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Agronegócio

Aumento na produção de leite garante permanência de família no campo

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Pecuária leiteira é de grande importância para 118 municípios – Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

 

 

A propriedade do Cícero Francisco de Souza possui 15 hectares em Poconé, porta de entrada do Pantanal mato-grossense. Por lá, cerca de 120 litros de leite são captados diariamente. O triplo do que ele produzia há dois anos e com um detalhe: menos vacas em lactação. Melhor desempenho no campo, gestão mais eficiente e que ganha o apoio das filhas, que enxergam na experiência do pai uma forma de aprendizado.

A mudança no sítio Duas Irmãs é resultado direto da adesão do produtor ao programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Mato Grosso. E com isso o produtor vê o sonho de viver com a renda do campo consolidar-se a cada dia.

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Do pequeno rebanho leiteiro, Cícero e a família extraem a matéria-prima para a fabricação dos queijos que vendem na região. São cerca de 70 unidades por semana produzidas e comercializadas por até R$ 35 cada.

Túlio Marçal, supervisor da ATeG do Senar Mato Grosso, explica que os produtores que tiverem interesse em receber assistência de alguma das cadeias produtivas do programa devem procurar o Sindicato Rural de seus municípios e manifestar à vontade.

No estado o programa da ATeG do Senar Mato Grosso atua em diversas frentes de trabalho: Agroindústria, Apicultura, Avicultura, Cafeicultura, Bovinocultura de Corte e de Leite, Floricultura, Fruticultura, Grãos, Olericultura, Ovinocaprinocultura de Corte, Piscicultura e Cacauicultura.

Ainda conforme Túlio Marçal, diante das manifestações de interesses dos Sindicatos Rurais, formam grupos de 25 a 30 produtores, dependendo da cadeia produtiva, e informam ao Senar Mato Grosso.

Os atendimentos da ATeG são individuais e mensais.

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Desde que começou a receber as visitas mensais em outubro de 2022, Cícero Francisco olocou em prática várias recomendações do técnico de campo do Senar Mato Grosso. O aumento da área da capineira foi uma delas e tem como intuito garantir maior oferta de comida para o rebanho durante a seca.

assistência técnica, a pesagem do leite, nós conseguimos chegar, com apenas 10, 12 animais, a até 120 litros de leite ao dia. Menos animais e mais produção”, comenta Afonso Henrique Rodrigues, técnico de campo ATeG do Senar Mato Grosso.

Aprendizado a ser levado para o futuro

Melhor desempenho no campo, gestão mais eficiente. Na atividade em que cada centavo é importante, o controle dos números ficou mais rigoroso. Todos os gastos e receitas passaram a ser anotados na ponta do lápis.

Franciele Francisco é uma das filhas do Cícero e da dona Silvana. Admiradora da trajetória e do esforço dos pais, não esconde o otimismo com o futuro do Sítio.

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Duas Irmãs.

Testemunha da transformação gerada pelo conhecimento, ela revela ao programa Senar Transforma, do Canal Rural Mato Grosso, que deseja estar preparada para dar sequência à história da família no campo.

“Saímos de uma comodidade, de uma mesmice e agora estamos buscando algo a mais. Procurando sempre evoluir. Então, hoje eu vejo que o meu pai abraça as causas. Ele está vendo resultado, está buscando melhorar mais”, pontua Franciele.

De acordo com ela, as melhorias vistas na propriedade a cada dia, o trabalho realizado no local, “nos mostra também para essa questão da sucessão familiar, que a gente pode trabalhar e tirar o sustento da terra também”.

Contudo, Franciele afirma que “nesse momento a gente tem que pôr o pé no chão e aprender. Pegar com o pai a experiência que ele tem. Então temos que correr atrás para a gente melhorar esse futuro para darmos um futuro melhor para nós, para nossos filhos e orgulho para ele [pai]

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CANAL RURAL

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Preços de suínos avançam em maio com pequenas variações

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Divulgação

Os produtos suinícolas acompanhados pelo Cepea avançam a segunda quinzena de maio com pequenas variações de preços. De acordo com o Centro de Pesquisas, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína se desvalorizou levemente nos últimos dias, refletindo o enfraquecimento da demanda doméstica típico deste período do mês (menor poder de compra).

Diante disso, o setor costuma reajustar os preços para baixo, a fim de manter a liquidez nas vendas e evitar acúmulo de estoques.

No balanço de maio, porém, as médias seguem acima das do mês anterior. Em relação ao primeiro caso confirmado de Influenza Aviária (IA) em uma granja avícola comercial, registrado na última quinta-feira, 16, no município de Montenegro (RS), agentes da suinocultura consultados pelo Cepea relatam atenção redobrada e certa apreensão. Isso porque, conforme o Centro de Pesquisas, eventuais alterações na oferta doméstica de carne de frango podem impactar os preços da carne suína, dada a relação de concorrência entre as proteínas.

Fonte: Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Cotações Agropecuárias: Maior oferta interna de carne de frango provoca queda na carne de boi

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Imagem: Freepik

 

A ocorrência de gripe aviária em granja comercial no Brasil elevou a cautela dos operadores dos setores de carnes e de grãos.

Levantamento do Cepea mostra que, após uma semana de confirmação, o mercado interno da carne de frango não evidencia desarranjo da oferta. De 15 a 20 de maio, o frango resfriado no atacado da Grande São Paulo se desvalorizou 1%, conforme levantamentos do Cepea.

A justificativa seria o enfraquecimento da demanda na segunda quinzena, como típico para o período.

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Em suínos, foi mantido o ritmo leve de queda visto desde o início da semana passada, com o preço da carcaça especial suína caindo 0,5% da quinta passada até essa terça.

Já a cotação da carcaça casada bovina recuou fortemente, em 3,7% no atacado da Grande São Paulo.

Também neste mercado, os preços dos animais para abate e da carne vinham em baixa, mas as quedas a partir da sexta-feira se intensificaram.

De acordo com pesquisadores do Cepea, atacadistas comentam que as vendas da carne bovina estão fracas no início desta segunda quinzena, mas a desvalorização dos cortes e também a pressão exercida por frigoríficos nas compras de novos lotes de animais sinalizam que o mercado pecuário está refletindo de forma intensa os impactos de eventual aumento da oferta interna de carne de frango.

Os produtos suinícolas acompanhados pelo Cepea avançam a segunda quinzena de maio com pequenas variações de preços.

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De acordo com o Centro de Pesquisas, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína se desvalorizou levemente nos últimos dias, refletindo o enfraquecimento da demanda doméstica típico deste período do mês (menor poder de compra).

Diante disso, o setor costuma reajustar os preços para baixo, a fim de manter a liquidez nas vendas e evitar acúmulo de estoques.

No balanço de maio, porém, as médias seguem acima das do mês anterior. Em relação ao primeiro caso confirmado de Influenza Aviária (IA) em uma granja avícola comercial, registrado na última quinta-feira, 16, no município de Montenegro (RS), agentes da suinocultura consultados pelo Cepea relatam atenção redobrada e certa apreensão.

Isso porque, conforme o Centro de Pesquisas, eventuais alterações na oferta doméstica de carne de frango podem impactar os preços da carne suína, dada a relação de concorrência entre as proteínas.

VEJA ABAIXO A COTAÇÃO DIÁRIA:

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TOLEDO

Milho – R$ 53

Soja – R$ 115

Trigo – R$ 80

Boi – R$ 315

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Suíno – \\\

UMUARAMA

Milho – R$ 53

Soja – R$ 115

Trigo – R$ 80

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Boi – R$ 315

Suíno – R$ 8,20

CASCAVEL

Milho – R$ 53

Soja – R$ 115

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Trigo – R$ 80

Boi – R$ 290

Suíno – \\\

Confira a cotação completa AQUI.

(Com Cepea)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Queda de preço do frango pode aliviar um pouco inflação

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Imagem: Getty Images

 

Restrições à exportação de aves impostas após o anúncio de surto de gripe aviária no Brasil podem contribuir para a redução dos preços da carne de frango, oferecendo algum alívio — ainda que de curta duração — à inflação persistente de alimentos, dizem analistas.

O Brasil, maior exportador mundial de aves, vende cerca de um terço de sua carne de frango nos mercados internacionais, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O Rio Grande do Sul, onde o primeiro caso da doença em granja comercial foi identificado, foi responsável por cerca de 12% dos frangos abatidos no Brasil no ano passado, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) incentivou nesta quarta-feira (21) o uso do zoneamento, método que concentra o controle de doenças nas regiões afetadas em vez de no país inteiro, para conter a disseminação da doença no Brasil e, ao mesmo tempo, manter o comércio.

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Mas com dezenas de países suspendendo as importações de todo o frango brasileiro ou das criações do Rio Grande do Sul, exportadores estão se esforçando para redirecionar a produção.

Grandes produtores de aves, como a BRF e a JBS, provavelmente enfrentarão problemas de excesso de oferta no curto prazo que podem pressionar para baixo os preços domésticos, disseram analistas da corretora XP a clientes, dependendo da duração das restrições à exportação.

Parte das exportações brasileiras encontrará novos compradores estrangeiros, mas o mercado interno provavelmente absorverá mais oferta, disse José Carlos Hausknecht, sócio da consultoria MB Agro. “Seria efeito pequeno e de curto prazo”, disse ele. “Mas depois volta à normalidade.”

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, que inicialmente destacou a perspectiva de preços internos mais baixos com a entrada em vigor das proibições comerciais, desde então já relativizou a relevância desse impacto nos preços.

A inflação dos alimentos tem assombrado o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prejudicando suas chances de reeleição no próximo ano, com os preços ao consumidor medidos pelo IPCA subindo 5,5% nos 12 meses até abril.

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Os preços dos alimentos, componente mais pesado da cesta de inflação, subiram 7,8% no período, com os preços de aves e ovos subindo 12,3%, segundo o IBGE.

André Braz, coordenador de índices de preços do FGV Ibre, afirmou que ainda é cedo para prever um impacto positivo na inflação, observando que as empresas avícolas também provavelmente reduzirão a produção se os preços internos caírem abaixo dos custos de produção.

Qualquer eventual impacto desinflacionário provavelmente será marginal, disse Adenauer Rockenmeyer, economista e coordenador do Fórum do Agronegócio do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP).

“E se não for contido esse foco e ele se alastrar para as demais granjas, vai ter abate enorme desses animais, afetando a oferta não só de frango como de ovos”, disse Rockenmeye, afirmando que tal cenário pressionaria a inflação para cima.

(Com Forbes Agro)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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