Notícias
‘Vem Passarinhar’ permite admirar 35 espécies de aves em Unidade de Conservação
O colorido das espécies mostra a diversidade da fauna amazônica
O Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, na Região Metropolitana de Belém, sediou no último sábado (31) a 1ª edição do “Vem Passarinhar na Trilha Amazônia Atlântica”. Organizado pelo Clube de Observações de Aves do Pará (Coapa), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), o evento reuniu dezenas de observadores e admiradores de aves em um momento de aprendizado e contemplação da natureza.
Durante as duas horas de caminhada pela trilha, os participantes observaram e fotografaram uma diversidade de aves, contabilizando 35 espécies. Entre os destaques visuais estavam a choca-cantadora, o tangará-príncipe, o beija-flor-tesoura-verde, o furriel-do-norte e a cabeça-encarnada, que encantaram os participantes com suas cores vibrantes e outras particularidades.Olhos atentos na Trilha: surpresas e encantos em área protegida na Região Metropolitana de BelémFoto: GRB/IDEFLOR-Bio/Divulgação
Além das aves observadas, as vocalizações de espécies raras, como a saripoca-de-gould, o uirapuru-vermelho, o gavião-pega-macaco e o gaturamo-preto, proporcionaram momentos de grande emoção. “Foi uma oportunidade incrível de conhecer mais sobre essas espécies que habitam nossa Amazônia, muitas das quais são difíceis de serem vistas, mas que estavam lá, nos presenteando com seus cantos”, disse o professor Gustavo Melo, um dos participantes.
Experiências – O evento também proporcionou um espaço para troca de conhecimentos entre os observadores. Os mais experientes compartilharam informações e técnicas de observação e fotografia, enquanto os iniciantes tiveram a oportunidade de aprender sobre a importância da conservação das espécies e dos habitats das espécies.
Foto: Coapa/DivulgaçãoSegundo Júlio Meyer, gerente da Região Administrativa de Belém e responsável pelo Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, o evento reforçou a importância das unidades de conservação como espaços de conexão entre a população e a biodiversidade. “O ‘Vem Passarinhar’ é uma excelente oportunidade para aproximar as pessoas da natureza, despertando nelas um senso de responsabilidade pela proteção desses ecossistemas que são essenciais para a nossa sobrevivência e manutenção da vida silvestre”, afirmou.
Para o presidente do Coapa, Humberto Pereira, a parceria com o Ideflor-Bio foi fundamental para a realização do evento, que busca estimular a observação de aves como uma atividade que alia lazer, ciência e conservação. “Queremos que, cada vez mais, pessoas se apaixonem por essa prática, e que isso se traduza em ações concretas para a preservação das nossas aves e dos ambientes onde elas vivem”, destacou.
Foto: GRB/IDEFLOR-Bio/DivulgaçãoReferência – O Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, com suas áreas protegidas e rica biodiversidade, reúne condições favoráveis para a realização do “Vem Passarinhar”. A variedade de habitats presentes no Refúgio permite que os participantes vivenciem uma experiência completa, avistando aves em áreas abertas e na densa vegetação amazônica.
A primeira edição do evento deixou os participantes ansiosos por novas experiências. A expectativa é que o “Vem Passarinhar na Trilha Amazônia Atlântica” se torne um evento regular, atraindo cada vez mais pessoas interessadas em conhecer e proteger as riquezas naturais da região.Foto: Coapa/Divulgação
“Ver tantas espécies e ouvir seus cantos em um lugar tão perto da cidade é uma experiência inesquecível. Saímos daqui renovados, e com a certeza de que precisamos continuar a proteger esses espaços”, disse Júlio Meyer. (Com informações do Clube de Observações de Aves do Pará)
Notícias
Cuidado com o calor: manejo avícola na primavera
Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente – Foto: Divulgação
A primavera traz temperaturas mais altas, um desafio para avicultores. O calor intenso, aliado à baixa umidade, afeta a produtividade das aves, alerta Guilherme Pimenta, analista técnico da MCassab Nutrição e Saúde Animal. Para minimizar os impactos, ajustes no manejo e foco na saúde e eficiência da granja são indispensáveis.
O manejo pré-alojamento é essencial. Limpeza, desinfecção e manutenção preventiva dos aviários, além de um pinteiro bem dimensionado, garantem conforto às aves e reduzem a competição por recursos. O transporte também exige atenção: caminhões equipados e equipes ágeis minimizam o estresse térmico no alojamento.
Durante o alojamento, é crucial controlar as temperaturas da cama e do ambiente, oferecer ar de qualidade e garantir acesso fácil à água e ração balanceada. Essas ações preservam o desempenho produtivo das aves.
A nutrição adequada é outra estratégia para mitigar o estresse térmico. Ajustes na dieta, com fontes energéticas mais leves, suplementação de vitaminas, probióticos e o uso de óleos essenciais, ajudam a manter o conforto térmico e a saúde das aves, promovendo frescor e melhor função respiratória. Essas práticas tornam a produção mais eficiente, mesmo sob altas temperaturas.
“A adequação das fontes energéticas e ácidos graxos nas dietas ajuda a compensar a baixa ingestão de outros nutrientes, decorrentes da alteração da fisiologia do apetite. Além disso, a menor produção de calor durante a digestão de gorduras, quando comparado às proteínas, contribui para o conforto térmico das aves. A suplementação de vitaminas, minerais, aminoácidos e probióticos em água ou via ração também são boas alternativas para minimizar os impactos do estresse térmico. Outra medida utilizada com sucesso é a administração de produtos à base de óleos essenciais, opção que promove sensação de frescor nas altas temperaturas e ainda melhora a função respiratória das aves”, conclui.
AGROLINK – Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Notícias
Restrições à pesca durante a piracema visam proteger espécies nativas
Reprodução
A piracema, fenômeno natural que marca a temporada de reprodução de várias espécies de peixes, exige atenção especial de pescadores e autoridades ambientais. A piracema ocorre em todo o território nacional, com variações no período de defeso dependendo das características climáticas e das bacias hidrográficas.
Em estados como Goiás e Tocantins, a restrição vai de novembro a fevereiro, enquanto no Rio Grande do Sul e Santa Catarina começa em outubro e se encerra em janeiro. Em Roraima, devido às peculiaridades da região amazônica, o defeso ocorre de março a junho.
Em Minas Gerais, o período de defeso começou agora em novembro e segue até fevereiro de 2025. Durante esses meses, a pesca de espécies nativas está proibida, com o objetivo de preservar a biodiversidade e garantir a sustentabilidade das bacias hidrográficas.
A proibição protege espécies como dourado, curimba, mandi e piapara, que dependem de condições específicas para a reprodução. Nesse período, pescadores comerciais e estabelecimentos que comercializam pescado devem declarar seus estoques por meio do site do Instituto Estadual de Florestas (IEF), um procedimento obrigatório para evitar irregularidades.
Leia Também: Exportação de carne bovina deve atingir 35% da produção até o fim do ano
Embora a pesca de espécies nativas seja restrita, é permitida a captura de espécies exóticas e alóctones, como tilápias, tucunarés e carpas, desde que respeitadas as regras de quantidade e equipamentos. Pescadores podem utilizar até cinco varas ou caniços e capturar até três quilos de peixe, além de um exemplar adicional. A licença de pesca, emitida pelas autoridades estaduais ou federais, é obrigatória.
Áreas sensíveis, como lagoas marginais e confluências de rios, têm a pesca totalmente proibida. Em Minas Gerais, locais específicos como trechos do rio Grande e do rio Tijuco, além de reservatórios como o de Nova Ponte, estão entre os protegidos. A legislação prevê multas que variam de R$ 1 mil a R$ 100 mil e até pena de detenção para quem descumprir as normas.
O termo piracema, de origem tupi, significa “subida do peixe” e descreve o esforço dos cardumes em nadar contra a correnteza em busca de locais adequados para desova. Algumas espécies percorrem milhares de quilômetros, enfrentando desafios como cachoeiras e barragens. Essa jornada é crucial para a reprodução e o equilíbrio ecológico das espécies.
Com as mudanças nos habitats e a pressão da pesca predatória, o período de defeso é essencial para a recuperação das populações de peixes e a manutenção dos ecossistemas aquáticos. O respeito às regras da piracema, além de ser uma exigência legal, é um compromisso com a preservação ambiental e o futuro da pesca no Brasil.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Notícias
Prefeitura de Aripuanã realiza ação de plantio em parceria com Sicredi e revitaliza área de lazer
Assessoria
A Prefeitura de Aripuanã, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e em parceria com o SICREDI, realizou uma ação de plantio voltada à preservação ambiental e ao bem-estar da comunidade. A iniciativa teve como foco a revitalização de uma área próxima à vila da Nexa, que antes era tomada por mato e habitada por animais peçonhentos. Agora, o local ganha um novo propósito como espaço de lazer e descanso para os moradores.
Durante a ação, foram plantadas 40 mudas de jambo, o que, além de embelezar a área, traz benefícios à qualidade do ar e à biodiversidade local. Além do plantio, voluntários se dedicaram à coleta de resíduos, contribuindo para a limpeza do terreno. A gerente do SICREDI, Ana Magdalena, e sua equipe desempenharam um papel fundamental na realização da ação, que exemplifica a importância da união entre setor público e comunidade para criar um ambiente mais saudável.
“A união de esforços com a comunidade mostra o que podemos fazer para construir um ambiente mais acolhedor para todos”, afirmou um representante da Prefeitura. A ação é um passo a mais no compromisso da administração pública com a preservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida dos moradores de Aripuanã.
Fonte: TOP NEWS com Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
-
Meio Ambiente7 dias atrás
Parlamento Europeu adia aplicação da Lei Antidesmatamento, mas desafios para produtores brasileiros persistem
-
Notícias7 dias atrás
Cuidado com o calor: manejo avícola na primavera
-
Mato Grosso7 dias atrás
Brasil prevê recuperar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas
-
Agronegócio6 dias atrás
Mulheres de Sinop e Sorriso são destaques em seus negócios e inspiram novas empreendedoras
-
Destaque7 dias atrás
Ministério da fazenda revisa previsão do PIB agropecuário e aponta recuperação em 2025
-
Agronegócio5 dias atrás
Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social
-
Mato Grosso7 dias atrás
Energisa promove campanha de negociação de débitos no sábado
-
Mato Grosso7 dias atrás
Prefeito eleito de Sorriso anuncia criação de secretaria da Mulher e da Vulnerabilidade