Agronegócio
Fungicidas – Menor oferta de multissítios traciona tecnologia sistêmica e protetora da Sipcam Nichino

Reprodução
Relatos vindos de diferentes segmentos da cadeia de defensivos agrícolas dão conta de que o mercado passa por um momento crítico de escassez de fungicidas protetores ou multissítios, em virtude de múltiplos fatores, como problemas logísticos de importação e fornecimento de ativos. Diante desse cenário, a equipe da Sipcam Nichino criou uma força-tarefa em sua área de desenvolvimento de mercado, com objetivo de atender à demanda de agricultores e empresas do agronegócio por esses produtos, no momento em que se aceleram movimentações em torno da safra 2024-25.
Fungicidas protetores ou multissítios são considerados de alta importância para a eficiência agrícola e o manejo da resistência de fungos a produtos sítio-específicos. “Contribuem na manutenção do desempenho de outros produtos. Proporcionam índices mais altos de controle de diversas doenças em várias culturas, entre as quais a ferrugem asiática, a mancha alvo e as de final de ciclo na soja. Na falta de protetores, indicamos produtos já com multissítio na composição”, explica José de Freitas, engenheiro agrônomo da Sipcam Nichino.
De acordo com Freitas, a companhia reúne, neste momento, condições de suprir produtores empenhados na busca por multissítios, pela oferta do fungicida Fezan® Gold, com multissítio na formulação. Segundo o agrônomo, por sinal, nas últimas semanas houve aumento na procura pelo produto, que conta com registros para 11 cultivos além da soja, como algodão, café, feijão, milho e outros.
“Fezan® Gold é um fungicida sistêmico e protetor com multissítio, com formulação líquida SC à base de água, que traz praticidade e facilidade de manuseio e aplicação. Não necessita de óleo, apresenta baixíssimo risco de fitotoxicidade, comparado a outros do mercado e proporciona relação custo-benefício favorável.”
Desde seu lançamento no país, complementa Freitas, Fezan® Gold continua entre as poucas soluções do mercado a contar com essas características. “Tratamentos ancorados no produto entregam taxas elevadas de controle de diversas doenças nos cultivos-âncoras do agronegócio, além de contribuir para ganhos em produtividade.”
Soja e algodão
Na cultura da soja, continua Freitas, Fezan® Gold tem se mantido entre as principais e mais efetivas soluções no controle da ferrugem asiática. Recentemente, ele revela, um ensaio conduzido pela Instituição de Pesquisa e Consultoria Agronômica, pela pesquisadora Caroline Wesp, na região gaúcha de Jaboticaba, mostrou que o produto transferiu indicador de controle de 94% do fungo causador da doença (Phakopsora pachyrhizi), praticamente o mesmo desempenho obtido nas aplicações de misturas.
Já no algodão, prossegue Freitas, Fezan® Gold cresce em adesão para controlar à mancha de ramulária (Ramularia areola), entre outros patógenos da pluma. “No cerrado, onde se concentra mais de 90% da produção nacional, o tratamento da cultura com o fungicida sistêmico e protetor produz bons resultados consecutivamente, safra após safra.”
Ainda segundo Freitas, produtores de feijão, milho, amendoim, aveia, centeio, cevada, trigo e triticale também registram experiências bem-sucedidas com o fungicida.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Inaugurada unidade para criação de peixes e plantação de hortaliças em MT; R$ 200 mil

foto: assessoria
As comunidades Gamaliel I e II, na zona rural de Cuiabá, receberam, ontem, o projeto Ciclo Vivo, uma iniciativa sustentável de aquaponia executada pela Associação de Moradores Rurais do Gamaliel I (Asprograma), em parceria com a secretaria estadual de Agricultura Familiar, por meio da Coordenadoria de Incentivo às Atividades Produtivas Sustentáveis. O projeto foi implantado via emenda parlamentar no valor de R$ 200 mil.
Esta é a terceira unidade do projeto no Estado. As duas primeiras foram implantadas na Comunidade Tenda de Abraão, também em Cuiabá, e no Instituto Terapêutico João L. Pizzato Resgate e Liberdade, em Tangará da Serra. Cada unidade foi instalada em um prazo de 30 dias, ocupando uma área de 170 m², com estrutura moderna e sustentável.
O sistema conta com seis tanques suspensos, de 5 mil litros de água cada, abrigando aproximadamente 250 tilápias por tanque. Ao lado, são cultivados cerca de dois mil pés de hortaliças, com destaque para a alface, produzida totalmente livre de defensivos agrícolas. O espaço é isolado, garantindo maior controle sanitário e eficiência produtiva.
A produção média mensal chega a 250 quilos de peixes, com custo principal da ração variando entre R$ 700 e R$ 800. Somando a piscicultura e a produção de hortaliças, a renda mensal pode alcançar R$ 20 mil.
Na Comunidade Gamaliel vivem cerca de 300 famílias, sendo 150 da Associação de Moradores Rurais do Gamaliel 1. Inicialmente, a produção será destinada ao consumo dos moradores, e o excedente será comercializado para fortalecer a economia local. Todo o processo é acompanhado por técnicos da Seaf.
Um dos diferenciais do projeto é o sistema analógico de filtragem, que aproveita os dejetos dos peixes para irrigação externa. A água restante passa por filtros biológicos com pastilhas bacterianas de origem alemã, que eliminam micro-organismos residuais. Assim, o sistema promove o reaproveitamento contínuo da água, reduzindo o consumo em até 90% em relação à hidroponia convencional e permitindo produção dez vezes maior de peixes que os métodos tradicionais.
A manutenção da unidade será feita pelos próprios moradores da comunidade, garantindo autonomia e sustentabilidade do projeto.
A secretária da Seaf, Andreia Fujioka destacou a satisfação de ver mais um projeto implantado. “Com muita alegria estamos aqui inaugurando esse projeto que fortalece a cadeia da piscicultura e da aquicultura aqui na baixada cuiabana. As famílias dessa associação terão mais renda com esse projeto altamente sustentável e saudável. Parsbenizo os técnicos da Seaf pela dedicação desde o primeiro projeto e agradeço ao Governo do Estado pelo olhar atento aos programas sociais. Projetos como este, que transformam vidas”, disse a secretária.
Para o presidente da associação, a iniciativa vai promover, além da segurança alimentar, a qualidade de vida e renda. “Esse projeto vai dar mais qualidade para a comunidade e gerar renda para as famílias e para a Associação se manter. É algo que vai revolucionar a nossa realidade. Agradecemos à Seaf e ao Governo do Estado por sempre nos atenderem e acreditarem no nosso potencial.”

Redação Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportação da carne bovina de Mato Grosso tem excelente desempenho, avalia IMEA

Divulgação
As exportações de carne bovina vêm apresentando excelente desempenho. As exportações mato-grossenses em 2024 foram 4,66 mil vezes superiores em relação ao início da série histórica de 1997, estabelecida pela Secex, enquanto para o Brasil foi de 1,73 mil vezes. O balanço foi divulgado pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Este ano, no acumulado de janeiro a setembro, o volume exportado por Mato Grosso já é 17,85% maior em comparação ao mesmo período do ano passado, indicando que o resultado anual tende a ser ainda mais robusto. “Atualmente, Mato Grosso ocupa posição muito próxima à de São Paulo no ranking nacional de exportações. No entanto, considerando que o Estado é o maior produtor de carne bovina do país, há um amplo espaço para expansão da sua participação nas exportações totais brasileiras, tendo em vista Mato Grosso”, analisa o instituto.
A diversificação dos destinos de embarque reforça o potencial de avanço contínuo e sustentado das exportações mato-grossenses nos próximos anos.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Arroba do boi gordo em Mato Grosso sobe 1 1,6%

foto: Só Notícias/arquivo
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou, esta tarde, no boletim semanal da pecuária que, devido à menor oferta de fêmeas, a arroba do boi gordo foi cotada em média a R$ 300,74/@ na semana passada, acréscimo de 1,62% no comparativo semanal.
No atacado, a carcaça do boi apresentou alta de 1,75% na semana passada, sendo cotada em média a R$ 21,80/kg, resultado da maior demanda do mercado externo.
As escalas de abate nos frigoríficos, na semana passada, ficaram na média de 14,48 dias úteis, aumento de 3,13% entre as semanas, resultado da menor oferta de animais terminados no Estado.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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