Mato Grosso
Unidade de Monitoramento de Desembarque de Pescado, em Itupiranga, incentiva economia
A Região de Integração Lago de Tucuruí comemora a conclusão da primeira das sete Unidades de Monitoramento de Desembarque de Pescado, em Itupiranga, no sudeste paraense. O equipamento construído pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), com recursos do Fundo de Compensação do Estado do Pará (FCA), objetiva fortalecer a economia local e impulsionar a atividade pesqueira, em benefício de ribeirinhos, pescadores e moradores dos municípios da região.
A estrutura em Itupiranga tem um galpão de 608 metros quadrados, telhado em estrutura metálica, redes elétricas e hidrossanitárias, além de áreas livres, escritórios, banheiros e depósitos. Com a conclusão das obras, a gestão das unidades será realizada em parceria com as prefeituras municipais, a Colônia de Pescadores e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), órgão ambiental responsável pelas Unidades de Conservação (UCs) da região.
Foto: Divulgação / Ag. ParáSegundo a gerente da Região Administrativa do Mosaico Lago de Tucuruí, Keylah Borges, o monitoramento do pescado é uma das principais funções dessas unidades. “Vamos coletar dados dos pescadores e pesar todo o pescado que chega ao porto. Esses dados serão inseridos no Sistema de Monitoramento das Unidades de Conservação do Ideflor-Bio (SisMULT), permitindo-nos conhecer melhor o estoque pesqueiro existente no lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí”, explica a gerente.
Ela também destacou que a metodologia de monitoramento será replicada nos portos da região, incluindo os de Goianésia do Pará, Nova Ipixuna, Jacundá, Novo Repartimento, Tucuruí e Breu Branco, que ainda estão em construção. “Cada unidade coletará dados de maneira integrada, e a gestão será tripartite, com as prefeituras, a Colônia de Pescadores e o Ideflor-Bio assumindo responsabilidades distintas”, acrescenta.
Foto: Divulgação / Ag. ParáTrabalhadores e consumidores reconhecem o incentivo ao setor produtivo
Antônio Oliveira Santos, que trabalha na área há 30 anos, celebra as melhorias trazidas pela nova estrutura. “Antes, aqui era uma precariedade, um lugar feio. Trabalhamos com alimentos, e é preciso zelar pela qualidade do que entregamos para a população. Agora, o ambiente melhorou 100%, tanto para nós que trabalhamos aqui quanto para quem vem comprar pescado”, disse Antônio, expressando seu orgulho pela transformação do espaço.
Para José Ribamar Rodrigo dos Santos, comprador de pescado há mais de 20 anos, a nova unidade representa um avanço significativo. “Antes, era precário. Com essa obra, melhorou bastante, mas ainda precisamos de mais espaço, um novo galpão ou uma laje para melhorar, ainda mais, as condições de trabalho”, sugere José Ribamar.
Foto: Divulgação / Ag. ParáAvanços – Além da estrutura física, a gestão eficiente e a coleta de dados são vistas como fundamentais para a preservação dos recursos pesqueiros. O Ideflor-Bio, que assumirá a gestão das unidades após a conclusão das obras, investiu na infraestrutura e no mobiliário das instalações, garantindo que as condições sejam adequadas para o monitoramento e a comercialização do pescado.
O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, destaca que essa unidade marca o início de uma nova fase para a pesca e a economia na Região de Integração Lago de Tucuruí. “Estamos falando de um projeto robusto, que abrange não só Itupiranga, mas também Goianésia do Pará, Nova Ipixuna, Jacundá, Novo Repartimento, Tucuruí e Breu Branco. A criação de estruturas demonstra nosso compromisso em promover o desenvolvimento sustentável, garantindo que a atividade pesqueira seja gerida de forma eficiente, gerando emprego e renda para as comunidades locais”, enfatizou.
Foto: Divulgação / Ag. ParáA criação das Unidades de Monitoramento de Desembarque de Pescado na Região de Integração Lago de Tucuruí é vista como um marco para o desenvolvimento sustentável da região. O governo do Pará, responsável pelo financiamento e implementação do projeto, foi amplamente elogiado pelos trabalhadores locais. “Estamos de parabéns, e agradecemos ao governador Helder Barbalho por essa obra, que trouxe tantas melhorias para nosso trabalho e para nossa região”, concluiu o trabalhador Antônio Oliveira Santos.
Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Carrefour pede desculpas, mas episódio está longe de ser encerrado
Alexandre Bompard
O pedido de desculpas do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, enviado ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta terça-feira (26.11), não foi suficiente para conter a indignação do setor agropecuário brasileiro.
A crise foi deflagrada após Bompard afirmar, no dia 20.11, que a carne do Mercosul não seria mais comercializada nas lojas francesas da rede, alegando que o produto não atendia aos padrões de qualidade exigidos pelo mercado europeu.
A declaração gerou reações imediatas no Brasil, com frigoríficos suspendendo o fornecimento de carne ao Carrefour no país e organizações do agronegócio se mobilizando contra o que classificaram como um ataque à reputação da pecuária brasileira. O impacto foi sentido rapidamente nas operações do Carrefour no Brasil, que representam 23% da receita global do grupo, cerca de R$ 116 bilhões anuais.
REAÇÕES – Apesar do ministro Carlos Fávaro ter considerado suficiente o pedido de desculpas e dado o caso por encerrado, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) anunciou que adotará medidas jurídicas na União Europeia contra o Carrefour e outras empresas francesas.
Segundo o presidente da CNA, João Martins, as acusações são infundadas. “Fomos surpreendidos pela atitude do Carrefour e outras empresas, que procuraram mostrar uma imagem de que a carne que estamos colocando na Europa não é de qualidade e não atende os padrões europeus. Isso não condiz com a verdade, tanto que o Brasil é o maior exportador de carne do mundo, atendendo mercados exigentes como Estados Unidos, Europa, Oriente Médio e Ásia”, declarou Martins em nota.
A entidade já acionou escritórios em Bruxelas para formalizar uma queixa junto às autoridades da União Europeia, alegando que as declarações podem configurar uma violação das regras de concorrência do bloco. Para Martins, a postura das empresas francesas é alinhada ao governo da França, evidenciada em recentes declarações da ministra da Agricultura daquele país.
Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA), também criticou o pedido de desculpas do Carrefour, publicando em seu Instagram: “Depois de 5 dias… Após afirmar que a carne do Mercosul invade o mercado francês com produtos de baixa qualidade e que não atendem aos padrões do mercado francês. Após denegrir a imagem e reputação da pecuária brasileira. Após não ter mais fornecimento de carne nos supermercados do Carrefour e Atacadão no Brasil. Após sentir o prejuízo com o boicote do consumidor brasileiro. Após analisar o risco no mercado brasileiro, o maior mercado fora da França, com receitas de R$ 116 bilhões/ano, equivalente a 23% das vendas globais do grupo… Desculpa!?”
A senadora Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura, foi incisiva ao afirmar que o pedido de desculpas de Bompard não compensa os danos à imagem da carne brasileira. Em publicação na rede social X, ela declarou: “O pedido de desculpas não alivia em nada os prejuízos causados à imagem da carne brasileira e também não significa mudança do ponto de vista comercial”.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também reagiu, com um convite ao embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, para prestar esclarecimentos no Senado sobre o boicote francês e as barreiras ao acordo comercial Mercosul-União Europeia.
Embora o pedido de desculpas tenha sido recebido de forma positiva pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que considerou a retratação compatível com o perfil da maior varejista atuante no Brasil, o setor agropecuário segue dividido. “Em contraposição ao equívoco de sua primeira manifestação, a nova carta de Bompard faz jus à maior organização varejista atuante no Brasil”, afirmou a ABPA em nota.
A crise expõe tensões comerciais entre o Mercosul e a União Europeia, em um momento em que a ratificação do acordo de livre comércio entre os blocos já enfrenta dificuldades. Para o agronegócio brasileiro, a defesa da imagem da carne nacional vai além do episódio com o Carrefour, representando uma luta por mercados estratégicos e pela valorização do produto nacional no cenário internacional.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Câmara aprovou o marco regulatório para a produção e o uso de bioinsumos
Mato Grosso
Governo de MT paga salário dos servidores estaduais nesta sexta-feira (29)
Flávio Costa/Assessoria SEFAZ-MT
O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), efetuará, nesta sexta-feira (29.11), o pagamento dos salários referentes ao mês de novembro para os servidores públicos estaduais. A folha de pagamento líquida soma R$ 717.663.525 milhões e abrange os servidores da administração direta e indireta do Poder Executivo.
Conforme informações da Secretaria Adjunta do Tesouro Estadual, deste montante, R$ 497.801.915 milhões serão destinados ao pagamento dos servidores ativos, enquanto R$ 219.861.610 contemplarão os servidores inativos e pensionistas.
As ordens de pagamento já foram enviadas ao Banco do Brasil, e os valores estarão disponíveis para os servidores ao longo do dia 29 de novembro, conforme o calendário oficial estabelecido no início do ano.
O pagamento será liberado a todos os servidores, inclusive àqueles que optaram pela portabilidade para outros bancos.
Assessoria | Sefaz-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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