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Agricultura

Preços oscila no mercado de hortaliças em Minas Gerais

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Foto: Divulgação

 

De acordo com o Balanço Semanal de Preços de horticultura da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), Secretaria de Agricultura, em parceria com suas vinculadas Emater-MG, Epamig e IMA, está realizando um monitoramento dos preços dos principais produtos comercializados no CeasaMinas, localizado em Contagem. O objetivo é avaliar o abastecimento alimentar no estado. A análise, que considera os preços praticados na unidade Grande BH entre 9 e 20 de setembro de 2024, permitirá identificar as dinâmicas de oferta e demanda, além dos possíveis impactos no abastecimento. O balanço é atualizado e publicado semanalmente.

Neste monitoramento, foram levantadas as dez hortaliças mais comercializadas em volume: abóbora moranga, abobrinha italiana, alho, batata, cebola, cenoura, chuchu, pimentão, quiabo e tomate. O preço da abóbora moranga, que iniciou o período a R$ 3,66/kg, fechou a R$ 2,72/kg, resultando em uma variação média de -25,7%. A abobrinha italiana, que começou a R$ 1,11/kg, registrou uma alta de 33% na média semanal, fechando a R$ 1,48/kg.

O alho brasileiro manteve-se estável, enquanto a batata viu seu preço cair de R$ 4,40/kg para R$ 4,00/kg, apresentando uma variação de -9,1%. A cebola, que iniciou o período a R$ 3,00/kg, encerrou a segunda semana a R$ 2,50/kg, com uma queda média de 11,1%. O chuchu variou, fechando a R$ 2,36/kg após registrar uma alta de 57,1% na segunda semana, conforme os dados do monitoramento.

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O preço do pimentão verde caiu de R$ 3,33 para R$ 2,22/kg na primeira semana, mas subiu para R$ 2,77/kg na segunda, resultando em uma variação de 6,9%. O tomate longa vida, que iniciou a R$ 3,25/kg e chegou a R$ 1,10/kg na primeira semana, viu uma recuperação de preço, encerrando a segunda semana a R$ 1,25/kg, com uma variação média de 6,8%.

As estratégias de precificação para o mercado de hortaliças e frutas podem ser influenciadas por fatores como custos, concorrência, oferta e demanda, todos afetados por condições climáticas. A comparação dos preços médios das hortaliças entre 9 a 13 de setembro e 16 a 20 de setembro de 2024 revelou estabilidade nos preços do alho e da cenoura, enquanto a abobrinha italiana, chuchu, quiabo e tomate apresentaram elevações. As cotações da abóbora moranga, batata, cebola e pimentão, no entanto, mostraram tendência de queda.

A análise aponta que a diminuição da oferta de produtos como tomate, chuchu, abobrinha italiana e quiabo se deve a condições climáticas desfavoráveis. A aceleração da maturação da batata, influenciada pelo calor, e a pressão nos preços da cebola, decorrente do alto volume ofertado e da menor qualidade devido às altas temperaturas, também foram destacadas.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Dia da cenoura reúne cadeia internacional

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O país mantém superávit comercial na Italia – Foto: Pixabay

Durante a feira Macfrut 2025, em Rimini, a Cora Seeds promoveu o Carrot Day, evento técnico-científico que reuniu mais de 70 participantes da cadeia internacional da cenoura, com representantes da Itália, Espanha, Alemanha, Holanda e Norte da Europa. O encontro destacou o papel estratégico da genética no enfrentamento dos desafios agronômicos e de mercado, reforçando o protagonismo da Cora Seeds, que após adquirir o programa de melhoramento da KWS em 2023, figura entre os cinco maiores players globais na cultura da cenoura.

Segundo dados da ISMEA apresentados por Mario Schiano, o mercado europeu de cenoura é robusto, com produção média anual de 4,7 milhões de toneladas, quase totalmente absorvida pelo consumo interno. A Itália ocupa posição de destaque, com 11 mil hectares cultivados e uma produção superior a 500 milhões de quilos por ano. O país mantém superávit comercial de 90 milhões de euros, exportando principalmente para Alemanha, França e Polônia, com crescimento médio anual de 13% nas exportações na última década.

Durante o evento, o pesquisador da Cora Seeds, Jan De Visser, destacou o desenvolvimento de híbridos de alto desempenho voltados à agricultura com zero resíduos, adaptados às mudanças climáticas e às exigências regulatórias da União Europeia. A abordagem genética é central para garantir produtividade, sustentabilidade e atender às novas demandas do varejo.

Encerrando a programação, especialistas como Massimo Pavan e Rodolfo Occhipinti reforçaram a importância de uma abordagem integrada entre genética, técnicas de cultivo e sustentabilidade ambiental. Para a Cora Seeds, o Carrot Day consolidou seu compromisso com a inovação e com o fortalecimento de uma horticultura mais eficiente e competitiva.

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AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Frente fria e grande amplitude térmica em duas regiões; confira a previsão

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Foto: Pixabay

Dia marcado por diferença significativa entre mínimas e máximas, além de frente fria chegando ao Nordeste. Acompanhe a previsão para as cinco regiões do país:

Sul

Por conta da influência da alta pressão no oceano, continuará chovendo fraco nos litorais de Santa Catarina e Paraná, sem precipitações nas demais áreas da região Sul. O destaque será a amplitude térmica, principalmente nas cidades situadas mais no interior dos três estados por conta de ventos quentes e secos vindos da região central do Brasil. Porém, como as noites serão com tempo aberto, as temperaturas durante as madrugadas e manhãs serão baixas.

Sudeste

Todo o litoral do Espírito Santo, incluindo Vitória, terá chuva fraca, mas que se estende por todo o dia. Isso acontece pelos efeitos da alta pressão, estimulando umidade para a região que está com temperatura máxima em torno dos 24°C. Nas demais áreas do Sudeste, madrugadas e manhãs seguem com baixas temperaturas e um pouco de vento, fazendo com a sensação térmica seja baixa. Predomínio de sol entre nuvens, sem previsão de chuva.

Centro-Oeste

Apesar de chuvas isoladas nos últimos dias, o tempo em todos os estados do Centro-Oeste volta a ficar estável e, com isso, a amplitude térmica se estende. Em Cuiabá, por exemplo, o dia começa com 22°C e a máxima chega aos 33°C (diferença de 11°C), com temperaturas acima da média para o período.

Nordeste

A frente fria alcança o estado da Bahia. Resultado: chuva forte durante todo o dia em Porto Seguro, com volumes de até 60 mm em pouco tempo, principalmente no período da tarde. As precipitações serão isoladas, rápidas e moderadas no interior baiano e no litoral de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Ainda chove em Salvador, porém, com menos intensidade e volume. Nas demais áreas da região, o tempo fica estável, com sol entre muitas nuvens e calor.

Norte

A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e a disponibilidade de umidade já comum na Região Norte deixam o tempo instável, principalmente no norte do Amazonas e Pará, além do oeste de Roraima e leste do Amapá, onde os acumulados de chuva podem chegar aos 40 mm em um único dia. A chuva pode vir em forma de temporal.

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Agricultura

Soja: alta de Chicago e queda do dólar impactam preços no Brasil

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Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja seguiu sem grandes movimentos no dia. Chicago operou com bastante volatilidade e chegou a cair junto com o dólar, mas depois voltou.

O dia foi volátil e no Brasil as cotações ficaram mistas. “Nos negócios, a comercialização foi mais lenta, as tradings estiveram um tanto fora do mercado e a demanda agora está mais devagar também”, comenta o consultor de Safras & Mercado Rafael Silveira.

Preços médios da saca de soja

  • Passo Fundo (RS): ficou estável em R$ 129
  • Santa Rosa: se manteve em R$ 130
  • Porto de Rio Grande: passou de R$ 134 para R$ 134,50
  • Cascavel (PR): permaneceu em R$ 129
  • Porto de Paranaguá (PR): seguiu em R$ 134
  • Rondonópolis (MT): baixou de R$ 115 para R$ 114,50
  • Dourados (MS): subiu de R$ 119,50 para R$ 120
  • Rio Verde (GO): recuou de R$ 117 para R$ 116

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com leve alta para o grão, perdas para o farelo e ganhos consistentes para o óleo. A sessão foi bastante volátil.

O mercado iniciou o dia em baixa, pressionado por um movimento de realização de lucros, após os fortes ganhos de ontem (12). Este movimento ganhou força com o bom avanço do plantio nos Estados Unidos, em ritmo superior ao do ano passado e à média.

Novidades sobre um possível aumento na demanda por óleo de soja, menor aversão ao risco com petróleo em alta e dólar em baixa – e os impacto ainda positivos do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) garantiram a recuperação.

Óleo de soja norte-americano

O destaque do dia foi a disparada do óleo de soja. O movimento refletiu a repercussão positiva da nova proposta legislativa apresentada por parlamentares republicanos nos Estados Unidos. O projeto prevê a extensão por quatro anos do crédito fiscal 45Z, mecanismo que incentiva a produção de biocombustíveis com base na intensidade de carbono (CI).

A nova redação propõe mudanças relevantes que favorecem diretamente o uso de óleo de soja como matéria-prima para biodiesel, incluindo: maior flexibilidade nos critérios de elegibilidade para os créditos, ao excluir as emissões por uso indireto da terra do cálculo de CI - medida que tende a aumentar a atratividade do óleo de soja e de canola como fontes de biodiesel. Além disso, traz restrições à origem das matérias-primas elegíveis, limitando os créditos apenas a produtos dos EUA, Canadá e México.

“Essa mudança pode reduzir a competitividade de insumos importados, como UCO (óleo usado de cozinha) da Ásia e sebo bovino da América do Sul, como Brasil e Argentina”, aponta o analista e consultor de Safras & Mercado, Gabriel Viana.

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Relatório USDA

Foto: Pixabay

O relatório do USDA indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,340 bilhões de bushels em 2025/26, o equivalente a 118,11 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 52,5 bushels por acre. O mercado esperava uma produção de 4,325 bilhões ou 117,5 milhões.

Os estoques finais estão projetados em 295 milhões de bushels ou 8,03 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 351 milhões de bushels ou 9,55 milhões de toneladas.

O USDA, em seu primeiro relatório da nova temporada, está trabalhando com esmagamento de 2,490 bilhões de bushels e exportações de 1,815 bilhão.

O USDA projetou safra mundial de soja em 2025/26 de 426,82 milhões de toneladas. Para 2024/25, a previsão é de 420,87 milhões de toneladas. Os estoques finais para 2025/26 estão estimados em 124,33 milhões de toneladas, abaixo da previsão do mercado de 125,3 milhões de toneladas.

Os estoques da temporada 2024/25 estão estimados em 123,18 milhões de toneladas, contra expectativa de 122,6 milhões de toneladas.

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Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 1,25 centavo de dólar ou 0,11% a US$ 10,72 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,59 1/2 por bushel, ganho de 2,00 centavos ou 0,18%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 4,80 ou 1,61% a US$ 293,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 51,48 centavos de dólar, com alta de 1,56 centavo ou 3,12%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,37%, sendo negociado a R$ 5,6066 para venda e a R$ 5,6046 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5948 e a máxima de R$ 5,6738.

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