Agricultura
Colheita de milho para silagem avança e resultados são satisfatórios

Foto: Divulgação Emater/RS-Ascar
A colheita de milho para silagem avançou e os resultados de colheita são considerados adequados. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (02/01), estima-se que 14% da área cultivada foi colhida e 17% estão próximos ao ponto ideal de corte, que corresponde ao estágio de grão farináceo-duro e os colmos verdes, em que o teor de matéria seca da planta inteira varia entre 30% e 35%.
Nesse estágio, os grãos apresentam elevada concentração de amido, e as fibras vegetativas preservam sua digestibilidade, garantindo o equilíbrio necessário para maximizar o valor nutricional, o rendimento por hectare e a qualidade da silagem conservada. Para a Safra 2024/2025 no Estado, a Emater/RS-Ascar projeta o cultivo de 357.311 hectares, e a produtividade média é de 39.457 kg/ha.
MILHO
A semeadura do milho avançou apenas em pequenas extensões, mantendo a proporção de 95% da área projetada para a safra. O progresso ocorreu em partes da Campanha, tradicionalmente destinadas ao cultivo tardio. Nas demais regiões, o plantio não foi executado devido à redução da umidade no solo ou à ocupação das áreas destinadas para cultivo em segunda safra. Para a Safra 2024/2025, a Emater/RS-Ascar estima o cultivo de 748.511 hectares, e a produtividade média de 7.116 kg/ha.
O cultivo apresenta desempenho satisfatório, superior à Safra 2023/2024. Contudo, há variação no desempenho entre as lavouras, influenciada pelo regime de precipitações: em algumas áreas, o desenvolvimento está excelente, e em outras houve perdas consideráveis devido ao déficit hídrico ocorrido em novembro, durante o estágio de fecundação e formação de grãos. Embora a restrição hídrica não tenha comprometido a cultura, houve redução no potencial produtivo inicialmente estimado. A recente sequência de temperaturas elevadas, os ventos e a baixa umidade relativa do ar têm levado as plantas à excessiva perda de água, o que pode resultar na antecipação da colheita.
A colheita evoluiu pouco, mais concentrada no Noroeste do Estado, alcançando 3% da área cultivada. A produtividade média alcançada, até o momento, é de aproximadamente 7.800 kg/ha, considerando tanto as lavouras de sequeiro quanto as irrigadas, que apresentam ótimo desenvolvimento.
SOJA
Na última semana, a semeadura da soja avançou apenas 1%, alcançando 97% da área projetada para o cultivo. O ritmo lento de progresso foi atribuído à redução da umidade no solo e à necessidade de aguardar a colheita de áreas ocupadas por outras culturas, destinadas ao plantio em sucessão. A área de cultivo projetada pela Emater/RS-Ascar está estimada em 6.811.344 hectares, e a produtividade média em 3.179 kg/ha.
As condições gerais das lavouras são consideradas adequadas. A sanidade das lavouras está, de modo geral, muito satisfatória. Nas regiões monitoradas pelo Programa de Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi) da Soja no RS, os níveis de risco para a doença variam entre baixo e médio. O manejo preventivo da ferrugem tem priorizado produtos de maior valor agregado e potencial de proteção.
FEIJÃO 1ª SAFRA
As lavouras semeadas no início do período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) estão em colheita. Estima-se que 15% da área tenha sido colhida, e 18% estão maduros. A produtividade apresenta variações significativas, dependendo do sistema de cultivo adotado, sendo irrigado ou de sequeiro. Até o momento, os rendimentos alcançados estão em torno de 1.700 kg/ha.
Para a Safra 2024/2025 no Estado, a Emater/RS-Ascar estima o cultivo de 28.896 hectares, e a produtividade média projetada é de 1.864 kg/ha.
(Com Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar)
Redação Sou Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Potencial de produtividade da safra brasileira de soja pode cair, diz consultor americano

O potencial de produtividade da nova safra brasileira de soja pode estar em risco, disse em nota o consultor Michael Cordonnier.
Ele adotou uma postura mais cautelosa em relação às perspectivas para a soja que está sendo plantada agora, devido ao clima excessivamente úmido em algumas áreas e muito seco em outras.
Nas regiões mais ao norte do Brasil que estão enfrentando seca, os agricultores precisam que as previsões de chuva se confirmem, com pouca margem para erro.
“Se a previsão se confirmar, ainda não é tarde para plantar soja nessas áreas do Nordeste e do Norte, mas o clima precisará cooperar no restante da temporada de cultivo para que sejam alcançados rendimentos normais”, disse.
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Agricultura
Lula sanciona lei que transfere capital para Belém temporariamente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (4) a lei que transfere, temporariamente, a capital brasileira de Brasília para Belém (PA).
A mudança tem validade durante o período de realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP30), entre 11 e 21 de novembro de 2025. A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional. A Lei 15.251 foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
De acordo com o governo, a transferência temporária tem caráter simbólico e político e “reforça a relevância da Amazônia na agenda ambiental internacional”, além de evidenciar o compromisso do país com as questões globais do clima.
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Todos os atos e despachos expedidos nesse intervalo, inclusive os do presidente da República e dos ministros, terão o registro da capital paraense. Durante o período, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderão se instalar na cidade de Belém para a condução de suas atividades institucionais e governamentais.
Caso semelhante já ocorreu em 1992, quando a capital federal foi transferida para o Rio de Janeiro, durante a realização da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92.
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Agricultura
Preço da arroba do boi em Mato Grosso do Sul se aproxima de São Paulo

O Indicador Boi Datagro, adotado pela B3 como referência para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro, mostra os preços da arroba em elevação nesta terça-feira (4).
Mato Grosso do Sul se aproxima da praça-base São Paulo nas cotações. No estado do Centro-Oeste, a indicação média ficou em R$ 321,11, enquanto em território paulista foi precificada em R$ 322,98.
De acordo com a analista de mercado da Datagro, Beatriz Bianchi, esse movimento é reflexo da maior competição das indústrias e também do reposicionamento das escalas de abate que seguem apresentando quedas cadenciadas.
“A oferta de boi gordo começa a apresentar sinais de retração, com queda na disponibilidade de fêmeas, fator já esperado pelo período do ano com a chegada da estação de monta”, detalha.
Já do lado da demanda, Beatriz ressalta que o mercado interno segue aquecido com o baixo nível de desemprego. “Mesmo com o poder de compra um pouco mais apertado, ainda há fôlego com a chegada do final do ano, com o 13º [salário] e bonificações que tendem a aquecer o consumo.”
Quanto aos embarques de carne bovina, a analista enfatiza que os resultados parciais de outubro seguem positivos, mas o câmbio se mostra um desafio para as margens da indústria exportadora.
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