Agricultura
Agro paulista registra superávit de 9,7% no primeiro semestre de 2024

Reprodução
O agronegócio paulista alcançou resultados expressivos nos primeiros sete meses de 2024, segundo informações da Faesp. As exportações do setor cresceram 9,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 16,83 bilhões. Esse valor representou 42,8% do total exportado pelo estado de São Paulo no período, reforçando a importância do agronegócio na balança comercial paulista.
As importações também seguiram em alta, registrando um aumento de 9,3% e totalizando US$ 3,28 bilhões. Mesmo com essa alta nas importações, o superávit comercial do agronegócio paulista chegou a US$ 13,55 bilhões, um avanço de quase 10% em comparação a 2023. Esse crescimento reflete o desempenho positivo de diversos setores dentro do agronegócio estadual.
Entre os principais produtos exportados pelo estado, o complexo sucroalcooleiro se destacou com US$ 6,51 bilhões em vendas, sendo 92,2% provenientes do açúcar e 7,8% do etanol. Outros setores de destaque foram os produtos florestais, carnes, soja e sucos, que juntos responderam por 79% das exportações do agronegócio paulista. O café, tradicional no estado, ocupou a sexta posição com US$ 737,4 milhões em vendas, principalmente de café verde.
Comparado ao mesmo período de 2023, os grupos que mais cresceram em valor exportado foram o complexo sucroalcooleiro (+31,8%), café (+31%), sucos (+20%) e produtos florestais (+15%). Por outro lado, o complexo soja registrou uma queda acentuada de 36,7% nas exportações, refletindo as oscilações do mercado internacional para o grão.
São Paulo continua sendo um dos principais exportadores de agronegócio do Brasil, representando 17,2% das exportações nacionais do setor, um crescimento de 1,4 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. O estado mantém sua posição de destaque, ficando atrás apenas de Mato Grosso, que lidera com 18,5% das exportações brasileiras no agronegócio.
Fonte: FAESP
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Brasil registrou recorde de aves comerciais e ovos em 2024, mostra IBGE

Os produtores brasileiros reuniam um recorde de 1,6 bilhão de aves comerciais no ano de 2024, uma alta de 1,7% em relação a 2023, o equivalente a 26,8 milhões de aves a mais.
Os dados são da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2024, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Região Sul concentrou 47,3% do efetivo nacional, 748,7 milhões de galináceos, queda de 0,8% ante o ano anterior.
O Sudeste teve expansão de 5,2% no número de aves, para 376,5 milhões, uma participação de 23,8% no total nacional.
Entre os estados, o Paraná teve alta de 2,4% no número de animais, para 456,0 milhões de animais, o equivalente a 28,8% do efetivo nacional.
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São Paulo concentrou 205,0 milhões de galináceos, aumento de 3,0% ante 2023, com uma fatia de 13,0% do efetivo nacional.
Já o Rio Grande do Sul somou 155,2 milhões de aves, queda de 2,2% ante 2023, mas ainda responsável por 9,8% do total nacional.
O município de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, liderou o ranking de maior efetivo de galináceos, seguido por São Bento do Una (Pernambuco), Bastos (São Paulo), Toledo (Paraná) e Uberlândia (Minas Gerais).
Galinha poedeira
A criação de galinhas, aves fêmeas destinadas à produção de ovos para consumo ou incubação, somou um recorde de 277,5 milhões de animais em 2024, alta de 6,8% ante 2023.
A Região Sudeste aumentou em 9,3% a criação de galinhas, para 99,3 milhões de aves, 35,8% do efetivo nacional. O Sul deteve 68,2 milhões de galinhas, alta de 4,8% ante 2023, com 24,6% do total nacional.
O estado de São Paulo concentrou 56,8 milhões de galinhas poedeiras, aumento de 4,6% ante o ano anterior, uma fatia de 20,5% da produção brasileira. O Paraná somava 27,9 milhões de aves, aumento de 2,7% ante 2023, uma participação de 10,1% na produção nacional. O Rio Grande do Sul tinha 22,3 milhões de galinhas, elevação de 4,8% em um ano, 8,0% de participação no efetivo nacional.
Produção de ovos
A produção nacional de ovos de galinha atingiu o recorde de 5,4 bilhões de dúzias em 2024, um crescimento de 8,6% em relação a 2023. Segundo o IBGE, a produção de ovos vem aumentando ininterruptamente desde 1999. O valor de produção totalizou R$ 31,9 bilhões em 2024, crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior. O preço médio foi estimado em R$ 5,89 por dúzia.
O Sudeste foi responsável por 40,4% do total de ovos produzidos em 2024, e o estado de São Paulo se destacou como o maior produtor, com uma fatia de 23,6% da produção nacional.
O IBGE observou produção de ovos em 5.451 municípios brasileiros. Os cinco principais, tanto de galinhas quanto de ovos, foram: Santa Maria de Jetibá (Espírito Santo), Bastos (São Paulo), São Bento do Una (Pernambuco), Primavera do Leste (Mato Grosso) e Beberibe (Ceará).
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Agricultura
Carga de soja incendeia em rodovia e demanda 18 mil litros de água no combate

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) combateu, na noite desta quarta-feira (17), um incêndio em uma carreta carregada com soja na rodovia MT-130, km 174, em Primavera do Leste, a 265 km de Cuiabá. A ocorrência foi registrada por volta das 23h43.
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A equipe da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar (6ª CIBM) foi acionada através do número de emergência 193 para atender a ocorrência. Ao chegar ao local, os combatentes se depararam com parte da carga em chamas.
Devido à inflamabilidade do grão, os bombeiros utilizaram a técnica de combate por inundação, que consiste em cobrir o material em chamas com grande quantidade de água. O método apaga as chamas rapidamente, resfria a carga para evitar reignição do fogo e reduz a emissão de fumaça e gases tóxicos.
Para isso, foi necessário aproximadamente 18 mil litros de água. A rápida ação dos bombeiros evitou que o fogo atingisse a parte frontal da carreta. Após a contenção do incêndio, foi feito o rescaldo, que consiste na eliminação de possíveis focos remanescentes.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o motorista estava fora do veículo no momento do incidente e não sofreu nenhum tipo de ferimento.
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Agricultura
Cotações do boi gordo hoje: veja o preço da arroba e do atacado

O mercado físico do boi gordo se depara com preços acomodados. Os frigoríficos se deparam com escalas confortáveis em grande parte do país, posicionados para o restante de setembro.
De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a tendência é que a indústria siga pressionando os pecuaristas por preços mais baixos até o final do mês.
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“As exportações são o grande ponto de suporte neste momento, com volumes bastante expressivos no decorrer de 2025”, diz.
Cotação média do boi gordo
- São Paulo: R$ 302,75
- Goiás: R$ 289,29
- Minas Gerais: R$ 287,65
- Mato Grosso do Sul: R$ 320,34
- Mato Grosso: R$ 298,78
Mercado atacadista
O mercado atacadista se depara com preços acomodados durante a quinta-feira para a carne bovina. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 24,10 por quilo; o dianteiro segue a R$ 18 por quilo; e a ponta de agulha se mantém no patamar de R$ 17,10 por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,32%, sendo negociado a R$ 5,3190 para venda e a R$ 5,3170 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2697 e a máxima de R$ 5,3195.
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