Arroz
Exportações de Arroz do Brasil Enfrentam Queda em Outubro

Divulgação
O Brasil exportou 122,9 mil toneladas de arroz (base casca) em outubro de 2024, gerando uma receita de US$ 47,1 milhões, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), com base em informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Apesar do volume significativo, as exportações apresentaram uma queda de 39,7% em comparação com o mesmo mês de 2023, quando o Brasil exportou 203,8 mil toneladas. Em termos de receita, a redução foi de 34,5%, já que o faturamento em outubro do ano passado foi de US$ 65,6 milhões.
Queda nas Exportações de Arroz Beneficiado
No segmento de arroz beneficiado, as exportações também apresentaram recuo. Em outubro de 2024, o Brasil enviou 81,9 mil toneladas, com receita de US$ 26,9 milhões. Este volume representou uma queda de 53,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a receita sofreu uma redução de 48,7%.
Os principais destinos das exportações de arroz beneficiado foram Senegal, Países Baixos (Holanda), Gâmbia, Serra Leoa, Peru, Arábia Saudita, Cabo Verde, Trinidad e Tobago, Uruguai e Portugal.
Fatores que Impactaram o Desempenho
Gustavo Trevisan, diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz, destacou as enchentes no Rio Grande do Sul como uma das principais causas da queda nas exportações. Segundo ele, a escassez de matéria-prima no estado, causada pelas inundações ocorridas em abril e maio, elevou o custo de produção do arroz, tornando-o menos competitivo no mercado internacional.
Além disso, Trevisan apontou o retorno da Índia ao mercado de exportação como outro fator que contribuiu para a desestabilização do mercado mundial de arroz, levando à queda nos preços globais do grão.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Arroz
Chuvas causam acamamento e preocupam produtores de arroz gaúchos

Foto: Federarroz/Divulgação
As chuvas dos últimos dias têm provocado sérios problemas nas lavouras de arroz em diversas regiões produtoras do Rio Grande do Sul. Segundo a Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz), há uma preocupação crescente com os impactos causados pelo acamamento – quando as plantas tombam por ação do vento ou excesso de umidade –, especialmente neste momento em que mais da metade da área plantada já foi colhida.
De acordo com o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, a situação observada em campo pode afetar significativamente os números de produtividade da safra. “As chuvas da última semana ocasionaram grandes problemas, agravaram problemas de acamamento nas diversas regiões produtoras do Estado. Isto preocupa os produtores e deve mudar bastante a produtividade na fase final da colheita”, observa.
Relatos recebidos pela entidade indicam que o problema atinge municípios em várias regiões orizícolas do Estado. Conforme a Federarroz, esta situação, somada ao período de frio que tomou conta do Estado nos últimos dias, também trazendo danos às lavouras, são fatos que irão, provavelmente, alterar números finais da safra.
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Arroz
Produção de arroz avança globalmente, mas enfrenta desafios

Foto: Pixabay
Segundo análise divulgada na edição de março do Global Crop Monitor (GEOGLAM), a semeadura do arroz de dupla safra precoce avança na China, enquanto o plantio do arroz de estação única tem início. Na Ásia Central e do Sul, o transplante das safras Rabi e de verão na Índia está próximo do fim em condições favoráveis. Em Bangladesh, a safra Boro se desenvolve de forma satisfatória, e a semeadura da safra Aus já começou. No Sri Lanka, a colheita das safras da estação Maha está sendo finalizada.
No Sudeste Asiático, a colheita das safras semeadas mais cedo na Indonésia avança com rendimentos positivos, enquanto a semeadura do arroz da estação chuvosa foi concluída. Na Malásia e em Brunei, a colheita do arroz da estação chuvosa continua, mas em Brunei, as condições excessivamente úmidas resultaram em atrasos. No Vietnã, a semeadura da estação seca segue no norte, enquanto a colheita ocorre no sul. Na Tailândia, a safra da estação seca está na fase de enchimento de grãos, e a colheita já começou em algumas regiões. As Filipinas apresentam condições favoráveis no geral, com a colheita da estação seca iniciada. Em Mianmar, a semeadura do arroz da estação seca avança e a colheita das safras mais precoces já começou na região do delta. Um terremoto de grande magnitude atingiu o centro do país em 28 de março, causando danos generalizados e com impactos na agricultura ainda a serem avaliados. No Camboja, a colheita do arroz da estação seca segue em boas condições.
Nas Américas, o Brasil e o Uruguai mantêm a colheita sob boas condições, enquanto na Argentina o processo está em andamento. Nos Estados Unidos, a semeadura começou no sul. Em Cuba, a safra da segunda estação avança do estágio vegetativo para o reprodutivo. No Haiti, a colheita da segunda safra está próxima da conclusão, enquanto em Honduras segue em curso.
Na África Subsaariana, Moçambique apresenta condições mistas devido aos impactos do Ciclone Jude. Na Tanzânia, as condições secas persistem na região costeira do norte. No Mali, o conflito em andamento continua sendo um fator de preocupação para a produção agrícola.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Arroz
Indicador do arroz recua 14% em março

Arroz CEPEA
Em março, o Indicador CEPEA/IRGA-RS do arroz em casca (58% de grãos inteiros e pagamento à vista) acumulou forte baixa de 14%, encerrando o mês a R$ 77,30/saca de 50 kg e voltando aos patamares nominais registrados em outubro/22.
Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da expectativa de maior oferta e do ritmo mais acelerado da colheita nesta temporada.
Além disso, o recuo nas cotações internacionais, divulgados pela FAO, e os níveis de preços das importações reforçam as quedas domésticas.
Ainda conforme o Centro de Pesquisas, vendedores seguem retraídos, na expectativa de que os atuais patamares favoreçam a exportação, visando enxugar excedentes e dar sustentação aos valores internos.
Enquanto fazem caixa com vendas de outros grãos, já sinalizam possível redução de área para a próxima temporada. As unidades de beneficiamento, por sua vez, seguem indicando dificuldades na comercialização e na manutenção dos preços do arroz beneficiado junto aos grandes centros consumidores, também alegando margens apertadas.
De modo geral, compradores consultados pelo Cepea não demonstraram grande interesse em negociar e estão recebendo principalmente arroz a depósito.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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