Agricultura
Custos de produção da safra 24/25 de algodão em Mato Grosso apresentam pequeno aumento

Divulgação
A mais recente estimativa de julho de 2024 do projeto Acapa-MT para o Custo Operacional Efetivo (COE) ponderado da safra 2024/2025 de algodão em Mato Grosso foi divulgada, revelando um leve aumento de 0,05% em relação ao mês anterior. O valor estimado para o COE da safra ficou em R$ 13.312,71 por hectare, refletindo o impacto do aumento nos preços dos insumos agrícolas, especialmente na categoria de fertilizantes e corretivos.
O aumento mensal observado no COE foi impulsionado principalmente pela valorização dos preços dos micronutrientes, que subiram 1,85%, e dos macronutrientes, que tiveram um acréscimo de 1,04%. Além disso, houve também um aumento nos custos associados à classificação e beneficiamento da produção, contribuindo para o cenário atual de elevação dos custos de produção.
Necessidade de atenção ao preço de venda do algodão
Para que os produtores de algodão de Mato Grosso consigam cobrir os custos operacionais da safra 2024/2025, será necessário vender a pluma a um preço mínimo de R$ 110,07 por arroba, considerando a produtividade média da safra 2023/2024, que foi de 120,94 arrobas por hectare. Para cobrir o Custo Total (CT), que é estimado em R$ 15.881,23 por hectare, o preço de venda necessário sobe para R$ 131,31 por arroba.
Apesar desses desafios, o preço ponderado da comercialização da safra, que até agora está em 20,74% do total negociado, encontra-se em R$ 131,91 por arroba. Este valor ainda é suficiente para cobrir o Custo Total, mas os cotonicultores precisam estar atentos às oportunidades de mercado para negociar sua produção de forma estratégica, especialmente diante do cenário de baixa nos preços da pluma e dos atrasos nas negociações da safra.
Este contexto ressalta a importância da gestão eficiente dos custos e da busca por melhores condições de mercado, para que os produtores possam garantir a viabilidade econômica da safra 2024/2025 em um cenário desafiador.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Brasil registrou recorde de aves comerciais e ovos em 2024, mostra IBGE

Os produtores brasileiros reuniam um recorde de 1,6 bilhão de aves comerciais no ano de 2024, uma alta de 1,7% em relação a 2023, o equivalente a 26,8 milhões de aves a mais.
Os dados são da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2024, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Região Sul concentrou 47,3% do efetivo nacional, 748,7 milhões de galináceos, queda de 0,8% ante o ano anterior.
O Sudeste teve expansão de 5,2% no número de aves, para 376,5 milhões, uma participação de 23,8% no total nacional.
Entre os estados, o Paraná teve alta de 2,4% no número de animais, para 456,0 milhões de animais, o equivalente a 28,8% do efetivo nacional.
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São Paulo concentrou 205,0 milhões de galináceos, aumento de 3,0% ante 2023, com uma fatia de 13,0% do efetivo nacional.
Já o Rio Grande do Sul somou 155,2 milhões de aves, queda de 2,2% ante 2023, mas ainda responsável por 9,8% do total nacional.
O município de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, liderou o ranking de maior efetivo de galináceos, seguido por São Bento do Una (Pernambuco), Bastos (São Paulo), Toledo (Paraná) e Uberlândia (Minas Gerais).
Galinha poedeira
A criação de galinhas, aves fêmeas destinadas à produção de ovos para consumo ou incubação, somou um recorde de 277,5 milhões de animais em 2024, alta de 6,8% ante 2023.
A Região Sudeste aumentou em 9,3% a criação de galinhas, para 99,3 milhões de aves, 35,8% do efetivo nacional. O Sul deteve 68,2 milhões de galinhas, alta de 4,8% ante 2023, com 24,6% do total nacional.
O estado de São Paulo concentrou 56,8 milhões de galinhas poedeiras, aumento de 4,6% ante o ano anterior, uma fatia de 20,5% da produção brasileira. O Paraná somava 27,9 milhões de aves, aumento de 2,7% ante 2023, uma participação de 10,1% na produção nacional. O Rio Grande do Sul tinha 22,3 milhões de galinhas, elevação de 4,8% em um ano, 8,0% de participação no efetivo nacional.
Produção de ovos
A produção nacional de ovos de galinha atingiu o recorde de 5,4 bilhões de dúzias em 2024, um crescimento de 8,6% em relação a 2023. Segundo o IBGE, a produção de ovos vem aumentando ininterruptamente desde 1999. O valor de produção totalizou R$ 31,9 bilhões em 2024, crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior. O preço médio foi estimado em R$ 5,89 por dúzia.
O Sudeste foi responsável por 40,4% do total de ovos produzidos em 2024, e o estado de São Paulo se destacou como o maior produtor, com uma fatia de 23,6% da produção nacional.
O IBGE observou produção de ovos em 5.451 municípios brasileiros. Os cinco principais, tanto de galinhas quanto de ovos, foram: Santa Maria de Jetibá (Espírito Santo), Bastos (São Paulo), São Bento do Una (Pernambuco), Primavera do Leste (Mato Grosso) e Beberibe (Ceará).
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Agricultura
Carga de soja incendeia em rodovia e demanda 18 mil litros de água no combate

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) combateu, na noite desta quarta-feira (17), um incêndio em uma carreta carregada com soja na rodovia MT-130, km 174, em Primavera do Leste, a 265 km de Cuiabá. A ocorrência foi registrada por volta das 23h43.
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A equipe da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar (6ª CIBM) foi acionada através do número de emergência 193 para atender a ocorrência. Ao chegar ao local, os combatentes se depararam com parte da carga em chamas.
Devido à inflamabilidade do grão, os bombeiros utilizaram a técnica de combate por inundação, que consiste em cobrir o material em chamas com grande quantidade de água. O método apaga as chamas rapidamente, resfria a carga para evitar reignição do fogo e reduz a emissão de fumaça e gases tóxicos.
Para isso, foi necessário aproximadamente 18 mil litros de água. A rápida ação dos bombeiros evitou que o fogo atingisse a parte frontal da carreta. Após a contenção do incêndio, foi feito o rescaldo, que consiste na eliminação de possíveis focos remanescentes.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o motorista estava fora do veículo no momento do incidente e não sofreu nenhum tipo de ferimento.
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Agricultura
Cotações do boi gordo hoje: veja o preço da arroba e do atacado

O mercado físico do boi gordo se depara com preços acomodados. Os frigoríficos se deparam com escalas confortáveis em grande parte do país, posicionados para o restante de setembro.
De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a tendência é que a indústria siga pressionando os pecuaristas por preços mais baixos até o final do mês.
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“As exportações são o grande ponto de suporte neste momento, com volumes bastante expressivos no decorrer de 2025”, diz.
Cotação média do boi gordo
- São Paulo: R$ 302,75
- Goiás: R$ 289,29
- Minas Gerais: R$ 287,65
- Mato Grosso do Sul: R$ 320,34
- Mato Grosso: R$ 298,78
Mercado atacadista
O mercado atacadista se depara com preços acomodados durante a quinta-feira para a carne bovina. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 24,10 por quilo; o dianteiro segue a R$ 18 por quilo; e a ponta de agulha se mantém no patamar de R$ 17,10 por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,32%, sendo negociado a R$ 5,3190 para venda e a R$ 5,3170 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2697 e a máxima de R$ 5,3195.
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