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Agronegócio

Preço do leite em Mato Grosso recua diante aumento da oferta

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Depois do sexto mês consecutivo de alta, o preço do leite pago ao produtor em novembro pela captação de outubro, caiu 0,63%, ficando em R$ 2,37 o litro. A queda no preço na comparação mensal se deve, principalmente, devido à alta da oferta no estado.

O retorno das chuvas, típico nesta época do ano, tem melhorado a disponibilidade e a qualidade das pastagens, o que tende a impulsionar a produção de leite, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O Índice de Captação de Leite (ICAP-L) cresceu 9,81 pontos percentuais, ficando em 52,78%.

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Além disso, as variações negativas nos preços dos derivados também influenciaram na capacidade de pagamento ao produtor pelas indústrias. A exemplo disso, os preços do leite pasteurizado e da manteiga tiveram baixa de 16,24% e 1,04% no comparativo mensal, respectivamente.

Captação de leite registra queda no 3º trimestre

A captação de leite em Mato Grosso no terceiro trimestre de 2024, teve uma queda de 11,14% quando comparado com o mesmo período do ano passado, segundo os dados da Pesquisa Trimestral do Leite do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PTL-IBGE).

O estado captou 271,99 milhões de litros, no acumulado de 2024 até o terceiro trimestre. Uma redução de 2,51% em relação ao mesmo período de 2023.

Para o Brasil, no mesmo intervalo, o volume captado somou 18,40 bilhões de litros de leite, alta de 1,57% ante igual período de 2023, influenciado, principalmente, pelo avanço de 6,76% em Minas Gerais (maior produtor).

Assim, a participação mato-grossense no total de leite captado pelo país ficou em 1,48% em 2024, um decréscimo de 0,06 ponto percentual ante a 2023.

Nesse sentido, observa-se que a participação do estado no volume brasileiro vem diminuindo desde 2013 e alcançou o menor valor desde 1998.

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Esse cenário é reflexo da evasão de produtores e indústrias ao longo dos anos, além do atraso das chuvas, agravado pelas altas temperaturas e queimadas que prolongaram o período de menor oferta de leite no estado.

Ana Moura

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Colheita da primeira safra de feijão avança, mas chuvas impactam qualidade e pressionam preços

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Colheitadeira em Campo Mourão (Foto: Gilson Abreu)

 

As colheitas da primeira safra de feijão no Brasil estão em andamento, mas os desafios impostos pelas chuvas intensas continuam afetando a qualidade dos grãos, segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Agentes do setor consultados pelo Cepea relatam que o excesso de umidade tem aumentado a disponibilidade de feijões manchados e brotados, o que impacta negativamente a comercialização do produto. Enquanto isso, os preços apresentam tendências mistas, com desvalorizações nas médias semanais, mas certa sustentação nas cotações do feijão de melhor qualidade, que está mais escasso no mercado.

As chuvas persistentes em várias regiões produtoras têm dificultado a colheita e prejudicado a qualidade dos grãos. O excesso de umidade tem levado ao surgimento de feijões manchados e brotados, que são menos valorizados no mercado. Essa situação tem preocupado os produtores, que enfrentam desafios para comercializar o produto com margens satisfatórias. Além disso, a qualidade inferior dos grãos pode limitar as opções de venda, especialmente para mercados mais exigentes.

Comportamento dos preços e atenção à segunda safra

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Os levantamentos do Cepea mostram que, ao comparar as médias semanais, os preços do feijão apresentam desvalorização. No entanto, ao analisar as variações entre as duas últimas quintas-feiras, observa-se uma certa sustentação nas cotações, especialmente para o feijão de melhor qualidade, que está mais escasso no mercado. Essa dualidade reflete a divisão entre a oferta de grãos de qualidade inferior, que pressiona os preços para baixo, e a demanda por feijão de alta qualidade, que mantém as cotações mais firmes.

Além dos desafios da primeira safra, os agentes do setor estão atentos ao ritmo de cultivo da segunda safra de feijão. As condições climáticas e a disponibilidade de insumos serão fatores determinantes para o sucesso da próxima safra. A expectativa é que os produtores consigam ajustar suas estratégias para minimizar os impactos negativos das chuvas e garantir uma produção de qualidade.

Perspectivas para o mercado

O cenário atual exige atenção redobrada dos produtores e agentes do setor. A qualidade dos grãos da primeira safra deve continuar sendo um fator crítico para a comercialização, enquanto a demanda por feijão de melhor qualidade pode oferecer oportunidades para aqueles que conseguirem garantir a entrega de um produto superior.

Para a segunda safra, a monitoração das condições climáticas e o planejamento adequado serão essenciais para evitar os problemas enfrentados na primeira safra. A capacidade de adaptação e a busca por soluções inovadoras podem ser diferenciais para os produtores que desejam manter a rentabilidade em um mercado desafiador.

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O Cepea ressalta que, embora o momento seja complexo, a volatilidade do mercado agrícola pode trazer mudanças rápidas. Acompanhar as tendências de oferta e demanda, além de investir em boas práticas de manejo, será fundamental para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirem nos próximos meses.

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Mato Grosso projeta safra recorde de soja para 2024/25, com aumento de 20,76% na produção

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou nesta segunda-feira (03) projeções otimistas para a safra de soja 2024/25 em Mato Grosso, apontando para um recorde na produção. A estimativa é que o estado colha 47,15 milhões de toneladas, um aumento de 20,76% em relação à safra anterior (2023/24). Esse crescimento é impulsionado pela expansão da área cultivada e pelo aumento significativo da produtividade, que deve atingir o segundo maior patamar da série histórica do Imea.

A área plantada com soja em Mato Grosso para a safra 2024/25 está estimada em 12,66 milhões de hectares, um incremento de 1,47% em comparação com a safra anterior. Já o rendimento médio projetado é de 62,07 sacas por hectare (sc/ha), um aumento expressivo de 19,01% em relação ao ciclo 2023/24. Esse rendimento é o segundo maior já registrado pelo Imea, ficando atrás apenas da safra 2020/21.

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Apesar do atraso nas chuvas no início da semeadura, os volumes de precipitação se normalizaram ao longo do ciclo, contribuindo para o bom desenvolvimento da soja na maior parte das regiões do estado. No entanto, algumas áreas têm registrado chuvas acima da média durante o período de colheita, o que pode aumentar o índice de grãos avariados e impactar o rendimento final. Mesmo assim, a expectativa é que a produção atinja um novo recorde.

Andamento da colheita

Até esta segunda-feira (03), cerca de 12,20% da área semeada havia sido colhida, segundo o Imea. O ritmo da colheita tem sido acompanhado de perto, especialmente nas regiões onde o excesso de chuvas pode comprometer a qualidade dos grãos. Apesar desses desafios pontuais, o cenário geral é positivo, com a maioria das lavouras apresentando bom desenvolvimento.

A safra recorde de soja em Mato Grosso reforça a posição do estado como o maior produtor nacional da oleaginosa. O aumento na produção deve contribuir para o fortalecimento da economia mato-grossense, gerando empregos, movimentando o comércio e ampliando as exportações. Além disso, a expectativa é que o bom desempenho da safra ajude a equilibrar os preços no mercado interno e externo, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores.

Perspectivas para o futuro

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Com a manutenção da área cultivada e o aumento da produtividade, Mato Grosso consolida-se como um dos principais pilares do agronegócio brasileiro. A safra 2024/25 deve reforçar a importância do estado no cenário global de produção de alimentos, além de destacar a capacidade dos produtores em superar desafios climáticos e tecnológicos.

O Imea segue monitorando as condições das lavouras e os impactos das chuvas na colheita, com o objetivo de fornecer informações precisas e atualizadas para os agentes do setor. A expectativa é que, com o avanço da colheita, os números confirmem as projeções e Mato Grosso celebre mais uma safra histórica de soja.

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Preço do açúcar cristal recua em janeiro, aponta Cepea

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Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) revela que os preços do açúcar cristal registraram queda em janeiro, primeiro mês oficial da entressafra 2024/25 da cana-de-açúcar no estado de São Paulo. A média do Indicador CEPEA/ESALQ para o açúcar cristal de cor Icumsa entre 130 e 180 foi de R$ 155,31 por saca de 50 kg, uma redução de quase 4% em relação a dezembro de 2024, quando o preço médio foi de R$ 161,64 por saca.

De acordo com o Cepea, a queda foi impulsionada pela pressão exercida por compradores ao longo do mês, levando agentes de usinas a cederem nos preços, principalmente em negociações envolvendo açúcar cristal Icumsa 180 e maiores volumes. No dia 28 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ atingiu R$ 149,63 por saca, o menor valor nominal desde a primeira quinzena de outubro de 2024.

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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