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Pecuária

Fim da vacinação contra febre aftosa compromete manejo sanitário do rebanho

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Pecuaristas reúnem menos o gado, o que aumenta os riscos de problemas sanitários

 

A suspensão da vacinação contra a febre aftosa em praticamente todo o país, feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no início do ano, é sem dúvida motivo de comemoração, porém envolve preocupação do ponto de vista do completo controle sanitário do rebanho. “O alerta está no relatório anual do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), que destaca redução importante do investimento em saúde animal. Isso impacta diretamente a prevenção e o controle a parasitos e agentes infecciosos”, alerta Antônio Coutinho, gerente de marketing e serviços técnicos da Vetoquinol Saúde Animal.

Historicamente, o pecuarista aproveitava o manejo obrigatório do rebanho devido à vacinação da aftosa para aplicar outros medicamentos importantes para prevenção e controle a parasitos, como os endectocidas. Com esse procedimento, os bovinos são protegidos contra uma grande variedade de endo e ectoparasitas, como vermes, carrapatos e bernes. Além disso, com o controle de parasitos também evita-se doenças de alto risco, como a Tristeza Parasitária Bovina (TPB).

A Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária aponta que os principais parasitas causam, de forma anual, R$ 70 bilhões de prejuízos à pecuária brasileira, comprometendo em cerca de 20% o ganho de peso dos bovinos e a produção de leite. “O controle dos parasitas representa rentabilidade para o negócio. A redução dessa prática de controle e prevenção preocupa, já que o manejo sanitário tem de ser prioridade”, reforça Coutinho.

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Antonio Coutinho exemplifica sobre a atuação das verminoses, que é subclínica. Ou seja, o pecuarista não percebe de imediato sua ação e os prejuízos em termos de produtividade. Já a proliferação dos carrapatos ocorre nos pastos. Caso os criadores não reúnam o gado, não se percebe a ação do parasita no rebanho.

“Nossa prioridade é contribuir para a saúde e o bem-estar dos animais, bem como produtividade e rentabilidade da pecuária. Para isso, é nosso papel alertar os criadores para o necessário controle e combate aos parasitas”, completa Coutinho.

Uma das ferramentas aliadas nesse trabalho de combate a vermes e carrapatos é o antiparasitário Contratack® Injetável. Composto por fluazuron e ivermectina, ele é eficaz contra verminoses e inibidor do desenvolvimento de carrapatos. Com indicação para bovinos, Contratack® Injetável tem elevado desempenho dos animais. Seu uso deve ser feito sob orientação de médico-veterinário.

Sobre a Vetoquinol Saúde Animal

A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Em 2023, o faturamento global foi de € 529 milhões. Com expertise global conquistada ao longo de 90 anos de atuação, a empresa também cresce no Brasil, onde expande suas atividades desde 2011. Grupo independente, a Vetoquinol projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos destinados à produção animal (bovinos e suínos), animais de companhia (cães e gatos) e equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, combina inovação com diversificação geográfica.

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O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a brasileira Clarion Biociências, incorporada em 2019.

No Brasil, a Vetoquinol tem sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), atendendo todo o território nacional. Em termos globais, gera mais de 2,5 mil empregos.

Irvin Dias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi cai 1% em Mato Grosso, aponta IMEA

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foto: Só Notícias/arquivo

 

O preço do boi magro de 12@ em Mato Grosso recuou 2,89% entre as semanas, sendo cotado em média a R$ 342,60/@, no fechamento dos negócios, na última sexta-feira, devido à menor procura pela categoria. Devido ao alongamento das escalas pelos frigoríficos, o preço da arroba do boi gordo a prazo caiu 1,09% na semana passada, sendo cotado em média a R$ 295,00/@.

O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) informou também que, com a grande oferta de bovinos em Mato Grosso, as indústrias seguem com suas escalas de abate confortáveis, em média a 13,50 dias úteis, alta de 0,19% no comparativo semanal.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Município de Mato Grosso é o quarto com maior rebanho bovino do país

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em

foto: Rodolfo Vieira/arquivo

 

A cidade de Cáceres (217 km de Cuiabá) consolidou-se como o 4º município com o maior rebanho bovino do Brasil no ano passado, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem. Com um rebanho de 1,4 milhão de cabeças, Cáceres ficou atrás apenas de São Félix do Xingu (PA), Corumbá (MS) e Porto Velho (RO). O top 5 do ranking é completado por Marabá (PA).

Em nível estadual, Mato Grosso manteve a liderança nacional, encerrando o ano passado com um rebanho de 32,8 milhões de cabeças de bovinos, o que corresponde a 13,77% do total do país. O Pará aparece como o segundo Estado com o maior rebanho, responsável por 10,7% do efetivo nacional. Na sequência, completam a lista dos cinco maiores produtores Goiás (9,7%), Minas Gerais (9,3%) e Mato Grosso do Sul (7,9%). Juntos, esses estados concentram mais de 50% do rebanho bovino brasileiro.

Além de Cáceres, outro município mato-grossense se destacou na pecuária nacional: Primavera do Leste. A cidade integra o ranking da criação de galinhas, posicionando-se como a quarta maior produtora do país, com um total de 4.675.152 aves. A liderança desse ranking é de Santa Maria de Jetibá (ES), seguida por Bastos (SP) e São Bento do Una (PE). Beberibe (CE) fecha a lista dos cinco maiores municípios produtores.

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Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Arroba do boi gordo em Mato Grosso tem queda de 1,3%

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foto: arquivo/assessoria

A arroba do boi gordo à prazo foi cotada em média a R$ 298,26/@, na semana passada, e teve recuo de 1,30% em relação a anterior, ocasionado pelo alongamento das escalas de abate. A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA, no boletim da pecuária.

No atacado, o preço da carcaça casada do boi caiu 0,95% na semana passada, resultado da menor demanda interna no mercado, sendo cotada a R$ 20,88/kg.

O preço de bezerro de 7@ em Mato Grosso recuou 1,49% no comparativo semanal, sendo cotado em média a R$ 13,25/kg, seguindo a tendência do boi gordo.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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