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Agricultura

Estiagem afeta produtividade e gera preocupação para a safra de cana 2025/2026

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A produção de cana-de-açúcar no Brasil pode enfrentar uma queda de até 20% até 2050, em razão das mudanças climáticas, de acordo com um estudo do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). A pesquisa aponta que a irregularidade das chuvas e o aumento das temperaturas são desafios crescentes para a produtividade, forçando os produtores a adotarem práticas de manejo mais eficientes para garantir a safra 2025/2026.

As condições climáticas adversas, como a estiagem e queimadas que afetaram a região Centro-Sul do Brasil na safra 2023/2024, continuam a ameaçar o setor. Esses fenômenos não só prejudicam o desenvolvimento das plantas, mas também favorecem o desequilíbrio de pragas e doenças nas lavouras de cana, comprometendo a produtividade dos canaviais.

Além disso, a irregularidade hídrica trouxe um problema adicional: a perda de viveiros de mudas, o que pode resultar em uma escassez de mudas saudáveis para o próximo ciclo. Esse fator é crucial para a renovação dos canaviais e para a manutenção da produtividade e qualidade da cultura.

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Michel Fernandes, consultor agrícola da MS Fernandes, alerta: “A cana depende de mudas sadias para garantir um ciclo produtivo sustentável. A falta de mudas cria uma janela crítica para a cadeia, onde cada perda de colmos vigorosos significa menos cana no campo.” Ele destaca que, sem o planejamento adequado, os produtores podem enfrentar não apenas a perda de produtividade, mas também um aumento nos custos de produção a longo prazo.

Estratégias para recuperação dos canaviais

Diante desses desafios, a adoção de boas práticas agrícolas é fundamental para a recuperação dos canaviais. Para apoiar os produtores, a BASF disponibiliza o Muneo® Biokit, uma solução biológica e química que auxilia no desenvolvimento sustentável da cana, ajudando a aumentar a longevidade e o potencial produtivo das plantações após períodos de estresse climático.

O Muneo® Biokit combina um produto químico, Muneo®, com ação inseticida e fungicida, e um biológico, Aprinza®, que promove o crescimento das raízes e da parte aérea da planta, além de melhorar a absorção de nutrientes.

Maria Leticia Guindalini, especialista em Desenvolvimento de Mercado da BASF Soluções para Agricultura, enfatiza: “Os canaviais estão cada vez mais expostos a condições extremas. Nossa missão é oferecer soluções que ajudem os produtores a lidar com essas mudanças, maximizando o uso eficiente de recursos hídricos e solo, com um ciclo de produção mais sustentável.”

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A aplicação do Muneo® Biokit induz a planta a produzir fitohormônios, que ajudam na melhor absorção de água e nutrientes, além de facilitar o manejo da soqueira – parte da planta que rebrota após a colheita. Esse manejo é essencial para garantir a saúde dos canaviais, mesmo em condições climáticas desfavoráveis. A combinação dos ativos também atua no controle de pragas e doenças, promovendo maior sanidade do colmo e um perfilhamento robusto.

Os resultados da solução foram avaliados em experimentos de campo conduzidos por Michel Fernandes no Triângulo Mineiro, que apontaram desempenho positivo em diferentes tipos de solo e em condições de diversas ocorrências de pragas.

O Muneo® Biokit é o reflexo do significativo investimento da BASF em pesquisa e desenvolvimento, com mais de 900 milhões de euros investidos anualmente globalmente.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

SP libera R$ 2,5 mi para afetados por mortandade de peixes no Rio Tietê

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Trecho do Rio Teit~e com a água verde no interior paulista Foto: Rogério Pedrozo/TV TEM

Com o objetivo de apoiar famílias que dependem da pesca no noroeste paulista, o governo de São Paulo informou que vai liberar uma linha de crédito emergencial no valor de R$ 2,5 milhões para pescadores e piscicultores afetados pela morte de milhares de peixes no Rio Tietê e em seus afluentes.

O desastre ocorre em um dos afluentes do rio, próximo do município de Zacarias (SP), e há meses afeta a biodiversidade e a cadeia produtiva local. A água ficou com uma coloração verde e mal cheirosa. Levantamento aponta que cerca de 800 toneladas de tilápia morreram na tragédia.

O noroeste paulista é responsável por 70% da produção de tilápia no estado de São Paulo. O município de Zacarias é o segundo maior produtor em tanque-rede do estado, correspondente a 20% do total da espécie de peixe.

Foto: Max Gazzi/Canal Rural

Segundo o governo paulista, a poluição tem origem multifatorial, incluindo alterações na qualidade da água e despejos irregulares de poluentes. “Desde o início do problema, equipes técnicas da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) intensificaram o monitoramento e investigação das causas”, informa o governo.

Liberação de crédito

A medida entra em vigor a partir da próxima segunda-feira (14) e tem o objetivo de apoiar famílias que dependem da pesca.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo disse que a linha de crédito será disponibilizada por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP) e terá juro zero, teto de R$ 5 mil para pescadores artesanais e até R$ 20 mil para piscicultores prejudicados pela mortandade de peixes.

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O acesso ao recurso poderá ser solicitado nas unidades da Casa da Agricultura dos municípios afetados. A relação de endereços está disponível no site da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI).

Morte de peixes no Tietê e o trabalho de fiscalização

Para o enfrentar o problema, o governo do estado criou um grupo de fiscalização que resultaram na emissão de 19 Autos de Infração Ambiental (AIAs), totalizando R$ 73.198,00 em multas aplicadas.

Os responsáveis por práticas ilegais estão sendo processados conforme a legislação ambiental vigente, reforçando o compromisso do estado com a recuperação da qualidade das águas do Tietê.

Além disso, o governo faz uma articulação com produtores rurais e entidades do setor agropecuário para implementar boas práticas de conservação do solo, com o objetivo de reduzir o escoamento superficial de fertilizantes e resíduos para os corpos d’água. Outras iniciativas de monitoramento também estão em andamento.

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Agricultura

Certificação do ‘Açaí de Feijó’ impulsiona a economia acreana

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Foto: Divulgação | ASN e Sebrae Acre

O açaí produzido em Feijó, no Acre, conquistou uma certificação que promete mudar o rumo da economia local.

O Selo de Indicação Geográfica (IG) de Procedência foi oficialmente lançado em um evento promovido pelo Sebrae/AC, a Prefeitura de Feijó e a AÇAÍCOOP – Cooperativa de Produtores, Coletores e Abatedores de Açaí do município.

Com a certificação, apenas os produtores associados à AÇAÍCOOP terão o direito de usar o nome “Açaí de Feijó” em seus produtos.

A medida assegura que o consumidor estará adquirindo um alimento com origem garantida, colhido e preparado segundo práticas tradicionais transmitidas ao longo de gerações.

Para Laíz Mappes, gerente do Escritório Regional do Juruá, Tarauacá e Envira do Sebrae no Acre, a conquista do selo é um marco para a economia do município.

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“O Selo de Indicação Geográfica do Açaí de Feijó é uma importante ferramenta para fortalecer a identidade local, além de agregar valor ao produto, abrindo novas oportunidades de mercado. Esse reconhecimento vai impulsionar a cadeia produtiva, contribuindo diretamente para o desenvolvimento econômico da região“, afirma Laíz

O açaí de Feijó passa a se destacar no mercado como um produto único, 100% orgânico, nativo e cultivado de forma tradicional, sem a utilização de plantios comerciais. Embora o açaí seja produzido em toda a região Norte do Brasil, a qualidade e o processo de produção do açaí de Feijó o tornam único.

O modo tradicional de preparo do açaí em Feijó é um saber ancestral, transmitido de geração em geração, de pais para filhos. Essa prática é um dos principais elementos que conferem ao produto o seu caráter único e autêntico.

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O que é Indicação Geográfica

De acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Indicação Geográfica (IG) identifica a origem de um produto ou serviço que possui qualidades específicas graças à sua origem geográfica.

A proteção concedida por uma IG não só preserva as tradições locais, mas também pode diferenciar produtos e serviços, melhorar o acesso ao mercado e promover o desenvolvimento regional, beneficiando produtores, prestadores de serviço e consumidores.

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Agricultura

Retaliação: China eleva tarifas sobre importações dos EUA para 125%

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Xi Jinping, presidente da China | Foto: World Economic Forum/Pascal Bitz/ Divulgação

A China anunciou nesta sexta-feira (11), que vai elevar sua tarifa retaliatória sobre importações dos EUA, de 84% para 125%. A nova tarifa entra em vigor neste sábado, dia 12.

Pequim também sinalizou que não vai mais igualar eventuais novas elevações de tarifas pelos EUA, com o argumento de que as importações americanas não são mais comercializáveis nos níveis atuais.

“Mesmo que os EUA continuem impondo tarifas mais altas, isso não fará mais sentido econômico e se tornará uma piada na história da economia mundial”, diz comunicado da comissão de tarifas do Conselho Estatal chinês.

Ontem, a Casa Branca esclareceu que a tarifa cumulativa dos EUA a produtos chineses é de 145%, e não de 125%, como o presidente Donald Trump havia postado na quarta-feira (09), ao anunciar uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas da maioria dos países, exceto China.

“Se os EUA seguirem impondo tarifas a bens chineses exportados para os EUA, a China vai ignorar”, acrescenta.

EUA X China: bolsas caem na Europa

As bolsas europeias viraram para baixo, revertendo ganhos da abertura do pregão desta sexta-feira, após nova retaliação da China às tarifas dos EUA. Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 1,15%, a 481,68 pontos.

Antes da último lance da guerra comercial entre EUA e China, os mercados europeus vinham subindo, ainda favorecidos pela decisão dos EUA e da União Europeia de suspender tarifas para buscar um acordo comercial.

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Às 6h50 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,09%, a de Paris recuava 0,86% e a de Frankfurt cedia 1,43%. Já as de Milão e Madri tinham perdas de 1,46% e 0,70%, respectivamente.

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