Agronegócio
Exportações Brasileiras Somam US$ 208,3 Bilhões em 2024

Reprodução
As exportações brasileiras atingiram a marca de US$ 208,3 bilhões em 2024, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (12) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). O anúncio foi feito juntamente com os resultados da balança comercial referentes à segunda semana de agosto. Em comparação com o período de janeiro a agosto de 2023, observou-se um crescimento de 1,1% na média diária das exportações.
O balanço da Secex também destacou um aumento nas importações, que chegaram a US$ 155,9 bilhões no acumulado do ano, com um crescimento diário de 4,9%. Com isso, a corrente de comércio no período somou US$ 364,2 bilhões, resultando em um superávit de US$ 52,3 bilhões.
Na segunda semana de agosto, o superávit registrado foi de US$ 1,8 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 6,8 bilhões e importações de US$ 5 bilhões, compondo uma corrente de comércio total de US$ 11,8 bilhões. No acumulado do mês de agosto, as exportações somam US$ 10 bilhões, enquanto as importações totalizam US$ 7,3 bilhões, gerando um saldo positivo de US$ 2,8 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 17,3 bilhões.
Os dados da Secex/MDIC mostram que, ao comparar a média diária das exportações até a segunda semana de agosto de 2024 (US$ 1,4 bilhão) com o mesmo período de 2023 (US$ 1,3 bilhão), houve um crescimento de 6,3%. As importações, por sua vez, apresentaram um aumento de 11,6%, passando de uma média diária de US$ 933,41 milhões em 2023 para US$ 1 bilhão em 2024.
Assim, até a segunda semana de agosto de 2024, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,5 bilhões, com um saldo médio diário de US$ 395,75 milhões, refletindo um crescimento de 8,4% na corrente de comércio em comparação ao mesmo período de 2023.
A Secex/MDIC também revelou o desempenho setorial até a segunda semana de agosto, medido pela média diária. A Agropecuária registrou uma queda de US$ 56,6 milhões (-17,1%), enquanto a Indústria Extrativa teve um crescimento de US$ 101,57 milhões (32,5%), e a Indústria de Transformação aumentou em US$ 42,45 milhões (6,1%). Nas importações, a Agropecuária cresceu US$ 4,37 milhões (27,2%), a Indústria Extrativa caiu US$ 12,36 milhões (-24,8%), e a Indústria de Transformação subiu US$ 114,68 milhões (13,3%).
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de morango é afetada pelo frio, mas segue em andamento

Foto: Seane Lennon
As condições climáticas adversas têm impactado o desenvolvimento e a colheita do morango em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10). As baixas temperaturas e as geadas prejudicaram principalmente a maturação dos frutos e causaram danos às plantas em algumas localidades.
Na região de Caxias do Sul, embora as plantas jovens apresentem boa sanidade, o frio intenso e as geadas causaram queimaduras em parte das lavouras adultas. A maturação dos frutos está lenta, e a produção permanece limitada. A comercialização continua pressionada pela entrada de morangos de Minas Gerais. Segundo relatos de produtores, o produto mineiro tem sido oferecido a R$ 28,00/kg, com revenda por aproximadamente R$ 35,00/kg. Já os preços recebidos diretamente do consumidor variaram entre R$ 35,00 e R$ 45,00/kg, enquanto os praticados em Ceasas, por intermediários ou mercados, ficaram entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Pelotas, as lavouras de segundo ano produzem em pequenas quantidades. As mudas precoces estão em desenvolvimento vegetativo e com floração reduzida. Mudas transplantadas recentemente, em razão de atrasos na entrega, estão em fase de pegamento. As baixas temperaturas e o tempo nublado favoreceram a incidência de oídio.
Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura está em entressafra. Os sistemas de plantio em bancadas ainda não iniciaram a produção. As mudas importadas da Espanha foram implantadas no solo e em slabs, mas a elevada umidade causada pelas chuvas tem favorecido o surgimento de fungos. O morango foi comercializado entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Santa Rosa, a colheita ocorre em ritmo lento. A produção está abaixo da média para o período, em decorrência de geadas que provocaram abortamento floral. Os produtores seguem com o plantio de novas mudas, adubação e controle fitossanitário. O preço médio recebido foi de R$ 30,00/kg.
Na região de Soledade, o tempo seco e ensolarado, apesar das geadas, contribuiu para a emissão floral e para a qualidade da produção. A cultura está em estágio de desenvolvimento e colheita.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Feijão tem queda na produtividade no Paraná

Foto: Canva
A colheita do feijão-comum no Paraná alcançou cerca de 90% da área total até o final de junho, apesar da queda nas temperaturas e das frentes frias que trouxeram chuvas a algumas regiões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Boletim da Safra de Grãos.
As lavouras mais tardias já estão em fase de maturação, mas preocupações persistem em relação à qualidade e ao rendimento devido a geadas registradas no último mês. Essas condições climáticas adversas motivaram uma revisão para baixo da estimativa média de produtividade no estado.
A área plantada com feijão também sofreu redução em comparação à safra anterior e em relação ao levantamento anterior. Essa queda está relacionada, principalmente, à substituição por culturas como o milho, que apresenta maior estabilidade comercial e demanda.
Embora a comercialização do feijão tenha apresentado bons resultados recentemente, a volatilidade do mercado da leguminosa ainda persiste, diferentemente do milho, que mantém uma procura mais constante em diversos setores
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Milho sobe interrompendo sequência de semanas em queda em Mato Grosso

Reprodução/Só Notícias
O preço do milho disponível em Mato Grosso teve aumento de 0,48% na última semana, sendo cotado na média de R$ 39,64/saca no fechamento dos negócios na última sexta-feira, após várias semanas seguidas de queda na cotação do milho disponível no Estado ( em 16 de junho o indicador do IMEA estava em R$ 41,89). A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Em São Paulo, houve forte queda, de 6,2%, no milho disponível e a cotação do indicador do CEPEA caiu para R$ 63,29.
A cotação na bolsa de Chicago (EUA) teve retração de 2,15% em relação a última semana, fechando na média de US$ 4,08/bu.
O IMEA também informou que a colheita do milho em Mato Grosso atingiu 57,56% da área esperada para esta temporada, até a última sexta-feria, alta de 17,36 pontos percentuais ante a última semana.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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