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Suinicultura

Município do Nortão está entre 5 maiores criadores de suínos do Brasil, constata IBGE

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foto: assessoria

 

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, hoje, a pesquisa da pecuária municipal 2023 com efetivos, produtos de origem animal e a aquicultura no país. Tapurah (200 km de Sinop) está entre os cinco principais produtores de suínos. O líder é Toledo (Paraná), em 2º Uberlândia (Minas Gerais), 3º Marechal Cândido Rondon (Paraná) 4º Concórdia (Santa Catarina) e 5º Tapurah.

Toledo tem plantel de 899 mil suínos, Uberlândia 608 mil, Marechal Cândido Rondon 590 mil, Concórdia 450 mil e Tapurah 410 mil suínos.

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O IBGE constatou que no Brasil foram 43 milhões de suínos foram contabilizados nesta edição da pesquisa. No último dia de 2023 havia, no país, 3,1% de animais a menos se comparado ao ano anterior. Paralelo a isso, com uma variação negativa de 0,4%, o total de matrizes de suínos se mostrou praticamente estável, sendo 5,0 milhões de animais contabilizados. Também foi observado aumento de 1,3% no abate de suínos, alcançando um recorde ano passado, porém demonstrando uma desaceleração do crescimento do setor. Houve recorde também nas exportações de carne suína in natura.

“A queda de suínos se deve a algumas incertezas no ano de 2023. Viemos de um aumento expressivo nos últimos anos por conta do volume de exportações, em especial para a China, suprindo a demanda deste país. Em 2023, essa demanda foi diminuindo. Outro ponto foram os custos de produção para os suinocultores”, explicou, através da assessoria, Mariana Oliveira, analista da pesquisa.

Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Embrapa revela que cascudinho-da-soja ameaça safra brasileira

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Emprapa

Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou para o crescimento de uma praga com potencial para reduzir a produtividade da soja em até 30%, o que equivale a perdas de 8 a 10 sacas por hectare, impactando diretamente o potencial econômico das lavouras. O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem preocupado produtores rurais, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, por sua capacidade de causar danos significativos nas plantações.

De acordo com dados da Embrapa, o cascudinho atua desde as primeiras fases da cultura da soja, prejudicando as plantas já na fase de germinação. Na fase larval, a praga vive no solo e destrói as raízes das plantas, enquanto na fase adulta, o ataque se intensifica, com a alimentação no caule, hastes e pecíolos. Isso pode levar ao tombamento e até à morte das plantas, resultando em uma queda considerável na produção.

Hudslon Huben, especialista em manejo agrícola, destaca que os danos são especialmente críticos em plantas jovens. “O cascudinho ataca principalmente no início do ciclo da cultura, o que é ainda mais problemático quando ocorre em períodos de estiagem. Nessas condições, as perdas podem ser ainda mais graves, deixando as plantas enfraquecidas ou até matando-as”, explica Huben.

A identificação correta do cascudinho é um desafio para os produtores, pois a praga é similar ao torrãozinho (Aracanthus mourei). O cascudinho adulto tem coloração preto-fosca, mas pode variar de marrom a acinzentado, dependendo do tipo de solo. Suas larvas, por sua vez, são amareladas e se desenvolvem no solo.

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A Embrapa, que é referência em pesquisa agrícola no Brasil, alerta para a importância do monitoramento constante das lavouras e do uso de estratégias de manejo integrado. Isso inclui a combinação de monitoramento frequente, além da aplicação de produtos químicos e biológicos registrados para combater a praga.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Suinicultura

Mato Grosso do Sul investe no setor visando o mercado global

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Reprodução

 

Mato Grosso do Sul tem avançado na suinocultura e se destaca em 2024 com uma perspectiva de crescimento expressivo, sustentada por novos investimentos e melhorias sanitárias no setor. Atualmente, o estado possui cerca de 101,8 mil matrizes suínas, e espera-se que esse número alcance 152 mil até 2027.

A projeção é impulsionada pelo fortalecimento das práticas de sanidade, especialmente com a retirada da vacinação contra febre aftosa, medida que deve facilitar o acesso ao mercado internacional, conforme aponta a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).

A expectativa é de que essa decisão aumente a competitividade da suinocultura sul-mato-grossense e atraia empresas interessadas em explorar o potencial exportador do estado. Eleiza Morais, diretora da Associação Sul-Mato-Grossense de Suinocultores (Asumas), destaca que o setor se prepara para dobrar a produção de matrizes, beneficiando-se de um cenário favorável e do interesse de novos investidores.

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Além disso, os preços do suíno vêm se valorizando, refletindo tanto a demanda interna quanto as expectativas de expansão. Na última semana, o preço da carcaça suína especial subiu 3,52%, chegando a R$ 14,70/kg. A arroba do suíno CIF teve aumento de 1,65%, com valores agora em R$ 185,00. Em Minas Gerais, o preço do suíno vivo chegou a R$ 9,83/kg, enquanto no Paraná e em São Paulo os valores ficaram em torno de R$ 9,42/kg e R$ 9,69/kg, respectivamente.

O setor aguarda ainda uma decisão crucial em maio de 2025, quando Brasília julgará o pedido para que Mato Grosso do Sul seja considerado área livre de febre aftosa sem vacinação. Caso aprovado, o estado abrirá novos mercados para exportação, ampliando ainda mais o impacto da suinocultura local na economia. Para Daniel Ingold, diretor-presidente da Iagro, essa mudança posicionará Mato Grosso do Sul como um importante fornecedor global de carne suína, trazendo benefícios significativos para o estado no próximo ano.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Suinicultura

Peste Suína Clássica: risco para a suinocultura brasileira?

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Foto: Osmar Dalla Costa /Embrapa

 

 

Peste Suína Clássica (PSC) é uma enfermidade causada por um vírus da família Flaviridae  e que afeta suínos domésticos e asselvajados. Quando ocorre na forma aguda causa febre de 40 a 42º., apatia, letargia, anorexia, lesões hemorrágicas na pele, abortos e morte dos animais afetados em um período de 5 a 14 dias, podendo causar  100% de mortalidade em leitões.

Na forma crônica e congênita os sintomas são mais suaves mas afetam o desempenho dos animais devido a diarreias, abortos, leitegadas pequenas e fracas.

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A transmissão do vírus é feita pelo contato entre animais por meio de  secreções, sangue e sêmem.

Veículos e pessoas também são importantes vias de transmissão, bem como alimentos e rações. Por isso, a biosseguridade é fundamental para evitar a entrada do vírus nas granjas comerciais.

Existem vacinas, mas a sua utilização deve ser autorizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A enfermidade está presente na região norte e nordeste (Zona Não Livre), nos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima.

O Mapa tem um programa de controle e erradicação intitulado Plano Estratégico de Brasil Livre de PSC e em 2022 e 2023 realizou um plano piloto de vacinação no estado de Alagoas, com apoio financeiro das entidades que representam o setor provado.  Mas, como recentemente ocorreram focos no Ceará e Piauí o setor privado está solicitando ao Mapa que implemente um programa oficial de vacinação.

Embora exista suinocultura industrial na Zona Não Livre, ainda predomina a produção de suínos não tecnificados, onde sitiantes e produtores produzem animais para consumo próprio e para venda em feiras e para pequenos abatedouros. Mas, a região é muito promissora para a produção de suínos de forma industrial tendo em vista a produção de milho e soja no MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), mercado consumidor grande e uma melhoria no poder aquisitivo da população.

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Hoje, parte dessa demanda é suprida com a entrada de suínos e carne suína da Zona Livre. Por isso, controlando ou mesmo erradicando a PSC haverá um salto na quantidade e qualidade dos suínos produzidos regionalmente.

Com a retirada da vacina de febre aftosa para bovinos e bubalinos em todo o território nacional, haverá uma tendência da desativação das barreiras existentes na região norte e nordeste, facilitando o trânsito de suínos da Zona Não Livre para a Zona Livre com possibilidade de transmissão do vírus da PSC.

Se ocorrerem focos na Zona Livre, os prejuízos para a suinocultura brasileira poderão ser enormes com o fechamento de mercados importadores muito significativos para nossas exportações.

Vale lembrar que ao contrário da avicultura, que exporta para mais de 160 mercados, a suinocultura tem mercados mais restritos e concentrados em alguns países bastante exigentes com relação à situação sanitária nos países exportadores.

Como o ciclo de produção de suínos é mais longo, eventuais interrupções na produção levarão a uma retomada da produção mais lenta nas regiões de eventuais focos.

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Foto: Ligados & Integrados – Granja Dornelles

Prevenção é a palavra chave. Os produtores de suínos do país devem redobrar a biosseguridade em suas granjas, evitando a presença de visitas à atividade.

Devem fazer  uso de roupas e calçados apropriados, utilizar desinfetantes, fazer tratamento de água e resíduos e implementar um programa robusto de  controle de pragas.

Fazendo isso, estarão se protegendo contra a PSC e também contra a PSA (Peste Suína Africana) caso o vírus dessa última enfermidade entre em nosso país. Ao serviço veterinário estadual cabe monitorar o trânsito de animais para evitar a entrada de suínos da Zona Não Livre na Zona Livre. Fazendo isso todos ganham, governo e setor privado com a manutenção de um status privilegiado quanto à sanidade animal em nosso país.

Aline Mendonça

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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