ele afirma que recebeu todo o embasamento teórico necessário para alcançar os resultados esperados na parte prática. “A Universidade, por meio de laboratórios e dos professores do Programa de Pós-graduação em Engenharia Química, ofereceu a possibilidade de assimilação de conceitos teóricos, além da orientação e direcionamento para os estudos de campo. A Unioeste forneceu o suporte necessário para encontrar e desenvolver um método inovador na concepção do dispositivo de detecção de incêndios em secadores de grãos. As Redes Neurais Artificiais, além de serem um tema contemporâneo, possuem um vasto campo de aplicação na segurança contra incêndios”.

(Da Assessoria Unioeste)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Receita Federal faz alerta sobre golpes envolvendo Pix

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em

Reprodução

 

 

Uma fake news divulgada nas redes sociais nos primeiros dias de 2025 levou criminosos a criarem um novo golpe, utilizando o nome da Receita Federal para aplicar fraudes. A fake news com objetivos políticos dava conta que o governo inicia taxar o pix a partir de janeiro.

Os criminosos se aproveitaram da mentira e criaram o golpe da taxa do pix. Nesta sexta-feira (10.01), a Receita emitiu um alerta para conscientizar os contribuintes sobre essas práticas criminosas, que aproveitam a desinformação para prejudicar pessoas.

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O agronegócio, setor que vem adotando de forma crescente ferramentas digitais como o Pix para facilitar transações, também pode ser afetado por esse tipo de golpe. Muitos produtores rurais utilizam o Pix para realizar pagamentos de insumos, transporte de mercadorias e até negociações internacionais. A disseminação de fake news sobre supostas taxas ou bloqueios pode gerar insegurança e até prejudicar a dinâmica de negócios no campo.

Além disso, criminosos podem usar a desinformação para enganar produtores menos familiarizados com tecnologia, intensificando os riscos de fraudes. Por isso, é essencial que o setor agropecuário esteja atento às orientações da Receita Federal e busque sempre verificar a autenticidade das informações em fontes confiáveis.

No agronegócio, o uso responsável de ferramentas digitais é crucial para garantir a eficiência nas operações financeiras. Proteger-se contra fraudes e desinformação ajuda a manter o setor forte, seguro e competitivo, especialmente em um momento em que o Brasil consolida sua posição de liderança no mercado internacional de produtos agrícolas e pecuários.

Leia Também:  Lideranças do agronegócio apoiam iniciativa de Mato Grosso e criticam imposições europeias

As mensagens falsas têm sido divulgadas por meio de aplicativos como WhatsApp e Telegram, utilizando indevidamente o nome e o logotipo da Receita Federal. As mensagens informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil, alegando que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos contribuintes pode ser bloqueado caso a suposta taxa não seja paga.

Os golpistas utilizam falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal, incluindo boletos fraudulentos. O objetivo é enganar os contribuintes e obter informações pessoais e financeiras para aplicações indevidas.

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A Receita Federal deixou claro que não existe qualquer tributação sobre o Pix e que tal prática é inconstitucional. Segundo o órgão, “não existe tributação sobre o Pix, e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.

A Receita também ressaltou que as novas regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para incluir meios de pagamento como Pix e carteiras digitais, mas isso não implica na criação de novos impostos.

Orientações para evitar golpes

Para auxiliar os contribuintes a se protegerem, a Receita Federal forneceu uma lista de recomendações:

  • Desconfie de mensagens suspeitas: Não forneça informações pessoais ou financeiras em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida.
  • Evite clicar em links desconhecidos: Links suspeitos podem direcionar para sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais nos dispositivos.
  • Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas que podem roubar informações ou causar danos ao computador.
  • Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação.

A Receita Federal reforçou a necessidade de combater a disseminação de fake news. O compartilhamento de informações falsas facilita a ação de criminosos e prejudica toda a sociedade. Por isso, é fundamental verificar a fonte das informações antes de repassá-las, consultar os canais oficiais do Fisco e questionar textos sensacionalistas ou com promessas milagrosas.

Ao dialogar sobre o tema com parentes e amigos, é possível evitar que outras pessoas sejam vítimas de golpes. A Receita Federal segue comprometida em informar a população e garantir a segurança dos contribuintes frente às práticas fraudulentas.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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