Agronegócio
Combustíveis do futuro podem revolucionar o setor energético e reduzir emissões de carbono
Créditos: Freepik
O cenário atual do setor de transporte e logística demanda soluções inovadoras e sustentáveis, diante das crescentes pressões ambientais e regulatórias. “Estamos em um momento importante na transição energética em nível mundial. Combustíveis do futuro, como o hidrogênio, os biocombustíveis de segunda e terceira geração e os combustíveis sintéticos têm se mostrado opções factíveis para redução das emissões de carbono, tendo impacto reduzido na eficiência dos transportes. Como incentivo governamental, os créditos de carbono que funcionam como um mecanismo de compensação das emissões de CO₂, permitem às empresas aderirem cada vez mais às novas matrizes energéticas, contribuindo assim para o combate às mudanças climáticas”, afirma Carlos Eduardo Silva, diretor da Excel, empresa líder no gerenciamento de combustível e gestão de frotas, que está engajada nas soluções e discussões sobre alternativas energéticas mais limpas e sustentáveis, com destaque para o hidrogênio, biocombustíveis e combustíveis sintéticos.
O hidrogênio é apontado como uma das alternativas mais promissoras para o setor de transportes, especialmente para veículos pesados e transporte público. “O hidrogênio verde, produzido por meio de fontes renováveis, tem o potencial de substituir os combustíveis fósseis de maneira escalável e limpa, além de reduzir as emissões de CO2 de forma eficaz”, explica Silva. Os biocombustíveis avançados, produzidos a partir de fontes como resíduos agrícolas e florestais, podem diminuir a dependência de combustíveis fósseis e contribuir diretamente para a redução da pegada de carbono. “Já os e-fuels, ou combustíveis sintéticos, têm a vantagem de serem compatíveis com a tecnologia atual, permitindo uma transição mais suave”, explica Silva.
A Excel investe em soluções ligadas e eficiência energética e mobilidade e tem acompanhado de perto as novas tecnologias e opções energéticas. “Embora ainda exista um longo caminho a percorrer para implementação em escala destas tecnologias, já é visível o direcionamento das entidades governamentais em apoiar este movimento de diversificação da matriz energética, com o propósito de reduzir o impacto ambiental causado pelos combustíveis fósseis, apesar do nosso país possuir uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo”, ressalta Carlos. “Estamos acompanhando de perto as novas tecnologias e práticas que ajudarão nossos clientes a aumentarem seus resultados operacionais e reduzir seu impacto ambiental. Investimentos fortemente para que nossas soluções de gestão de abastecimento e controle de frota estejam em linha com as novas tendências”, conclui.
Sobre Excel
A Excel é uma empresa brasileira reconhecida por suas soluções inovadoras e qualidade avançada desde 1990. Pioneira no desenvolvimento do primeiro calibrador digital de pneus, tornou-se uma das líderes em controle de abastecimento de combustível, gestão de frotas, medição de tanques de combustíveis e monitoramento ambiental. Com mais de 120 colaboradores diretos, a Excel promove a diversidade e inclusão, buscando inspirar e desenvolver talentos em um ambiente de trabalho respeitoso e alegre.
Fernanda Romio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Colheita da primeira safra de feijão avança, mas chuvas impactam qualidade e pressionam preços
Colheitadeira em Campo Mourão (Foto: Gilson Abreu)
As colheitas da primeira safra de feijão no Brasil estão em andamento, mas os desafios impostos pelas chuvas intensas continuam afetando a qualidade dos grãos, segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Agentes do setor consultados pelo Cepea relatam que o excesso de umidade tem aumentado a disponibilidade de feijões manchados e brotados, o que impacta negativamente a comercialização do produto. Enquanto isso, os preços apresentam tendências mistas, com desvalorizações nas médias semanais, mas certa sustentação nas cotações do feijão de melhor qualidade, que está mais escasso no mercado.
As chuvas persistentes em várias regiões produtoras têm dificultado a colheita e prejudicado a qualidade dos grãos. O excesso de umidade tem levado ao surgimento de feijões manchados e brotados, que são menos valorizados no mercado. Essa situação tem preocupado os produtores, que enfrentam desafios para comercializar o produto com margens satisfatórias. Além disso, a qualidade inferior dos grãos pode limitar as opções de venda, especialmente para mercados mais exigentes.
Comportamento dos preços e atenção à segunda safra
Os levantamentos do Cepea mostram que, ao comparar as médias semanais, os preços do feijão apresentam desvalorização. No entanto, ao analisar as variações entre as duas últimas quintas-feiras, observa-se uma certa sustentação nas cotações, especialmente para o feijão de melhor qualidade, que está mais escasso no mercado. Essa dualidade reflete a divisão entre a oferta de grãos de qualidade inferior, que pressiona os preços para baixo, e a demanda por feijão de alta qualidade, que mantém as cotações mais firmes.
Além dos desafios da primeira safra, os agentes do setor estão atentos ao ritmo de cultivo da segunda safra de feijão. As condições climáticas e a disponibilidade de insumos serão fatores determinantes para o sucesso da próxima safra. A expectativa é que os produtores consigam ajustar suas estratégias para minimizar os impactos negativos das chuvas e garantir uma produção de qualidade.
Perspectivas para o mercado
O cenário atual exige atenção redobrada dos produtores e agentes do setor. A qualidade dos grãos da primeira safra deve continuar sendo um fator crítico para a comercialização, enquanto a demanda por feijão de melhor qualidade pode oferecer oportunidades para aqueles que conseguirem garantir a entrega de um produto superior.
Para a segunda safra, a monitoração das condições climáticas e o planejamento adequado serão essenciais para evitar os problemas enfrentados na primeira safra. A capacidade de adaptação e a busca por soluções inovadoras podem ser diferenciais para os produtores que desejam manter a rentabilidade em um mercado desafiador.
O Cepea ressalta que, embora o momento seja complexo, a volatilidade do mercado agrícola pode trazer mudanças rápidas. Acompanhar as tendências de oferta e demanda, além de investir em boas práticas de manejo, será fundamental para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirem nos próximos meses.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Mato Grosso projeta safra recorde de soja para 2024/25, com aumento de 20,76% na produção
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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou nesta segunda-feira (03) projeções otimistas para a safra de soja 2024/25 em Mato Grosso, apontando para um recorde na produção. A estimativa é que o estado colha 47,15 milhões de toneladas, um aumento de 20,76% em relação à safra anterior (2023/24). Esse crescimento é impulsionado pela expansão da área cultivada e pelo aumento significativo da produtividade, que deve atingir o segundo maior patamar da série histórica do Imea.
A área plantada com soja em Mato Grosso para a safra 2024/25 está estimada em 12,66 milhões de hectares, um incremento de 1,47% em comparação com a safra anterior. Já o rendimento médio projetado é de 62,07 sacas por hectare (sc/ha), um aumento expressivo de 19,01% em relação ao ciclo 2023/24. Esse rendimento é o segundo maior já registrado pelo Imea, ficando atrás apenas da safra 2020/21.
Apesar do atraso nas chuvas no início da semeadura, os volumes de precipitação se normalizaram ao longo do ciclo, contribuindo para o bom desenvolvimento da soja na maior parte das regiões do estado. No entanto, algumas áreas têm registrado chuvas acima da média durante o período de colheita, o que pode aumentar o índice de grãos avariados e impactar o rendimento final. Mesmo assim, a expectativa é que a produção atinja um novo recorde.
Andamento da colheita
Até esta segunda-feira (03), cerca de 12,20% da área semeada havia sido colhida, segundo o Imea. O ritmo da colheita tem sido acompanhado de perto, especialmente nas regiões onde o excesso de chuvas pode comprometer a qualidade dos grãos. Apesar desses desafios pontuais, o cenário geral é positivo, com a maioria das lavouras apresentando bom desenvolvimento.
A safra recorde de soja em Mato Grosso reforça a posição do estado como o maior produtor nacional da oleaginosa. O aumento na produção deve contribuir para o fortalecimento da economia mato-grossense, gerando empregos, movimentando o comércio e ampliando as exportações. Além disso, a expectativa é que o bom desempenho da safra ajude a equilibrar os preços no mercado interno e externo, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores.
Perspectivas para o futuro
Com a manutenção da área cultivada e o aumento da produtividade, Mato Grosso consolida-se como um dos principais pilares do agronegócio brasileiro. A safra 2024/25 deve reforçar a importância do estado no cenário global de produção de alimentos, além de destacar a capacidade dos produtores em superar desafios climáticos e tecnológicos.
O Imea segue monitorando as condições das lavouras e os impactos das chuvas na colheita, com o objetivo de fornecer informações precisas e atualizadas para os agentes do setor. A expectativa é que, com o avanço da colheita, os números confirmem as projeções e Mato Grosso celebre mais uma safra histórica de soja.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preço do açúcar cristal recua em janeiro, aponta Cepea
Divulgação
Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) revela que os preços do açúcar cristal registraram queda em janeiro, primeiro mês oficial da entressafra 2024/25 da cana-de-açúcar no estado de São Paulo. A média do Indicador CEPEA/ESALQ para o açúcar cristal de cor Icumsa entre 130 e 180 foi de R$ 155,31 por saca de 50 kg, uma redução de quase 4% em relação a dezembro de 2024, quando o preço médio foi de R$ 161,64 por saca.
De acordo com o Cepea, a queda foi impulsionada pela pressão exercida por compradores ao longo do mês, levando agentes de usinas a cederem nos preços, principalmente em negociações envolvendo açúcar cristal Icumsa 180 e maiores volumes. No dia 28 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ atingiu R$ 149,63 por saca, o menor valor nominal desde a primeira quinzena de outubro de 2024.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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