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Agronegócio

Prazo para plantio de soja em Mato Grosso termina no dia 07 de janeiro

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O Governo do Mato Grosso, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), pede aos sojicultores mato-grossenses para que fiquem atentos ao prazo da semeadura da soja, safra 2024/2025, que acaba no dia 07 de janeiro.

 

 

As datas de início e término do calendário de semeadura da soja são definidas a cada safra, em nível nacional, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por ato normativo próprio. Em Mato Grosso, o calendário de semeadura teve início dia 07 de setembro passado e, com o encerramento na terça da semana que vem, totalizará 123 dias de janela de plantio.

O prazo de semeadura da soja é uma medida fitossanitária complementar, cujo objetivo é a racionalização do número de aplicações de fungicidas, reduzindo assim os riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas para o controle da Ferrugem Asiática da Soja.

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Mato Grosso é o maior produtor brasileiro de soja, segundo levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizado em junho. E de acordo com os dados da Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV) do Indea, por meio da Gerência de Informação, na safra 2023/2024 foram cadastradas no órgão 16.517 unidades de produção de soja, com total de área de 11.326.725 hectares, o que representou um incremento de 5% de área em relação à safra anterior.

Cadastros de Unidades de Produção

Os produtores de soja devem cadastrar as unidades de produção a cada safra. Essa é uma exigência legal, prevista na Lei de Defesa Vegetal do estado de Mato Grosso (Lei 8.589/2006), por ser a soja hospedeira de praga oficialmente controlada.

O prazo para o cadastro das unidades de produção da soja é até o dia 15 de fevereiro e o cadastro constitui ato declaratório do sojicultor, sendo esses dados utilizados exclusivamente para fins sanitários e para o planejamento das ações da Defesa Sanitária Vegetal no estado de Mato Grosso.

Luciana Cury | Indea

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Recorde de preços do arroz em 2024 impulsiona área plantada e favorece exportações em 2025

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Reprodução

 

O mercado interno de arroz alcançou preços recordes em 2024, cenário que promete trazer uma rentabilidade positiva para os produtores ao longo de 2025 e estimular a ampliação da área cultivada no Brasil. Pesquisadores do Cepea destacam que o aumento na produção nacional deve gerar um excedente doméstico mais expressivo, reduzindo a necessidade de importações e abrindo espaço para um crescimento nas exportações do grão.

No panorama internacional, as condições climáticas favoráveis em quase todos os principais países produtores indicam uma safra global recorde para 2024/25, com exceção das Filipinas, que enfrentam dificuldades agrícolas. Essa oferta robusta pode equilibrar o mercado mundial, enquanto o Brasil se posiciona para aproveitar a alta competitividade e a ampliação da produção interna.

Com uma perspectiva de maior produção e competitividade, o arroz brasileiro poderá se consolidar ainda mais no cenário global, fortalecendo a balança comercial e garantindo retorno financeiro para o setor agrícola.

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Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Brasil recebe permissão para exportar caranguejo ao Japão

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Brasil recebe aprovação sanitária para exportar caranguejo ornamental vivo | Pixabay

 

O governo brasileiro anunciou a aprovação sanitária para exportação de caranguejo ornamental vivo ao Japão, sem a necessidade de Certificado Zoossanitário Internacional. A medida foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

O Japão, tradicional comprador de produtos agrícolas brasileiros, foi o quarto maior destino em 2023, com importações que somaram US$ 4,1 bilhões. De janeiro a outubro de 2024, as exportações para o mercado japonês já atingiram US$ 2,84 bilhões.

Mais produtos

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Além do caranguejo ornamental, outros sete produtos brasileiros são comercializados no mercado japonês em 2024: abacate Hass, farelo de mandioca, feno, polpa cítrica desidratada, flor seca de cravo-da-índia, folha seca de erva-mate e fruto seco de macadâmia.

Desde 2023, o Brasil atingiu a marca de 284 novas aberturas de mercado em 62 países, reforçando o protagonismo do agro brasileiro no cenário global.

Thiago Dantas

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Carne suína: exportações batem recorde e superam R$ 3 bilhões pela primeira vez

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Foto: Pixabay

 

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 1,352 milhão de toneladas entre janeiro e dezembro de 2024, estabelecendo novo recorde para o setor. O número supera em 10% o total exportado em 2023, com 1,229 milhão de toneladas.

A receita das exportações anuais do setor superaram, pela primeira vez, o patamar de US$ 3 bilhões. Ao todo, foram obtidos US$ 3,033 bilhões com as exportações de 2024, saldo 7,6% superior ao alcançado no ano anterior, com US$ 2,818 bilhões.

No mês de dezembro, os embarques de carne suína totalizaram 109,5 mil toneladas, número 1,3% menor em relação ao mesmo período do ano anterior, com 110,9 mil toneladas. Já em receita, houve forte alta de 11,6%, com US$ 258,3 bilhões no último mês de 2024, contra US$ 231,5 bilhões no mesmo período do ano anterior.

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Maiores importadores de carne suína do Brasil

Confira o volume total de carne suína adquirido entre janeiro e dezembro do ano passado pelos maiores importadores do produto brasileiro, com a variação em relação ao resultado obtido em 2023:

  • Filipinas: 254,3 mil t (+101,8%),
  • China: 241 mil t (-38%),
  • Chile: 113 mil t (+29,1%),
  • Hong Kong: 106,9 mil t (-15,5%),
  • Japão: 93,4 mil t (+131,6%),
  • Singapura: 79,1 mil t (+23%),
  • Vietnã: 52,5 mil t (+9,7%),
  • Uruguai: 46,6 mil t (-5,2%),
  • México: 42,8 mil t (+49,9%).

“O setor fechou o ano de 2024 aumentando expressivamente a capilaridade de suas exportações, incrementando significativamente a receita dos embarques e elevando a média mensal de embarques em mais de 10 mil toneladas. Os indicativos seguem positivos em 2025, com tendência de manutenção de fluxo para os países asiático e das Américas”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Estados que mais exportaram

Santa Catarina fechou o ano de 2024 como maior exportador de carne suína do Brasil, com 730,7 mil toneladas (+10,1%); seguido pelo Rio Grande do Sul, com 289,9 mil toneladas (+3,2%); Paraná, com 185,5 mil toneladas (+9,1%); Mato Grosso, com 37,9 mil toneladas (+22%); e Mato Grosso do Sul, com 29,2 mil toneladas (+17,97%).

Luis Roberto Toledo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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