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Agronegócio

Soja | Relatório do USDA derruba cotações em Chicago e impacta mercado brasileiro

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Plantio de soja – Foto: Marcos Vergeiro/SECOM

 

 

O mercado internacional de soja teve na última segunda-feira (12), data da divulgação do relatório do USDA, o fator que faltava para consolidar o cenário baixista para as cotações, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. O órgão americano indicou safra e estoques acima do esperado, e os preços despencaram na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

No Brasil, os números sofreram forte impacto, com queda nas cotações, recuo dos vendedores e lentidão no ritmo dos negócios. Para completar, a semana foi de readequação cambial, com o dólar retornando a níveis abaixo de R$ 5,50.

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O relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte-americana de soja deverá ficar em 4,589 bilhões de bushels em 2024/25, o equivalente a 124,9 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 53,2 bushels por acre.

O número superou a expectativa do mercado de 4,469 bilhões ou 121,6 milhões de toneladas. Em julho a estimativa era de 4,435 bilhões de bushels ou 120,7 milhões de toneladas. A produtividade estava estimada em 52 bushels por acre. A estimativa para a área a ser colhida foi elevada de 85,3 milhões para 86,3 milhões de acres.

Os estoques finais estão projetados em 560 milhões de bushels ou 15,24 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 472 milhões de bushels ou
12,85 milhões de toneladas. Em junho, os estoques estavam estimados em 435 milhões de bushels ou 11,84 milhões de toneladas.

O USDA está estimando exportações de 1,850 bilhão de bushels e esmagamento de 2,425 bilhões de bushels, contra 1,825 bilhão e 2,425 bilhões respectivamente. Para 2023/24, o Departamento indicou estoques de passagem de 345 milhões de bushels, sem alteração sobre o relatório anterior. O mercado esperava 347 milhões
de bushels.

O relatório indicou safra mundial de soja em 2024/25 de 428,73 milhões de toneladas. Em julho, o número era de 421,85 milhões. Para 2023/24, a previsão é de 395,12 milhões de toneladas.

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Os estoques finais para 2024/25 estão estimados em 134,3 milhões de toneladas, acima da previsão do mercado de 127,6 milhões de toneladas. No mês passado, a previsão era de 127,76 milhões de toneladas. Os estoques da temporada 2023/24 estão estimados em 112,36 milhões de toneladas. O mercado esperava número de 110,9 milhões de toneladas.

Para a produção brasileira, o USDA manteve as estimativas em 153 milhões de toneladas para 2023/24 e em 169 milhões para 2024/25. Para a Argentina, a previsão para 2023/24 foi cortada de 49,5 milhões de toneladas para 49 milhões. Para 2024/25, a estimativa inicial é de 51 milhões de toneladas, sem alteração sobre o mês anterior.

CANAL RURAL

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Preços de suínos avançam em maio com pequenas variações

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Divulgação

Os produtos suinícolas acompanhados pelo Cepea avançam a segunda quinzena de maio com pequenas variações de preços. De acordo com o Centro de Pesquisas, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína se desvalorizou levemente nos últimos dias, refletindo o enfraquecimento da demanda doméstica típico deste período do mês (menor poder de compra).

Diante disso, o setor costuma reajustar os preços para baixo, a fim de manter a liquidez nas vendas e evitar acúmulo de estoques.

No balanço de maio, porém, as médias seguem acima das do mês anterior. Em relação ao primeiro caso confirmado de Influenza Aviária (IA) em uma granja avícola comercial, registrado na última quinta-feira, 16, no município de Montenegro (RS), agentes da suinocultura consultados pelo Cepea relatam atenção redobrada e certa apreensão. Isso porque, conforme o Centro de Pesquisas, eventuais alterações na oferta doméstica de carne de frango podem impactar os preços da carne suína, dada a relação de concorrência entre as proteínas.

Fonte: Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Cotações Agropecuárias: Maior oferta interna de carne de frango provoca queda na carne de boi

Publicado

em

Imagem: Freepik

 

A ocorrência de gripe aviária em granja comercial no Brasil elevou a cautela dos operadores dos setores de carnes e de grãos.

Levantamento do Cepea mostra que, após uma semana de confirmação, o mercado interno da carne de frango não evidencia desarranjo da oferta. De 15 a 20 de maio, o frango resfriado no atacado da Grande São Paulo se desvalorizou 1%, conforme levantamentos do Cepea.

A justificativa seria o enfraquecimento da demanda na segunda quinzena, como típico para o período.

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Em suínos, foi mantido o ritmo leve de queda visto desde o início da semana passada, com o preço da carcaça especial suína caindo 0,5% da quinta passada até essa terça.

Já a cotação da carcaça casada bovina recuou fortemente, em 3,7% no atacado da Grande São Paulo.

Também neste mercado, os preços dos animais para abate e da carne vinham em baixa, mas as quedas a partir da sexta-feira se intensificaram.

De acordo com pesquisadores do Cepea, atacadistas comentam que as vendas da carne bovina estão fracas no início desta segunda quinzena, mas a desvalorização dos cortes e também a pressão exercida por frigoríficos nas compras de novos lotes de animais sinalizam que o mercado pecuário está refletindo de forma intensa os impactos de eventual aumento da oferta interna de carne de frango.

Os produtos suinícolas acompanhados pelo Cepea avançam a segunda quinzena de maio com pequenas variações de preços.

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De acordo com o Centro de Pesquisas, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína se desvalorizou levemente nos últimos dias, refletindo o enfraquecimento da demanda doméstica típico deste período do mês (menor poder de compra).

Diante disso, o setor costuma reajustar os preços para baixo, a fim de manter a liquidez nas vendas e evitar acúmulo de estoques.

No balanço de maio, porém, as médias seguem acima das do mês anterior. Em relação ao primeiro caso confirmado de Influenza Aviária (IA) em uma granja avícola comercial, registrado na última quinta-feira, 16, no município de Montenegro (RS), agentes da suinocultura consultados pelo Cepea relatam atenção redobrada e certa apreensão.

Isso porque, conforme o Centro de Pesquisas, eventuais alterações na oferta doméstica de carne de frango podem impactar os preços da carne suína, dada a relação de concorrência entre as proteínas.

VEJA ABAIXO A COTAÇÃO DIÁRIA:

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TOLEDO

Milho – R$ 53

Soja – R$ 115

Trigo – R$ 80

Boi – R$ 315

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Suíno – \\\

UMUARAMA

Milho – R$ 53

Soja – R$ 115

Trigo – R$ 80

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Boi – R$ 315

Suíno – R$ 8,20

CASCAVEL

Milho – R$ 53

Soja – R$ 115

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Trigo – R$ 80

Boi – R$ 290

Suíno – \\\

Confira a cotação completa AQUI.

(Com Cepea)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Queda de preço do frango pode aliviar um pouco inflação

Publicado

em

Imagem: Getty Images

 

Restrições à exportação de aves impostas após o anúncio de surto de gripe aviária no Brasil podem contribuir para a redução dos preços da carne de frango, oferecendo algum alívio — ainda que de curta duração — à inflação persistente de alimentos, dizem analistas.

O Brasil, maior exportador mundial de aves, vende cerca de um terço de sua carne de frango nos mercados internacionais, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O Rio Grande do Sul, onde o primeiro caso da doença em granja comercial foi identificado, foi responsável por cerca de 12% dos frangos abatidos no Brasil no ano passado, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) incentivou nesta quarta-feira (21) o uso do zoneamento, método que concentra o controle de doenças nas regiões afetadas em vez de no país inteiro, para conter a disseminação da doença no Brasil e, ao mesmo tempo, manter o comércio.

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Mas com dezenas de países suspendendo as importações de todo o frango brasileiro ou das criações do Rio Grande do Sul, exportadores estão se esforçando para redirecionar a produção.

Grandes produtores de aves, como a BRF e a JBS, provavelmente enfrentarão problemas de excesso de oferta no curto prazo que podem pressionar para baixo os preços domésticos, disseram analistas da corretora XP a clientes, dependendo da duração das restrições à exportação.

Parte das exportações brasileiras encontrará novos compradores estrangeiros, mas o mercado interno provavelmente absorverá mais oferta, disse José Carlos Hausknecht, sócio da consultoria MB Agro. “Seria efeito pequeno e de curto prazo”, disse ele. “Mas depois volta à normalidade.”

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, que inicialmente destacou a perspectiva de preços internos mais baixos com a entrada em vigor das proibições comerciais, desde então já relativizou a relevância desse impacto nos preços.

A inflação dos alimentos tem assombrado o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prejudicando suas chances de reeleição no próximo ano, com os preços ao consumidor medidos pelo IPCA subindo 5,5% nos 12 meses até abril.

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Os preços dos alimentos, componente mais pesado da cesta de inflação, subiram 7,8% no período, com os preços de aves e ovos subindo 12,3%, segundo o IBGE.

André Braz, coordenador de índices de preços do FGV Ibre, afirmou que ainda é cedo para prever um impacto positivo na inflação, observando que as empresas avícolas também provavelmente reduzirão a produção se os preços internos caírem abaixo dos custos de produção.

Qualquer eventual impacto desinflacionário provavelmente será marginal, disse Adenauer Rockenmeyer, economista e coordenador do Fórum do Agronegócio do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP).

“E se não for contido esse foco e ele se alastrar para as demais granjas, vai ter abate enorme desses animais, afetando a oferta não só de frango como de ovos”, disse Rockenmeye, afirmando que tal cenário pressionaria a inflação para cima.

(Com Forbes Agro)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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