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Novos golpes do PIX deixam usuários no prejuízo
Foto por: João Reis/Setasc-MT
O Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, se tornou uma ferramenta essencial no dia a dia dos brasileiros. São mais de 136 milhões de usuários que valorizam a agilidade e simplicidade que ele oferece. No entanto, essa popularidade também trouxe novos desafios, como o surgimento do golpe do Pix agendado.
Rodrigo Mulinari, diretor do Comitê de Inovação da Febraban, ressalta a importância do Pix na inclusão financeira do Brasil. Ele menciona que novas funcionalidades estão sendo desenvolvidas para tornar as transações ainda mais seguras, prevenindo fraudes e golpes.
O Que é o Golpe do Pix Agendado?
O golpe do Pix agendado é uma tática na qual criminosos agendam uma transferência para uma data futura, induzindo o recebedor a acreditar que o pagamento será efetuado em breve. Eles enviam um comprovante falso como se a transferência tivesse sido realizada, levando as vítimas a entregarem produtos ou serviços antes de confirmarem o recebimento do dinheiro.
Como Proteger-se Contra o Golpe do Pix Agendado?
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem alertado sobre essa prática criminosa e recomenda diversas medidas preventivas. É essencial estar informado e vigilante para evitar surpresas desagradáveis. Aqui estão algumas dicas fundamentais:
– Verifique o recebimento do pagamento: Antes de liberar qualquer produto ou serviço, confira se o dinheiro realmente foi creditado na sua conta.
– Cuidado com situações de urgência: Desconfie sempre de pedidos urgentes que pressionem para a liberação de mercadorias ou serviços.
– Comprove a veracidade do agendamento: Verifique a data e horário da transferência no comprovante para se certificar de que não se trata de um agendamento falso.
Qual o Impacto do Pix nas Transações Financeiras do Brasil?
O Pix transformou a forma como os brasileiros realizam transações financeiras. Entre março de 2021 e março de 2022, houve um aumento significativo na sua utilização. O número de pessoas que realizam mais de 30 transferências mensais cresceu 809%, enquanto as que recebem mais de 30 pagamentos mensais aumentaram 464%. Esses números mostram que o Pix se firmou como uma ferramenta indispensável.
Além disso, as transações digitais representam sete em cada dez operações financeiras no Brasil. O uso de aplicativos de banco cresceu 72%, e os usuários acessam suas contas em dispositivos móveis em média 40 vezes por mês, um crescimento significativo em comparação com os anos anteriores.
Como Evitar Golpes Comuns no Pix?
Assim como o golpe do Pix agendado, outros métodos fraudulentos também são utilizados por criminosos. Manter-se informado é essencial para não cair nessas armadilhas. Aqui estão mais algumas dicas para assegurar que suas operações sejam seguras:
– Não compartilhe informações confidenciais: Senhas e códigos de segurança devem ser mantidos em segredo absoluto.
– Mantenha seus aplicativos atualizados: As atualizações corrigem possíveis vulnerabilidades, aumentando a segurança das suas transações.
– Use autenticação em duas etapas: Adicione uma camada extra de proteção para dificultar o acesso não autorizado à sua conta.
Com essas medidas de segurança, você poderá continuar utilizando o Pix de forma segura. A prevenção é a melhor arma contra os criminosos. Mantenha-se sempre alerta e duvide de situações que pareçam suspeitas.
Em resumo, o Pix trouxe uma verdadeira revolução nas transações financeiras no Brasil, mas é crucial que todos adotem medidas de segurança para evitar cair em golpes. Esteja sempre vigilante e proteja suas operações financeiras de ameaças.
RDM
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Veja onde a chuva deve beneficiar o plantio de soja
A previsão de chuvas para o Rio Grande do Sul nos próximos dias é uma boa notícia para os produtores da soja do estado, que enfrentavam a falta de precipitações. A chegada das precipitações deverá ajudar a melhorar a umidade do solo, que estava abaixo do ideal, o que favorecerá o crescimento das lavouras.
Além do Rio Grande do Sul, estados como Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul também devem receber bons volumes de chuva, com possibilidade de superar 100 mm em cinco dias. No entanto, apesar dos benefícios para a umidade do solo, as chuvas intensas podem dificultar o trabalho no campo.
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Plantio da soja avança em Santa Maria
Segundo a Safras & Mercado, na região de Santa Maria (RS), o plantio da soja está em fase inicial, com mais de 60% da área já semeada, conforme dados da Emater/RS. A área total destinada ao cultivo de soja na região é de 1,063 milhão de hectares, com o restante da semeadura programada para as próximas semanas. Até o momento, não há registro de infestação de pragas ou doenças nas plantações de soja. No entanto, alguns municípios, como Capão do Cipó e Tupanciretã, ainda enfrentam dificuldades devido a uma leve estiagem, o que tem retardado o andamento das atividades agrícolas nessas regiões.
Desafios após as enchentes
As enchentes que afetaram o estado em maio deste ano deixaram marcas nas áreas agrícolas, principalmente nas regiões de coxilha e várzea. Nos campos de coxilha, o impacto mais visível foi a erosão do solo, com a formação de valetas e voçorocas, que exigiram o uso de maquinário para restaurar as condições adequadas para o plantio.
Nas lavouras de várzea, os danos foram mais severos. Áreas afetadas por inundação receberam uma camada de lodo e matéria orgânica, que pode ser corrigida com uma ou duas gradagens. Já em outras áreas, os rios e arroios formaram depressões no terreno, dificultando a recuperação, especialmente nas regiões mais próximas aos corpos d’água. Embora algumas dessas áreas não sejam recuperáveis, muitas foram restauradas, permitindo o retorno do cultivo, principalmente o arroz.
Além disso, áreas aterradas pelo transporte de materiais, como areia, pedras e galhos, exigiram grandes esforços dos agricultores para restabelecer as condições produtivas. A recuperação dessas áreas aumentou o custo de produção, uma vez que a fertilidade do solo foi reduzida.
Serão necessários investimentos elevados em correção de acidez e aplicação de adubos para restaurar a produtividade das lavouras. Esse processo de recuperação pode levar mais de uma ou duas safras, até que as áreas atingidas pelas enchentes retomem um nível de produção similar ao período anterior às cheias.
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Cuidado com o calor: manejo avícola na primavera
Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente – Foto: Divulgação
A primavera traz temperaturas mais altas, um desafio para avicultores. O calor intenso, aliado à baixa umidade, afeta a produtividade das aves, alerta Guilherme Pimenta, analista técnico da MCassab Nutrição e Saúde Animal. Para minimizar os impactos, ajustes no manejo e foco na saúde e eficiência da granja são indispensáveis.
O manejo pré-alojamento é essencial. Limpeza, desinfecção e manutenção preventiva dos aviários, além de um pinteiro bem dimensionado, garantem conforto às aves e reduzem a competição por recursos. O transporte também exige atenção: caminhões equipados e equipes ágeis minimizam o estresse térmico no alojamento.
Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente, oferecer ar de qualidade e garantir acesso fácil à água e ração balanceada. Essas ações preservam o desempenho produtivo das aves.
A nutrição adequada é outra estratégia para mitigar o estresse térmico. Ajustes na dieta, com fontes energéticas mais leves, suplementação de vitaminas, probióticos e o uso de óleos essenciais, ajudam a manter o conforto térmico e a saúde das aves, promovendo frescor e melhor função respiratória. Essas práticas tornam a produção mais eficiente, mesmo sob altas temperaturas.
“A adequação das fontes energéticas e ácidos graxos nas dietas ajuda a compensar a baixa ingestão de outros nutrientes, decorrentes da alteração da fisiologia do apetite. Além disso, a menor produção de calor durante a digestão de gorduras, quando comparado às proteínas, contribui para o conforto térmico das aves. A suplementação de vitaminas, minerais, aminoácidos e probióticos em água ou via ração também são boas alternativas para minimizar os impactos do estresse térmico. Outra medida utilizada com sucesso é a administração de produtos à base de óleos essenciais, opção que promove sensação de frescor nas altas temperaturas e ainda melhora a função respiratória das aves”, conclui.
AGROLINK – Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Restrições à pesca durante a piracema visam proteger espécies nativas
Reprodução
A piracema, fenômeno natural que marca a temporada de reprodução de várias espécies de peixes, exige atenção especial de pescadores e autoridades ambientais. A piracema ocorre em todo o território nacional, com variações no período de defeso dependendo das características climáticas e das bacias hidrográficas.
Em estados como Goiás e Tocantins, a restrição vai de novembro a fevereiro, enquanto no Rio Grande do Sul e Santa Catarina começa em outubro e se encerra em janeiro. Em Roraima, devido às peculiaridades da região amazônica, o defeso ocorre de março a junho.
Em Minas Gerais, o período de defeso começou agora em novembro e segue até fevereiro de 2025. Durante esses meses, a pesca de espécies nativas está proibida, com o objetivo de preservar a biodiversidade e garantir a sustentabilidade das bacias hidrográficas.
A proibição protege espécies como dourado, curimba, mandi e piapara, que dependem de condições específicas para a reprodução. Nesse período, pescadores comerciais e estabelecimentos que comercializam pescado devem declarar seus estoques por meio do site do Instituto Estadual de Florestas (IEF), um procedimento obrigatório para evitar irregularidades.
Leia Também: Exportação de carne bovina deve atingir 35% da produção até o fim do ano
Embora a pesca de espécies nativas seja restrita, é permitida a captura de espécies exóticas e alóctones, como tilápias, tucunarés e carpas, desde que respeitadas as regras de quantidade e equipamentos. Pescadores podem utilizar até cinco varas ou caniços e capturar até três quilos de peixe, além de um exemplar adicional. A licença de pesca, emitida pelas autoridades estaduais ou federais, é obrigatória.
Áreas sensíveis, como lagoas marginais e confluências de rios, têm a pesca totalmente proibida. Em Minas Gerais, locais específicos como trechos do rio Grande e do rio Tijuco, além de reservatórios como o de Nova Ponte, estão entre os protegidos. A legislação prevê multas que variam de R$ 1 mil a R$ 100 mil e até pena de detenção para quem descumprir as normas.
O termo piracema, de origem tupi, significa “subida do peixe” e descreve o esforço dos cardumes em nadar contra a correnteza em busca de locais adequados para desova. Algumas espécies percorrem milhares de quilômetros, enfrentando desafios como cachoeiras e barragens. Essa jornada é crucial para a reprodução e o equilíbrio ecológico das espécies.
Com as mudanças nos habitats e a pressão da pesca predatória, o período de defeso é essencial para a recuperação das populações de peixes e a manutenção dos ecossistemas aquáticos. O respeito às regras da piracema, além de ser uma exigência legal, é um compromisso com a preservação ambiental e o futuro da pesca no Brasil.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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