Conecte-se Conosco

Agricultura

Fevereiro: o mês ideal para cultivo de hortaliças e frutas

Publicado

em

A escolha dos insumos corretos e o acompanhamento técnico fazem toda a diferença – Foto: Seane Lennon

 

 

De acordo com Welison Moura, engenheiro agrônomo da WM AGRO, o Cálcio, o Potássio e o Boro são nutrientes essenciais para o desenvolvimento da cultura dos citros. Esses elementos desempenham funções estratégicas ao longo do ciclo da planta, tornando fundamental o conhecimento das necessidades nutricionais em cada fase fenológica para garantir uma adubação eficiente.

Para um manejo nutricional mais preciso, Moura destaca a importância da análise de solo e foliar. Essas ferramentas permitem identificar eventuais deficiências e ajustar as doses dos fertilizantes, garantindo que a planta receba os nutrientes necessários no momento adequado. Dessa forma, evita-se tanto a carência quanto o desperdício de insumos, otimizando o investimento na lavoura.

Publicidade

A presença equilibrada desses nutrientes impacta diretamente no crescimento das plantas, na qualidade dos frutos e na resistência a estresses ambientais. O cálcio, por exemplo, contribui para a estrutura celular, enquanto o potássio melhora o transporte de açúcares e a resistência à seca. Já o boro é essencial para a formação de flores e frutos, influenciando diretamente na produtividade.

”Cálcio, potássio e boro são nutrientes essenciais que também desempenham papéis fundamentais no desenvolvimento da cultura dos citros. Compreender as necessidades nutricionais da planta em cada estágio fenológico é crucial para uma adubação eficiente. Nesse sentido, a análise de solo e foliar torna-se indispensável, pois fornece dados precisos para um manejo mais assertivo. Essa abordagem contribui para o desenvolvimento saudável das plantas e para a otimização da produtividade da lavoura”, escreveu.

AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Publicidade
Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agricultura

Após três meses de baixa, produção industrial fica estável em janeiro

Publicado

em

apos-tres-meses-de-baixa,-producao-industrial-fica-estavel-em-janeiro
Indústria. Foto: José Paulo Lacerda

A produção industrial brasileira apresentou variação nula na passagem de dezembro para janeiro, ou seja, não teve crescimento nem queda. O dado faz parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o setor teve alta de 1,4%, a oitava expansão seguida nesse tipo de comparação. No acumulado de 12 meses, houve expansão de 2,9%.

O resultado de janeiro deixa a indústria brasileira 1,3% acima do patamar pré-pandemia de covid-19, de fevereiro de 2020. No entanto, a produção industrial brasileira está 15,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em maio de 2011.

O índice de difusão mostra que 68,9% dos 789 produtos pesquisados apresentaram alta na produção na passagem de dezembro para janeiro.

A variação nula de janeiro interrompeu três meses de queda, quando a produção encolheu 1,2%, conforme os dados abaixo:

  • Outubro: -0,2%
  • Novembro: – 0,7%
  • Dezembro: -0,3%
  • Janeiro: 0%

A última vez em que a produção industrial ficou quatro meses sem crescimento foi em 2015, de setembro a dezembro, acumulando 5,6% de recuo.

Produção industrial por setor

Apesar da variação nula, o gerente da pesquisa, André Macedo, ressalta como positiva a interrupção do movimento de queda e o maior espalhamento dos resultados positivos.

Publicidade

Macedo se refere ao fato de que três das quatro grandes categorias econômicas mostraram avanço na produção:

  • Bens de capital (máquinas e equipamentos): 1,5%
  • Bens intermediários (utilizados para fabricar outros bens ou serviços): -1,4%
  • Bens de consumo duráveis: 4,4%
  • Bens de consumo semiduráveis e não duráveis: 3,1%

Além disso, 18 dos 25 ramos pesquisados ficaram no terreno de expansão. Entre os destaques, as principais contribuições positivas foram:

  • Máquinas e equipamentos (6,9%)
  • Veículos automotores, reboques e carrocerias (3%)
  • Produtos de borracha e de material plástico (3,7%)
  • Artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%)
  • Farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%)
  • Produtos diversos (10%)
  • Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,3%)
  • Móveis (6,8%)
  • Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (5%)
  • Alimentícios (0,4%)

De acordo com André Macedo, a produção industrial vêm de comportamento negativo no final de 2024, influenciadas, em grande medida, por férias coletivas neste período.

“Há um movimento de maior dinamismo para a produção de janeiro de 2025 por causa da volta à produção e que elimina a perda registrada em dezembro de 2024”, explica.

Indústrias extrativas

Seis segmentos industriais apresentaram queda. Nesse universo, se destaca a atividade de indústrias extrativas (-2,4%), que exerceu o principal impacto em janeiro e interrompeu dois meses seguidos de crescimento na produção.

O gerente do IBGE aponta que a atividade de indústrias extrativas foi influenciada pelo comportamento de seus dois principais itens: petróleo e minérios de ferro.

“Outro ponto importante, que deve ser considerado para explicarmos a queda deste mês, é o fato desse ramo industrial ter mostrado crescimento nos dois últimos meses de 2024. Na atividade de petróleo e gás, observa-se algumas paralisações em plataformas por conta de paradas programadas ou não”, afirma.

O post Após três meses de baixa, produção industrial fica estável em janeiro apareceu primeiro em Canal Rural.

Publicidade
Continue Lendo

Agricultura

Carne suína: exportações batem recorde em fevereiro com 114 mil toneladas

Publicado

em

carne-suina:-exportacoes-batem-recorde-em-fevereiro-com-114-mil-toneladas
Foto: Wenderson Araujo/Trilux/CNA

As exportações brasileiras de carne suína atingiram um novo recorde para o mês de fevereiro, totalizando 114,4 mil toneladas embarcadas. O volume representa um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 97,8 mil toneladas. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Em receita, o crescimento foi ainda mais expressivo, com um avanço de 32,6%. O faturamento do setor em fevereiro alcançou US$ 272,9 milhões, contra US$ 205,7 milhões registrados no mesmo mês de 2024.

No acumulado do primeiro bimestre, os embarques de carne suína totalizaram 220,4 mil toneladas, um avanço de 11,6% em relação às 197,5 mil toneladas exportadas nos dois primeiros meses do ano passado. No mesmo período, a receita cresceu 26,2%, somando US$ 510,9 milhões.

Filipinas lideram compras de carne suína; México ganha destaque

As Filipinas foram o principal destino da carne suína brasileira em fevereiro, com 23 mil toneladas importadas, um crescimento de 72% na comparação anual. Na sequência, aparecem:

  • China – 19,4 mil toneladas (-26,2%)
  • Hong Kong – 13,4 mil toneladas (+49,8%)
  • Japão – 9 mil toneladas (+61,8%)
  • Chile – 8,3 mil toneladas (-0,2%)
  • Singapura – 6,5 mil toneladas (+3,6%)
  • Argentina – 4,8 mil toneladas (+313,1%)
  • Uruguai – 3,6 mil toneladas (+13,1%)
  • Costa do Marfim – 3,1 mil toneladas (+58,4%)
  • Vietnã – 3 mil toneladas (+64,8%)

O México também ganhou relevância no mercado, com mais de 2 mil toneladas embarcadas. Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, o crescimento se deve à renovação do programa de segurança alimentar mexicano.

“Além dos bons indicadores de demanda das Filipinas, Japão e outras nações da Ásia, África e Américas, projetamos resultados positivos para este ano”, avaliou Santin.

Santa Catarina lidera exportações

Santa Catarina manteve sua posição como o principal estado exportador de carne suína do Brasil, com 61,8 mil toneladas embarcadas em fevereiro (+14,2%). Em seguida, aparecem:

  • Rio Grande do Sul – 23,9 mil toneladas (+13,8%)
  • Paraná – 17,9 mil toneladas (+48,1%)
  • Minas Gerais – 2,3 mil toneladas (+43,9%)
  • Mato Grosso – 2,8 mil toneladas (+21%)

O Brasil se consolida como o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo. Ricardo Santin reforçou que a suinocultura nacional é uma parceira estratégica da indústria na segurança alimentar global.

O post Carne suína: exportações batem recorde em fevereiro com 114 mil toneladas apareceu primeiro em Canal Rural.

Publicidade
Continue Lendo

Agricultura

Associações e Corpo de Bombeiros discutem regularização de propriedades rurais

Publicado

em

associacoes-e-corpo-de-bombeiros-discutem-regularizacao-de-propriedades-rurais
Foto: Divulgação/ 17º Batalhão de Bombeiros Militar

A regularização de propriedades rurais foi tema de discussão entre o 17º Batalhão de Bombeiros Militar e as entidades, Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

A reunião aconteceu em Barreiras, no Oeste da Bahia, na tarde desta segunda-feira (10), com o Comandante dos bombeiros, tenente-coronel BM Cedraz, reuniu-se em Barreiras com representantes das associações de produtores rurais.

A reunião, que contou com a presença de bombeiros da Seção de Segurança Contra Incêndio da unidade, teve como foco o alerta e necessidade da regularização das propriedades rurais de produtores de algodão, agricultores e irrigantes do Oeste do estado junto ao corpo de bombeiros.

Diante das fiscalizações contínuas realizadas pelo 17º BBM, as fazendas serão as próximas edificações a serem verificadas para garantir o cumprimento das normas de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

Durante o encontro, os bombeiros reforçaram a importância da adequação às legislações vigentes e se colocaram à disposição para esclarecer dúvidas e oferecer orientações.

Publicidade

Foram abordadas normas como a Lei Federal nº 13.425/2017, a Lei Estadual nº 12.929/2013 e o Decreto Estadual nº 16.302/2015, que regulamentam as exigências de segurança em edificações e áreas de risco.

Além disso, os participantes discutiram a obtenção do Atestado de Conformidade de Projeto (ACP) e do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento essencial para a regularização das propriedades.


Siga o Canal Rural Bahia no Instagram! Você também pode participar deixando uma sugestão de pauta. Clique aqui e envie uma mensagem para o nosso WhatsApp!

O post Associações e Corpo de Bombeiros discutem regularização de propriedades rurais apareceu primeiro em Canal Rural.

Continue Lendo

Tendência