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JBS firma parceria nos EUA para transformar produção de gás natural renovável

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A JBS USA e a GreenGasUSA firmaram uma parceria para produzir biogás em diversas unidades de processamento de carne bovina e de frango da JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, nos Estados Unidos. Com o intuito de liderar a transformação sustentável pelo exemplo, a JBS está adotando uma abordagem abrangente para reduzir suas próprias emissões de gases de efeito estufa (GEE), além de ajudar a capacitar sua cadeia de valor para avançar coletivamente. Uma das principais estratégias da JBS para reduzir suas emissões é adotar tecnologias de economia circular para reaproveitar e transformar resíduos animais em energia renovável.
“Essa parceria reflete nosso compromisso contínuo com a produção sustentável de alimentos. Soluções inovadoras que reforçam a economia circular, reduzindo as emissões, são essenciais para enfrentarmos os desafios globais da segurança alimentar e das mudanças climáticas”, destaca Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.
A parceria expandirá a capacidade da captura de metano da JBS e maximizará a produção de biogás. Ao instalar os sistemas de purificação de gás da GreenGasUSA nos locais de produção, o biogás coletado dos fluxos de águas residuais das instalações da JBS será purificado em gás natural renovável de qualidade para ser inserido em gasodutos, permitindo que os usuários finais substituam o uso de combustíveis fósseis. A inserção do gás natural renovável nos gasodutos de energia existentes compensará as emissões de gases de efeito estufa equivalentes a 96 milhões de quilômetros percorridos por um carro, ou 11,8 mil toneladas de carvão queimadas, anualmente.
O projeto começará com instalações iniciais nas unidades da JBS em Grand Island, Nebraska, e Hyrum, Utah; e na unidade da Pilgrim’s em Sumter, Carolina do Sul. Espera-se que essa colaboração reduza as emissões de gases de efeito estufa (GEE) nessas instalações, enquanto melhora as operações de tratamento de águas residuais e a qualidade do ar e da água local, além de apoiar o mercado de energia renovável por meio da distribuição de gás natural renovável. O projeto na unidade da Pilgrim’s em Sumter está previsto para ser concluído no início de 2025, enquanto os projetos de Grand Island e Hyrum têm previsão de conclusão no final de 2025.
“Na JBS e na Pilgrim’s, estamos comprometidos em reduzir o impacto da produção de alimentos, firmando parcerias com stakeholders para reduzir nossa pegada de carbono. Essa colaboração com a GreenGasUSA é um exemplo perfeito desses esforços”, afirma Wesley Batista Filho, CEO da JBS USA. “Essa abordagem inovadora transforma o que antes era um subproduto não utilizado da produção de alimentos e o converte para compensar uma quantidade significativa de combustíveis fósseis. Esse processo pode ser um modelo para o restante da indústria seguir.”
Além da parceria com a GreenGasUSA, a JBS iniciou mais de 25 projetos em todo o mundo desde 2019 para eliminar, ou capturar e destruir, as emissões de metano provenientes dos lagos de resíduos orgânicos nas instalações da JBS. Em escala global, essas ações para destruir e/ou recuperar o metano dos sistemas de tratamento de resíduos anaeróbios resultaram na redução de mais de 600.000 toneladas/ano de gases de efeito estufa, equivalente às emissões produzidas por um veículo médio que circundaria a Terra 193.000 vezes.
No Brasil, Friboi já investiu R$ 54 milhões em projeto de bioenergia
No Brasil, a JBS avançou na implementação de tecnologias sustentáveis ao instalar sistemas de captura de metano em nove unidades da Friboi, sendo uma delas localizada no município de Barra do Garças (MT). Por meio do tratamento de efluentes, essa iniciativa tem permitido a geração de mais de 100 mil metros cúbicos de biogás por dia, superando as expectativas iniciais. Com um investimento de R$54 milhões, o projeto não só amplia a produção de biogás, como também contribui significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa, reafirmando o compromisso da empresa com a sustentabilidade ambiental.
Já a Seara tem incentivado a instalação de biodigestores em propriedades de suinocultura integradas. Os biodigestores são estruturas de concreto cobertas por lona que estimulam a fermentação da matéria orgânica, liberando o gás produzido através da fermentação de dejetos. É uma espécie de bolha que armazena o gás metano que será transformado no combustível utilizado pelos geradores para produção de energia elétrica na granja.
Na Austrália, JBS investe R$ 35 milhões em projetos de biogás
A JBS Australia acaba de dar início à operação de um avançado sistema de bioenergia em sua unidade Beef City, em Toowoomba, Queensland. O sistema captura o biogás produzido naturalmente durante o tratamento de efluentes e resíduos orgânicos das operações industriais para substituir até 10.000 metros cúbicos de gás natural por dia, resultando em uma redução anual de aproximadamente 34.000 toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO₂). Esse é um dos dois projetos concluídos pela JBS este ano, com um investimento total de $11,1 milhões, o equivalente a cerca de R$35 milhões, contribuindo para uma redução total de 57.000 toneladas de CO₂ em suas operações no país. O primeiro projeto a entrar em operação este ano foi em Scone, New South Wales, cujo sistema de bioenergia reduz cerca de 23.000 toneladas de CO₂ anualmente.
O novo sistema envolve a instalação de coberturas em lagoas, permitindo a captura e reutilização do biogás como fonte de energia para a produção. Além de reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa, a substituição parcial do gás natural pelo biogás representa uma economia substancial nos custos operacionais da Beef City.
Brendan Tatt, Diretor de Operações da divisão Norte da JBS Austrália, diz que o projeto exemplifica o foco da empresa em investir em infraestrutura renovável e projetos de sustentabilidade. “É um projeto vantajoso, que reutiliza um subproduto naturalmente existente para substituir um volume considerável de gás natural, o que é ótimo tanto para a gestão de custos quanto para a redução de emissões”, destaca Tatt. “É nosso compromisso com projetos de inovação como este que garantirá que Beef City permaneça competitiva e um pilar importante da nossa comunidade por mais 50 anos”, conclui.
Maior empregadora do Brasil
A JBS e suas cadeias produtivas movimentaram, em 2020, o equivalente a 2,93% do PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso e contribuíram, em 2021, para a geração de 7,2% dos empregos do estado. Os dados são do levantamento produzido pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Em números totais, o impacto da JBS no PIB mato-grossense foi de R$16,57 bilhões, com valor adicionado de R$5,2 bilhões. Em 2021, a companhia gerou 131.274 empregos diretos, indiretos e induzidos no estado. A JBS está presente em 16 municípios mato-grossenses, com forte atuação nas indústrias de bovinos, aves, biodiesel, couros e alimentos preparados, além de outras atividades como confinamento de gado, transporte e geração de valor agregado.
Sobre a JBS
A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 270 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em todos os continentes, em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 155 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.
Foto: Reprodução
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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Sipcam Nichino faz eventos regionais para lançar nova Plataforma de Tratamento de Sementes

Assessoria
Uma companhia global referenciada no mercado de defensivos agrícolas, a Sipcam Nichino realizou nos últimos dias eventos regionais, na gaúcha Gramado e na capital Goiânia, para oficializar o lançamento de sua plataforma de tratamento de sementes Seed Pro. Os encontros reuniram empresas sementeiras, revendas, cooperativas, clientes em geral e o pesquisador Alexandre Gazolla, referência no desenvolvimento de estudos sobre produção e qualidade de sementes.
De acordo com o gerente de marketing Bruno Souza Monção, com o lançamento da plataforma Seed Pro a Sipcam Nichino faz sua estreia no mercado brasileiro de tratamento de sementes.
“Fazem parte desse conceito os fungicidas Tiofanil® FS e Torino®, o bioestimulante Abyss®, o polímero Blue 2005 e o pó secante Dry Shine”, explica Monção. Ele antecipa que a Plataforma Seed Pro embute a prestação de serviços ao produtor atrelada a uma estratégia vitoriosa para proteção de sementes de soja e cultivos como amendoim, feijão e trigo.
Segundo a Sipcam Nichino, Tiofanil® FS constitui um fungicida sistêmico e de contato, com amplo espectro de ação. Foi destacado entre as inovações do último Congresso Brasileiro de Sementes, descrito pela empresa como o primeiro e único produto formulado para tratamento de sementes à base de multissítio (clorotalonil). Recomendado para soja, a solução se situa ainda entre as mais utilizadas no amendoim.
Já Torino®, conforme a companhia, também é descrito como fungicida sistêmico e de contato com amplo espectro de ação. “Favorece o melhor estabelecimento de plantas e potencializa a produtividade das plantas. Na soja, por exemplo, conta com recomendações para as doenças podridão-da-semente, phomopsis, mancha-púrpura, antracnose, podridão aquosa e mofo-branco”, complementa Monção.
Conforme o executivo, ambos os fungicidas se destacaram nos Ensaios de Rede das safras 2022-23 e 2023-24, no levantamento “Eficiência do Tratamento de Sementes de Soja com Fungicidas no Controle dos Principais Fungos de Semente e de Solo”. Nesses dois ciclos da oleaginosa, foram concluídos 80 ensaios liderados pela Embrapa Soja, com a participação de mais de dez consultorias.
Monção acrescenta ainda que, dentro do conceito Seed Pro, o bioestimulante Abyss® auxilia na germinação, na formação de ‘stand’ e no desenvolvimento inicial das raízes das plantas das culturas-alvos. “Nosso foco é onde tudo começa. A Seed Pro chega ao mercado ancorada em um amplo trabalho de pesquisa, para auxiliar o agricultor na tomada das melhores decisões na fase inicial de sua lavoura.”
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Destaque
Projeto de lei busca beneficiar cooperativas

Foto: Jonathan Campos / AEN
O Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um projeto de lei que busca ajudar as cooperativas em processo de liquidação com débitos tributários a regularizarem sua situação perante o fisco. Trata-se de um programa de parcelamento de dívidas relacionada ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) semelhante ao que é adotado com o Refis, mas desta vez voltado exclusivamente às sociedades cooperativas.
A ideia do texto é oferecer meios para que contribuintes desse setor possam regularizar sua situação fiscal, mantendo ou até mesmo retomando suas atividades. Para isso, a proposta inclui a possibilidade de parcelamento de débitos tributários, multas e juros – que podem, inclusive, contar com um desconto de até 95% do valor.
De acordo com o secretário da Fazenda do Paraná, Norberto Ortigara, trata-se de uma iniciativa importante, pois fortalece um setor estratégico para o desenvolvimento do Estado. “As cooperativas atuam diretamente com a agroindústria, que é o nosso principal negócio. Então é um projeto que, embora voltado para um setor específico, beneficia todo o Estado ao fortalecer a economia como um todo. É ao auxiliar quem precisa de ajuda que o Paraná segue em frente”, destaca.
Além disso, como reforça a diretora da Receita Estadual, Suzane Gambeta, o Refis para cooperativas proposto no projeto segue o mesmo modelo do programa de renegociação de dívidas adotado para outros contribuintes no passado – e todos eles com bons índices de regularização de débitos tributários. “É uma mecanismo que ajuda na arrecadação de recursos aos cofres públicos, pois viabiliza a recuperação de créditos que, de outra forma, vão continuar na inadimplência”, explica. Segundo ela, a iniciativa não acarreta aumento de despesa ou renúncia de receita.
COMO VAI FUNCIONAR
Conforme descreve o projeto enviado à Alep, o Refis das cooperativas será limitado apenas a esse tipo de sociedade e para aquelas que iniciaram o processo de liquidação até 31 de dezembro de 2023. O parcelamento das dívidas, porém, será referente aos débitos tributários do ICMS, multas e demais acréscimos legais decorrentes de fatos geradores ocorridos até 30 de junho de 2021.
Os débitos serão consolidados na data do pedido do parcelamento e terão redução de 95% de juros e multa. O valor deverá ser pago em até 180 parcelas mensais e sucessivas.
Para valer, entretanto, o projeto precisa ser aprovado pelos deputados estaduais para, então, a lei ser sancionada pelo governador.
(Com AEN/PR)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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Durante a Agrotins 2025, roda de Conversa “Donas da Terra” vai debater liderança feminina no campo

Imagem Ilustrativa
A Associação dos Criadores de Gado Nelore do Tocantins (ACNT), em parceria com a Secretaria da Agricultura e Pecuária do Tocantins (SEAGRO), realizam nesta quarta-feira, 14, às 14h, a roda de conversa “Donas da Terra”, sendo um momento de valorização e fortalecimento da presença feminina no agro. O evento integra a programação oficial da Agrotins 2025, a maior feira agropecuária do Norte do Brasil, essa roda de conversa será realizada na Praça de Alimentação da Agrotins.
Com o foco no conhecimento, liderança e transformação no campo, o diálogo aberto reunirá mulheres que atuam à frente do agronegócio no estado, para reforçar a importância da presença feminina na gestão, a visibilidade das suas trajetórias e a representação do setor rural.
Para a presidente da Associação dos Criadores de Gado Nelore do Tocantins, Andrea Stival, a iniciativa nasce da necessidade de reconhecer e celebrar a contribuição feminina para o desenvolvimento do Tocantins, além de estimular uma maior presença das mulheres no setor. “A pecuária do Tocantins é feita por muitas mãos, e muitas delas são femininas. São mulheres que lideram propriedades, que tomam decisões estratégicas e que investem seu tempo na gestão. Com o ‘Donas da Terra’, queremos abrir espaço para essas vozes, reconhecer a força feminina no agro e inspirar novas lideranças.”, destaca.
Dentre as presenças confirmadas está a Primeira dama do Tocantins, Karyne Sotero; Andrea Stival, presidente da Nelore Tocantins; Ariane Stival, vice-presidente do Fazendão Agronegócio; a médica veterinária e empresária, Camila Martins Agnolin; Caroline Schneider Barcellos, presidente da Aprosoja Tocantins; Márcia Christina Mascarenhas, produtora rural; a Diretora Administrativa do Grupo Uniggel Sementes, Betânia Godoy Garcia; Lilian Martins, Secretária Executiva da Secretaria da Agricultura e Pecuária do Tocantins (SEAGRO) e Jackeline Guelfi, médica veterinária da Fazenda Encontro da Natureza;
Sobre a Agrotins
A Agrotins 2025 chega à sua nova edição com o tema “AgroEvolução”, sendo promovida pelo Governo do Tocantins, com coordenação da Seagro, Adapec, Ruraltins, Fapt e Tocantins Parcerias. A feira reunirá mais de 800 expositores, entre empresas, cooperativas, instituições públicas e privadas, agricultores familiares, estudantes e produtores rurais, e tem como missão impulsionar o desenvolvimento do setor agropecuário com foco em tecnologia, sustentabilidade e valorização do produtor.
Kiw Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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