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Agricultura

Goiás responde por 98,6% da produção nacional de pequi, ouro do Cerrado

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A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa) tem impulsionado a modernização do cultivo de pequi, com destaque para o desenvolvimento de cultivares sem espinhos. A iniciativa, liderada pela Emater Goiás em parceria com a Embrapa Cerrados, busca facilitar o manejo do fruto, reduzir riscos no extrativismo e ampliar seu uso na indústria.

Responsável por 98,6% da produção nacional de pequi, Goiás se consolida como referência no setor. Em 2023, o estado alcançou um recorde histórico de 3,7 mil toneladas extraídas, um crescimento de 21,8% em relação ao ano anterior, segundo a Seapa. Os municípios de Sítio d’Abadia, Damianópolis e Mambaí, localizados na região Nordeste, lideraram a produção, reafirmando a importância econômica do fruto na área.

Reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil, o pequi, chamado de “ouro do Cerrado”, desempenha um papel essencial na economia e na subsistência de comunidades agroextrativistas. Além de gerar renda, o fruto é rico em nutrientes como vitaminas A, C e E, e carotenóides antioxidantes, com aplicações que vão da culinária à produção de óleo, licores e conservas.

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A Ceasa/GO é o maior entreposto nacional de comercialização do pequi, abastecendo mercados de todo o país. Programas como o PAA e o PNAE também fortalecem a distribuição do fruto, ampliando sua presença em iniciativas de segurança alimentar e alimentação escolar.

No aspecto cultural, pratos como arroz com pequi e galinhada destacam o fruto como símbolo da gastronomia goiana. Contudo, a expansão agropecuária e o desmatamento no Cerrado representam desafios para a preservação do pequizeiro. A continuidade de práticas sustentáveis e o investimento em tecnologias inovadoras são apontados como fundamentais para proteger o bioma e garantir a liderança de Goiás na produção nacional.

Ao combinar inovação, sustentabilidade e valorização da agricultura familiar, Goiás reafirma seu protagonismo no extrativismo do pequi, assegurando que o fruto siga como ícone de desenvolvimento econômico e conservação ambiental no Brasil.

O pequi é o fruto do pequizeiro (Caryocar brasiliense), uma árvore nativa do Cerrado brasileiro, amplamente reconhecido por sua casca verde e polpa amarela rica em óleo, que envolve um caroço repleto de espinhos finos, o que exige cuidado ao consumi-lo.

Além de ser usado na culinária, o pequi tem grande importância cultural e econômica em regiões como Goiás e Minas Gerais, sendo também valorizado por suas propriedades nutricionais e medicinais.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Soja em Chicago cai na reabertura; confira detalhes do grão

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Foto: Pixabay/ Arte Canal Rural

Os contratos da soja em grão na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) registram preços mais baixos na sessão eletrônica de hoje, com o mercado apresentando volatilidade após a reabertura das atividades, que haviam sido suspensas devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.

Logo após a retomada dos negócios, os contratos subiram inicialmente, impulsionados por sinais de forte demanda pela soja americana. A venda semanal superou as expectativas do mercado e novas vendas foram anunciadas por exportadores privados. No entanto, esse movimento foi seguido por uma realização de lucros, que pressionou os preços para baixo.

As exportações líquidas de soja dos Estados Unidos, relativas à temporada 2024/25, que começou em 1º de setembro, totalizaram 2.490.500 toneladas na semana encerrada em 21 de novembro. A China foi o principal destino, com 1.087.000 toneladas importadas. Para a temporada 2025/26, mais 18.000 toneladas foram exportadas, com analistas prevendo exportações totais entre 1,6 milhão e 2,4 milhões de toneladas quando somadas as duas temporadas.

Além disso, os exportadores privados dos EUA informaram ao Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) a venda de 151.700 toneladas de soja, destinadas a mercados não revelados para a temporada 2024/25. Também foi reportada uma venda adicional de 840.000 toneladas para destinos não divulgados, com entrega prevista para a mesma temporada.

Os contratos com entrega em janeiro de 2025 estão cotados a US$ 9,86 3/4 por bushel, uma queda de 2,00 centavos de dólar (ou 0,2%) em relação ao fechamento anterior. Já os contratos com vencimento em março de 2025 operam com recuo de 3,50 centavos de dólar (ou 0,35%), sendo negociados a US$ 9,93 1/2 por bushel.

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Agricultura

Plantio da soja na Argentina ultrapassa 40%

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Foto: Canva/Canal Rural Reprodução

Segundo o levantamento semanal divulgado pelo Ministério da Economia da Argentina, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca, o plantio da soja da safra 2024/25 alcançou 47% da área total projetada para a temporada no país, que soma 17,914 milhões de hectares. O avanço no processo de semeadura representa uma aceleração em relação à semana anterior, quando o índice estava em 36%.

O crescimento na atividade de plantio de soja para a safra 2024/25 é visto como um bom indicativo para o setor agrícola da Argentina. O avanço atual no processo de semeadura sugere uma recuperação nas condições agrícolas da região, com perspectivas mais otimistas para a produção de soja neste ciclo.

A diferença entre o ritmo de plantio atual e o do mesmo período da safra passada também chama atenção. Na temporada 2023/24, o plantio atingia 46% da área prevista, que era de 16,564 milhões de hectares. Já para a safra 2024/25, a área destinada ao cultivo é maior, totalizando 17,914 milhões de hectares, mas o progresso nas lavouras já superou o ritmo registrado no ano anterior. O avanço, embora ligeiro, é um sinal de que as condições de clima e solo, além das estratégias adotadas pelos produtores.

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Agricultura

Região do Brasil que mais cresceu em 2023 teve desempenho puxado pelo agro; veja qual foi

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Imagem: Google

A atividade econômica do Centro-Oeste cresceu 5,9% em 2023, a maior alta entre as cinco regiões do Brasil, segundo o Boletim Regional do Banco Central (BC). Na sequência, aparecem Norte (4,2%), Sul (3,6%), Sudeste (2,6%) e Nordeste (2,4%).

Segundo o BC, as diferenças em estruturas produtivas entre as regiões explicam 18% da dispersão nas taxas de crescimento entre estados. “As diferenças de estrutura produtiva ajudam a explicar o maior crescimento do Centro-Oeste e do Norte, e o menor crescimento do Sudeste”, diz o relatório.

O maior peso relativo e a forte expansão da agropecuária justificam o desempenho do Centro-Oeste em 2023, segundo o BC. A autoridade monetária também cita positivamente a continuidade do crescimento da indústria de transformação na região, que teve o melhor desempenho regional pelo segundo ano consecutivo.

Na região Norte, o destaque foi a recuperação da indústria extrativa da retração vista em 2022, quando houve um arrefecimento da demanda internacional por minério de ferro. O Sul foi puxado pela agropecuária, que se recuperou da queda de 2022, e pela aceleração do setor de serviços.

O Nordeste desacelerou em relação ao ano anterior, puxado pela indústria e serviços. A desaceleração da atividade no Sudeste, em contrapartida, foi puxada exclusivamente por São Paulo, com o segundo pior desempenho entre dos os estados brasileiros. Rio, Espírito Santo e Minas Gerais tiveram o quarto, quinto e sexto melhores desempenhos, respectivamente.

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