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Pecuária

‘Escritório Verde Virtual’: JBS expande hub de serviços a produtores de todo o Brasil

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A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, está ampliando o serviço de atendimentos a produtores do programa Escritórios Verdes JBS para todo o Brasil, por meio de um novo canal de atendimento virtual. O lançamento do EV Virtual é uma ampliação do bem-sucedido programa Escritórios Verdes, criado em 2021 e que já permitiu que 13 mil imóveis rurais voltassem a participar da cadeia de fornecimento com a regularização de documentações e de passivos socioambientais, com 5 mil hectares destinados a recuperação ambiental.

Agora, além do atendimento presencial em 20 unidades da JBS, o produtor poderá buscar atendimento por e-mail, por telefone e por WhatsApp. O Escritório Verde Virtual será responsável por realizar os atendimentos iniciais, filtrar e categorizar as demandas para gerar as ações de solução aos produtores ou direcionar o atendimento presencial do Escritório Verde da região mais próximo do produtor. O objetivo do novo canal de atendimento é fortalecer a relação de parceria com os produtores e possibilitar o acesso de novos produtores que buscam a regularização ambiental de suas propriedades. Deste modo, as equipes dos Escritórios Verdes poderão se dedicar a atender demandas específicas, de forma ainda mais personalizada e próxima de produtores parceiros.

“É muito gratificante participar ativamente da construção de elos produtivos mais sustentáveis por meio do apoio efetivo e com recursos práticos, seguros e tecnológicos a produtores e produtoras rurais. Agora, eles podem contar com um modelo mais completo de atendimento do Escritório Verde, nosso programa de extensão rural que se confirma de grande utilidade para o setor dia após dia”, explica Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.

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O atendimento do Escritório Verde Virtual é realizado de segunda a sexta-feira, das 08h às 20h, com ligações gratuitas pelo número 0800 018 0033, os interessados também poderão solicitar atendimento pelo e-mail [email protected] ou por meio do WhatsApp (11) 3777-4375.

“O Escritório Verde Virtual é uma forma nova de atender aos produtores com mais flexibilidade e maior abrangência. A partir desse lançamento, portanto, a gente pretende ampliar ainda mais o acesso ao programa de forma prática e eficiente”, pontua Fábio Dias, diretor de Pecuária da Friboi e líder de Agricultura Regenerativa da JBS Brasil.

Sucesso no campo: EV 2.0, Cowbot e Plataforma Pecuária Transparente

O lançamento do Escritório Verde Virtual integra a estratégia da JBS de seguir avançando em uma cadeia de fornecimento sustentável com a expansão de plataformas de apoio a produtores, investindo em produtividade, inovação e sustentabilidade. Como exemplo disso, desde 2021, a Companhia conta com a Plataforma Pecuária Transparente, um sistema que permite que os fornecedores da JBS apliquem os mesmos critérios socioambientais aos seus próprios fornecedores. Além disso, recentemente a JBS lançou a ferramenta ‘Cowbot’, que permite aos pecuaristas realizar consultas gratuitas sobre a situação socioambiental da sua cadeia de fornecimento, por meio de um chatbot e os dados de localização da propriedade com a qual está negociando.

Além disso, neste ano, a JBS também iniciou a operação dos Escritórios Verdes 2.0, um hub de prestação de serviços socioambientais a pequenos produtores rurais, que oferece assistência em três frentes distintas: Escritório Verde Ambiental, para regularização ambiental e requalificação comercial de fazendas na cadeia produtiva; Escritório Verde Assistência Técnica, para suporte à melhoria da qualidade do solo, visando a recuperação de pastagem, visando o aumento da produtividade e rentabilidade das fazendas de produção familiar; e Escritório Verde Assistência Gerencial, que fornece capacitação e ferramentas que visam melhoria na gestão e produtividade para produtores aperfeiçoarem a administração de sua produção e propriedades, por meio do programa Fazenda Nota Dez.

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planetacampo

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

“Suplementação animal impulsiona pecuária sustentável no Brasil”, diz presidente da ASBRAM

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A suplementação animal é peça-chave para tornar a pecuária brasileira mais eficiente, lucrativa e sustentável. Quem afirma isso é Fernando Penteado Cardoso Neto, zootecnista, diretor da CONAN e presidente da ASBRAM (Associação Brasileira das Indústrias de Suplementação Mineral), em entrevista ao videocast Planeta Campo Talks.

Com experiência no setor desde a juventude, Fernando falou sobre os desafios e oportunidades da pecuária nacional, destacando que usar tecnologia nutricional no campo é tão essencial quanto adubar o solo na agricultura.

“A suplementação hoje está para a pecuária assim como os fertilizantes estiveram para a agricultura há 20 anos”, compara.

A força do setor e o papel da ASBRAM

A ASBRAM representa 97 empresas associadas, responsáveis por cerca de 70% do mercado de suplementação animal no país. Segundo Fernando, a entidade promove encontros mensais com troca de informações sobre o mercado, economia e inovações, fortalecendo o setor.

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Apesar da capilaridade, ele alerta que apenas 50% do rebanho brasileiro consome suplementação regularmente. O principal gargalo está na última etapa: fazer o suplemento chegar até o cocho.

“Temos um exército de 15 mil profissionais no campo. A tecnologia está chegando à fazenda, mas muitas vezes não está sendo usada corretamente”, aponta.

Pecuária mais produtiva e sustentável

Fernando reforça que a suplementação correta aumenta o ganho de peso na recria e na engorda, além de melhorar os índices reprodutivos. Um exemplo prático: com nutrição adequada, é possível reduzir o tempo de abate de um boi de 4 anos para 2,5 anos.

“Isso é sustentabilidade na prática: mais eficiência, mais lucro e menor impacto ambiental.”

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O presidente da ASBRAM também abordou o papel da pecuária no sequestro de carbono, destacando que o crescimento do pasto, estimulado por práticas como o manejo adequado e a suplementação, compensa as emissões dos animais.

Oportunidade para o Brasil na COP 30

A realização da COP 30 no Brasil, em Belém (PA), é vista por Fernando como uma chance de ouro para o país mostrar ao mundo que sua pecuária é sustentável.

“Temos dados, tecnologia e bons exemplos no campo. Só precisamos levar as pessoas certas para apresentar isso com embasamento técnico.”

Perspectivas otimistas para o setor

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Mesmo após um ciclo de baixa, a ASBRAM encerrou 2024 com crescimento de 8% nas vendas de suplementos. Para 2025, a entidade espera continuar expandindo o número de associados e promovendo boas práticas de suplementação no campo.

Fernando encerra com um recado ao produtor:

“Faça sua parte, ponha o suplemento no cocho todos os dias. O retorno vem. A pecuária é um negócio sólido e sustentável.”

planetacampo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Estiagem prolongada e calor intenso ameaçam produção de leite

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Foto: Fernando Dias/Seapi

Eventos meteorológicos extremos (ondas de calor e estiagem), que ocorreram no último verão, impactaram significativamente a atividade leiteira. Houve perda de produção; baixo desempenho reprodutivo das vacas; maior suscetibilidade às doenças, como a mastite; e aumento dos custos de produção. Tudo em decorrência da associação de fatores como estresse térmico calórico moderado, deficiente disponibilidade forrageira nos campos e má qualidade da água.

É o que aponta o Comunicado Agrometeorológico 83 – Especial Biometerológico Verão 2024/2025– “Biometeorologia aplicada à bovinocultura de leite no Rio Grande do Sul: condições meteorológicas, índice de temperatura e umidade (conforto térmico) e estimativa de efeitos na produção de leite no verão 2024/2025”, publicado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Segundo uma das autoras da publicação, a agrometeorologista Ivonete Tazzo, o Comunicado analisa as condições meteorológicas ocorridas na estação, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. “Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), o estudo documenta e identifica as faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais ficaram expostos, estimando os efeitos na produção de leite. Além disso, apresenta mapas com a espacialização dos valores médio e máximo do índice no Estado e dos valores estimados da queda de produção de leite diária das vacas em oito níveis, que vão de cinco a 40 quilos”, explica.

Ivonete conta que os registros de temperaturas mínimas e máximas absolutas do ar elevadas ocorridas no trimestre (dezembro de 2024, janeiro e fevereiro de 2025) indicaram situações de estresse térmico calórico para vacas leiteiras, que se agravaram ao longo da estação. “Destacam-se os meses de janeiro e fevereiro de 2025, quando somente 42,6% e 28,3% das horas avaliadas propiciaram conforto térmico aos animais.

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Durante o mês de fevereiro, ocorrências simultâneas de ondas de calor, com temperaturas máximas do ar acima de 35°C, e de precipitações pluviais irregulares e de baixo volume foram registradas, principalmente, nas regiões Central, Campanha e Noroeste. Destaca-se que nesta última se concentra a maior produção de leite do Rio Grande do Sul”, exemplifica a pesquisadora.

Outra autora da publicação, a médica veterinária Adriana Tarouco, acrescenta que situações de estresse térmico de leve a moderado foram identificadas na média de 41% das horas avaliadas ao longo do trimestre. “Todas as regiões apresentaram potencial para condição de estresse calórico durante o verão (inclusive regiões que tradicionalmente não costumam apresentar, como a Serra do Nordeste), destacando-se o Vale do Uruguai, o Baixo Vale do Uruguai e a região Missioneira”, diz Adriana.

As duas comentam que os produtores rurais tiveram que ficar atentos à exposição dos animais a estas condições desafiadoras, pois declínios de produção diária de leite entre 24,5% a 28% foram estimados. “Logo, estratégias de manejo tiveram de ser adotadas para minimizar estes efeitos ambientais e, assim, evitar prejuízos econômicos na atividade leiteira”, pontuam Adriana e Ivonete.

A publicação é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia, constituído por pesquisadores e bolsistas das áreas da Agrometeorologia e Produção Animal.

(Com Agricultura/RS)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Tratamento Vip: Conheça vacas que não ficam no pasto e tomam banho todos os dias

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Foto: Gustavo Meca

 

Lugar das vacas não é no pasto. Elas tem casa, comida, cama fofa, banheiro limpo, banho diariamente e ventilador para amenizar o calor.

A equipe do Portal Sou Agro fez uma viagem imersiva participando do Road Show São Paulo, a convite da Agência Texto Comunicação, experiente no Agronegócio.

Durante uma semana percorremos o interior no Estado, e nessas andanças em busca do conhecimento chegamos à Fazenda Bela Vista, em Tapiratiba (SP), na divisa com Guaxupé (MG). Fundada na década de 1960, pelo pecuarista Olavo Barbosa, a estrutura impressiona pela longevidade do negócio e pela inovação no manejo com destaque para o bem estar animal.

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Incrível! A fazenda tem 2.600 animais em lactação, produz 90 mil litros de leite por dia, e surpreendentemente não encontramos nenhuma vaca no pasto. Os mais de 60 anos de trajetória resultam em experiências que permitiram entender que o confinamento era o caminho.

Fomos recebidos por Sérgio Ferraz Ribeiro Filho, neto do fundador e diretor de operações, que explicou o resultado da experiência. O gado holandês é sensível, o que contribuiu para que a decisão ousada fosse tomada. “As vacas holandesas  tem muito mais problemas com temperatura, com chuva, com barro e com carrapato. Então, quanto mais a gente conseguir tirar esses problemas do animal, mais saúde ele vai terá, vai se desenvolver bem e ser muito mais produtivo.  Hoje 100% do gado é confinado”.

Ana Elisa Barreto, médica veterinária confirma as vantagens. “Estão todos estão confinados,  desde de bezerrinha até o animal em lactação. Antes tínhamos uma fase do gado que ficava confinado,  que era do nascimento até em torno de seis meses,  e quando elas iam para o pasto a gente percebia uma queda de desempenho muito grande.  Os animais adoeciam mais, tinha uma mortalidade maior,  queda de ganho de peso,  e hoje isso sumiu.  Há dois anos e meio estamos com o rebanho todo fechado e resolveu o nosso problema”.

Banho todos os dias

Além do confinamento, na Fazenda Bela Vista, atenção é redobrada também para garantir o conforto térmico. Sim, as vacas tomam banho todo santo dia. “Acompanhamos durante os anos, e percebemos o tanto que os animais sofrem no verão.  Sempre tivemos ferramentas para tentar minimizar esse estresse térmico, mas elas estavam ficando ineficientes, e insuficientes”.

E foi assim que a Fazenda Bela Vista decidiu instar as chamadas Sala de Banho. “Fizemos algumas experiências, a princípio construímos duas,  e notamos nesses animais uma diferença muito grande. Atestamos, por meio de avaliação de termômetro,  que a temperatura não sobe, ou melhor, não passa do ideal”.

Os banhos são dados no pós-ordenha e entre uma ordenha e outra. São três por dia. O protocolo é levantar o animal, levar para o banho e ainda colocar no vento. Vários ventiladores fazem parte da estrutura em nome do conforto das “mimosas”.

Depois disso, 90% dos animais deitam, e o restante vai comer, comprovando o bem-estar. O resultado vem na produtividade. A ideia é minimizar esse estresse para reduzir a perda.

Cama de Qualidade

A cama também é digna de sono tranquilo e confortável.  O manejo da cama de areia, é rigoroso, com reposição semanal, bem como aplicação de cal para desinfecção. No compost, é feita a movimentação da cama duas vezes por dia, sendo que na última entram em cena os tratores para a aeração.

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Cerca de 52 toneladas de dejetos são recolhidos todos os dias. O esterco é levado para uma área de compostagem e depois volta como adubação organo-mineral  para todas as áreas de milho da fazenda.

Leite Fresco

E assim que o complexo de confinamento se consolidou com a produção de leite A, o passo seguinte foi dado.  O objetivo era levar o leite mais fresco possível da fazenda à mesa do consumidor, lembrando e valorizando o início da história.

Tudo começou com a entrega de porta em porta. “Nos primeiros anos, no início da história, tínhamos o delivery em São Paulo e Ribeirão Preto. Seguimos com um propósito semelhante. O leite que está sendo ordenhado hoje,  começa a ser envasado de manhã e já entra nas carretas seguindo para a distribuição.Então, em menos de 24 horas, está na mesa do consumidor”, observa Sérgio.

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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