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Agronegócio

Mato Grosso registra VBP de R$ 167 bilhões, menor valor desde 2020

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O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária de Mato Grosso atingiu R$ 167 bilhões em agosto deste ano, de acordo com dados da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Mesmo com a cifra expressiva, o valor é o menor registrado pelo estado desde 2020, refletindo desafios no setor.

Mato Grosso continua sendo o maior produtor nacional de grãos e algodão, além de abrigar o maior rebanho bovino do Brasil. O estado responde por pouco mais de 13% do VBP do país, com 80% do montante proveniente da agricultura e 20% das atividades pecuárias.

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O VBP nacional, por sua vez, alcançou R$ 1,2 trilhão em agosto. Desse total, R$ 809,1 bilhões (67,4%) estão ligados à produção agrícola, enquanto R$ 391,6 bilhões (32,6%) correspondem à pecuária. Entre os principais produtos agrícolas, destacam-se a soja (23,5%), milho (10,1%), cana-de-açúcar (9,9%) e café (5,9%). No setor pecuário, os bovinos lideram com 12%, seguidos por frango (8,3%), leite (5,3%) e suínos (4,9%).

Apesar da estabilidade geral no VBP em relação ao ano anterior, com leve variação positiva de 0,1%, o desempenho das lavouras apresentou uma queda de 3,2%. A retração foi puxada pela redução no VBP do milho (-16,6%) e da soja (-17,4%), impactados por quebras de safra e queda nos preços.

Em contrapartida, o VBP da pecuária registrou um crescimento de 7,7%, com destaque para o setor de suínos, que apresentou um aumento expressivo de 68,9%.

A região Centro-Oeste, onde está localizado Mato Grosso, lidera em participação no VBP nacional, com 28,6%, seguida pela região Sudeste, com 28,4%. Além de Mato Grosso, que detém 13,9% do VBP nacional, outros estados de destaque são São Paulo (13,3%), com relevância na produção de cana-de-açúcar, Minas Gerais (11,4%), com foco no café, e Paraná (11,3%), o segundo maior produtor de grãos do país.

Os dados foram extraídos de estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepa/Esalq/USP) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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O VBP reflete o faturamento bruto dos estabelecimentos rurais, considerando os volumes de produção agrícola e pecuária e a média dos preços recebidos pelos produtores.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Brasil fecha ano com crescimento em produção, consumo e exportações de carne de frango, carne suína e ovos, aponta a ABPA

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Produção de ovos este ano é 7,9% superior ao total registrado em 2024

 

A produção, as exportações e o consumo de carne de frango, carne suína e ovos deverão registrar números recordes no ano de 2025. As projeções são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e foram apresentadas hoje, durante coletiva de imprensa realizada em São Paulo (SP).

De acordo com as projeções da ABPA, a produção brasileira de ovos deverá atingir até 62,250 bilhões de unidades em 2025, número 7,9% superior ao total registrado em 2024, que foi de 57,683 bilhões de unidades. Para 2026, espera-se nova expansão, com até 66,5 bilhões de unidades produzidas, o que representa alta de 6,8% sobre o ano anterior.

As exportações do setor devem alcançar até 40 mil toneladas em 2025, o que representa um crescimento de 116,6% em relação às 18.469 toneladas embarcadas em 2024. Para 2026, a expectativa é de novos avanços, com até 45 mil toneladas exportadas, 12,5% a mais que o volume previsto para este ano.

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Já o consumo per capita deverá passar de 269 unidades por habitante em 2024 para 287 unidades em 2025 (+6,7%) e 307 unidades em 2026 (+7% sobre o ano anterior).

No caso da carne de frango, a produção brasileira deverá totalizar 15,320 milhões de toneladas em 2025, número até 2,2% superior ao total de 14,972 milhões de toneladas produzidas em 2024. Para 2026, é esperado crescimento, com até 15,600 milhões de toneladas, alta de 2%.

As exportações devem crescer até 0,5%, projetando até 5,320 milhões de toneladas exportadas em 2025 (contra 5,295 milhões em 2024) e até 5,500 milhões em 2026, crescimento de 3,4% sobre o ano anterior.

No mercado interno, a disponibilidade de carne de frango poderá atingir até 9,980 milhões de toneladas em 2025, alta de 3,1% frente às 9,678 milhões de toneladas de 2024. Em 2026, a disponibilidade projetada é de 10,100 milhões de toneladas, número 1,2% maior em relação ao ano anterior.

Com isso, o consumo per capita da proteína deverá passar dos 45,5 kg por habitante em 2024 para 46,8 kg em 2025 (+2,8%), chegando a 47,3 kg em 2026 (+1,2%).

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Para a carne suína, a produção nacional está estimada em até 5,550 milhões de toneladas em 2025, crescimento de 4,6% em relação ao volume registrado em 2024, que foi de 5,305 milhões de toneladas. Para 2026, espera-se nova elevação, com produção estimada em até 5,700 milhões de toneladas, incremento de 2,7% sobre o ano anterior.

As exportações também devem manter a trajetória de alta. O setor projeta até 1,490 milhão de toneladas exportadas em 2025, volume 10% superior ao total de 1,353 milhão de toneladas embarcadas em 2024. Para 2026, o número pode chegar a 1,550 milhão de toneladas, com nova alta de 4%.

A disponibilidade interna da proteína deverá crescer até 2,7% neste ano, com cerca de 4,060 milhões de toneladas projetadas para 2025, contra 3,952 milhões de toneladas em 2024. Para 2026, a expectativa de crescimento é de 2,2%, com 4,150 milhões de toneladas. O consumo per capita deverá crescer 2,3% neste ano, com 19 quilos em 2025, contra 18,6 quilos em 2024. Em 2026, o consumo per capita deverá ser 2,5% maior, com 19,5 quilos.

“Após fortes turbulências ao longo do ano, o setor mostrou resiliência e chegou ao fim do período registrando crescimento em todos os índices de produção, exportações e consumo per capita de carne de frango, carne suína e ovos. O mesmo comportamento positivo projetado para o próximo ano deverá ocorrer em meio a um cenário de custos adequados e demanda sustentada pelos produtos, tanto no mercado interno quanto internacional”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Suíno vivo segue na casa dos R$ 8/kg

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Levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostram que os preços do suíno vivo no mercado paulista seguem na casa dos R$ 8/kg desde o começo de outubro. No Paraná, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e em Santa Catarina, as cotações operam nesse patamar desde meados de setembro.

Segundo o Centro de Pesquisas, o cenário de estabilidade está atrelado ao forte equilíbrio entre a oferta e a demanda por novos lotes de animais para abate por parte dos frigoríficos. Alguns agentes consultados pelo Cepea indicam que o atual nível de preço de negociação pode indicar que o suinocultor estaria comercializando com rentabilidade positiva, enquanto a indústria consegue garantir consumo na ponta final do mercado.

Em relação à carne, o destaque é a demanda externa aquecida. Pesquisadores ressaltam que a interrupção dos embarques espanhóis, após confirmação de casos de Peste Suína Africana (PSA) naquele país, pode significar uma oportunidade para o Brasil. A Espanha é o maior produtor de carne suína da União Europeia, tendo sido também a maior exportadora da proteína do mundo em 2023 (quando desconsiderada a União Europeia como bloco único).

Fonte: Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Mercado de café realiza lucros e inicia a semana em queda

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O cenário de instabilidade elevou o sentimento altista e sustentou os preços futuros – Foto: Pixabay

O mercado internacional de café começou a nova semana em movimento de correção após os avanços recentes observados nas bolsas externas, segundo informações da StoneX. A última semana foi marcada por forte atenção ao Vietnã, que iniciou sua colheita sob chuvas intensas e persistentes.

O excesso de precipitação reduziu o ritmo da operação, comprometeu parte da qualidade do grão e gerou dificuldades logísticas em uma safra considerada decisiva. Após anos de desempenho abaixo do esperado, o país busca recuperação produtiva e o USDA projeta um aumento próximo de 7 por cento na produção local, o que amplia a sensibilidade do mercado a qualquer mudança climática.

O cenário de instabilidade elevou o sentimento altista e sustentou os preços futuros. Em Nova Iorque, o contrato mais negociado fechou a semana com avanço de 3,2 por cento, alcançando US¢ 381,20 por libra peso. Em Londres, o contrato de janeiro registrou alta de 1,3 por cento e encerrou a USD 4.565 por tonelada. No acumulado de novembro, Nova Iorque somou elevação de 2,4 por cento, enquanto Londres subiu 0,6 por cento, refletindo a combinação entre preocupação climática e volume reduzido de negociações durante o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, que limitou a liquidez.

No Brasil, o arábica acompanhou o movimento externo e avançou 3,3 por cento na semana e 2,1 por cento no mês, encerrando a R$ 2.252,95 por saca. O robusta teve melhora semanal de 4,2 por cento, mas acumula leve recuo mensal de 0,1 por cento, cotado a R$ 1.404,48 por saca. A queda do dólar, que recuou 1,3 por cento na semana e 0,8 por cento no mês para R$ 5,33, ajudou a suavizar parte das oscilações internas.

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AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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