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Agronegócio

Abrafrigo se coloca à disposição da China em investigações sobre importação de carne bovina

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Foto: Freepik

A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), entidade que reúne produtores e exportadores de carne bovina do Brasil, informa que tomou conhecimento nesta sexta-feira (27) do Anúncio do Ministério do Comércio da República Popular da China nº 60, publicado hoje.

O documento refere-se à abertura de procedimento de investigação sobre medidas de salvaguarda sobre as importações de carne bovina daquele país.

A nota da Abrafrigo lembra que o procedimento de abertura de investigação foi deferido pelo Ministério do Comércio, a partir de uma análise preliminar de informações atendendo solicitação de associações de pecuária chinesas, sob argumentos que remetem a um possível aumento drástico de importações de carne bovina no país asiático no período compreendido entre 2019 e o primeiro semestre de 2024.

O processo de investigação terá prazo de 8 meses para ser concluído, podendo ser prorrogado.

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A investigação do Ministério do Comércio envolve importações de carne bovina de todos os países que fornecem para o mercado chinês. A entidade esclarece que não foram adotadas medidas preliminares de salvaguarda ao comércio durante o período de investigação. Assim, o comércio de carne bovina com a China prossegue normalmente.

“A Abrafrigo reconhece a grande importância da China como parceiro comercial do Brasil e se orgulha do comércio de carne bovina com o país asiático, o qual contribui para complementar o abastecimento do mercado chinês com eficiência, competitividade e qualidade”.

Assim, a Associação se coloca à disposição de autoridades do Brasil e da China, bem como dos parceiros comerciais da indústria da carne bovina brasileira, para colaborar com o procedimento de investigação, com confiança em uma solução equilibrada e que atenda aos interesses de ambos os mercados.

Victor Faverin

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Abertura de mercado no Vietnã para peles salgadas de bovinos

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Abertura de mercado no Vietnã para peles salgadas de bovinos

 

O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio do governo vietnamita de aceitação da proposta de Certificado Sanitário Internacional para a exportação de peles salgadas de bovinos do Brasil para o Vietnã.

O produto é amplamente utilizado pelo Vietnã na indústria de couro, atendendo à demanda crescente por matérias-primas de alta qualidade para a produção de calçados, móveis e acessórios, setores estratégicos para a economia e para as exportações do país asiático.

A abertura reforça ainda mais a relação comercial com o Vietnã, o quinto maior destino das exportações do agronegócio brasileiro no último ano. Entre janeiro e novembro de 2024, aquele país importou mais de US$ 3,51 bilhões em produtos agropecuários do Brasil.

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Esta é a primeira abertura de mercado em 2025. Desde o início da atual gestão do presidente Lula, em 2023, foram abertos 303 novos mercados em 62 países.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Fonte: MAPA

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Abertura de novos mercados para o Brasil no Peru e na Turquia

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Abertura de novos mercados para o Brasil no Peru e na Turquia

 

O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia das recentes aprovações sanitárias para a abertura de mercados agrícolas no Peru e na Turquia.

As autoridades sanitárias peruanas autorizaram o Brasil a exportar proteína hidrolisada de aves, um insumo empregado na produção de ração animal, com alto valor nutricional. Em 2024, o Brasil abriu dez novos mercados agrícolas no Peru, incluindo erva-mate, farelo de mandioca, feno, fibra de coco e maçãs. Essas aberturas ajudarão a fortalecer e a diversificar o fluxo comercial entre os dois países. Entre janeiro e novembro de 2024, o Brasil exportou US$ 683 milhões em produtos agrícolas para o mercado peruano.

Na Turquia, as autoridades sanitárias locais autorizaram o Brasil a exportar subprodutos animais não destinados à alimentação animal, incluindo mucopolissacarídeos, compostos de origem animal com diversos usos na indústria farmacêutica, e amostras comerciais. Em 2023, o Brasil exportou US$ 2,4 bilhões em produtos agrícolas para o mercado turco, com destaque para o complexo da soja, produtos têxteis e café. Até novembro de 2024, as exportações agrícolas brasileiras para a Turquia já ultrapassaram US$ 2,9 bilhões.

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Com esses anúncios, o Brasil alcança 224 aberturas de mercado em 2024, totalizando 302 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: MAPA

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Preços da soja podem enfrentar quedas em 2025, pressionados pela oferta recorde

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Foto: Wenderson Araujo/Trilux

 

Os preços da soja no mercado internacional vêm registrando queda desde 2024, e as projeções para o primeiro trimestre de 2025 indicam que os valores devem ficar abaixo do mesmo período do ano anterior. O principal fator por trás desse movimento é a perspectiva de uma safra recorde nos principais países produtores.

Diferentemente de 2023, quando as colheitas no Brasil e na Argentina frustraram expectativas, as condições climáticas atuais favorecem produções recordes. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve alcançar 169 milhões de toneladas na safra 2024/25, frente às 153 milhões do ciclo anterior. A Argentina também apresenta melhora, com estimativa de 52 milhões de toneladas, contra 48,21 milhões na safra passada.

Além disso, os Estados Unidos reportaram bom desempenho em suas lavouras. Essa oferta global robusta tem mantido as cotações abaixo de US$ 10 o bushel na Bolsa de Chicago, enquanto no início de 2024 os contratos futuros giravam em torno de US$ 12 o bushel.

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Demanda pode ser fator decisivo

Embora a oferta continue a pressionar os preços, há expectativa de um aumento na demanda global, que pode crescer cerca de 5% em 2024/25, o dobro da média histórica para o período. No entanto, caso essa projeção não se concretize, os estoques podem aumentar ainda mais, acentuando a pressão sobre os valores de mercado.

Especialistas apontam o mês de maio, quando os Estados Unidos iniciam o plantio da nova safra, como um momento decisivo. Se os preços permanecerem abaixo de US$ 10,20 o bushel, é possível que os produtores americanos optem por reduzir a área plantada com soja, substituindo-a por milho. Essa mudança poderia impulsionar os preços da oleaginosa na segunda metade do ano.

Produtores aceleram vendas

Preocupados com a queda de preços, os agricultores sul-americanos têm acelerado a comercialização da safra 2024/25. Até o início de janeiro, 35% do volume esperado já havia sido negociado, um avanço significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano passado. Essa antecipação visa evitar uma maior pressão de vendas durante a colheita, especialmente considerando as limitações de armazenagem de grãos no Brasil.

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“O produtor está apreensivo com a possibilidade de uma supersafra, o que poderia manter os preços baixos por até três meses após a colheita”, afirma um analista do setor. Os preços nos portos brasileiros, ao final de dezembro, variavam entre R$ 130 e R$ 137 por saca, dependendo do contrato e da data de entrega.

Perspectivas e movimentações do mercado da soja
Embora o mercado tenha iniciado 2025 com leves altas nos contratos futuros na Bolsa de Chicago, o cenário geral ainda reflete uma busca por equilíbrio entre os derivados da soja. Enquanto o farelo apresentou valorização, o óleo de soja registrou ligeira queda.

Relatórios de consultorias destacam que as condições climáticas favoráveis em algumas áreas da América do Sul continuam sustentando boas projeções para a safra, mesmo com ajustes pontuais em regiões que ainda necessitam de chuvas.

O acompanhamento atento das condições climáticas e do ritmo de comercialização será fundamental para determinar o comportamento do mercado de soja nos próximos meses.

Fonte: CenarioMT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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