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Agronegócio

MT alcança 157 países e gera 25,95 bilhões de dólares em exportações em 2024

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Soja em grão, milho em grão, algodão, bagaço e outros resíduos da soja e carne desossada de bovino congeladas são principais produtos exportados – Foto: Assessoria/Porto de Santos

 

 

Mato Grosso exportou 161 tipos de produtos para 157 países e gerou 25,95 bilhões de dólares entre janeiro e novembro de 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Os principais destinos dos produtos foram China, Vietnã, Tailândia e Turquia. O Estado de Mato Grosso teve 8,31% de participação nas exportações brasileiras.

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A soja em grão, o milho em grão, o algodão, o bagaço e outros resíduos da soja, além da carne desossada de bovino congelada, compõem cerca de 90% de tudo o que foi comercializado pelo Estado com outros países.

No mesmo período do ano passado, Mato Grosso comercializou 30,09 bilhões de dólares, com embarques de 64 milhões de toneladas. Ao todo, foram 181 produtos exportados para 148 países, o que representou 9,68% das exportações brasileiras.

A redução no volume exportado se deve à queda de 1,26% nas exportações brasileiras de soja neste ano. Em Mato Grosso, a menor oferta do grão tem impactado significativamente as exportações. Em novembro, o Estado exportou 95,25 mil toneladas, uma retração de 82% em relação a novembro de 2023. No acumulado de janeiro a novembro, o escoamento de soja mato-grossense alcançou 24,64 milhões de toneladas, uma diminuição de 11,79% em relação ao mesmo período do ano passado.

O mesmo ocorreu com o milho. De acordo com os dados da Secex, Mato Grosso teve uma redução de 8,65% nas exportações. A queda está relacionada à menor produção do cereal no ciclo 2023/2024, além da redução do volume importado pelo mercado chinês.

Conforme o coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Vinicius Hideki, outros setores tiveram desempenhos excelentes, como o algodão e a carne bovina. Em novembro de 2024, Mato Grosso exportou 186,80 mil toneladas de algodão, 63,04% a mais do que o Brasil exportou neste mês.

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“Esse foi o maior volume mensal em 2024. Quando observamos para onde foi o algodão de Mato Grosso, a China voltou a ser a maior compradora, levando 43,54 mil toneladas, seguida pelo Vietnã, que comprou 42,83 mil toneladas. Considerando as exportações de janeiro a novembro, já foram exportadas 1,54 milhão de toneladas, totalizando 2,91 bilhões de dólares, o maior volume e valor já registrados”, avaliou.

Já em relação à carne bovina, Mato Grosso bateu recorde nas exportações no acumulado de janeiro a novembro, somando 539 mil toneladas, alcançando um novo recorde. Em novembro, foram exportadas 55,2 mil toneladas, o maior volume em série histórica para este mês.

De acordo com as informações do Instituto Mato-Grossense de Agropecuária (IMEA), o aumento se deve à alta demanda de outros países, além da China, como os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos, que estão comprando muito mais carne. Para se ter uma ideia, em 2024, o que os Emirados Árabes importaram foi 2,2 vezes maior do que em 2023, e os Estados Unidos aumentaram suas compras em 1,5 vez.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o desempenho das exportações de Mato Grosso em 2024 mostra resiliência, com setores como algodão e carne bovina compensando as quedas em produtos tradicionais.

“Para manter esse crescimento e recuperar os setores que apresentaram queda devido a problemas climáticos, é necessário investir em pesquisa e desenvolvimento para aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos, explorar novos mercados para ampliar a presença em mercados emergentes, diversificar ainda mais a base de compradores e, o mais importante, focar na sustentabilidade para garantir que o crescimento das exportações esteja associado à conservação do meio ambiente. Com essas estratégias, Mato Grosso pode continuar a ser um líder nas exportações brasileiras. Estamos comprometidos em diversificar nossas exportações e fortalecer nossa presença global, sempre buscando novas oportunidades para nossos produtos, garantindo que Mato Grosso siga sendo um pilar da economia nacional”, concluiu.

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Débora Siqueira | Sedec

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Abertura de mercado no Vietnã para peles salgadas de bovinos

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Abertura de mercado no Vietnã para peles salgadas de bovinos

 

O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio do governo vietnamita de aceitação da proposta de Certificado Sanitário Internacional para a exportação de peles salgadas de bovinos do Brasil para o Vietnã.

O produto é amplamente utilizado pelo Vietnã na indústria de couro, atendendo à demanda crescente por matérias-primas de alta qualidade para a produção de calçados, móveis e acessórios, setores estratégicos para a economia e para as exportações do país asiático.

A abertura reforça ainda mais a relação comercial com o Vietnã, o quinto maior destino das exportações do agronegócio brasileiro no último ano. Entre janeiro e novembro de 2024, aquele país importou mais de US$ 3,51 bilhões em produtos agropecuários do Brasil.

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Esta é a primeira abertura de mercado em 2025. Desde o início da atual gestão do presidente Lula, em 2023, foram abertos 303 novos mercados em 62 países.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Fonte: MAPA

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Abertura de novos mercados para o Brasil no Peru e na Turquia

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Abertura de novos mercados para o Brasil no Peru e na Turquia

 

O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia das recentes aprovações sanitárias para a abertura de mercados agrícolas no Peru e na Turquia.

As autoridades sanitárias peruanas autorizaram o Brasil a exportar proteína hidrolisada de aves, um insumo empregado na produção de ração animal, com alto valor nutricional. Em 2024, o Brasil abriu dez novos mercados agrícolas no Peru, incluindo erva-mate, farelo de mandioca, feno, fibra de coco e maçãs. Essas aberturas ajudarão a fortalecer e a diversificar o fluxo comercial entre os dois países. Entre janeiro e novembro de 2024, o Brasil exportou US$ 683 milhões em produtos agrícolas para o mercado peruano.

Na Turquia, as autoridades sanitárias locais autorizaram o Brasil a exportar subprodutos animais não destinados à alimentação animal, incluindo mucopolissacarídeos, compostos de origem animal com diversos usos na indústria farmacêutica, e amostras comerciais. Em 2023, o Brasil exportou US$ 2,4 bilhões em produtos agrícolas para o mercado turco, com destaque para o complexo da soja, produtos têxteis e café. Até novembro de 2024, as exportações agrícolas brasileiras para a Turquia já ultrapassaram US$ 2,9 bilhões.

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Com esses anúncios, o Brasil alcança 224 aberturas de mercado em 2024, totalizando 302 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: MAPA

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Preços da soja podem enfrentar quedas em 2025, pressionados pela oferta recorde

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Foto: Wenderson Araujo/Trilux

 

Os preços da soja no mercado internacional vêm registrando queda desde 2024, e as projeções para o primeiro trimestre de 2025 indicam que os valores devem ficar abaixo do mesmo período do ano anterior. O principal fator por trás desse movimento é a perspectiva de uma safra recorde nos principais países produtores.

Diferentemente de 2023, quando as colheitas no Brasil e na Argentina frustraram expectativas, as condições climáticas atuais favorecem produções recordes. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve alcançar 169 milhões de toneladas na safra 2024/25, frente às 153 milhões do ciclo anterior. A Argentina também apresenta melhora, com estimativa de 52 milhões de toneladas, contra 48,21 milhões na safra passada.

Além disso, os Estados Unidos reportaram bom desempenho em suas lavouras. Essa oferta global robusta tem mantido as cotações abaixo de US$ 10 o bushel na Bolsa de Chicago, enquanto no início de 2024 os contratos futuros giravam em torno de US$ 12 o bushel.

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Demanda pode ser fator decisivo

Embora a oferta continue a pressionar os preços, há expectativa de um aumento na demanda global, que pode crescer cerca de 5% em 2024/25, o dobro da média histórica para o período. No entanto, caso essa projeção não se concretize, os estoques podem aumentar ainda mais, acentuando a pressão sobre os valores de mercado.

Especialistas apontam o mês de maio, quando os Estados Unidos iniciam o plantio da nova safra, como um momento decisivo. Se os preços permanecerem abaixo de US$ 10,20 o bushel, é possível que os produtores americanos optem por reduzir a área plantada com soja, substituindo-a por milho. Essa mudança poderia impulsionar os preços da oleaginosa na segunda metade do ano.

Produtores aceleram vendas

Preocupados com a queda de preços, os agricultores sul-americanos têm acelerado a comercialização da safra 2024/25. Até o início de janeiro, 35% do volume esperado já havia sido negociado, um avanço significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano passado. Essa antecipação visa evitar uma maior pressão de vendas durante a colheita, especialmente considerando as limitações de armazenagem de grãos no Brasil.

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“O produtor está apreensivo com a possibilidade de uma supersafra, o que poderia manter os preços baixos por até três meses após a colheita”, afirma um analista do setor. Os preços nos portos brasileiros, ao final de dezembro, variavam entre R$ 130 e R$ 137 por saca, dependendo do contrato e da data de entrega.

Perspectivas e movimentações do mercado da soja
Embora o mercado tenha iniciado 2025 com leves altas nos contratos futuros na Bolsa de Chicago, o cenário geral ainda reflete uma busca por equilíbrio entre os derivados da soja. Enquanto o farelo apresentou valorização, o óleo de soja registrou ligeira queda.

Relatórios de consultorias destacam que as condições climáticas favoráveis em algumas áreas da América do Sul continuam sustentando boas projeções para a safra, mesmo com ajustes pontuais em regiões que ainda necessitam de chuvas.

O acompanhamento atento das condições climáticas e do ritmo de comercialização será fundamental para determinar o comportamento do mercado de soja nos próximos meses.

Fonte: CenarioMT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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