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Café

Ouro Preto sedia workshop sobre cafés especiais no dia 19 de outubro

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O mercado de cafés especiais tem conquistado cada vez mais espaço no Brasil, apresentando um crescimento constante ao longo dos anos. Contudo, a diversidade de sabores, métodos de preparo e extrações pode ser um desafio para aqueles que iniciam sua jornada na exploração do universo do café. Para estimular a formação de um público consumidor mais informado, o Ópera Café, localizado em Ouro Preto (MG), em parceria com o Tem Café?, de Itabirito (MG), promoverá o workshop intitulado “Café Especial”. O evento ocorrerá no dia 19 de outubro, sábado, das 15h às 17h, no Ópera Café, situado na Rua Direita, 75, no centro da cidade. O investimento para participar é de R$150,00 por pessoa, pago via Pix.

Durante as duas horas de atividade, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre as características dos cafés especiais em comparação com os cafés tradicionais, além de conhecer receitas de preparo, técnicas de pesagem e moagem, métodos de extração e sugestões de harmonização. A tarde será marcada por momentos de aprendizado, degustação e apreciação, proporcionando uma experiência rica em sabores e informações.

“A proposta de realizar eventos voltados para o fascinante mundo dos cafés especiais é uma ideia que já vem sendo amadurecida. Queremos reunir pessoas que compartilham a paixão pelo café em ocasiões informativas e educativas, possibilitando a troca de experiências e conhecimentos”, afirma Juliana Alves, especialista em cafés especiais e proprietária do Ópera Café. A colaboração com Giseli Siriani e Fernando Batista, do Tem Café?, surgiu de maneira natural, pois o trio nutre um profundo amor pelos cafés especiais.

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Os cafés especiais se distinguem pela qualidade de seus grãos, que são livres de impurezas e defeitos, resultando em atributos sensoriais únicos. Para que um café seja classificado como especial, ele deve alcançar, no mínimo, 80 pontos na avaliação da Specialty Coffee Association of America (SCAA). Além disso, a produção de cafés especiais deve seguir rigorosos critérios de sustentabilidade ambiental, econômica e social em todas as fases, desde o plantio até a colheita e o beneficiamento.

Ao degustar cafés especiais, é possível descobrir novos sabores que refletem o terroir—ou seja, as particularidades do solo onde são cultivados—, além das práticas de cultivo, colheita e beneficiamento. Os diferentes graus de torra influenciam diretamente os aromas e sabores, assim como a apresentação do café, seja em grãos ou moído, e o método de extração utilizado. Dessa forma, uma mesma variedade de café pode ser trabalhada de diferentes maneiras, proporcionando experiências sensoriais ricas e diversificadas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Chuvas devem aliviar cafezais brasileiros

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Foto: Renata Silva

 

As chuvas volumosas registradas nesta segunda quinzena de março têm trazido certo alívio aos produtores de café, conforme apontam levantamentos do Cepea.

De acordo com colaboradores consultados pelo Centro de Pesquisas, o baixo volume de precipitações já vinha limitando o enchimento final dos grãos da safra 2025/26 e prejudicando a maturação nas lavouras.

Para o robusta, o aumento das chuvas em março e a proximidade da colheita devem refletir no aquecimento das negociações.

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Vale lembrar que os estoques de compradores já estão mais restritos e os preços, em altos patamares, ainda segundo pesquisadores do Cepea.

Cepea, 26/03/2025 – Em queda há sete semanas, os preços do arroz em casca levantados pelo Cepea acumulam baixa de 21,3% desde final de janeiro, voltando ao menor patamar desde 21 de outubro de 2022.

Segundo o Centro de Pesquisas, esse cenário preocupa vendedores de forma geral, pois os custos totais de produção do cereal no Rio Grande do Sul são estimados na casa dos R$ 100/sc de 50 kg nesta temporada.

Diante dos fortes recuos, a liquidez segue baixa, ainda conforme pesquisas do Cepea. Vendedores, no geral, se mostram retraídos para novas negociações, mas a necessidade de caixa leva parte deles a ceder aos pedidos de compradores.

Quanto à colheita, as atividades continuam avançando satisfatoriamente, com alguns relatos de talhões acamados ou mesmo de quebras acima do normal no beneficiamento.

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(Com Cepea)

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Clima Adverso Compromete Safras de Café de 2025 e 2026, Avalia Cooxupé

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A seca intensa e as temperaturas elevadas registradas em fevereiro e no início de março afetaram as lavouras de café nas principais regiões produtoras do Brasil, comprometendo não apenas a safra de 2025, mas também a de 2026. Apesar da dificuldade em quantificar as perdas no momento, os impactos são considerados irreversíveis, segundo representantes da Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do país.

O cenário não é favorável para o mercado global de café, que já enfrenta preços próximos a patamares recordes e demanda um aumento na oferta. O Brasil, maior produtor e exportador mundial da commodity, vinha apostando em uma recuperação da produção para 2026, após os desafios climáticos de 2024.

“Sem dúvida, o clima impactou significativamente. Embora ainda não seja possível mensurar com precisão, sabemos que o efeito sobre a produção de café costuma ser irreversível. A real dimensão desse impacto será conhecida apenas no momento da colheita e, possivelmente, refletida na safra seguinte”, afirmou José Eduardo Santos Júnior, superintendente de Desenvolvimento do Cooperado da Cooxupé.

Além da estiagem prolongada, Santos Júnior destacou que as temperaturas excessivas foram particularmente prejudiciais. “Foram mais de 40 dias sem chuvas, com temperaturas muito acima da média histórica. Esses fatores, combinados, certamente comprometeram a produtividade”, explicou durante a Femagri, feira de máquinas, insumos e implementos agrícolas da Cooxupé.

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Impactos Regionais e Recuperação da Lavoura

A Cooxupé atua no Sul de Minas, Cerrado Mineiro e parte de São Paulo, regiões que, juntas, representam mais de 80% da produção nacional de café arábica, conforme estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os produtores da cooperativa estão prestes a iniciar a colheita da safra 2025 e já observam os efeitos do clima adverso.

Os impactos do estresse térmico e hídrico serão mais evidentes durante o beneficiamento dos grãos, quando será possível avaliar o rendimento da produção. O vice-presidente da Cooxupé, Osvaldo Bachião Filho, destacou que fevereiro registrou recordes de temperatura nas áreas produtoras, agravando a situação das lavouras. “As chuvas voltaram nos últimos dias, mas ainda não atingiram todas as regiões de forma uniforme”, observou.

Segundo Bachião Filho, o café arábica não tolera temperaturas superiores a 32°C, pois esse limite afeta o metabolismo e a fotossíntese da planta. Mesmo com o retorno das chuvas, a recuperação do cafeeiro pode levar até uma semana, influenciando o crescimento das folhas, ramos e a formação dos frutos futuros. “O problema se agravou pelo fato de que, além da falta de umidade, tivemos recordes históricos de temperatura em fevereiro de 2025, superando até mesmo os de novembro de 2023”, alertou.

O executivo ressaltou que, embora as chuvas de janeiro tenham sido consideradas boas, o volume permaneceu abaixo da média em algumas áreas. “Nos últimos dias, algumas regiões receberam chuvas expressivas, enquanto outras ainda enfrentam déficit hídrico. Essa irregularidade gera incertezas sobre o potencial produtivo da safra de 2026”, explicou.

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Recorde de Faturamento Compensa Queda na Produção

Apesar das dificuldades climáticas, os preços elevados do café no mercado global impulsionaram o faturamento da Cooxupé, que registrou um resultado histórico em 2024. Segundo o presidente da cooperativa, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, mesmo com a redução no volume de café recebido nos últimos anos, o alto valor da commodity garantiu receitas expressivas.

A projeção inicial da cooperativa para 2025 era receber 5,6 milhões de sacas de 60 kg de café, uma queda de quase 10% em relação a 2024, reflexo direto das adversidades climáticas. Em fevereiro, antes da intensificação dos impactos da seca e do calor, Melo indicou que a Cooxupé esperava embarcar 6 milhões de sacas em 2025, volume 600 mil sacas inferior ao do ano anterior.

Durante coletiva de imprensa na Femagri, Melo revelou que a cooperativa fechou 2024 com faturamento recorde, próximo de R$ 11 bilhões, impulsionado pela valorização do café. Com esse desempenho, a Cooxupé propôs distribuir R$ 133 milhões aos cooperados, decisão que será votada em assembleia na próxima semana.

 

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Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Ferrugem do cafeeiro: como controlar e prevenir danos

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Foto: Pixabay

 

A ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. & Br) é uma das doenças mais prejudiciais à produção de café, afetando a produtividade e a qualidade das lavouras. Segundo o engenheiro agrônomo João Leonardo Corte Baptistella, em uma publicação no Blog da Aegro, essa doença é favorecida por uma combinação de fatores ambientais, como alta umidade relativa, temperaturas entre 20°C e 24°C, baixa luminosidade e desbalanços nutricionais.

Os principais sintomas da ferrugem incluem desfolha e, em casos mais graves, seca de ramos, o que compromete a produção de grãos. Para detectar a presença da doença, o monitoramento é realizado com a coleta de 100 folhas do terço médio de cada talhão de café.

O controle da ferrugem do cafeeiro é comumente feito por meio da aplicação de agentes químicos, que podem ser utilizados de forma preventiva, especialmente durante o período chuvoso, ou quando os danos atingirem o nível de dano econômico – quando pelo menos 5% das folhas estão infectadas. Além disso, uma estratégia eficaz para reduzir os danos causados pela ferrugem é o uso de variedades de cafeeiro resistentes, que ajudam a diminuir a vulnerabilidade das lavouras.

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Outras práticas que contribuem para a prevenção da ferrugem incluem o uso de espaçamentos maiores entre as plantas e a nutrição adequada, que favorece o fortalecimento das plantas e as torna mais resistentes à doença.

REDAÇÃO AGROLINK

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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