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Pecuária

Mapa e Embrapa estimam que produção de carnes crescerá 22,21% até 2034

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Reprodução

O estudo “Projeções do Agronegócio”, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa) em parceria com a Embrapa, estima que a produção brasileira de carnes terá um crescimento de 22,21% até 2034, atingindo 37,6 milhões de toneladas. Esse aumento deve ser impulsionado, principalmente, pela carne de frango, que se destaca como a proteína com maior crescimento projetado.

Segundo o estudo, a produção de carne de frango deve crescer 28,4% nos próximos dez anos, passando das atuais 15,2 milhões de toneladas para 19,5 milhões de toneladas em 2034. A carne suína também deverá apresentar um crescimento expressivo, de 27,5%, saltando de 5,4 milhões para 6,8 milhões de toneladas. Já a produção de carne bovina terá um avanço mais moderado, com um crescimento de 10,2%, chegando a 11,3 milhões de toneladas.

As exportações de carnes brasileiras também apresentam uma previsão otimista. Em dez anos, o Brasil deve ampliar as vendas externas de carne de frango em 29,7%, alcançando 6,6 milhões de toneladas exportadas em 2034. As exportações de carne bovina e suína devem crescer 27,1% e 22,5%, respectivamente, com a carne bovina projetada para atingir 4,5 milhões de toneladas e a carne suína 1,5 milhão de toneladas.

O estudo destaca que o cenário favorável para as exportações é apoiado por acordos comerciais com países consumidores, o que deve fortalecer a posição do Brasil no mercado internacional. De acordo com projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve se consolidar como o maior exportador mundial de carne bovina até 2033, com participação de 27,5% nas exportações globais, além de manter a liderança nas exportações de frango, com 41% do mercado mundial, e ficar em terceiro lugar nas vendas de carne suína.

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O consumo doméstico de carnes também deve crescer, com alta de 18,15% no período. A maior expansão será no consumo de carne de frango, com crescimento de 26,9%, totalizando 12,8 milhões de toneladas em 2034. O consumo de carne suína deverá aumentar 25,4%, chegando a 5,2 milhões de toneladas, enquanto a demanda interna por carne bovina deve apresentar crescimento modesto, de 0,6%, alcançando 6,8 milhões de toneladas.

Além das carnes, o estudo aponta que a produção de leite no Brasil deve crescer 19% até 2034, passando dos atuais 36,2 bilhões de litros para 43,1 bilhões de litros. Contudo, o consumo de leite deverá superar a produção, alcançando 46,1 bilhões de litros em 2034, o que indica que o Brasil continuará dependendo de importações para atender à demanda interna, com projeções de importação de 1,3 bilhões de litros.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi cai 1% em Mato Grosso, aponta IMEA

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foto: Só Notícias/arquivo

 

O preço do boi magro de 12@ em Mato Grosso recuou 2,89% entre as semanas, sendo cotado em média a R$ 342,60/@, no fechamento dos negócios, na última sexta-feira, devido à menor procura pela categoria. Devido ao alongamento das escalas pelos frigoríficos, o preço da arroba do boi gordo a prazo caiu 1,09% na semana passada, sendo cotado em média a R$ 295,00/@.

O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) informou também que, com a grande oferta de bovinos em Mato Grosso, as indústrias seguem com suas escalas de abate confortáveis, em média a 13,50 dias úteis, alta de 0,19% no comparativo semanal.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Município de Mato Grosso é o quarto com maior rebanho bovino do país

Publicado

em

foto: Rodolfo Vieira/arquivo

 

A cidade de Cáceres (217 km de Cuiabá) consolidou-se como o 4º município com o maior rebanho bovino do Brasil no ano passado, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem. Com um rebanho de 1,4 milhão de cabeças, Cáceres ficou atrás apenas de São Félix do Xingu (PA), Corumbá (MS) e Porto Velho (RO). O top 5 do ranking é completado por Marabá (PA).

Em nível estadual, Mato Grosso manteve a liderança nacional, encerrando o ano passado com um rebanho de 32,8 milhões de cabeças de bovinos, o que corresponde a 13,77% do total do país. O Pará aparece como o segundo Estado com o maior rebanho, responsável por 10,7% do efetivo nacional. Na sequência, completam a lista dos cinco maiores produtores Goiás (9,7%), Minas Gerais (9,3%) e Mato Grosso do Sul (7,9%). Juntos, esses estados concentram mais de 50% do rebanho bovino brasileiro.

Além de Cáceres, outro município mato-grossense se destacou na pecuária nacional: Primavera do Leste. A cidade integra o ranking da criação de galinhas, posicionando-se como a quarta maior produtora do país, com um total de 4.675.152 aves. A liderança desse ranking é de Santa Maria de Jetibá (ES), seguida por Bastos (SP) e São Bento do Una (PE). Beberibe (CE) fecha a lista dos cinco maiores municípios produtores.

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Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Arroba do boi gordo em Mato Grosso tem queda de 1,3%

Publicado

em

foto: arquivo/assessoria

A arroba do boi gordo à prazo foi cotada em média a R$ 298,26/@, na semana passada, e teve recuo de 1,30% em relação a anterior, ocasionado pelo alongamento das escalas de abate. A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA, no boletim da pecuária.

No atacado, o preço da carcaça casada do boi caiu 0,95% na semana passada, resultado da menor demanda interna no mercado, sendo cotada a R$ 20,88/kg.

O preço de bezerro de 7@ em Mato Grosso recuou 1,49% no comparativo semanal, sendo cotado em média a R$ 13,25/kg, seguindo a tendência do boi gordo.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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