Pecuária
Brasil registra novo recorde no rebanho bovino, que cresce 12,7% em relação à população

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O rebanho bovino brasileiro alcançou um novo recorde em 2023, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao final do ano, o efetivo foi estimado em 238,6 milhões de cabeças, refletindo um crescimento de 1,6% em comparação a 2022, quando o total era de 234,9 milhões.
Esse aumento, embora significativo, representa uma desaceleração em relação ao avanço de 4,6% registrado entre 2021 e 2022, quando a população bovina era de 224,6 milhões. Os dados fazem parte da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), que iniciou sua série histórica em 1974, quando o Brasil contava com apenas 92,5 milhões de bovinos.
Em um dado notável, a população bovina em 2023 superou em 12,7% o número estimado de habitantes no Brasil, que é de 211,7 milhões, conforme projeções divulgadas pelo IBGE em agosto. Em 2022, essa diferença havia sido de 11,4%.
Ciclos e Projeções
A PPM também destaca que a produção pecuária é marcada por ciclos. Entre 2019 e 2022, o setor passou por um período de retenção de fêmeas para a criação de bezerros, resultando em um aumento do rebanho. Os efeitos dessa estratégia ainda são visíveis em 2023, mas o IBGE sinaliza que uma inversão desse ciclo está começando a ocorrer, com um aumento no abate de fêmeas, o que pode levar a uma redução do rebanho no futuro.
De acordo com Mariana Oliveira, analista da PPM, essa diminuição no plantel é uma tentativa dos pecuaristas de recuperar os preços da carne, que sofreram com o aumento da oferta. “Acreditamos que a queda nos efetivos ajudará a equilibrar o mercado”, afirma.
O rebanho bovino da região Centro-Oeste é o maior do Brasil, com 76,7 milhões de cabeças, correspondendo a 32,1% do total nacional. No entanto, essa quantidade representou uma queda de 0,6% em relação a 2022. Mato Grosso lidera o ranking entre os estados com 34 milhões de bovinos, o que equivale a 14,2% do rebanho brasileiro, embora tenha registrado uma redução de 0,7% em relação ao ano anterior.
Os municípios que se destacam incluem São Félix do Xingu (PA), com quase 2,5 milhões de cabeças, seguido por Corumbá (MS) e Porto Velho (RO), com 2,2 milhões e 1,8 milhão, respectivamente.
Crescimento em Outras Categorias
Além dos bovinos, o setor de galináceos também apresentou crescimento em 2023, atingindo um novo recorde com 1,58 bilhão de cabeças, um aumento de 0,6% em relação a 2022. O Paraná se destacou como o estado com o maior efetivo, com 453,4 milhões de galináceos.
A pesquisa ainda revelou que o plantel de galinhas para produção de ovos foi de 263,5 milhões, representando um crescimento de 2,4% em comparação ao ano anterior, embora ainda distante do recorde histórico de 1980.
Outras categorias que atingiram máximas na PPM em 2023 incluem bubalinos (1,7 milhão de cabeças), caprinos (12,9 milhões) e ovinos (21,8 milhões), demonstrando um panorama de crescimento diversificado no setor agropecuário brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Atenções do mercado pecuário se voltam a demandas interna e externa aquecidas

Reprodução
Com a entrada de dezembro, o mercado pecuário se volta ao pico de consumo doméstico, impulsionado pelas festividades e pelo 13º salário, apontam levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
No front externo, China e Estados Unidos dão sinais de demandas também firmes para este mês que se inicia. Para atender a essas vendas, pesquisadores explicam que parte dos frigoríficos já está com escalas adiantadas e com programação de férias coletivas nos últimos dias do mês. Outra parte das indústrias, no entanto, ainda precisa adquirir boa quantidade de animais e isso pode manter o mercado aquecido principalmente até meados da próxima semana.
Historicamente, conforme o Centro de Pesquisas, a primeira quinzena do mês costuma ser marcada por forte escoamento de carne no atacado e varejo, o que dá suporte aos preços também da arroba. No entanto, é comum que, na segunda quinzena, haja uma redução no volume de negócios – paradas técnicas e recessos de final de ano nos frigoríficos. Mesmo assim, com a oferta de animais já ajustada e a exportação em ritmo recorde, os preços de toda a pecuária podem atravessar dezembro sustentados, sem pressão significativa de baixa.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Cotações do boi gordo abrem mês sem variações

Foto: Pixabay
O informativo Tem Boi na Linha, divulgado nesta segunda-feira (1) pela Scot Consultoria, apontou estabilidade nas cotações do boi gordo em São Paulo. Segundo a análise, “o primeiro dia útil do mês começou com poucos negócios”. Apesar do avanço na cotação da novilha registrado na sexta-feira, as demais categorias permanecem sem mudanças há vários dias. Conforme o levantamento, o boi gordo e o chamado “boi China” seguem estáveis há 18 dias, enquanto a vaca mantém o mesmo patamar há 12 dias. As escalas de abate estavam, em média, programadas para oito dias.
No Espírito Santo, a consultoria informou que “as cotações não mudaram”.
No atacado de carne com osso, o informativo destacou que o mês terminou com volume expressivo de vendas, impulsionado pelo período que costuma apresentar menor movimentação devido à restrição de consumo. Ainda assim, segundo a análise, “com o pagamento do 13º salário, as vendas no varejo seguiram, com pedidos de reposição de estoque”.
A carcaça casada do boi capão registrou alta de 0,2%, equivalente a R$ 0,05 por quilo, enquanto a carcaça do boi inteiro recuou 0,7%, ou R$ 0,15 por quilo, cotada a R$ 21,00. Para as fêmeas, não houve variação. Com o início do mês e o pagamento dos salários previstos até o fim da semana, o relatório indicou que o mercado deve permanecer sustentado.
Nas carnes alternativas, a cotação do frango médio teve alta de 0,4%, ou R$ 0,03 por quilo. Já o suíno especial recuou 3,1%, o que corresponde a R$ 0,40 por quilo.
O informativo também registrou o vencimento do contrato futuro do boi gordo (BGIX25) na B3, ocorrido em 28 de novembro. A liquidação terminou com a arroba cotada em R$ 320,69, segundo o indicador da bolsa. No mesmo dia, o indicador do Cepea ficou em R$ 321,54 por arroba, enquanto o indicador da Scot Consultoria encerrou em R$ 321,11.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Chegada das chuvas: como controlar a mosca-dos-chifres

Foto: Divulgação
Quando chega o período das águas, o cenário ideal para a pecuária nem sempre é apenas pasto verde e abundante: as condições de calor e umidade favorece o aparecimento de um grande inimigo da pecuária brasileira — a mosca-dos-chifres (Haematobia irritans). Embora seja pequena em tamanho, essa praga tem impactos enormes na produtividade, no bem-estar animal e, consequentemente, nos resultados econômicos da fazenda.
Bovinos infestados podem apresentar queda de ganho de peso (em alguns casos até 20 kg em 150 dias)* e redução na produção de leite, além de comportamento de estresse, irritabilidade e menor eficiência alimentar e reprodutiva.
O brinco mosquicida da confiança do pecuarista, o TOP TAG 180, está de volta ao mercado. Desenvolvido pela Zoetis, líder global em saúde animal, o produto se destaca pela proteção de até 180 dias, maior concentração de Diazinon, o que potencializa a duração da proteção, aliando facilidade de uso, segurança e eficiência. Além disso, o produto possui carência zero para carne e leite, permitindo o uso durante a estação de maior desafio da mosca, sem comprometer o desempenho do rebanho nem a segurança alimentar.
Segundo Elio Moro, gerente de Serviços Técnicos da Zoetis Brasil, o uso preventivo, antes de grandes infestações, é um fator chave para o sucesso no manejo sanitário. “Agir de forma preventiva garante não apenas bem-estar para os animais, mas também maior produtividade”, afirma.
Bovinos com menos moscas tem menos estresse, gastam menos energia tentando se livrar das moscas, se alimentam de forma adequada e consequentemente apresentam melhores indicies zootécnicos, especialmente em sistemas de produção intensiva.
*MACIEL, Willian Giquelin et al. Effects of Haematobia irritans infestation on weight gain of Nelore calves assessed with different antiparasitic treatment schemes. Preventive Veterinary Medicine, v. 118, p. 182–186, 2015.
AGROLINK & ASSESSORIA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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